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Com as finanças em situação de calamidade, o Estado do Rio de Janeiro receberá uma missão técnica do Tesouro Nacional para desenhar uma estratégia de saída da crise e evitar o colapso das contas estaduais. O acerto foi fechado pela secretária do Tesouro, Ana Paula Vescovi, e o governo estadual, segundo o secretário estadual de Fazenda, Gustavo Barbosa. Essa é mais uma tentativa de evitar o agravamento do quadro fiscal e a necessidade de novo socorro da União, que poderia abrir mais um flanco de insatisfação entre os outros governadores que passam também por dificuldades financeiras e reivindicam mais recursos.

Os técnicos do Tesouro vão se debruçar sobre os dados do Estado e buscar alternativas para aumentar as receitas, que deem fôlego de curto e médio prazos. Na prática, esse monitoramento in loco significa uma ingerência mais forte do governo federal, como funcionam as missões do Fundo Monetário Internacional (FMI) nos países que pedem socorro ao organismo multilateral e são obrigados a desenhar um plano de ajuste.

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O programa de trabalho da missão ainda não foi definido e Barbosa prefere não adiantar se o Rio precisará ou não de nova injeção de recursos federais para sobreviver. "Não posso falar que não estou esperando mais dinheiro do governo federal", disse. A União já repassou R$ 2,9 bilhões ao Estado para garantir a segurança durante os Jogos Olímpicos.

Nos bastidores, o discurso do governo fluminense tem sido ou aporte, ou intervenção federal, diante da situação catastrófica das contas. A possibilidade de intervenção sempre foi colocada na mesa pelo Estado e nunca foi totalmente descartada. O déficit estadual previsto para este ano - já minimizado pelo aporte da União - está estimado em R$ 16 bilhões.

O Palácio do Planalto monitora o quadro do Rio, mas a equipe econômica já avisou que não tem mais dinheiro para repassar. Para os analistas, uma nova ajuda poderá abrir uma crise federativa, ampliando os riscos fiscais em 2016 e 2017.

'Boca do caixa'

A situação é tão delicada que a Secretaria de Fazenda do Rio tem feito a gestão do dinheiro disponível na "boca do caixa". "Estamos trabalhando com o caixa diário. Infelizmente, é a pior situação para um gestor financeiro, mas é a realidade. É atrasar pagamento de fornecedor, que é o que vem ocorrendo", disse Barbosa.

A missão do Tesouro não tem ainda data para desembarcar no Rio - os técnicos federais estão em greve por questões salariais - nem prazo de conclusão do trabalho.

Uma das esperanças do Rio para melhorar a situação no curto prazo é obter receitas extraordinárias com a venda de ativos. A maior aposta é a concessão da operação de distribuição da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae).

O governo estadual já enviou carta ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pedindo a inclusão da empresa no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), mas ainda há indefinição sobre como - e se - a desestatização será levada adiante. Embora o governador em exercício Francisco Dornelles seja defensor da medida, o governador licenciado Luiz Fernando Pezão é contra.

"Não vai se privatizar não. O governador Pezão é arcaico e contra, e ele está voltando. Isso não vai para frente", disparou o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Jorge Picciani, colega de partido de Pezão. Procurado, o governador licenciado preferiu não se pronunciar sobre as críticas. A assessoria do governo do Rio, por sua vez, informou que os estudos estão em andamento, e a intenção do Estado "é analisar várias propostas para que esse objetivo seja atingido". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os hotéis do Rio de Janeiro registraram pico de ocupação na segunda semana de agosto, em função da Olimpíada Rio 2016, com média de ocupação de 96,72%. O índice caiu para 95,94% na terceira semana (15 a 21 do mês), depois de a pesquisa mensal ter iniciado com taxa média de ocupação de 89,47% entre os dias 1º e 7 de agosto. Os dados foram divulgados hoje (23) pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro (ABIH-RJ).

A pesquisa mostra que os índices mais altos de ocupação na hotelaria carioca foram apurados nos bairros da Barra da Tijuca e São Conrado (99,30%) na segunda semana, seguidos de Ipanema e Leblon, com 99,16%, no mesmo período. Na terceira semana do mês, com a aproximação do encerramento da Olimpíada, os índices caíram para 97,91% e 96,58%, para as duas regiões, respectivamente. No sentido inverso, Leme e Copacabana tiveram o total de quartos ocupados elevado de 96,96% para 97,84%, e Flamengo e Botafogo de 95,64% para 96,24%. Já na região do centro da cidade a média de ocupação caiu entre a segunda e a terceira semana de agosto de 92,55% para 91,12%.

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Para estimular a ocupação durante a Paralimpíada, que ocorrerá de 7 a 18 de setembro, a ABIH-RJ lançou campanha nacional no último dia 18, em parceria com o Rio Convention & Visitors Bureau, a Rio 2016, a Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur) e a Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa). Os pacotes promocionais englobam passagens aéreas, hospedagem e ingressos.

Na ocasião do lançamento da campanha, o diretor-geral do comitê organizador dos Jogos Rio 2016, Sidney Levy, destacou que esta é a primeira vez que os Jogos Paralímpicos estão sendo realizados aqui no Brasil e na América do Sul. "Teremos os melhores atletas, mostrando a superação como a melhor qualidade dos seres humanos. A parceria com as entidades oferece uma excelente oportunidade para que o brasileiro possa participar e viver este momento único e com valores acessíveis.”

Os pacotes estão disponíveis no site  www.visit.rio/pacotes. A campanha prosseguirá até 5 de setembro. Ela envolve investimentos da ordem de US$ 2 milhões em programas de rádio e televisão dos maiores mercados emissores nacionais, com o objetivo de atrair brasileiros, disse o presidente ABIH-RJ, Alfredo Lopes. Ele estima que os índices de ocupação no Rio de Janeiro devem cair para a faixa de 50% já a partir desta semana.

Um policial militar morreu baleado na comunidade do Boaçu, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, na noite da segunda-feira, 22. De acordo com a Polícia Militar, o subtenente Roterdan Jayme Baptista fazia um patrulhamento quando ele e os colegas foram recebidos a tiros.

Baptista foi ferido e levado para o Hospital Estadual Alberto Torres, também em São Gonçalo, mas não resistiu aos ferimentos. A Polícia Civil abriu investigação sobre o caso, na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo.

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O policial estava havia 15 anos na PM. Ele deixa mulher e dois filhos.

Após a suspeita de ter contraído Zika no Brasil, a atleta olímpica indiana Sudha Singh foi diagnosticada com o vírus H1N1, informou a agência de notícias do país Ani nesta terça-feira (23). As informações são da agência Ansa.

Sudha Singh, que competiu nas eliminatórias dos três mil metros dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, foi internada no sábado (20) em um hospital de Nova Deli, na Índia, logo após ter deixado a Cidade Olímpica.

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O hospital informou ainda que, por causa da seriedade da doença, a jovem "permanecerá em isolamento por ao menos sete dias".

O pênalti decisivo de Neymar que garantiu o ouro inédito para a seleção masculina de futebol do Brasil foi o momento mais comentado no Twitter da Rio-2016 no mundo todo. O evento esportivo gerou 187 milhões de tuítes na rede social, com 75 bilhões de visualizações – um recorde histórico. As informações foram compartilhadas pelo microblog nesta segunda-feira (22).

O ouro da seleção brasileira superou até mesmo a vitoria do jamaicano Usain Bolt na prova de 100 metros rasos, quando o atleta se tornou tricampeão olímpico, no último dia 14. O terceiro maior pico de conversas no Twitter aconteceu quando Neymar marcou o primeiro gol do Brasil na final do futebol contra os alemães.

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Entre as personalidades, o norte-americano Michael Phelps, o corredor jamaicano Usain Bolt e Neymar foram os atletas mais comentados no período olímpico. Na sequência estão a ginasta Simone Biles e o nadador Ryan Lochte – envolvido num escândalo sobre um suposto assalto que repercutiu em todo o mundo.

Os esportes mais mencionados foram natação, futebol, atletismo, ginástica e tênis. Já as hashtags mais utilizadas pelos usuários do Twitter ao redor do mundo foram #Rio2016, #Olympics e #CerimoniaDeAbertura.

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Arquibancadas vazias, vaias nem sempre oportunas, mas também ambientes vibrantes e brincadeiras divertidas: o público dos Jogos Olímpicos do Rio-2016 foi patriótico, colorido, entusiasmado, desregrado, mas, por vezes, ausente. Vestindo a camisa da Seleção ou do seu clube de futebol favorito, o torcedor carioca foi ver os Jogos como vai para o estádio, com grande paixão.

Saudou as estrelas, como Michael Phelps e Usain Bolt, ainda mais do que os seus campeões brasileiros, mas também ignorou a etiqueta própria de alguns esportes. Dois dias antes da cerimônia de abertura, 20% dos ingressos ainda estavam disponíveis para venda, 1,2 milhões de entradas, segundo os organizadores.

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A taxa de ocupação dos Jogos foi, portanto, oficialmente, pelo menos, de 80%, mas poucos foram os locais de competição onde este nível parece ter sido alcançado, exceto, talvez, em alguns esportes de equipe. Uma indiferença que não dizia respeito apenas às "pequenas" disciplinas esportivas ou aquelas estranhas à cultura do esporte brasileiro. O exemplo mais marcante: as arquibancadas vazias do Estádio Olímpico, uma arena de 60.000 assentos dedicados ao atletismo, o esporte rei dos Jogos. Quase nunca esteve cheio, exceto algumas noites em que Usain Bolt competiu.

Esteve tragicamente vazio nas manhãs, apesar de algumas grandes finais. O queniano Ezekiel Kemboi, bicampeão olímpico dos 3000 m com obstáculos (2004, 2012), conquistou mais uma vitória em meio a uma indiferença quase geral.

Arquibancadas vazias, que fizeram chiar as emissoras dos Jogos. Para os canais e anunciantes, que investem fortunas nos Jogos Olímpicos, "esta é a pior coisa que pode acontecer na tela", disse à AFP o grego Yiannis Exarchos, CEO da Olympic Brodcasting services.

'Problemáticas'

A localização do estádio João Havelange, distante de outras atrações, incluindo do Parque Olímpico, e problemas de transporte podem ter dissuadido os torcedores. O mesmo vale para o preço dos ingressos em um país mergulhado em uma crise econômica.

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, lamentou que os estádios "não estiveram cheios nos primeiros dias", citando "desafios em termos de transporte". Mas, em seguida, "mesmo para alguns esportes pouco populares, os estádios estiveram cheios", afirmou.

O COI terá dificuldades em dar lições, quando um de seus dirigentes, o irlandês Patrick Hickey, está preso em Bangu por seu suposto papel na revenda ilegal de ingressos que teria gerado pelo menos 2,8 milhões de euros em receita.

O chefe do atletismo mundial, o britânico Sebastian Coe, reconheceu que "algumas sessões foram problemáticas". "Talvez por causa dos preços dos ingressos", disse. "Nem sempre (houve) paixão no estádio (olímpico), mas nos grandes momentos, sim", ressaltou.

Organizador dos Jogos de Londres há quatro anos, Lord Coe pode dizer com segurança que os Jogos Olímpicos no Rio deixaram a desejar em termos de presença e atmosfera. Mas é verdade que a Grã-Bretanha é o berço de muitos esportes olímpicos, não o Brasil.

O caso Renaud Lavillenie ilustrou esse desconhecimento do público local em relação aos códigos de etiqueta. O campeão olímpico do salto com vara avançava para uma segunda medalha de ouro quando o brasileiro Thiago Braz fez o melhor salto de sua vida (6,03 m). O público, até então tranquilo, passou a vaiar o francês e plaudir seu fracasso, sinônimo de título para Thiago Braz.

'Inaceitáveis'

"Público de merda", reclamou Lavillenie às câmeras, em um comparação infeliz com o atleta americano Jesse Owens e o público dos Jogos de 1936 na Alemanha nazista. Em um piscar de olhos se tornou o inimigo do torcedor brasileiro e pagou por suas declarações com uma nova onda de vaias no pódio.

As vaias foram consideradas como "inaceitáveis" pelo presidente do COI. O tenista Juan Manuel del Potro, sobre o qual o público brasileiro via uma falha grave - sua nacionalidade argentina -, sofreu sem vacilar, até o final. Alguns torcedores chegaram a brigar durante uma de suas partidas.

Em muitos locais de prova, não apenas no atletismo, os organizadores espalharam mensagens lembrando as regras de fair play. Porque "o brasileiro torce odiando", disse à AFP Erich Beting, especialista brasileiro em esportes.

Dessa forma, "o adversário passa a ser inimigo em meio a um clima de enorme paixão", afirma. Principalmente apaixonado por futebol ou vôlei, o torcedor médio brasileira não está habituado a cultura dos esportes olímpicos. Isso foi visto e ouvido...

Mas alguns também têm criticado "o prisma um tanto etnocêntrico da mídia internacional". "Não há nenhuma maneira universal de torcer", ressalta Victor Melo, historiador do esporte na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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Sob forte chuva, a cerimônia de encerramento dos Jogos Rio-2016 teve início neste domingo (21) às 20h, com uma festa colorida, dona de uma mistura de ritmos que vai marcar o fim da festa do esporte com o apagar da chama olímpica, no estádio do Maracanã. Foram 19 dias de competição nas primeiras Olimpíadas da história da América do Sul, 974 medalhas distribuídas e momentos de muita emoção que marcaram a história do esporte, com astros como Usain Bolt, Michael Phelps, Neymar ou Simone Biles brilhando.

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O Brasil encerrou com chave de ouro a melhor campanha da sua história, com o título da seleção masculina de vôlei, a 19ª medalha do país nesses Jogos disputados em casa. Espera-se que o mega-evento deixe um legado para as próximas gerações, promovendo uma nova cultura esportiva, despertando interesse para novas modalidades.

Muito além do aspecto esportivo, a ideia era realizar profundas mudanças para a cidade, o que foi apenas parcialmente alcançado, com a Baía de Guanabara ainda poluída e o sistema de transportes que ainda precisa ser testado em condições reais, fora do esquema de 'feriados olímpicos'.

- Crianças-estrelas cantam o hino -

Na cerimônia, um dos momentos mais esperados será a passagem da bandeira olímpica para Tóquio, que sediará sua segunda Olimpíada em 2022, depois de receber o evento em 1964, e terá alguns minutos para dar um gostinho do que será visto daqui a quarenta anos.

O vídeo que antecedeu a contagem regressiva da cerimônia voltou a mostrar imagens de Santos Dumont, que já tinha sido 'protagonista' da abertura, com sua mítica aeronave 14 Bis voando pelo estádio. O primeiro grande momento de emoção foi a interpretação de "Carinhoso", de Pixinguinha e João de Barro, por Martinho da Vila.

O hino nacional também deixou o público arrepiado, com a bandeira trazida pela lenda viva do tênis Maria Esther Bueno, dona de 19 títulos de Grand Slams. O hino foi cantado por 27 crianças, representando os 26 Estados e o Distrito Federal, com luzes acendendo em cima de suas cabeças, formando as estrelas em cima de uma projeção da bandeira.

O palco estava montado para receber os heróis dos Jogos, os atletas, ao som de "Tico-tico no fubá". A Grécia, que deu origem aos Jogos, entrou primeiro, seguida do Brasil, liderado pelo porta-bandeira Isaquias Queiroz, primeiro atleta do país a conquistar três medalhas olímpicas em uma única edição dos Jogos, na canoagem.

Em cima da lona que cobria o gramado, todos dançavam frenéticamente ao som de ritmos tradicionais de todas as regiões do Brasil, com destaque especial para o frevo, misturados com a batida da música eletrônica.

Depois das competições acirradas, os atletas eram só sorrisos, distribuindo beijinhos para o público e para as câmeras e se despedindo do Rio com sensação de dever cumprido.

O domingo (21) tem sido de frio e fortes ventos no Rio de Janeiro.  Quem foi até o Boulevard Olímpico do Porto Maravilha, no centro, tem frequentemente se assustado com a intensa ventania que atinge o local. 

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Placas de sinalização foram derrubadas e, a cada estalo, o público se assusta. A organização do local isolou algumas áreas, na tentativa de evitar qualquer acidente. 

Mesmo com as condições climáticas adversas, cariocas e turistas não deixam de aproveitar cada minuto do último dia das Olimpíadas 2016. Nos telões da Praça Mauá, a cerimônia de encerramento será transmitida e a expectativa é de bom público acompanhando o evento. 

Dia 21 de agosto de 2016. Após mais de duas semana respirando esportes, o Brasil e o mundo se despedem hoje dos Jogos Olímpicos do Rio. O maior evento esportivo do mundo aconteceu dois anos depois do principal torneio mundial de futebol, também sediado no país. O Portal LeiaJá ouviu torcedores e estes foram taxativos: a Olimpíada foi melhor que a Copa do Mundo de 2014.

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Para brasileiros que foram aos dois eventos, este último parece ter agradado muito mais. "Em relação à organização, já que tudo foi concentrado aqui no Rio, as Olimpíadas se mostraram muito melhor. Apesar de eu ser fã de futebol, preferi agora", afirmou o carioca Rafael Salles. O sentimento é compartilhado: dezenas de torcedores alegam que a cidade olímpica foi, de fato, satisfatória em 2016. 

Entre os pontos avaliados como melhores, vêm logo de cara a mobilidade oferecida. O sistema de BRTs e nova linha de metrô na capital fluminense foram elogiados por quem precisou ir até o Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, que fica a mais de 30 km do centro da cidade. 

Esquema de segurança reforçado também afastou dos turistas o temor com a violência urbana. "Nunca vi tanto policiamento no Rio. Realmente, está seguro andar nas ruas", avaliou o comerciante Ricardo Barros. Em pontos de maior concentração turística, como Lapa e Copacabana, viaturas sempre circundavam as ruas do entorno para tranquilizar a população. 

Apesar das filass em determinadas ocasiões, o acesso aos estádios e arenos também foi elogiado por quem participou da Rio 2016. Único ponto de comum reprovação foi em relação aos ingressos: a indisponibilidade de entradas com as notáveis arquibancadas vazias em algumas provas decepcionou a torcida.

Um policial militar da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Chatuba, na Zona Norte do Rio, foi baleado nesta manhã. A Secretaria de Estado de Segurança informou que ele foi socorrido e levado para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha, onde está sendo avaliada a necessidade de cirurgia.

Segundo o assessor Flávio Marques, da Coordenadoria de Polícia Pacificadora, o policial foi atingido por disparos dentro de uma viatura, no momento da troca de turno da Unidade.

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Nove atletas olímpicos australianos foram detidos na madrugada deste sábado (20) por adulterar suas identificações para tentar assistir a partida pelas semifinais de seu país contra a Sérvia no basquete. "Os atletas adulteraram as credenciais para tentar entrar na arena em que a Austrália estava jogando com a Sérvia no Parque Olímpico", informou a polícia do Rio em um comunicado, acrescentando que os atletas chegaram a ter seus passaportes retidos.

Nove australianos foram acusados pelo crime de uso de documentos falsos, segundo o comunicado, e este crime é punido com prisão, em um processo que teria início daqui a três semanas. A alternativa foi uma audiência acelerada e realizada durante a madrugada no Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos, que aplicou para cada atleta uma fiança de dois anos por bom comportamento e fixou uma multa 10.000 reais para cada um, explicou o Comitê Olímpico Australiano (COA) em um comunicado.

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Segundo o COA, os atletas não ficaram com antecedentes criminais. O grupo incluía atletas do ciclismo, rúgbi, arco e flecha, hóquei e canoagem, informou ainda o COA.

"Os atletas queriam apoiar seus colegas, não estavam tentando fraudar ninguém, ninguém sofreu perdas materiais e ninguém foi prejudicado como resultado do incidente", defendeu a chefe adjunta da delegação australiana, Fiona de Jong. Um porta-voz do comitê olímpico do Rio caracterizou o ocorrido como "um incidente menor".

Um novo concurso público foi divulgado pelo Conselho Regional de Odontologia (CRO) do Rio de Janeiro. Além das remunerações que variam entre R$ 1.100 a R$ 4 mil, os profissionais vão atuar em jornadas de trabalho de 20 ou 40 horas semanais de acordo com o cargo a ser desempenhado, e receber benefícios como vale refeição, plano de saúde e vale transporte. As inscrições podem ser realizadas até a próxima segunda-feira (22), pelo site da empresa organizadora mediante pagamento da taxa de participação no valor de R$ 50 ou R$ 100, conforme a escolaridade. Todos os inscritos serão submetidos à aplicação de prova objetiva, prevista para ser realizada no dia 9 de outubro, além de avaliação de títulos para os cargos de nível superior. 

As oportunidades são para as cidades de Angra dos Reis, Duque de Caxias, Itaperuna, Niterói, Barra da Tijuca, Cabo Frio, Campo Grande/Bangu, Campos dos Goytacazes, Macaé, Nova Friburgo, Valença, Volta Redonda, Baixa Fluminense, Região Serrana, Norte Fluminenses, Região dos Lagos, Sul Fluminense e Rio de Janeiro. Já o prazo de validade deste concurso é de dois anos, contados a partir da data de publicação da homologação, podendo ser prorrogado por igual período. Os cargos são os de auxiliar administrativo, técnico em contabilidade, técnico em informática, auxiliar de serviços gerais, contínuo, motorista, fiscal, analista de tecnologia da informação, assistente jurídico, bibliotecário, contador e fiscal nível superior.

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O famoso Canecão localizado em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro, já foi palco de grandes artistas como Elis Regina, Tom Jobim e Maysa. Após dez anos de abandono, o espaço voltou a ter música e arte há duas semanas. “Desocupar o canecão que estava ocupado de entulhos, para ocupar com cultura”. Essa é a proposta do movimento Ocupa MinC.

“Esse é um movimento horizontal, suprapartidário de resistência. A nossa pauta é o Fora Temer”. Afirma Ana Karenina, uma das responsáveis pela comunicação do Ocupa. Por ser uma ocupação cultural, o movimento se preocupa com a estética e conta com um calendário de programações diversificadas.

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Artistas e grupos de diferentes gêneros musicais e culturais, já deram sua contribuição, como o cantor e compositor Chico Buarque. Na percepção dos representantes do movimento, a cultura vem para mostrar não só para o Rio de Janeiro, mas para o Brasil todo, que ela pode ser sim uma bandeira importante na luta pela democracia, na luta por direitos para todas as minorias.

Visibilidade mundial

“A mídia internacional se informa através dos nossos veículos hegemônicos. E isso faz com que a gente precise ter uma contranarrativa para a mídia do exterior”, explicou Ana Karenina, ao dizer que o Ocupa MinC enxerga os Jogos como uma possibilidade de mostrar à mídia internacional o que está acontecendo no país.

Com um evento de grande porte como as Olimpíadas, os militantes fazem duras críticas à organização. Para eles, o evento significa que “o Rio de Janeiro é o maior responsável pelo golpe no Brasil. Então ele tem que ser o maior responsável pela luta contra o golpe”, afirmou a arte-educadora Verônica Santos.

Atualmente, cerca de 60 pessoas ocupam o local em tempo integral. Quem conheceu a casa de shows em seus tempos áureos, lamenta o abandono atual e apoia a ocupação. “A cultura tem que sair dos muros, a cultura é de todos”, afirmou a psicóloga Rochelle Lobo que acompanha o movimento desde o começo.

Quem visita a ocupação pela primeira vez, se surpreende com a pluralidade cultural oferecida. Foi o caso do professor de educação física Zairo Oliveira, que opinou também sobre a importância de haver essa resistência durante as Olimpíadas.

“Não sou contra as Olimpíadas, só acho que o momento não é agora. Até porque muitas outras coisas estão acontecendo no país e o pessoal só está preocupado com a Olimpíada. É igual carnaval”. Ele afirmou acreditar ainda, que a cidade foi “maquiada” para receber os jogos, a fim e passar uma imagem de tranquilidade, enquanto a saúde e a segurança continuam “um caos”.

A brasileira Yane Marques não conseguiu repetir o excelente resultado de Londres-2012, quando conquistou o bronze, e terminou a prova do pentatlo moderno na 23ª posição, nesta sexta-feira (19), nos Jogos Olímpicos Rio-2016. A medalha de ouro foi conquistada pela australiana Chloe Esposito, 24 anos, a prata foi para a francesa Elodie Clouvel, 27, enquanto a polonesa Oktawia Nowacka, 25, completou o pódio com o bronze, na competição que teve as últimas provas disputadas no Estádio de Deodoro.

A australiana completou a última prova, o combinado tiro mais corrida, em 12 minutos, 55 segundos e 19 centésimos, 16 segundos à frente da francesa. Chloe Esposito terminou a competição com 1372 pontos, novo recorde olímpico. Yane fechou o combinado com o tempo de 14:38.64. Na competição ela fez 1269 pontos.

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Início complicado

Na primeira prova, a esgrima, na quinta-feira, em que todas as atletas se enfrentam, Yane, a porta-bandeira do Brasil nos Jogos Olímpicos, teve 16 vitórias e 19 derrotas, o que a deixou na 21ª posição. A competição recomeçou nesta sexta-feira com a prova de natação (200 metros). Com o tempo de 2:14.30, a pernambucana de 32 anos foi a nona mais rápida e subiu para a 14ª posição na classificação geral.

Em seguida, na rodada bônus da esgrima, a brasileira perdeu o primeiro duelo e não conseguiu somar nenhum ponto, o que a fez cair para o 15º lugar com 494 pontos. Na penúltima prova, o hipismo, Yane derrubou dois obstáculos com o cavalo 'Harry Potter' - os animais são sorteados para as atletas - e somou 286 pontos de 300 possíveis. Mesmo assim ela foi apenas a 17º na prova, o que a deixou na mesma posição na classificação geral (780 pontos).

Tudo isto significava que Yane iniciaria a última prova, o combinado tiro (laser) mais corrida, 1 minuto e 7 segundos depois da primeira colocada até aquele momento, a polonesa Oktawia Nowacka. Na última etapa, em um percurso de 3.200 metros, a largada segue a ordem de classificação até a prova anterior

Logo após a largada, as pentatletas fazem a primeira parada para o tiro e precisam atingir cinco vezes o alvo. Depois, a cada 800 metros percorridos, param novamente para os disparos, até que completem quatro séries (os acertos em cada série devem acontecer em um intervalo de 50 segundos). O alvo fica a 10 metros de distância.

Quem completa o combinado primeiro vence a prova. Ao final da competição, Yane liderou uma corrida de agradecimento da atletas no Estádio de Deodoro e foi muito aplaudida pela torcida.

 Muitas pessoas têm revendido ingressos para as Olimpíadas a preços exorbitantes, para conseguir um lucro informal. O carioca Regis Oliveira, no entanto, quer outro tipo de "recompensa". Ele troca um ingresso da final do futebol masculino por algo mais duradouro: um emprego.

Pelo facebook, Oliveira fez uma postagem que está bombando em grupos de venda de ingressa. "Tem um emprego pra mim? Eu tenho um ingresso pra você". No texto, ele promete o ingresso para assistir à final olímpica para quem conseguir um emprego para ele. 

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Ao G1, ele afirmou que já recebeu mais de 50 mensagens de pessoas desconhecidas, dispostas a ajudar. "O mais interessante é que tem gente mais disposto a me ajudar sem nem querer o ingresso em troca". 

Regis afirma que comprou dois ingressos para a final há dois anos, cada um por R$ 500, quando ainda trabalhava. Pensou em fazer como todo mundo, vendê-los, mas teve uma ideia que pode lhe render bem mais que um pagamento único.

"A new world". O slogan da Rio 2016 promete um mundo novo, um universo distinto daqueles que nós, brasileiros, estamos acostumados a ver. Apesar das notáveis melhorias na infra-estrutura da cidade olímpica, do lado de fora das arenas há um mundo antigo, bem conhecido da população e que, de tão comum, parece passar despercebido. A exclusão social salta aos olhos, mas ninguém vê.

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Durante a cobertura dos Jogos Olímpicos, a equipe do Portal LeiaJá registrou personagens que, longe dos pódios e medalhas, tentam vencer as provas exigidas pela vida nas ruas. Anônimos, à margem do espírito olímpico, vagueiam entre turistas, ao redor dos estádios e nas calçadas.  

Na ânsia de registrar o momento histórico, com seus smartphones nas mãos, os torcedores posam em suas selfies e nem os percebem. São os invisíveis das Olimpíadas. Seja nas areias de Copacabana ou nas ruas de acesso ao Maracanã, lá estão eles, com sacos nas costas para recolher latinhas. E é com o lixo que têm mais contato, na busca de algo para comer ou o resto daquela cerveja quente jogada fora por algum gringo. 

Em frente a uma unidade do McDonalds, perto da Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio, dois invisíveis tentavam ser vistos. Pediam trocados, comida. Puxei assunto com o mais falante que, talvez desacostumado com um diálogo do tipo, mal soube responder minhas perguntas. "Tudo certo", "ajudam um pouco", "a polícia tá tranquila, não mexe com nós". Perguntou de onde eu era, elogiou Recife e se despediu com um "valeu". 

No Boulevard Olímpico, observam do chão a grande movimentação de pessoas na revitalizada área portuária do Rio. São seres humanos que não se enquadram àquela atmosfera de lazer, gritos de gol e abraços. Estão sujos e não têm camisetas da seleção para torcer pelo país. Será que cantam o hino? Será que são brasileiros com muito orgulho, com muito amor?

 

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É impossível pensar em outra atleta com o tamanho que Yane Marques atingiu no Pentatlo Moderno. Pernambucana de Afogados da Ingazeira, Yane chega ao Rio de Janeiro com a experiência de quem foi mais longe na história do Brasil no esporte. Em Londres-2012, a pentatleta conquistou o bronze, primeira medalha do país na modalidade olímpica, e criou no público a esperança de uma atuação ainda mais grandiosa em 2016, no Rio.

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Aos 32 anos, Yane Marques é sinônimo de vitórias. Difícil imaginar algo diferente assistindo a pernambucana sobrar em competições de alto nível. Curioso que a pentatleta poderia ter se tornado nadadora se não fosse o convite da Federação Pernambucana de Pentatlo Moderno. Assim que foi fundada, em 2003, a entidade viu em Yane potencial para compor a equipe estadual. 

Logo tal expectativa se concretizou. No ano seguinte ao início dos treinos de hipismo, esgrima, tiro esportivo e corrida, a jovem venceu o Campeonato Nacional em Porto Alegre. O Pentatlo caiu no gosto de Yane. Em 2007, o ouro no Pan do Rio confirmou o que os treinadores já sabiam: Yane era uma excelente pentatleta. A partir daquele momento, as vitórias se tornaram rotina e as conquistas nos Jogos Militares em 2011 aumentaram a confiança dela.

Caminho até o Rio

A Prata no Pan de Guadalajara (2011) foi o último feito antes de Yane Marques cravar de vez seu nome na história do esporte. A conquista do bronze nas olimpíadas de Londres-2012 tornou Yane a única pentatleta brasileira medalhista em Jogos Olímpicos. O momento, inesquecível para a pernambucana, foi também o maior do Brasil no pentatlo moderno. 

Yane Marques chega ao Rio de Janeiro, ainda mais consagrada pelas conquistas do Sul-americano de 2014 e o Pan de Toronto, em 2015. Se preparando na cidade onde conquistou o ouro nos jogos pan-americanos há 13 anos, Yane tem status de favorita ao ouro. Nada mais justo para quem faz história desde o momento em que trocou uma vida junto da família, na modesta cidade do interior pernambucano, pelo sonho olímpico.

A companhia Eletrobrás Termonuclear S/A - Eletronuclear publicou no Diário Oficial da União o edital de um novo processo seletivo para a contratação de jovens aprendizes. As 22 vagas são para a função de operador de computador e os candidatos deverão ter no mínimo 14 anos completos e no máximo 24 anos incompletos até o dia 15 de setembro, data prevista para admissão. É necessário que eles estejam matriculados no ensino fundamental a partir do 9º ano ou ensino médio caso não tenha concluído.

Os interessados devem realizar a inscrição gratuitamente nesta quarta-feira (17), até as 16h, considerando o horário oficial do Rio de Janeiro, no Posto de Atendimento do Senai Laranjeiras, que fica na Rua Esteves Júnior, nº 47, Laranjeiras, Rio de Janeiro - RJ. Serão aplicadas provas escritas, compostas por questões relacionadas às disciplinas de português e matemática. A realização das provas está prevista para o dia 26 de agosto.

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux arquivou o inquérito por lesão corporal contra o candidato do PMDB à prefeitura do Rio de Janeiro, Pedro Paulo, aberto a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) em fevereiro deste ano.

A investigação teve início depois que se tornou pública denúncia de agressão feita pela ex-mulher do candidato, Alexandra Marcondes, em 2010. No fim do ano passado, quando o caso foi divulgado, Alexandra mudou a versão de que Pedro Paulo a atacou e disse que o ex-marido apenas se defendeu de ataques dela. Alexandra disse ter agredido Pedro Paulo ao descobrir que tinha sido traída.

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Neste segundo dia de campanha, Pedro Paulo, afilhado político do prefeito Eduardo Paes, comemorou a decisão de Fux. O ministro atendeu a pedido da própria procuradoria, que aceitou a sustentação da defesa de que as lesões corporais encontradas em Alexandra, em perícia do Instituto Médico Legal (IML), eram decorrentes de atitude defensiva de Pedro Paulo.

"Recebo com enorme satisfação a decisão do Supremo Tribunal Federal. Ninguém mais do que eu gostaria que a história fosse esclarecida e a justiça fosse feita", afirmou Pedro Paulo em nota divulgada na manhã desta quarta-feira, 17. Pedro Paulo disse ter sido vítima de "acusações levianas e irresponsáveis". "Apesar dos pré-julgamentos injustos a que fui submetido, sempre tive confiança de que a minha inocência seria provada", disse o candidato. Ele lamentou que a família tenha sofrido, durante dez meses, "exposição excessiva". A denúncia de agressão feita por Alexandra causou grande desgaste na pré-candidatura de Pedro Paulo, no fim do ano passado, mas Paes e o PMDB-RJ insistiram no nome do deputado, ex-secretário de Coordenação de Governo do município. Pedro Paulo concorre à prefeitura em coligação formada por 15 partidos.

Nesta terça-feira (16), a Polícia Civil do Rio de Janeiro apreendeu, no Complexo da Maré, grande quantidade de droga. Na embalagem, os mascotes dos Jogos Olímpicos 2016, Tom e Vinícius, personalizam os produtos ilícitos, vendidos a R$ 100.

Segundo a Polícia, a maconha apreendida foi resultado de uma operação realizada na Vila do João, parte do conjunto de favelas da Zona Norte onde uma viatura da Força Nacional foi metralhada, na semana passada, resultando na morte do soldado Hélio Andrade. Objetivo da ação é prender dois suspeitos de atirar nos agentes.

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A corporação não fala em retaliação ou vingança, mas as informações iniciais dão conta de que três suspeitos foram mortos (nenhum relacionado aos mandados de prisão em aberto). 

Esta é a terceira vez que a Polícia apreende drogas personalizadas com o símbolo da Rio 2016. Os outros casos aconteceram no próprio Complexo da Maré, em junho, e também na Lapa, no mês passado, onde cocaína era vendida com os arcos olímpicos na embalagem.

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