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Candidato à Presidência da República, Fernando Haddad (PT) afirmou, nesta sexta-feira (26), que o adversário Jair Bolsonaro (PSL) é “um verdadeiro suicídio” ao país e um “salto no escuro”. Na ótica do petista, o deputado federal não tem estatura para governar o país e, segundo ele, a prova disso é a ausência nos debates.  

“Só tem ódio no coração. O Brasil não merece alguém da estatura dele para a Presidência da República… Ele é um salto no escuro, nunca aprovou um projeto na Câmara dos Deputados. Não merecemos uma pessoa tão miúda e pequena como ele. Se tivesse dignidade me enfrentaria no debate, mas ele diz que a estratégia dele é fugir. Nunca vi um militar falar isso”, alfinetou, em entrevista a uma rádio mineira.

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De acordo com Haddad, Bolsonaro mente para os eleitores. “A pior coisa é mentir para a população, não pode ficar fazendo de conta que você é o que não é. Agora ele quer se fazer de bonzinho depois de querer armar toda a população. Ele fala um dia uma coisa e outro dia outra. Não tem firmeza e ainda usa o mundo subterrâneo da internet para fazer política baixa”, criticou.

O candidato petista também aproveitou para reconhecer erros do PT e dizer que se vencer o pleito no domingo (28) vai precisar “ampliar o leque de pessoas democratas” ao seu lado.

“Todo meu esforço é voltar a falar com a população que nos distanciamos. Fomos para periferia de São Paulo falar a língua do povo. Reconhecer o erro não é pecado nenhum. Qual o problema? Fizemos muito pelo país, mas reconhecer erro é uma virtude. O que sou contra é jogar o país no precipício”, salientou.

Quanto ao desempenho do PT nas urnas, ele acrescentou: “O PT sobreviveu [nas urnas] a crise política, ao contrário do PSDB e do PMDB que foram severamente punidos. Para nós continuarmos vivos e crescermos vamos ter que fazer uma reflexão, melhorarmos interna e externamente e ampliar o leque de pessoas perto da gente, em caso de vitória no domingo”.

Já ao ser indagado como se comportaria em caso de derrota, como oposição a Jair Bolsonaro, Fernando Haddad não considerou explicitamente a hipótese, mas ponderou o fato das pessoas estarem se sentindo ameaçadas.

“Temos que garantir que todos tenham liberdade e hoje as pessoas estão com medo de dizer o que pensam porque os seguidores do Bolsonaro são muito violentos e se armarmos essas pessoas vamos criar uma guerra no nosso país. E eu sou o candidato da paz e não da guerra”, finalizou.

A escolha de uma escola é um processo que requer pesquisas, visitas as instituições e conversas com a equipe gestora. Vários fatores são levados em consideração para a realização da matrícula, entre eles a pedagogia adotada pela unidade, estrutura e qualidade do ensino. No entanto, nem sempre a escolha atende as expectativas dos pais ou responsáveis e alunos. 

Na tentativa de sanar a frustração, muitos pais optam pela mudança de escola. Porém, nem sempre é possível perceber os sinais para a realização dessa transição. A especialista em psicopedagogia Raquel Lacerda Queiroz, em entrevista ao LeiaJá, diz que os pais devem zelar pelo bem-estar físico e psicológico da criança no ambiente escolar. "As questões físicas e emocionais estão muito ligadas à aprendizagem. Então, se a criança não está bem naquela escola, por diversos motivos que seja, é necessário ter o diálogo com a escola para que exista a troca de percepções e que a troca seja uma decisão amadurecida", explica.

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Além disso, Raquel aponta alguns sinais de que está na hora de ir em busca de uma outra instituição de ensino. "Mesmo que a criança não fale, você percebe a mudança de comportamento. Por exemplo, se ela está mais isolada, mais calada, agressiva. Ou seja, comportamentos que fogem da rotina da criança", ressalta. Diante da insatisfação com o ensino, problemas de adaptação ou bullying, a especialista pondera e defende que haja o diálogo entre gestão e responsáveis.

“Tudo precisa ser avaliado, de forma muito cuidadosa, junto com a escola, família e estudante. Se é algo que vem acontecendo na instituição e causa muito sofrimento para a criança, realmente ela precisa sair desse espaço. Nesses casos, não é necessário aguardar até o final do ano letivo. No entanto, tratando-se de estudantes que alegam não gostar da escola, ou seja, nada urgente, a gente avalia a possibilidade dele findar o ano letivo para que ela faça a transição de forma mais organizada”, diz.

Raquel Lacerda enfatiza que é necessário planejamento e clareza na mudança. O diálogo com o estudante também é crucial, principalmente em casos que envolva questões financeiras. "É importante que sempre haja verdade e de forma cuidadosa. Durante a nova escola, é importante que o estudante vá, frenquente os novos ambientes para chegar a uma decisão em conjunto. Ter esse cuidado diminui as chances de uma resistência a mudança", recomenda. 

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Quando olhamos para o mundo que nos cerca, é possível imaginar e aceitar que tudo o que vemos pode acabar? E quando me refiro ao fim, quero levantar a reflexão justamente para o esgotamento dos recursos naturais e não apenas para a escassez de todos os elementos utilizáveis da terra.

De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMN), o ano de 2017 está entre os três anos mais quentes desde que há registros - reflexo de um termo muito comum utilizado nos últimos anos chamado de 'aquecimento global', e que traz como consequência um clima propício a terremotos, inundações e secas. O assunto, que já foi consideravelmente discutido, está sendo base de estudos científicos apresentados na 23ª Conferência do Clima das Nações Unidas realizada até o dia 17 de novembro em Bona, na Alemanha, com a presença de membros de 196 países.

Entre as constatações plausíveis que se pode fazer sobre todos esses acontecimentos climáticos, a sustentabilidade chega como forma rápida, direta e eficaz de combate aos fatores agressivos do nosso planeta. E quando me refiro ao termo sustentabilidade, reforço a ideia que ele vai muito além da economia de energia e água, da coleta seletiva e da reciclagem. Não se limita a entender que ser sustentável é diminuir a produção de resíduos e do uso de agrotóxicos, ou simplesmente preservar o meio ambiente.

Adotar práticas ecologicamente corretas também inclui alternativas viáveis e diversas. Ou seja, a alimentação é um forte canal para desempenharmos hábitos saudáveis e conscientes. Alimentos naturais e orgânicos funcionam como válvulas propulsoras de um forte sistema que envolve a preservação do ar, do solo, da água e, sobretudo, da saúde. Desta forma, a sustentabilidade aplicada à alimentação se enquadra na sustentabilidade ambiental. Esta é a verdadeira ideia de que: precisamos descascar mais ao invés de desembrulhar.

Além disso, engana-se quem pensa que a educação não tem muito a oferecer sobre o tema. Arrisco-me a dizer, inclusive, que ela é a maior e mais importante arma de prevenção e solução dos problemas que envolvem o esgotamento dos recursos naturais do nosso planeta. A diferença consiste na formação de uma sociedade que não vai apenas pensar em solucionar as questões já existentes que ameaçam a nossa sobrevivência, mas também na implementação de hábitos que irão prevenir e evitar que muitos problemas ambientais aconteçam. Enxergar que o planeta precisa ser salvo vai muito além da solução dos contratempos, ela se baseia principalmente na prevenção e na apropriação de hábitos conscientes.

Vivendo sua maior crise há alguns anos, o Brasil passa por problemas econômicos, sociais e  políticos, mas, principalmente, passa por uma crise de representatividade - a população brasileira não se vê representada pelos políticos em que votaram. Os brasileiros têm observado que poucos políticos estão fazendo jus a confiança que lhes foi depositada nas urnas.

Na última eleição, em 2014, elegemos nossos representantes em nível de governo estadual, deputados estaduais e federais e presidente da República. Em meio a tantos escândalos de  corrupção e mentiras a classe política vem tentando sobreviver à Operação Lava Jato. O quadro atual nos leva para uma reflexão: o que é ser um bom político?

No contexto da antiga politicagem, o bom político brasileiro é aquele que promete um novo mundo, sentado na mesa de num bar para beber com seu eleitorado, ou ainda aquele cara simpático, que na véspera das eleições oferece  cestas básicas para aquelas famílias que sofrem com a seca.

Poderíamos dizer que um bom político é aquele ético e honesto. Mas, essas são características que devem ser inerentes a qualquer bom cidadão e não necessariamente um bom cidadão pode ser tomado como um exemplo de um bom político. Além do conjunto de atitudes que compõe o caráter de um cidadão, é preciso para o bom político ter habilidades de relacionamento, capacidade administrativa e ideias propositivas.

Um bom político não é aquele que enxerga política como profissão, mas como uma oportunidade de melhorar o bem comum, a vida da  coletividade. Um bom político não é aquele que propõe inúmeros projetos, mas aquele que sabe focar no que é necessário para a maioria. Um bom político é aquele que tem conhecimento daquilo que o povo precisa e este conhecimento deve ser sempre a favor do povo.

Estamos evoluindo como sociedade e precisamos entender nosso papel. Temos que interagir com nossos representantes, buscando informações, cobrando soluções para os problemas sociais. O papel do político é ser um representante da sociedade, ser alguém aberto a receber as demandas vindas da sociedade, principalmente as coletivas. A principal característica que faz de um cidadão um bom político é sua capacidade de colocar o interesse público acima dos seus próprios interesses.

O livro “O Monge e o Executivo”, de James C. Hunter, deveria ser uma leitura obrigatória para os que ingressam na carreira política. Através dele, é possível entender que liderança é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente, visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum. O papel do líder é servir constantemente ao povo. O papel do político deve ser o de servir diuturnamente a sociedade.

Um bom político é aquele que cuida para que todos tenham acesso aos serviços públicos, em especial a saúde, educação, saneamento, habitação, lazer, infraestrutura,  etc., e luta para que esses serviços sejam eficientes   e de qualidade. É aquele que busca oportunidades para que os menos favorecidos saiam das condições de miséria e possam ascender na vida, e que cuida para que o dinheiro público não seja desviado.

Em 2018 teremos novas eleições. Que esses últimos anos de turbulência tenham servido de aprendizado para todos nós e que, nas urnas, tenha início o resgate da credibilidade e acreditação na classe política brasileira.

O deputado estadual Isaltino Nascimento (PSB) fez um discurso na tentativa de se fazer uma reflexão, nesta quarta-feira (16), durante reunião ordinária na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). O líder do governo na Casa disse que se está “trabalhando” uma imagem na sociedade de se fazer uma crítica à política. 

“Todos nós que dialogamos nos diversos espaços do estado de Pernambuco, escutamos o que as pessoas falam da análise do significado da política. As pesquisas de avaliação de opinião, quando fala da política e dos políticos, nos colocam em uma situação muito delicada”, disse. 

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O parlamentar também falou que a administração pública no país está sendo colocada em cheque. “Tivemos experiências recentes, inclusive em algumas cidades importantes em nosso país de pessoas que se colocam negando política e procurando, na verdade, usar o espaço da política negando. É uma não ação na prática dizendo e procurando ocupar esse espaço”. 

“Está se trabalhando uma imagem na sociedade de fazer uma crítica ao fazer política. Se trabalhou com a tentativa de se desconstruir o Partido dos Trabalhadores, de se desconstruir a presidente Dilma e da esquerda. Esse foi o objetivo dos meios de comunicação que continua”, expôs.  

Ele ainda comemorou a permanência da Hemobrás em Pernambuco. “Nós tivemos uma vitória pela política pela mobilização de todas e engajamento desta causa. O nosso governo também participou deste processo. Uma batalha vitoriosa, mas ainda um longo caminho para a Hemobrás de fato garantir um órgão que tenha pleno funcionamento em Pernambuco”.

 

A filosofia, ramo do conhecimento que estuda problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, valores morais e estéticos, à mente e à linguagem, tem sua atuação tradicionalmente voltada ao debate acadêmico e ensino. No entanto, também é possível se formar em filosofia e trabalhar sem dar aulas. O LeiaJá entrevistou o professor e chefe do departamento de filosofia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Érico Andrade, para listar quais são as áreas de atuação para graduados em filosofia.

De acordo com o professor, a principal atividade dos filósofos é o ensino, tanto no nível superior como no ensino médio. “A filosofia está substancialmente ligada ao ensino, no ensino médio e no superior, estimulando o pensamento, auxiliando o raciocínio e a reflexão, que ajuda os alunos em outras áreas de estudo”, explica.

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Apesar disso, também há outras possibilidades de trabalho para quem escolhe fazer um curso superior de filosofia. Segundo o professor Érico, é possível aliar a filosofia a outras áreas do conhecimento e trabalhar com consultorias, por exemplo. Outra possibilidade é fazer outa graduação e atuar unindo as duas áreas.

“É fundamental o poder de formação da filosofia em todas as áreas do conhecimento, então é interessante conjugar a filosofia com outras áreas, ampliando a reflexão e o diálogo. A psicologia, a psicanálise, a educação e a filosofia do direito são alguns exemplos de campos de estudo que costumam fortalecer certos diálogos e compreensões quando aliados à filosofia. Essa realidade abre a possibilidade de o profissional prestar consultorias ou até investir em uma segunda formação”, conta chefe de departamento.

Além disso, de acordo com Érico, ter formação em filosofia também pode ajudar pessoas que exercem profissões muito ligadas à reflexão sobre o mundo e a sociedade, mesmo que não estejam diretamente ligadas ao mercado de trabalho dos filósofos. Para ilustrar essa questão, ele cita o caso do presidente da França, Emmanuel Macron, que é formado em filosofia e seguiu carreira na política. 

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Um ‘aulão’ com foco no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) promete debater a luta das mulheres. Marcado para o próximo sábado (18), o evento será realizado no Grupo Essencial de Aprovação, das 13h30 às 18h30, no Recife.

A proposta do encontro é proporcionar uma abordagem multidisciplinar, destacando a pauta “Mulher: a essência da humanidade”. Segundo o professor de redação Diogo Xavier, o aulão será um ótimo momento de reflexão. “A ideia surgiu da necessidade de discutir com seriedade questões importantes que envolvem a mulher em nossa sociedade, fugindo do lugar comum de apenas parabenizar no dia 8 de março com mensagens bonitas e flores. A luta das mulheres é muito mais que isso”, comenta o docente, conforme informações da assessoria de imprensa.

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Dividido em blocos, o encontro contará também com discussões específicas, sobre os assuntos machismo, identidade de gênero, violência e personalidades femininas. Além das explicações pedagógicas, os alunos contarão com resoluções de quesitos.

Cada estudante deve levar um pacote de absorvente. De acordo com a organização do aulão, todos os produtos arrecadados serão doados para casas de detenção femininas. As inscrições podem ser feitas por inbox, na página do Grupo Essencial de Aprovação no Facebook.

Serviço    

“Mulher: a essência da humanidade”

Local: Grupo Essencial de Aprovação

Data:18-03

Horário: 13h30 às 18h30

Endereço: Rua Miguel Couto, 53- Boa Vista- Recife- Pernambuco

Informações: 3222 6262 /3222885

Inscrições: www.facebook.com/grupoessencialdeaprovacao

O que significa sociedade líquida? Início este texto trazendo para reflexão uma das teorias mais defendidas pelo sociólogo Zygmunt Bauman sobre a sociedade atual, que, graças a um ritmo incessante das transformações, vive com angústias e incertezas. Essa sociedade deu lugar a uma nova lógica, pautada pelo individualismo e pelo consumo, resultado de transformações sociais e econômicas, trazidas pelo capitalismo globalizado.

Antes da metade do século XX, mais precisamente antes da revolução tecnológica, viveu-se a modernidade sólida, o que pode ser entendido como um período em que era possível planejar e criar metas a longo prazo. Hoje, é preciso ser rápido, planejar a curto prazo, o que torna tudo inseguro e passível de mudanças.

Ao contrário do que ocorreu durante o século XX, não se pensa mais a longo prazo, não se consegue traduzir os desejos em um projeto de longa duração e de trabalho duro e intenso para a humanidade. Os grandes projetos das novas sociedades se perderam e a força da sociedade não é mais voltada para o alcance de um objetivo comum.

Certa vez, li uma entrevista de Bauman que a sugestão da metáfora da "liquidez" aconteceu para caracterizar o estado da sociedade moderna, que, como os líquidos, se caracteriza por uma incapacidade de manter a forma e se solidificar, o que acontecia através dos costumes tornando-se hábitos e, em seguida, firmando-se como verdades “auto evidentes”.

Agora, a sociedade tende a permanecer em fluxo, voláteis, desreguladas, flexíveis. Um exemplo simples dessa teoria é que quando estamos numa relação estável, seja ela profissional, amorosa ou de amizade, na nossa cabeça vem a ideia de que estamos perdendo as novidades.

Historicamente, tais mudanças sociais se iniciaram com o renascimento, quando os ideais racionalistas começavam a ganhar força diante do pensamento tradicional e ampliaram-se no decorrer do tempo, tornando-se ponto de ruptura com as formas anteriores de organização social.

Na modernidade líquida a hospitalidade dá espaço à crítica, questionando-se e refletindo-se sobre as ações e porquês das coisas. O consumidor entra em conflito pela amplitude das escolhas que estão disponíveis ao seu redor, a angustia da tomada de decisão correta frente às diversas alternativas, a responsabilidade do indivíduo livre pela sua decisão e o risco assumido, fazem o processo do consumo cíclico e interminável.

A vida instantânea parece uma viagem infinita com múltiplas possibilidades a serem realizadas numa fração de tempo e na miniaturização dos componentes para caberem mais em menos. Costuma-se dizer que o dia deveria ter mais que 24 horas para fazer tudo que seria “necessário”. Atualmente as pessoas já ecoam que será preciso mais de uma vida para realizar e obter o que desejam.

O presidente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), Bruno Ribeiro, participou da “Caravana PT na Estrada”, no Recife, nesta segunda-feira (16). Em entrevista concedida ao Portal LeiaJá, ele afirmou que 2017 será um ano de muitas lutas onde a bandeira central será a restauração da democracia, a qual disse que foi “violada” com o processo de impeachment. Ribeiro afirmou que sente orgulho do partido. 

“A gente tem muito orgulho do partido porque, apesar disso ser tão manipulado, pela primeira vez no país foram apuradas as corrupções com a profundidade, essa relação das empreiteiras com as obras publicas, não só da Petrobras, foi todo um conjunto de medidas aprovadas no governo de Dilma e Lula que permitiu a delação premiada. Nós temos orgulho disso porque fez o país conhecer, por dentro, as entranhas complicadas das grandes empresas com obras públicas”, declarou. 

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Bruno Ribeiro reconheceu que o resultado eleitoral, da eleição de 2016, foi adverso. “Não foi só o PT. Foi toda a esquerda, mas também temos na memória que apenas há dois anos nós estávamos vencendo a quarta eleição presidencial sucessiva não só com nomes, mas com plano de governo e escolha da sociedade, que foi adulterada com a manobra do impeachment”.

O presidente da sigla no Estado ressaltou que este é um momento importante porque é o período para se reorganizarem definindo as novas estratégias de ação do partido. Também destacou que é preciso “atualizar os posicionamentos” e eleger novas direções.

“Este é o momento em que o partido está discutindo e debatendo entre si os novos caminhos que o PT vai trilhar na defesa das bandeiras históricas, da justiça social neste ambiente de supressão de direito, de violência à democracia e do golpe parlamentar. Estamos fazendo uma reflexão para apontar os novos caminhos do partido. É um debate que está sendo iniciado de como recuperar esse protagonismo da sociedade. Nós temos uma sociedade que logo vai querer retomar a democracia para revogar a PEC da morte e para restaurar o que o governo ilegítimo fez sem a concordância da sociedade”. 

Governo Temer

Ribeiro criticou o governo Temer e frisou que as “máscaras estão caindo”. “O seu governo tem mais ministros caídos perdendo cargo por denúncias de corrupção do que o tempo que tem de governo. Outras acusações vão precisar seguir em curso. Também temos denunciado muito que há elementos no Poder Judiciário que fazem política com a função jurisdicional. Isso é muito ruim. Gilmar Mendes [ministro do STF] é o exemplo mais claro disso. Ele faz política partidária e tucana. Sérgio Moro também temos denunciado”. 

“Vamos ver se eles também apuram as denúncias, algumas que nem começaram, e que se multiplicam com os tucanos. Aécio Neves, eu dizia que era o Michael Phelps da delação premiada, é o recordista. Está em todas e não há uma condução coercitiva, não há um inquérito. O Brasil vai passar a limpo agora. Não é só o PMDB de Temer. Estão caindo as máscaras. O país está descobrindo como é ruim esse sistema”, concluiu.

O papa Francisco pediu durante a sua homilia neste sábado aos 1,2 bilhão de católicos no mundo que tenham compaixão das crianças abandonadas à própria sorte neste Natal.

"Deixemo-nos interpelar pelas crianças que, hoje, não estão deitadas em nenhum berço e nem são acariciadas pelo afeto de uma mãe ou um pai (...), mas que estão em algum refúgio subterrâneo para escapar dos bombardeios, sobre as calçadas de uma grande cidade, no fundo de uma barca repleta de migrantes", pediu Francisco.

Neste ano mais de 5.000 pessoas morreram tentando cruzar o Mediterrâneo para chegar à Europa.

"Deixemo-nos interpelar pelas crianças que não deixam nascer, pelas as que choram porque ninguém sacia sua fome, pelas as que não têm brinquedos, mas armas, em suas mãos", acrescentou o papa argentino.

O pontífice também pediu aos católicos que evitem o egoísmo. "O Natal é uma festa onde os protagonistas somos nós, em vez dele; em que as luzes do comércio joga sombra à luz de Deus; em que nos empenhamos pelos presentes e permanecemos insensíveis a quem está marginalizado".

No domingo, Francisco pronunciará sua tradicional mensagem de Natal urbi et orbi.

O Centro de Pesquisa em Psicanálise e Linguagem (CPPL) está com inscrições abertas para o curso de Gestão de Carreira. O encontro será realizado nos dias 13 e 14 de novembro. A capacitação custa R$ 250 e é voltada a psicólogos e psicanalistas. O objetivo é tratar do tema com ênfase na gestão, possibilitando reflexões e ações necessárias para consolidar a carreira e o futuro profissional.

O curso tem coordenação da psicóloga clínica e consultora em gestão Valesca Victor. Os encontros vão ocorrer no auditório do CPPL, localizado na Rua Cardeal Arcoverde, 308, no bairro das Graças. Zona Norte da cidade. Outras informações podem ser obtidas por meio do telefone (81) 3423-5751.

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Quando a cineasta Anna Muylaert virou mãe há alguns anos, seus sentimentos entraram em conflito com os costumes do Brasil e a levaram a questionar porque é normal contratar mulheres para que criem seus filhos. Seu mais recente filme, "Que horas ela volta?", abre o debate com a história de Val, uma empregada doméstica que deixou sua cidade para ganhar a vida trabalhando para uma rica família de São Paulo.

Val, interpretada pela atriz Regina Casé, cuida como se fosse seu filho de Fabinho (Michel Joelsas), a criança da casa. E este, de forma natural, acaba gostando mais dela do que da mulher que lhe deu a vida. A cumplicidade da dupla é tão forte que Bárbara (Karine Teles), a dona da casa, não consegue fazer nada contra as palavras e gestos que trocam entre si.

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"Acredito que esta sinergia descreve muito sobre a natureza da nossa cultura", assegurou Muylaert, nascida em 1964 em São Paulo, em entrevista à AFP. "Uma cultura muito classista", enfatizou.

Tudo é posto em cheque quando entra em cena Jéssica (Camila Márdila), a filha que Val deixou aos cuidados de sua família para oferecer a ela um futuro melhor quando ela ainda era muito pequena. A jovem, prestes a entrar na faculdade, rejeita as diferenças sociais e discute o destino que sua mãe escolheu para a própria família.

O filme estreia nesta sexta-feira (28) nas salas independentes dos Estados Unidos, um dia depois da grande estreia nos cinemas brasileiros, onde gera grande expectativa pelo sucesso que tem feito no exterior. "Que Horas Ela Volta?" ganhou este ano o Prêmio Especial do Júri do Festival de Sundance por suas duas protagonistas, bem como dois prêmios na Berlinale para Muylaert.

A cineasta, também conhecida pelo filme "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias" (2006) e "É Proibido Fumar" (2009), espera que sua nova obra contribua para "discutir, criar um debate e mudar as coisas" no Brasil, onde as tradições estão profundamente enraizadas entre os seus mais de 200 milhões de habitantes.

"Levei muito tempo para crer que o país já está suficientemente maduro para resolver esta questão de forma adequada", disse ela, "porque todo mundo no Brasil tem uma opinião sobre isso". No total, foram necessários 10 anos para completar o roteiro, sempre procurando as palavras e gestos que visualizava em sua cabeça.

A resposta do público brasileiro é uma incógnita para a diretora, porque, em sua opinião, é difícil prever até que ponto os cidadãos brasileiros estão dispostos a enfrentar a realidade. "Se você nasceu no lado da cozinha, reagirá de uma maneira. Se você nasceu no lado da sala, será uma reação completamente diferente", prevê. "Em qualquer caso, quis mostrar as coisas de forma que as pessoas possam vê-las e falar sobre eles", reiterou.

A Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação (FAPCOM) promove durante os dias 15 e 16 de abril, das 8h às 22h, o V Seminário de Filosofia e Cultura com o tema "Ética, tecnologia e capital". O objetivo do evento é refletir sobre a ética nas novas relações do capital permeadas pela tecnologia contemporânea.

A discussão será dividida em dois momentos. No primeiro, grupos de trabalho e alunos universitários apresentarão textos cuja temática se relacione com um ou mais dos assuntos chaves: ética, tecnologia e capital. No segundo momento, serão realizadas conferências ministradas pelos professores convidados. 

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Mais informações podem ser obtidas pela internet. Dúvidas e inscrições para apresentação de trabalho podem ser realizadas pelo e-mail seminario.filosofia@fapcom.edu.br.

Serviço

Local: FAPCOM - Rua Major Maragliano, 191 - Vila Mariana - SP 

Data: quarta e quinta-feira, 15 e 16 de abril de 2015

Horário: das 8h00 às 11h e das 19h às 22h

 

Muitas pessoas prefeririam causar dor a si próprios do que passar 15 minutos em um quarto sem nada para fazer além de pensar, revelou um estudo publicado nesta quinta-feira (3). Cientistas das Universidades da Virgínia e de Harvard fizeram 11 experiências diferentes para ver como as pessoas reagiam quando solicitado que passassem algum tempo sozinhas.

Mais de 200 indivíduos participaram das experiências. Alguns eram estudantes universitários, outros, voluntários, com idades entre 18 e 77 anos, que foram recrutados em locais tão diferentes quanto uma igreja e uma feira.

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Os pesquisadores pediram que se sentassem sozinhos em um quarto sem adornos, sem telefone celular, material para leitura, ou para escrever, e depois que relatassem como fizeram para se entreter sozinhos com seus pensamentos entre 6 e 15 minutos.

O resultado foi que mais de 57% acharam difícil se concentrar, e 80% disseram que seus pensamentos vagaram. Cerca da metade achou a experiência desagradável. "A maioria das pessoas não gosta de 'só pensar' e prefere claramente ter algo diferente para fazer", destacou o estudo, publicado na revista "Science".

Trapaças e self-shocking 

Os cientistas, então, voltaram suas atenções para o que as pessoas faziam para evitar ficar sozinhas com seus pensamentos. Em uma das experiências, solicitaram aos estudantes que dedicassem um tempo para pensar em casa.

Depois, 32% relataram ter trapaceado, saindo de suas cadeiras, ouvindo música, ou vasculhando os celulares. Um número maior de adultos recrutados fora da universidade - 54% - quebrou as regras, disse a coautora Erin Westgate, estudante de Doutorado da Universidade da Virgínia.

"E esse número provavelmente está subestimado, porque aqueles são apenas os que foram honestos e nos contaram que tinham trapaceado", declarou à AFP. Os cientistas se perguntaram, então, até que ponto os estudantes iriam para buscar algum estímulo, enquanto permaneciam sozinhos com seus pensamentos.

Um estudo piloto inicial revelou, de forma surpreendente, que os estudantes prefeririam ouvir o som de uma faca raspando ao silêncio absoluto. "Nós achávamos, é claro, que as pessoas não dariam choques em si mesmas", disse Westgate.

Em um dos estudos, eles deram uma oportunidade para avaliar diferentes estímulos: de ver fotos atraentes à sensação de receber um choque elétrico tão forte quanto se sentiria ao arrastar os pés no tapete.

Depois que os participantes sentiram o choque, que Westgate descreveu como moderado, alguns se sentiram tão incomodados que disseram preferir pagar US$ 5 a voltar a senti-lo.

Em seguida, cada indivíduo foi para um quarto, sozinho, para pensar por 15 minutos. Os cientistas disseram que eles teriam a chance de se dar choques, caso quisessem. Dois terços dos indivíduos masculinos - 12 de 18 - deram choques em si próprios pelo menos uma vez enquanto estiveram sozinhos.

A maioria dos homens deu entre um e quatro choques em si próprios. Um deles deu 190 choques. Um quarto das mulheres, ou seis em 24, também decidiu dar choques em si mesmas, cada uma delas entre uma e nove vezes.

Todos os que se deram choques haviam dito anteriormente que pagariam para evitar fazê-lo. Westgate se disse ainda surpresa com as descobertas. "Eu acho que subestimamos enormemente o quão difícil é mergulhar propositadamente em pensamentos agradáveis e quão fortemente desejamos estímulos externos do mundo ao nosso redor, mesmo quando o estímulo é ativamente desagradável", explicou.

Ela disse que a pesquisa demonstrou que as pessoas preferem um estímulo positivo, como ler um livro, ou jogar videogame. É discutível dizer se os efeitos vistos na experiência são, ou não, um produto da cultura digital.

A psicóloga forense Sherrie Bourg Carter, de Fort Lauderdale, na Flórida, explicou que as tecnologias modernas podem contribuir para a incapacidade de diminuir o ritmo. "Somos socialmente treinados para procurar estímulos a sensações no nosso trabalho e lazer", disse Carter, que não participou do estudo.

"Portanto, ficar sentado por um tempo, desconectado, como pensar, tornou-se estranho para a maior parte das pessoas, mesmo para os idosos que não foram criados em um mundo movido pelos eletrônicos", concluiu.

Durante a tarde deste sábado (21), os ativistas do movimento Ocupe Estelita realizaram um grande bate-papo com os integrantes e educadores de diversas instituições de ensino de Pernambuco, embaixo do Viaduto Capitão Temudo. Para registrar a data emblemática de 30 dias de ocupação, o grupo se reuniu para discutir e fazer uma reflexão sobre o movimento e período de ocupação.

O comunicador social Igor Souto Maior avalia que o encontro é um momento importante para buscar a reflexão e traçar novas estratégias para continuar a luta, juntamente com a classe intelectual de educadores. “Fico feliz com essa iniciativa. Estou aqui em busca de esclarecimento e um estudo sobre tudo que aconteceu durante um mês de resistência”, disse.

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Na ocasião, docentes de diversas áreas, como saúde e comunicação, marcaram presença e falaram um pouco sobre o Movimento. Foi o caso da professora de Comunicação Social da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Ivana Fechine. Em entrevista ao Portal LeiaJá, ela ressaltou que os recifenses precisam desejar o lugar. “Vamos fazer um balanço de tudo, mas o mais relevante é querer estar aqui, desejar o espaço”, falou.

Entre debates e sugestões, o educador de cinema Almir Guilhermino motivou os integrantes do movimento a criarem curtas com as imagens capturadas durante os 30 dias. “Podemos produzir curtas e fazer um grande festival. Mostrar realmente o que aconteceu no Estelita. Reproduzir um novo momento que o Recife está vivendo”, explicou.

Tem início nesta Quarta-feira de Cinzas (5) a 50° Campanha da Fraternidade, cujo tema escolhido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) é “Fraternidade e o Tráfico Humano”. O evento marca o início do período da Quaresma no calendário cristão ocidental, e tem duração de um ano. 

No Recife, a campanha será oficializada com uma Missa de Cinzas, celebrada pelo arcebispo de Olinda e Recife Dom Fernando Saburido, às 16h, na Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem, no bairro de mesmo nome.

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O dinheiro recolhido com a campanha, no dia 13 de abril, será revertido para projetos relacionados ao tema. A partir desta quarta-feira, contam-se 40 dias para a Semana Santa, que este ano será celebrada entre os dias 18 a 20 de abril, e, para os católicos, representa um período de reflexão e conversão espiritual.

Tem início, nesta segunda-feira (2), o primeiro encontro de Acessibilidade Comunicacional de Pernambuco, que segue até o sábado (7). O evento marca o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, celebrado, nesta terça-feira (3), e reúne profissionais em palestras, mesas redondas, debates e curso e será um espaço de sensibilização, formação e trocas de experiências. 

As atividades serão realizados no auditório do Centro de Artesanato de Pernambuco, na TV Universitária e no Instituto de Cegos do Recife. Um destaque é o curso “Audiodescrição para produtos culturais”, que custa R$ 400,00. As demais atividades são gratuitas. As inscrições devem ser feitas no site da VouVer Acessibilidade.

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Confira a programação: 

02 a 07 de dezembro (Auditório da TV Universitária, Av. Norte, 68, Santo Amaro):

Curso “Audiodescrição para produtos culturais”

02 a 06 de dezembro (segunda a sexta) - 18h às 22h

07 de dezembro (sábado) - 8h às 13h e 14h às 19h  

03 de dezembro (Auditório do Centro de Artesanato de Pernambuco, Av. Alfredo Lisboa, s/n, Bairro do Recife - ao lado do marco zero):

8h – Credenciamento / Coffee Break

9h - Mesa de abertura “Acessibilidade Comunicacional: direito à arte, à cultura e à informação”, com Maxwel Vignolli (MPPE), Anderson Tavares (Viver Sem Limites- Governo Federal), José Manoel Sobrinho (SESC - PE), e mediação de Roberto Cabral (MPPE);

10h15 – “Tecnologias assistivas: ferramentas de inclusão que visam transformar pessoas com deficiência em simplesmente pessoas”, com Milton Carvalho (Unicap);

11h – “Aspectos técnicos da áudio-descrição: problema de formação ou escolha tradutória?”, com Francisco Lima (UFPE);

11h45 – “Em estúdio: aspectos técnicos da audiodescrição gravada”, com Gabriel Schmitt (Mil Palavras/RS)

12h30 - Intervalo para almoço

14h – Mesa- redonda “Acessibilidade comunicacional para pessoas surdas”, com Vera Lúcia Santiago (UECE), Thiago Albuquerque (C.E.S.A.R) e mediação de Ernani Ribeiro (UPE).

15h15 – Mesa-redonda “Audiodescrição nos produtos audiovisuais: desafios e possibilidades”, com Andreza Nóbrega (VouVer Acessibilidade/PE), Letícia Schwartz (Mil Palavras/RS) e mediação de Milton Carvalho (Unicap).

5 de dezembro (Instituto de Cegos do Recife , R. Guilherme Pinto, 146 – Derby):

14h – Exibição do filme “Antes que o mundo acabe”, com recurso de audiodescrição e de legendas, seguido de debate com Letícia Schwartz, Gabriel Schmitt e mediação de Andreza Nóbrega.

Com informações da assessoria de imprensa

Mestre, professor, docente, educador, disseminador de conhecimento. Na frente de um quadro e diante de pessoas com sede de aprender, ele coloca para fora anos e anos de formação para formar os outros. Se você é médico, advogado, jornalista ou qualquer outro tipo de profissional, já mais conseguiria chegar à função sem ter passado por um professor. Esta terça-feira (15) é data em que é comemorado o Dia do Professor. Na realidade brasileira, greves, protestos e movimentos deixam claro que a situação ainda não é das melhores para os profissionais da educação.

Representante da categoria, o coordenador geral do Sindicato dos Professores do Estado de Pernambuco (Sinpro-PE), Jackson Bezerra (foto à esquerda, de crédito "Divulgação/Sinpro-PE), acredita que a data não é para ser comemorada. Refletir, segundo ele, é o que se deve fazer, além de debater a atual situação dos professores e dos patrões e governantes que conduzem os postos de trabalho desses trabalhadores.

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“Ser professor é um desafio. Não somos coitados, somos professores com orgulho, mas, ainda tem muito que melhorar. Hoje não temos boas condições de trabalho, plano de carreira para a rede privada não existe, sem contar que outros profissionais de nível superior têm salários bem mais altos. Um professor da rede pública ganha hoje R$ 8,40 a hora aula. Na educação superior o valor é de R$ 20. É muito pouco. Isso é um absurdo”, opina Bezerra.

De acordo com o coordenador do Sinpro, a sociedade como um todo e os políticos que acreditam que a educação é um instrumento essencial para o desenvolvimento social, devem atuar e buscar melhorias para a categoria. “Não existe educação sem professor. Educação é um instrumento transformador”, acrescenta o professor.

O que algumas pessoas não sabem é o motivo do “15 de outubro” ser dedicado aos professores. Trata-se de uma questão histórica, que aconteceu no ano de 1827, quando o imperador Dom Pedro I decretou que toda cidade, vila ou lugarejo do Brasil criassem as primeiras escolas primárias da nação. Elas receberam o nome de Escolas de Primeiras Letras.

 

Almanaque Ecológico do Lucas, conta com a proposta de promover uma reflexão sobre a preservação do meio ambiente junto às crianças. A iniciativa da criação do almanaque foi desenvolvida pelo cartunista Léo Valença, que em 2010, organizou um livro de coletânea intitulado Aquecimento Global em cartuns.  

Apresentado pelo personagem 'Lucas', o duende ecológico, o almanaque apresenta textos com uma linguagem didática, ilustrações e passatempos que incentivam práticas que conscientizam sobre a importância da preservação ambiental. A publicação é  destinada a professores, alunos e escolas de todo o Brasil.

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A poluição dos rios e mares, a destruição das florestas ou o desmatamento em geral, o problema do lixo nas grandes cidades, e bairros, o avanço tecnológico versus preservação da natureza, entre outros problemas ambientais são colocados aos pequenos leitores, com o objetivo a conscientizá-los da necessidade de ver o que se passa ao seu redor.

Nesta terça-feira (6), no horário das 19h às 22h, a Diretoria do Centro de Educação (CE) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) realiza um debate sobre grafitagens e pichações. A ideia é promover uma reflexão sobre as concepções de espaço público, estética e democracia que surgem como desafios teórico-práticos para o CE.

O encontro é aberto ao público, com realização no próprio centro. O mesmo debate será realizado nesta quarta-feira (7), no mesmo local, porém, no horário das 8h30 às 12h.  O Campus Recife da UFPE fica na Avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro da Cidade Universitária.   





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