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Nesta quarta-feira (20), o ministro da Educação, Abraham Weintraub, utilizou sua conta do Twitter para criticar o Senado Federal sobre a aprovação do Projeto de Lei 1.277/2020, da senadora Daniella Ribeiro (PP-PB). O texto, que segue para a Câmara dos Deputados, propõe o pede o adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020.

Após aprovação da matéria que pede o adiamento do Enem 2020, nesta terça-feira (19), no Senado Federal, Weintraub realizou uma postagem enfatizando trecho que fala sobre as atribuições do Senado. Na crítica, o ministro questiona “qual o problema de escutar diretamente os mais de 4 milhões de brasileiros já inscritos no Enem?”, destacando que trata-se de um direito constitucional conferido aos brasileiros inscritos no Exame. 

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Ele ainda reforça que os participantes poderão votar em junho sobre a possível adiamento do Exame e ressalta que consulta é 100% segura e será realizada na Página do Participante.

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Estudantes podem realizar as inscrições para o Enem até 22 de maio, através da Página do Participante. As provas do Exame serão aplicadas em novembro. Nos dias 1º e 8 será realiza a versão impressa, enquanto a versão digital será aplicada nos dias 22 e 29 do mesmo mês. No mesmo endereço eletrônico é possível obter mais detalhes a respeito das provas.

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O confinamento imposto para conter a propagação do coronavírus salvou, segundo especialistas, milhares de vidas na Ásia, graças a uma redução dos acidentes de trânsito, suicídios e poluição. Mas essa tendência pode ser rapidamente revertida com o levantamento das restrições.

- Estradas mais seguras na Tailândia -

A Tailândia tem a segunda maior taxa de mortalidade no trânsito depois da Líbia, de acordo com um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS), e suas estradas estão entre as 10 mais perigosas do planeta.

Ao proibir a venda de álcool por várias semanas e impor um toque de recolher ainda em vigor para conter a propagação da Covid-19, as autoridades alcançaram uma vitória temporária na segurança no trânsito.

Em meados de abril, durante a semana do Ano Novo Tailandês (Songkran), geralmente a mais mortal, o número de mortes nas estradas caiu 60% (167 vítimas contra 386 em 2019), segundo estatísticas do governo.

Embora as bebidas alcoólicas tenham voltado à venda, a tendência continua. Após a crise, "as pessoas bebem menos e são menos imprudentes nas estradas", estima Banjerd Premjit, chefe de uma equipe de socorro na província de Pathum Thani, não muito longe de Bangkok.

Por esse motivo, a produção de caixões também caiu em um país onde apenas 56 mortes foram atribuídas ao coronavírus. Na empresa Suriya Coffin, "agora são produzidos 100 caixões por mês, em vez dos 300 habituais", relata Thanata Poonau, funcionário da empresa.

- Menos suicídios no Japão -

O número de suicídios no Japão diminuiu com a pandemia, caindo 20% em abril, segundo a agência nacional de polícia.

Para explicar essa redução, os especialistas citam os efeitos benéficos do confinamento, ainda amplamente respeitado em Tóquio e nas regiões mais urbanizadas do arquipélago.

O trabalho 'home office', por exemplo, reduz a pressão dos chefes sobre os funcionários, elimina o trajeto casa-trabalho e aumenta o tempo de vida familiar, o que melhora a qualidade de vida.

Mas os especialistas defendem a prudência. Os suicídios podem aumentar novamente, já que o país está em recessão pela primeira vez desde 2015 e, como outras nações, está prestes a enfrentar uma grande crise econômica e social.

Em março de 2011, após o terremoto e o subsequente tsunami, os suicídios inicialmente diminuíram antes de aumentar claramente depois.

- Crimes na Índia caem -

Embora seja muito cedo para estabelecer uma tendência geral, os primeiros números mostram uma diminuição dos crimes em algumas regiões da Índia desde o início do confinamento, o maior do mundo com 1,3 bilhão de pessoas envolvidas.

No estado de Kerbala, região turística do sul, "os assassinatos diminuíram claramente em comparação com o ano passado, assim como os estupros, que caíram 70%", segundo Pramod Kumar, porta-voz da polícia local.

O mesmo ocorre em Nova Délhi e em outras grandes cidades.

Mas essa tendência é reversa para a violência doméstica. As denúncias de violência doméstica mais que dobraram, de acordo com dados da Comissão Nacional de Mulheres.

- Menos poluição na China -

A pandemia, ao causar o fechamento temporário das fábricas, limpou por semanas o céu das cidades chinesas, com níveis de dióxido de nitrogênio 30% mais baixos nos dois primeiros meses do ano nas áreas mais industrializadas do país.

Essa redução, bem como a queda de partículas finas, teria evitado a morte de 12.125 pessoas no país em meados de fevereiro, principalmente devido a doenças cardiovasculares, de acordo com um estudo publicado em meados de maio pela revista científica britânica The Lancet.

Mas essa tendência terá vida curta. Com o levantamento progressivo das restrições e o retorno ao trabalho, vários centros industriais estão tentando recuperar o tempo perdido.

Em abril, os níveis de poluentes no ar foram ainda maiores do que no mesmo período do ano anterior, segundo dados do Greenpeace China.

Já abertas há dez dias para a prática de esportes na parte da manhã, as praias de Barcelona voltaram a receber, nesta quarta-feira (20), os transeuntes, graças a um novo relaxamento do confinamento imposto na cidade, muito afetada pela pandemia de coronavírus.

A segunda maior cidade da Espanha também reabriu parques, como o famoso Park Güell, obra do arquiteto catalão Antoni Gaudí e geralmente popular entre os turistas.

Como a capital Madri, Barcelona (nordeste) ainda não foi autorizada pelo governo central a entrar na primeira fase de desconfinamento, lançada em 11 de maio e que é uma realidade para 70% dos espanhóis.

Mas, enquanto a epidemia de coronavírus desacelera de forma acentuada no país, a prefeitura de Barcelona decidiu dar um pouco mais de liberdade aos moradores locais, permitindo que fossem às praias e parques para passeios a partir de hoje.

Desde 8 de maio, as praias estavam abertas apenas das 6h às 10h para a prática de esportes individuais (natação, remo, corrida...).

A partir de agora, elas também ficarão abertas das 6h às 20h para aqueles que desejarem fazer um passeio. Os parques ficarão abertos das 10h às 21h para caminhar ou praticar esportes.

Mas "nadar por lazer, tomar sol na praia ou praticar esportes em grupo continua estritamente proibido", recordou a polícia local no Twitter.

A reabertura total das praias do país deverá acontecer apenas na última fase do desconfinamento.

Uma mensagem repetida pelos alto-falantes instalados na praia, mas visivelmente ignorada por muitos. Vários casais pegando sol na praia ou tomando café na areia foram vistos por jornalistas da AFP na manhã desta quarta-feira.

E os poucos policiais patrulhando não fizeram muito para conter os infratores.

"Faz dois meses que eu não via o mar e propus a uma colega que viesse aqui por um momento para ver o mar antes de irmos trabalhar (...) Ouvir o som das ondas, andar um pouco na praia, eram coisas que me faziam muita falta", explicou Helena Prades, psicóloga de 43 anos, sentada na areia e usando máscara assim como sua colega.

A Espanha é um dos países mais afetados pela pandemia de coronavírus no mundo, com quase 28.000 mortes. Seu processo cauteloso de desconfinamento deve terminar no final de junho.

Segundo posseiros, três casas foram demolidas nas últimas semanas. (Rafael Negrão/cortesia)

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À sombra da pandemia da Covid-19, que já soma mais de 20 mil casos em Pernambuco, o Complexo Industrial Portuário de Suape vem intensificando, nas últimas três semanas, as demolições de casas e o confisco de bens de posseiros residentes no Engenho Ilha, localizado no Cabo de Santo Agostinho, na região metropolitana do Recife. É o que denuncia a população do local, que já havia sido visitado pelo LeiaJá em março, quando destroços de estruturas residenciais e alojamentos- necessários para estocagem de equipamentos e produtos produzidos pelos agricultores- foram observados pela reportagem. Agora, os posseiros descumprem o isolamento social preventivo, preconizado pelo próprio Governo de Pernambuco, na tentativa de defender seu patrimônio da ação da empresa pública.

Com 305 moradores, o Engenho Ilha é uma área de conflito fundiário entre posseiros- que habitam o local há décadas e vivem da agricultura- e o Complexo de Suape, concessionária das terras, que deseja retirar a comunidade para reduzir seu passivo relacionado à compensação ambiental. Até o momento,contudo, nenhuma indenização foi paga pela empresa. De acordo com a presidente da Sociedade dos Pequenos Agricultores de Ponte dos Carvalhos, Vera Lúcia Melo, boa parte da população do Engenho Ilha é composta por idosos, com grande número de diabéticos e hipertensos.

“Muita gente que é grupo de risco para a Covid-19 e deveria estar dentro de casa descansando, mas precisa sair para defender o que é nosso. Diante das ações truculentas de Suape, tivemos casos de pessoas com os sintomas da doença presentes em aglomerações de posseiros. A população é obrigada a ficar em estado de alerta, porque a movimentação do vigilantes é intensa, com ofensivas duas vezes ao dia e muita agressividade”, comenta.

Vera coloca que a Sociedade vem realizando um trabalho educativo de prevenção ao novo coronavírus junto aos agricultores da região. “Passamos todas as informações e a população está obedecendo, todos utilizando máscaras e tentando ficar em casa. Acontece que para a vigilância de Suape, que rodeia diretamente os terrenos, não há quarentena, então como podemos ter?”, completa.

Vera lembra que boa parte da população do Engenho Ilha é composta por idosos. (Rafael Negrão/cortesia)

Segundo os posseiros a abordagem da vigilância privada da empresa vem sendo intimidatória. Membro do Departamento Jurídico do Sindicato dos Vigilantes de Pernambuco (SINDESV-PE), Carlos Gomes, defende que Suape utiliza indevidamente os profissionais de segurança particular, terceirizados da empresa Servi-san. “O vigilante é treinado e formado para tomar conta do patrimônio a que presta serviço. Ele não tem autorização para se meter em conflitos da empresa, para ir até a casa daquele posseiro. Suape alega que a terra é deles e o trabalhador fica no meio dos conflitos da empresa”, explica.

A Polícia Federal, por meio da Delegacia de Controle de Segurança Privada (Delesp), é o órgão responsável por fiscalizar a atuação dos serviços de segurança privada. Em 2011, a instituição chegou a realizar diligências na área, verificando o envolvimento de vigilantes na derrubada de imóveis. Como consequência, a empresa “Servi-san Vigilância e Transporte de Valores foi autuada e, ao final, cancelada punitivamente”. Diante dos novos incidentes a reportagem voltou a contactar a instituição, que, por meio de sua assessoria de imprensa, disse que não pode iniciar as diligências na área sem que alguma denúncia seja formalizada pelos posseiros.

No dia 2 de fevereiro de 2015, foi aberto pela 3ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania do Cabo de Santo Agostinho, do Ministério Público, um procedimento preparatório voltado para a atuação de milícias armadas a serviço de Suape. A ação- que levou em consideração os relatos líderes comunitários dos Engenhos Massangana, Vila Tatuoca, Boa Vista, Ilha, Serraria, Tabatinga e Algodoais- notificou a empresa a se manifestar em um prazo de 15 dias. A despeito das fotografias e evidências anexadas ao documento, Suape negou envolvimento nas ações criminosas. “Precipuamente, reitera-se que inexiste por parte desta Empresa Pública, quer por seus funcionários ou prestadores de serviços, qualquer ato truculento ou fora da legalidade, sobretudo quanto ao tratamento dispensado às famílias residentes no Complexo", respondeu a empresa, em 20 de março de 2015.

“Só paro quando morrer”

Posseiros relatam visitas diárias da vigilância de Suape. (Rafael Negrão/cortesia)

Aos 34 anos, o apicultor Luciano Plácido da Silva nunca morou em outro lugar que não o Engenho Ilha, onde herdou o ofício do pai. “Minha área é fria, os manguezais fazem flor para as abelhas, assim como os coqueiros que eu havia plantado. Suape, se aproveitando de que eu estou em casa, de quarentena, foi até o meu sítio e derrubou 80 pés de coqueiros, levou minhas estacas. Como vou trabalhar? Tenho clientes de 15 anos”, questiona. Agora desempregado, Luciano está vivendo das sobras do meu coletado no último verão, mas se preocupa com suas abelhas, que foram deixadas no local, dentro de caixas. “Tenho medo do que eles voltem no sítio e toque fogo nelas. Além disso, tem pessoas que têm o hábito de passear por aquelas terras e, como o terreno teve as cercas retiradas, podem correr risco de vida caso cheguem perto das abelhas, que são de um espécie africana agressiva. Se alguém morrer? Como vai ficar?”, comenta.

Luciano destaca que as abordagens da vigilância de Suape costumam ser agressivas, motivo pelo qual tem medo de voltar ao sítio. “Já soube que os vigilantes, depois da derrubada, apareceram lá algumas vezes, perguntando por mim. Eles são bem agressivos, não respeitam a gente. Eu amo as abelhas, estar cultivando. Não sei o que vou fazer”, desabafa.

A história da agricultora Ademildes Maria de Melo com o Engenho Ilha começou há 40 anos, quando seu pai resolveu transformar um terreno tomado por mato em sustento para a família. Aos 61 anos, ela se mantém cuidando da casa e plantando frutas e macaxeira no local, a maior parte destinada à subsistência da família. “Eu gosto muito de trabalhar na terra, só paro quando morrer. Queria que deixassem a gente trabalhar em paz, estamos ajudando a população, produzindo alimentos saudáveis”, apela. Ademildes diz que teve sua casa derrubada por Suape nas ações ocorridas este mês e que, antes disso, já havia tido uma horta de melancias destruída por agentes da empresa. “Você pensa que eu desanimo? Planto de novo. Eles vêm ao sítio todos os dias, tiram foto de tudo, da gente”, completa.

Plantações também são destruídas na área. (Rafael Negrão/cortesia)

Na intervenção mais recente da empresa, a agricultora diz que foi obrigada a romper o isolamento social mesmo estando com suspeita de estar acometida pela Covid-19, para tentar defender as terras. “Tive febre, até agora ainda não sinto nem gosto nem cheiro de nada, além do problema de pressão que tenho. Já gastei tanto nesse sonho, essa terra é minha e já lutei muito por ela. Vou desistir?”, argumenta.

Longevidade da Comunidade

O LeiaJá teve acesso à ata de fundação da Sociedade dos Pequenos Agricultores de Ponte dos Carvalhos, que data de 22 de maio de 1988, sendo um indício da longevidade da ocupação dos trabalhadores na área. Outro documento, um termo de recebimento da Associação dos Agricultores de Suape, atesta, em dois de novembro de 1990, que a então Diretoria de terras e Cartografia (DTC) da Secretaria de Agricultura do Estado de Pernambuco chegou a concluir um estudo topográfico na área denominada de Suape- II, correspondente aos engenhos Ilha, Cedro, Jurissaca e Boa Vista.

Apesar disso, Suape deu a entender, em resposta ao LeiaJá, que a ocupação no Engenho Ilha é recente. A empresa alegou que desconhece quaisquer ações em propriedades alheias na área, onde “invasões seriam constantes”, e que tem “obrigação de atuar com o que se chama desforço imediato, ou seja, coibir as invasões no território do Complexo, no momento em que elas estão acontecendo, ação prevista no Código Civil (artigo 1.210)”. Leia o posicionamento na íntegra:

"Por lei, Suape tem a obrigação de atuar com o que se chama desforço imediato, ou seja, coibir as invasões no território do Complexo, no momento em que elas estão acontecendo, ação prevista no Código Civil (artigo 1.210). Conforme a Diretoria de Patrimônio e Gestão Fundiária, é o que ocorre no Engenho Ilha, onde as tentativas de invasões são constantes. Há, inclusive, processos de reintegração de posse na Justiça, pois, uma vez que sejam identificadas moradias já instaladas, não há atuação direta de Suape sobre elas, apenas juridicamente. Desconhecemos qualquer ação sobre propriedade alheia no local. E mantemos aberto à população canal de denúncia, via email (canaldedenuncia@suape.pe.gov.br) ou telefone: 3527.5005".

A situação do Engenho Ilha é tratada pelo Ministério Público Federal (MPF), onde há um um inquérito civil público instaurado pela Procuradoria da República, no município do Cabo de Santo Agostinho. “Nesse inquérito, existe um parecer antropológico, elaborado pela equipe técnica do MPF, constatando que se trata de uma comunidade muito antiga, de pessoas que estão na área desde até antes do surgimento de Suape. Então não é verdade a informação de que a ocupação é recente”, comenta a advogada do Fórum Suape Luísa Duque. Assim, não caberia a utilização do desforço imediato por parte de Suape, porque trata-se de um instituto aplicável apenas em casos de posses não consolidadas. “Esse instituto assegura ao possuidor o direito de proteger a sua posse com a sua própria força, mas, no caso do Engenho Ilha, Suape pode até ter adquirido a terra, mas quem exerce de fato a posse são aquelas famílias. Uma coisa é propriedade, outra é posse”, comenta a advogada.

Além disso, Luísa afirma que desconhece o pedido de reintegração de posse feito por Suape. “O simples fato de ter ajuizado uma reintegração de posse não é o suficiente para dar o direito de avançar sobre a posse dos posseiros. É preciso que haja uma decisão judicial e que o posseiro seja intimado dessa decisão, coisa que não aconteceu. Dessa forma, ainda que fossem posses novas, esses atos não estariam justificados e não perderiam o seu caráter ilegal e criminoso”, conclui.

No mesmo dia em que o Brasil registrou pela primeira vez mais de mil mortes pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira (19) que "ainda bem" que o "monstro" da Covid-19 apareceu.

O comentário de Lula aconteceu durante uma entrevista por videoconferência ao jornalista Mino Carta, da revista "Carta Capital". O ex-presidente celebrou a aparição do novo coronavírus para mostrar a necessidade de uma maior presença do Estado.

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"Quando vejo essas pessoas acharem bonito que 'tem que vender tudo o que é público', que o 'público não presta nada', ainda bem que a natureza contra a vontade da humanidade, criou esse monstro chamado coronavírus. Porque esse monstro está permitindo que os cegos comecem a enxergar que apenas o Estado é capaz de dar solução a determinadas crises. Essa crise do coronavírus, somente o Estado é que pode resolver isso", disse Lula.

Além da polêmica declaração, Lula também comentou sobre o ex-presidente dos Estados Unidos Franklin Roosevelt, que liderou o país entre 1933 e 1945. Na época, aconteceu a Segunda Guerra Mundial.

Na oportunidade, Lula questionou se Roosevelt "estava preocupado com o orçamento da União" ou com o "déficit fiscal" quando os Estados Unidos entraram no conflito.

Pela primeira vez desde o início da pandemia, o Brasil ultrapassou a marca de mil mortes pela Covid-19 em 24 horas. De acordo com o Ministério da Saúde, foram registrados 1.179 óbitos em um dia, elevando o número total a 17.971.

Da Ansa

Os estoques de leite humano dos bancos de leite municipais do Rio de Janeiro estão baixos devido à queda na doação causada pela pandemia de covid-19. Aproveitando o Dia Mundial de Doação de Leite Materno, comemorado ontem (19), a prefeitura iniciou uma campanha para incentivar as doadoras.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a maternidade Leila Diniz, por exemplo, que recebia de 35 a 40 litros por mês, teve uma redução de 25% em abril. A unidade recolhe a doação em casa de moradoras da Barra, Recreio e Jacarepaguá. O contato para agendamento é feito pelo telefone (21) 3111-4930.

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O leite humano é essencial para alimentar os bebês internados em unidades neonatais e que não têm força para mamar no seio materno ou quando as mães não produzem leite o suficiente. O leite doado é pasteurizado e passa por um rígido controle de qualidade. Cada pote de 300 ml de leite humano alimenta até 10 recém-nascidos por dia.

Mais informações sobre como ser doadora de leite humano no site da secretaria.

Com 6.577 casos confirmados de covid-19 e 708 mortes, segundo informe epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) de 18 de maio, a prefeitura de Belém já começa a discutir a reabertura do comércio e o fim do isolamento social rígido imposto para conter o avanço do novo coronavírus. O assunto foi tema de discussões entre o prefeito Zenaldo Coutinho e representantes de empresários, trabalhadores, religiosos, além de titulares de pastas municipais.

O encontro, na segunda-feira (18), foi o primeiro do plano de retorno que a prefeitura de Belém está preparando para ser executado após o fim do decreto do lockdown, marcado para o próximo domingo (24). “Essa é a primeira reunião do grupo para definir propostas e protocolos para a abertura das atividades em Belém”, destacou Zenaldo Coutinho, em entrevista à Agência Belém.

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De acordo com o prefeito, os setores deverão encaminhar proposta até esta quarta-feira (20), e na quinta (21) será formulado um plano de retorno. A sugestão unânime, já neste primeiro momento, é de que deve haver regras para o fim do isolamento. 

A Sesma mantém as ações de controle e fiscalização do isolamento social na periferia e feiras da capital paraense. Na terça-feira (19), agentes Guarda Municipal de Belém e Superintedência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) estiveram nos bairros da Cabanagem, Bengui, Marambaia e Guamá.

Em todo o Pará, segundo a Secretaria de Estado de Saúde (Sespa) há 17.177 casos confirmados de covid-19, 10.815 pacientes recuperados e 1.554 mortes. A atualização ocorreu às 19 horas de 19.05.2020.

Com o objetivo de habituar as práticas de prevenção do novo coronavírus para crianças, a ministra Damares Alves anunciou um concurso nacional de máscaras de proteção. O prêmio para os primeiros colocados será visitar o Palácio da Alvorada e conhecer a primeira-dama Michelle Bolsonaro, além própria ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

O edital "Pequenos heróis contra o vilão coronavírus" é dividido para crianças com até seis anos e dos seis aos 12 anos. Em um vídeo publicado nessa terça-feira (19), Damares disse que busca pela máscara "mais legal e mais bonita".

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Os próprios pequenos devem confeccionar a máscara e enviar fotos até o dia 29 de maio para comprovar que a produção foi feita por eles. A organização do concurso fica a cargo da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNDCA), que vai selecionar os equipamentos mais criativos.

A publicação foi feita no mesmo dia do assassinato do estudante João Pedro, de 14 anos, que foi baleado dentro de casa, durante uma operação policial no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo. Em meio à elogios pela iniciativa do concurso, um internauta criticou a postura da ministra em relação ao caso. "Fale algo sobre o menino João Pedro", comentou.

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A Universidade do Estado do Pará (Uepa) deu início à campanha #PoesianaUepa, idealizada pelas equipes do Laboratório de Artes e Humanidades Médicas e da Assessoria de Comunicação. O objetivo é contribuir para uma cultura do cuidado que promova o vínculo afetivo entre as pessoas, a partir da arte poética, usando a palavra como recurso de promoção da vida.

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A campanha, iniciada no dia 31 de março, tem a proposta de durar pelo menos até o final do isolamento social que se seguiu à pandemia do novo coronavírus. A curadoria é feita pela professora Luciana Brandão Carreira, coordenadora do Laboratório de Artes e Humanidades Médicas da Uepa.

Desde o lançamento do projeto, já foram reunidos 80 poemas de, aproximadamente, 50 pessoas, entre artistas, escritores, médicos, discentes, jornalistas, advogados, entre outros profissionais. Os poemas são divulgados por meio do perfil do Laboratório nas redes sociais (Instagram).

A #PoesianaUepa é “motivada por um anseio antigo de trabalhar a palavra poética como um recurso transformador no Laboratório, na busca de promover ações de humanização na área da saúde, articulando com a arte enquanto elementos educativos na formação médica. Com o surgimento da pandemia da covid-19 e o isolamento social, foi um momento decisivo para essa campanha acontecer, pois há uma convocatória afetiva por meio da escrita e da leitura como uma resposta de resistência”, afirmou a coordenadora do Laboratório de Artes Médicas da Uepa, Luciana Brandão.

O movimento que a campanha #PoesianaUepa gera é em prol de uma integralidade da saúde em convergência com o fazer artístico e literário. Pensando nisso, os escritores Harley Dolzane e Vasco Cavalcante enviaram textos não apenas para o entretenimento, mas com o intuito de oferecer algo que possa aliviar as dores ou esquecer as dificuldades concretas. “Muito tem se falado sobre como a arte é importante porque ela, em momentos como este, nos ajuda a entretermo-nos e isso é verdade, num jogo de apropriação de afetos”, disse o poeta Harley Dolzane.

“Acho a campanha maravilhosa, pois além de dar ocupação aos que estão cumprindo a quarentena nesses tempos de pandemia, ainda é fomento de cultura promovendo a poesia de um modo geral, o autor paraense e sua obra, por meio das lives e exposições através das redes”, comentou o escritor Vasco Cavalcante.

A busca por uma reação humanizada aos problemas que a pandemia é o combustível da proposta da #PoesianaUepa. “A campanha é muito importante para estimular o encontro com o que vemos desenvolvendo dentro do Laboratório de Artes e Humanidades Médicas, mas sobretudo um contato das pessoas com a arte por meio do fazer artístico nesse momento de incertezas”, disse oJoão Vítor Tavares, aluno do 6º semestre de Medicina na Uepa.

Para participar é necessário enviar um poema autoral para o e-mail lucianabrandaocarreira@gmail.com. Também é possível participar com a leitura de poema de algum autor ou autora escolhido, a partir da gravação de um vídeo de no máximo 50 segundos filmado na horizontal. O interessado deve, no início da gravação, mencionar o título do poema e nome do autor e no final será preciso dizer “Poemas em tempos de pandemia, campanha #PoesianaUepa”.

Confira a campanha:

Instagram: @lab_artesehummeduepa

Da assessoria da Uepa.

Com a evolução da pandemia do novo coronavírus (covid-19), autoridades de saúde chamam atenção para os sintomas da doença, especialmente os mais comuns. Mas outras manifestações também podem ser um indicativo da doença e devem ser motivo de alerta.

Em sua página especial com informações sobre o novo coronavírus, o Ministério da Saúde lista os sintomas da doença gerada pelo vírus: tosse, febre, coriza, dor de garganta e dificuldades respiratórias.

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Mas pesquisas revelaram outros sinais. Entre eles a perda de olfato e de paladar. Segundo o presidente do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF), Farid Buitrago, essas manifestações ocorrem em entre 20% e 30% dos casos que apresentam sintomas.

“Este sintomas não são muito comuns, mas quando acontece a pessoa deve ficar atenta porque pode ser uma das manifestações do coronavírus. Associado a isso, se tiver febre, tosse e dor de garganta já fecha o diagnóstico”, alerta o médico.

Ele conta que a atenção a esses sintomas é um indicativo importante para o novo coronavírus porque são raras as condições que provocam essas alterações. “Eventualmente alguma doença pode causar isso, como tumores. Gripes comuns podem causar estes sintomas, mas é menos comum”, comenta o presidente do CRM-DF.

Caso a pessoa verifique estes sintomas, a orientação é a mesma para os demais: procurar uma unidade de saúde na atenção básica, os chamados postos de saúde. Nestes locais os profissionais encaminham a testagem e, em situações mais graves, para um atendimento em unidades de pronto atendimento ou hospitais.

Outros sintomas

O médico Farid Buitrago destaca que há outros sintomas, ainda menos comuns. Entre eles conjuntivite, náuseas e alterações gastro-intestinais, como dor de estômago e diarreia. Para conjuntivite, estudos mostraram a ocorrência em cerca de 10% dos casos.

“Tem outro que também se fala muito pouco que são alterações da pele. A Sociedade Espanhola de Dermatologia elaborou atlas para mostrar lesões na pele para pacientes de coronavírus. Desde manchas vermelhas até que parecem como queimaduras de fogo ou de gelo. Essas marcas estão presentes nos pés e mãos, em pessoas jovens”, relata o presidente do CRM-DF.

O deputado estadual fluminense Gil Vianna (PSL) morreu por complicações decorrentes de covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. Ele tinha 54 anos e estava internado há oito dias em um hospital particular de Campos dos Goytacazes, no norte fluminense.

A Assembleia Legislativa do estado do Rio (Alerj) decretou luto, com a suspensão das atividades parlamentares por três dias.

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De acordo com a Alerj, Vianna estava em seu primeiro mandato como deputado estadual, tendo sido eleito em 2018 com 28.636 votos. Policial militar reformado, iniciou carreira política há 12 anos, como vereador em Campos.

Em todo o estado do Rio de Janeiro, já foram confirmadas mortes de 3.079 pessoas. Ontem, a Alerj havia decidido não autorizar um lockdown (bloqueio total) das atividades não essenciais no estado, com 55 votos dos 70 deputados.

Após as acusações e ameaças de boicote do presidente americano, Donald Trump, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aceitou nesta terça-feira (19) fazer uma "avaliação independente" sobre sua resposta à pandemia do novo coronavírus, que já deixou 320 mil mortos no mundo e avança rapidamente no Brasil, onde superou as mil mortes em um dia.

No entanto, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que a prioridade é combater o novo coronavírus, pois a Covid-19 continua matando e devastando a economia dos países em todo o planeta.

Os 194 Estados-membros da organização, entre eles Estados Unidos e China, adotaram durante sua assembleia uma resolução que planeja iniciar "o mais rápido possível uma avaliação imparcial, independente e completa" da ação internacional coordenada pela OMS diante da pandemia.

Este acordo é uma resposta às acusações do presidente Donald Trump, que acusa a instituição de ser um "fantoche da China", onde foi detectado o primeiro caso do novo coronavírus em dezembro.

Trump ameaçou congelar indefinidamente o financiamento para essa agência da ONU e até retirar seu país, se não houver "melhorias substanciais" em 30 dias.

Em resposta, o governo chinês acusou Trump, nesta terça-feira, de usar a China para "fugir de suas obrigações" com a OMS.

"É um erro de cálculo, e os Estados Unidos escolheram o alvo errado", declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Zhao Lijian.

A Rússia, com quase 300.000 casos mas em aparente estabilização, acusou os Estados Unidos de querer "arruinar" a agência da ONU.

"Nós nos opomos à falência (da OMS), que obedeceria aos interesses políticos e geopolíticos de um único Estado, ou seja, dos Estados Unidos", disse o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Riabkov.

Já a União Europeia (UE) expressou nesta terça seu apoio à OMS. "É hora da solidariedade, não de apontar o dedo, ou prejudicar a cooperação multilateral", disse a porta-voz da diplomacia europeia, Virginie Battu.

- Remédio ou vacina -

Trump considera que a OMS ignorou informes sobre o aparecimento do vírus e censura a organização por ser muito indulgente com as autoridades chinesas a respeito da gestão da pandemia. Nos Estados Unidos, já são mais de 90.000 mortos e 1,5 milhão de infectados.

Em todo o mundo, o novo coronavírus infectou mais de 4,8 milhões de pessoas.

Apesar da tensão entre a OMS e Washington, surgiram sinais de otimismo com os resultados encorajadores no desenvolvimento de uma tratamento ou de uma vacina, um desafio do qual participam mais de 100 laboratórios no mundo.

Na China, um medicamento em fase de testes na prestigiada Universidade de Pequim ("Beida") permitiria não apenas acelerar a cura dos doentes, mas também imunizar temporariamente para a Covid-19, segundo o pesquisador Sunney Xie em entrevista à AFP.

Nos Estados Unidos, a empresa de biotecnologia Moderna, uma das mais avançadas na corrida pela vacina, anunciou resultados preliminares encorajadores em testes em oito voluntários, antes de realizar testes em larga escala em julho.

Mas enquanto esse momento não chega, Trump surpreendeu o mundo ao anunciar que está tomando hidroxicloroquina - alvo da controvérsia entre cientistas - "há uma semana e meia", com a aprovação do médico da Casa Branca, apesar de não apresentar sintomas da doença.

Um anúncio polêmico, que o presidente voltou a defender nesta terça durante reunião de gabinete na Casa Branca.

"Não te faz mal", insistiu Trump. "Parece uma linha de defesa adicional".

- "Comemos o que encontramos" -

Na América Latina e no Caribe, a Covid-19 já causou 30.600 mortes (de 554.000 infectados).

O Brasil é o país mais afetado da região, com mais de 17.971 mortos e 271.628 casos, segundo as últimas cifras oficiais da noite desta terça-feira, embora os especialistas considerem que as estatísticas ocultam uma realidade muito mais trágica devido à falta de testagens.

Nas últimas 24 horas, o país ultrapassou as 1.000 mortes por Covid-19, registrando 1.179 óbitos. O número de casos no período aumentou 17.408.

O gigante latino-americano superou a Grã-Bretanha como o terceiro país com com mais infecções no mundo, e agora está atrás apenas de Estados Unidos e Rússia.

Nesse contexto, o governo brasileiro recrutou mais de 150 médicos cubanos para ampliar seus serviços de saúde, um ano e meio depois de Havana ter se retirado do Mais Médicos, programa de cooperação sanitária, alvo de duras críticas do presidente Jair Bolsonaro.

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) alertou para o impacto "desproporcional" da pandemia nos povos indígenas e nas mulheres nas Américas, colocando-os entre os grupos vulneráveis por quem apelou por proteção para colocar a região "no caminho da recuperação".

A Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) também alertou que os venezuelanos indígenas que cruzaram as fronteiras dos vizinhos Brasil e Colômbia estão "perigosamente expostos" à Covid-19.

No Peru, um motim desencadeado pelo medo do vírus em uma prisão deixou 14 feridos entre detentos e agentes penitenciários. Até agora, 30 detentos morreram de Covid-19 e mais de 645 foram infectados em presídios lotados no país.

O Equador, um dos países mais atingidos da América Latina - com quase 34.000 casos, incluindo 2.800 mortos - anunciou nesta terça-feira que, diante da crise econômica causada pela pandemia, iria fechar embaixadas e reduzir o pessoal diplomático na Venezuela, México e Irã, além de eliminar empresas estatais, para economizar cerca de 4 bilhões de dólares ao ano.

Questionado pelas severas medidas de confinamento que envolveram o uso da força, o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, condicionou que uma abertura gradual da economia do país em 6 de junho seja precedida por uma "quarentena completa e rigorosa".

Na Argentina, a cidade de Córdoba, a segunda maior com 1,4 milhão de habitantes, recuou desta terça-feira para o alívio da quarentena, depois de detectar um aumento acentuado de infectados.

- Um pouco de ar para uma economia sufocada -

À espera de um tratamento ou vacina para conter o coronavírus, que já infectou 4,8 milhões de pessoas, e em meio ao medo de uma segunda onda de infecções, o mundo tenta dar um pouco de alívio para uma economia asfixiada.

Na Grã-Bretanha, o número de desempregados disparou quase 70% e alcançou 1,3 milhão.

Para lidar com o forte impacto econômico na UE, França e Alemanha propuseram um plano de reativação de 500 bilhões de euros.

O Banco Mundial (BM) advertiu nesta terça que a crise ameaça empurrar 60 milhões de pessoas para a extrema pobreza. A instituição prevê uma contração de 5% da economia mundial este ano, com graves efeitos para os países pobres.

Neste contexto, o BM liberou empréstimos de emergência a 100 países em vias de desenvolvimento, onde vivem 70% da população mundial.

Dos cem países, 39 estão na África Subsaariana e outros sete na América Latina e no Caribe: Argentina, Equador, El Salvador, Haiti, Honduras, Paraguai e Uruguai.

Nos Estados Unidos, o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, disse que a economia do país corre o risco de sofrer "danos permanentes". Enquanto isso, a construção de residências na primeira potência mundial caiu 30%.

A cerimônia do Oscar do ano que vem pode ser adiada devido às interrupções em Hollywood provocadas pela pandemia do novo coronavírus, reportou a revista americana Variety nesta terça-feira (19).

A grande noite da indústria cinematográfica está marcada para 28 de fevereiro.

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Mas, com os cinemas fechados, os sucessos de bilheteria adiados e as produções interrompidas, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas foi obrigada a fazer mudanças significativas nas regras.

Uma das várias fontes anônimas disse à Variety que é "provável" que a cerimônia seja adiada. Não houve, no entanto, nenhuma proposta formal ou discussão detalhada sobre a mudança ou possíveis novas datas, informou a reportagem.

A Academia não respondeu de imediato ao pedido de comentários da AFP.

No mês passado, a Academia - considerada a principal autoridade da indústria cinematográfica em Hollywood - facilitou as regras de elegibilidade, permitindo que filmes não exibidos nas telonas este ano disputem o Oscar.

Na ocasião, a entidade também alertou que "ajustes adicionais às regras da Academia, requisitos de elegibilidade e programação poderiam ser necessários".

"Como anunciado anteriormente, a cerimônia do 93º Oscar está programada para ser transmitida no domingo, 28 de fevereiro de 2021, pela ABC. Quaisquer informações atualizadas sobre a programação serão divulgadas posteriormente", afirmou o comunicado no mês passado.

Atualmente, os filmes devem ser lançados até 31 de dezembro para serem considerados no Oscar do ano seguinte, que geralmente acontece em fevereiro ou março.

Não ficou claro qual o impacto, se houver, de um atraso na cerimônia sobre as regras de elegibilidade.

O Oscar encerra com chave de ouro a temporada de premiações de filmes, que começa com o Globo de Ouro, no começo de janeiro.

Outras premiações ainda não anunciaram atrasos em suas cerimônias, embora muitas também tenham facilitado as regras de elegibilidade.

Tanto o Directors Guild of America quanto o Producers Guild of America disseram nesta terça-feira que os títulos de streaming seriam permitidos este ano.

A cerimônia do Primetime Emmys - reconhecimento da melhor programação televisiva em horário nobre nos Estados Unidos - ainda está agendada para setembro. O Daytime Emmys - referente à programação diurna - já foi substituído por um evento virtual.

O Brasil liderou pela primeira vez a lista dos países em que mais mortes foram identificadas em 24 horas em decorrência da doença causada pela novo coronavírus.

Segundo o Ministério da Saúde, mais 1.179 mortes por covid-19 foram confirmadas de ontem (segunda, 18) para hoje (terça, 19), um novo recorde. O número superou os 933 óbitos pela doença identificados nos Estados Unidos no mesmo período, de acordo com o Centro de Controle de Doenças americano (CDC, na sigla em inglês).

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Os Estados Unidos (90.340 óbitos) ainda lideram a lista dos países com mais mortes por covid-19, na qual o Brasil está em sexto lugar, com 17.971, atrás também de Reino Unido (35.341 óbitos), Itália (32.169 óbitos), França (28.022 óbitos) e Espanha (27.709 óbitos).

Também um novo recorde de casos de covid-19 identificados nas últimas 24 horas foi batido no Brasil: foram mais 17.408 pessoas infectadas, elevando o total para 271.628. O País é o terceiro com mais casos da doença, atrás somente da Rússia (299.941) e dos Estados Unidos (1.504.830).

Na última segunda-feira (18), a Câmara dos Dirigentes Lojistas de Araripina (CDL Araripina) realizou uma live em seu perfil oficial do Instagram para defender a reabertura gradual do comércio no município, em meio à crise econômica decorrente da pandemia do Novo Coronavírus (Covid-19).

Segundo o Presidente Leandro Batista, a união e conscientização são elementos fundamentais para a população enfrentar este momento difícil da melhor maneira possível. “Estamos falando em unir CDL, secretaria da saúde, vigilância sanitária, prefeitura, governo estadual e ministério público para apresentação de propostas e soluções em cada setor e região do estado. E que se comece por aqui. Sou por Araripina e sempre serei”, afirma.

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Além disso, Batista ainda ressaltou a importância do planejamento eficaz para a obtenção de resultados otimistas. “Precisamos que todas as regras sejam respeitadas, pois seremos os primeiros a denunciar quem não seguir as normas estabelecidas”, alerta. Dentre as propostas que irão apresentar aos representantes do poder público para o setor lojista realizar, foram apresentadas as seguintes:

- Definição de 4h de funcionamento por dia, com apenas uma porta aberta para monitorar o fluxo de pessoas;

- Segurança do distanciamento de pessoas de acordo com o espaço físico de cada local, que deverá ser higienizado frequentemente;

- Orientação das recomendações em quadros de avisos permanentes;

- Disponibilização de água e de sabão para clientes e população em geral;

- Proibição do uso de provadores e contato com objetos que não serão necessariamente levados pelo cliente;

- Fiscalização do cumprimento das normas.

De acordo com dados levantados pela entidade que representa mais de 260 estabelecimentos locais, se isolamento do comércio seguir adiante, ainda no mês de junho, 82% do setor estará de portas fechadas permanentemente por falta de movimentação de caixa. Representando a classe, o comerciante Fábio Leite critica o fechamento das lojas e pede reflexão. “Se funciona para os serviços essenciais, por que não funcionaria para o comércio?”, pondera.

Todos os presentes estavam alinhados com a mesma linha de pensamento em defesa do direito de trabalhar para salvar vidas. Nesse sentido, a Diretora das Óticas Diniz de Araripina, Isabel, discursou enfatizando a importância do funcionamento do setor lojista, indo muito além dos prejuízos financeiros já estipulados. “Estamos cientes de que não teremos lucro. Mas queremos evitar ainda mais desempregos”, conclui.

*Da assessoria

 

 

 

O novo coronavírus causou pelo menos 320.255 mortes em todo o mundo desde que apareceu na China em dezembro, de acordo com um balanço estabelecido pela AFP com base em fontes oficiais, nesta terça-feira às 16H00.

Desde o início da epidemia, mais de 4.850.670 casos de contágio foram registrados em 196 países ou territórios. O número de casos positivos diagnosticados reflete apenas uma parte do número total dos contágios devido às políticas diferentes dos países para diagnosticar casos. Alguns testam somente os casos mais graves.

As autoridades acreditam que até agora pelo menos 1.770.500 pessoas foram curadas da doença.

Nas últimas 24 horas houve 4.242 novas mortes e 90.108 infecções em todo o mundo. Os países que registraram mais mortes são os Estados Unidos, com 1.305 novas mortes, Brasil, com 674, e Reino Unido, com 545.

O número total de mortos nos Estados Unidos, que registrou sua primeira morte ligada ao vírus no início de fevereiro, é de 91.179. O país registrou 1.519.986 casos da doença. As autoridades consideram que 283.178 pessoas foram curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Reino Unido com 35.341 mortes e 248.818 casos, Itália com 32.169 mortes (226.699 casos), França com 28.022 mortes (180.809 casos) e Espanha com 27.778 mortes (232.037 casos).

Entre os países mais atingidos, a Bélgica tem a maior taxa de mortalidade, com 79 mortes por 100.000 habitantes, seguida pela Espanha (59), Itália (53), Reino Unido (52) e França (43).

A China continental (sem contar Hong Kong e Macau), onde a epidemia surgiu no final de dezembro, tem um total de 82.960 pessoas infectadas, das quais 4.634 morreram e 78.241 foram completamente curadas. Nas últimas 24 horas, houve seis novos casos e nenhuma morte.

Nesta terça-feira às 16H00, a Europa soma 168.394 mortes (1.927.826 casos), Estados Unidos e Canadá 97.175 (1.599.056), América Latina e Caribe 30.677 (551.473), Ásia 12.695 (376.867) ), Oriente Médio 8.320 (297.381), África 2.866 (89.659) e Oceania 128 (8.414).

Esse balanço foi feito usando dados das autoridades nacionais compiladas pelos escritórios da AFP e com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Devido a correções pelas autoridades ou a publicação tardia dos dados, o aumento nos números publicados nas últimas 24 horas pode não corresponder exatamente ao dia anterior.

O Facebook está acelerando o desenvolvimento comercial de suas plataformas, impulsionado pelo confinamento em massa, que reforça a necessidade de pequenas empresas atenderem os consumidores onde eles estão: on-line.

A rede social líder lançou nesta terça-feira (19) uma nova ferramenta chamada "Facebook Shops", que permite às marcas criarem um espaço personalizado para destacar seus produtos e facilitar as vendas.

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As empresas devem criar uma "vitrine", a mesma para o Facebook e Instagram e, mais tarde, para o Messenger e o WhatsApp.

Este novo produto estará disponível gradualmente nos próximos dois meses para as aproximadamente 160 milhões de empresas que já usam a mídia social do grupo californiano.

Ele será gratuito, mas permitirá que o Facebook aumente o tempo que os usuários gastam em seus diferentes aplicativos e colete ainda mais dados, o mecanismo de seu modelo de negócios baseado em apurada segmentação de publicidade e em larga escala.

"A experiência deve ser suave e inspiradora. Você pode explorar o universo das marcas com mais detalhes, sem precisar sair do aplicativo", disse Layla Amjadi, gerente de produto do Instagram Shopping, em entrevista coletiva.

O Facebook Shops está em processo de criação desde o ano passado, mas seu desenvolvimento foi acelerado "na esperança de ajudar as empresas a sobreviverem e construírem uma presença on-line em um contexto em que as compras serão cada vez mais feitas na internet", explicou George Lee, diretor de gerenciamento de produtos do Facebook.

"Um terço das PMEs [pequenas e médias empresas] dos EUA que consultamos durante um estudo afirma que não está operacional no momento" devido à pandemia, disse ele.

Outro terço "só tem atividade on-line", acrescentou.

As PMEs que usarem o Facebook Shops terão a opção de pagar por anúncios que redirecionam os usuários para suas vitrines.

Nos Estados Unidos, algumas poderão experimentar o botão "checkout", que já existe no Instagram e permite que os consumidores paguem por suas compras sem serem redirecionados para o site do comerciante.

A rede social também vai reforçar as compras "ao vivo", ou seja, a incorporação de links para produtos exibidos em vídeos ao vivo, um formato cada vez mais popular.

Com as medidas de distanciamento, o Facebook está em uma situação paradoxal, com um grande aumento no tempo que os usuários dedicam às suas plataformas, mas em um contexto de orçamentos reduzidos em publicidade, importante fonte de renda da mídia social.

O senador Plínio Valério (PSDB-AM) defendeu, em pronunciamento nesta terça-feira (19), a aprovação de projeto dele que altera o Código Penal para aumentar a pena do crime de peculato, quando se tratar de recursos destinados à saúde. O PL 2.739/2020 aumenta a pena de 1/3 para 2/3 se o dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, for destinado à saúde.

“Pode ser que nada disso sirva agora, já que a pandemia começa a cair. Mas vamos ficar com leis bem mais severas para esse tipo de malandro, esse tipo de crápula. Isso por mim seria crime hediondo. Desviar dinheiro, aproveitar para ganhar dinheiro em plena pandemia, tirando dinheiro que vai pra remédio, máscara, e equipamento. Desviar pra enriquecer teria que ser um crime hediondo “, afirmou o senador.

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Plínio também disse que apresentou projeto para dar publicidade para o dinheiro gasto na pandemia. O PL 2.544/2020 determina ampla divulgação da execução de contratações realizadas com dispensa de licitação destinadas ao enfrentamento do coronavírus.

*Da Agência Senado

 

A proposta partiu do presidente do Senado, Davi Alcolumbre. Segundo Maia, o grupo deve propor um texto para ser analisado também pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), antes de ir a voto nas duas Casas.

“A maioria dos parlamentares entende que podemos ter o adiamento da data, mas não a prorrogação dos mandatos”, disse o presidente.

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Rodrigo Maia também concordou com a suspensão do recesso parlamentar do Congresso Nacional em razão da pandemia. Na avaliação do presidente da Câmara, é possível que os trabalhos presenciais possam até retornar em julho, mas antes é preciso ver a como vai estar a taxa de contaminação. Até lá, prosseguem as votações remotas na Câmara.

Adiamento Enem

Maia afirmou que aguarda ainda uma decisão do governo sobre o adiamento das provas do Enem, previstas para novembro. O Senado deve votar ainda hoje um Projeto de Decreto Legislativo que adia a avaliação. Segundo o presidente da Câmara, se o governo não se posicionar, os deputados vão votar o projeto do Senado e impor a mudança pelo Legislativo. “Espero que o governo decida antes”, afirmou.

Ele também disse que a MP 966/20, que isenta de responsabilidade os agentes públicos por erros cometidos durante o período da pandemia, foi fortemente criticado pelo Tribunal de Contas da União e que a Câmara pode rever os pontos mais polêmicos do projeto.

Ajuda a estados

Rodrigo Maia também disse esperar que o presidente da República, Jair Bolsonaro, sancione o mais rapidamente possível o projeto que concede ajuda financeira aos estados e municípios no combate à crise provocada pela Covid-19. Segundo ele, se o governo adiar muito a sanção do texto, pode ser que seja necessário um outro projeto sobre o tema.

“O presidente deve ter os seus motivos para adiar, quanto mais adiar o apoio a estados e municípios, como a arrecadação já vem caindo, alguns estados vão ficar numa situação muito ruim muito rapidamente. E vai acabar gerando uma segunda onda de apoio, um segundo projeto. O ideal é que o governo pudesse sancionar”, cobrou Maia.

Regularização fundiária

Maia informou que vai votar ainda esta semana o novo texto que trata da regularização fundiária. O assunto estava incluído na Medida Provisória 910/19, encaminha pelo Executivo, mas não houve acordo entre a bancada do agronegócio e do meio ambiente.

A MP perdeu a validade. Um novo texto, com base no parecer do deputado Zé Silva (SD-MG), que relatou a proposta em Plenário deve ser votado. Segundo Maia, o novo texto é equilibrado e atende aos ruralistas e ambientalistas.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

 

A Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, cidade do Grande Recife, deu início ao chamamento dos médicos aprovados no concurso público realizado pelo órgão no ano passado. Os primeiros profissionais tomaram posse nesta terça-feira (19), e terão os hospitais de campanha como local de trabalho para cuidar dos pacientes com Covid-19.

Nesta terça (19), foram empossados 22 médicos plantonistas concursados. Além disso, uma seleção simplificada foi realizada para que os profissionais ampliem o atendimento nos hospitais de campanha.

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“Estamos formando o quadro de profissionais que irão compor os hospitais de campanha, que estão prontos. No momento, estamos aguardando a regulação dos órgãos competentes para funcionar”, declara o prefeito Lula Cabral.

Os médicos convocados devem se apresentar com os documentos estabelecidos nos editais. Os profissionais que não se apresentarem no prazo, estarão sujeitos a perda do cargo.

O Hospital de Campanha localizado na Praça 9 de Julho contará com 90 leitos. O outro hospital funcionará no estádio do Gibão, em Ponte dos Carvalhos, com capacidade para 30 leitos. Os hospitais não serão portas abertas, ou seja, não atenderão pacientes por demanda livre. Apenas os encaminhados pelos serviços de Saúde.

*Com informações da assessoria

 

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