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Em discurso em cima de trio elétrico, na Praia de Camburi, em Vitória, no Espírito Santo, ao lado do pré-candidato a presidente do Brasil Jair Bolsonaro (PSC), o senador Magno Malta (PR) falou sobre um tema polêmico: a redução da maioridade penal no país. O parlamentar disse que um menor de idade “estupra, sequestra e mata” e, depois, "argumenta que conhece os seus direitos". 

“São homens travestidos de crianças. Um macho de 17 anos, de 15 e de 14 que estupra, sequestra, mata, põe fogo em ônibus, quebra a escola, picha a escola, ameaça o professor e quando a polícia põe a mão, ele [o menor] diz: tira a mão de mim porque eu sou de menor e eu conheço os meus direitos. Direito uma ova”, criticou.

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Malta falou que a bandidagem tomou conta do Brasil. “Quem comete crime tem que responder pelo crime que cometeu. Esse país que, durante 13 anos a moralidade que o PT pregou não é nada mais e nada menos que a velha moralidade”.

Ele também disse que existem apenas 34 policias federais na fronteira do Brasil com o Paraguai. “É esse Brasil de fronteiras abertas. A Argentina tem 48 mil homens na Polícia Federal, temos apenas 34 policias federais na fronteira com o Paraguai de onde vem toda a maconha, todo crime e toda cocaína. É um país aberto”, lamentou.

Em uma entrevista concedida a uma rádio da cidade, Bolsonaro foi além destacando que, se dependesse dele, existiria prisão perpétua no Brasil. “Deixar esse pessoal lá [na cadeia] não é para pagar seu pecado não, é para que a sociedade fique livre do contato com esse tipo de gente. Esse tipo de gente não pode ter benefício de lei. No Brasil não tem prisão perpétua, se dependesse de mim teria prisão perpétua”, chegou a dizer.

 

Seria o sonho de qualquer político, que pretende alçar voos mais altos, sair de um cargo de deputado estadual para, em seguida, assumir uma vaga no Senado Federal. Sonho distante para muitos, mas não para o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSC). Em um levantamento encomendado pelo PMDB e divulgado pela revista Época, o filho do pré-candidato a presidente da República Jair Bolsonaro (PSC) lidera como favorito para ser senador pelo Rio de Janeiro.

De acordo com a reportagem, o resultado da sondagem desagradou em muito alguns senadores como Lindbergh Farias (PT), que ficou atrás dele no estudo. Na sua página do Facebook, Flávio foi discreto, mas comemorou o feito. “Fico honrado com a confiança de todos”, agradeceu. 

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Diversos internautas se posicionaram a favor do resultado da pesquisa. “Família Bolsonaro teria que assumir a presidência da República, o Governo do Rio de Janeiro, o Senado e a prefeitura do Rio também. Tem o meu voto”, escreveu um internauta. “Carlos Bolsonaro para deputado federal, Flávio Bolsonaro senador pelo Rio, Eduardo Bolsonaro para senador por São Paulo e o pai para presidente”, apoiou outro. 

A família Bolsonaro está em evidência no cenário político brasileiro, principalmente, quando se trata da eleição do próximo ano. Jair Bolsonaro, também em pesquisas, já apareceu empatado com o ex-presidente Lula no que diz respeito a corrida eleitoral à Presidência da República. Bolsonaro já está no sétimo mandato consecutivo na Câmara dos Deputados. 

 

O senador Cristovam Buarque (PPS), que já chegou a ser chamado de “traidor” e “golpista” por ter votado a favor do impeachment de Dilma Rousseff, escreveu um artigo no qual faz uma reflexão sobre o atual cenário político. O pernambucano iniciou o texto afirmando que “todo político sem causa é um corrupto em potencial” e que acaba utilizando o poder para enriquecer ou para ficar no poder. 

No texto escrito, Cristovam ressaltou que a escassez de bons filósofos é tão grave quanto o excesso de maus políticos e disse que algumas filosofias que contribuíam com o debate político ficaram “ultrapassadas”. 

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“Até recentemente, havia filosofias que empolgavam os debates políticos: capitalismo, socialismo, comunismo, liberalismo, desenvolvimentismo, nacionalismo, oferecendo bases filosóficas que justifiquem as causas das lutas dos políticos. Com a globalização, robotização, comunicação instantânea, crise ecológica, pobreza persistente, desigualdade crescente, migração em massa, fracasso do socialismo e injustiças do capitalismo, essas filosofias ficaram ultrapassadas, sem bandeiras claras no horizonte filosófico e político”, salientou. 

O senador falou que há três alternativas que orientam o comportamento político: a filosofia do conformismo, a da resistência e a da construção. Os que se inserem no primeiro, segundo ele, assistem “sem reação” à marcha da história sem direção “à modernidade descontrolada”. Os que se encaixam no segundo comportamento não aceitam “a marcha”, mas não propõem alternativas.

Por último “a filosofia da construção” representa os que “desejam fazer política com causa, sem ignorar nem naufragar nas vertiginosas transformações que ocorrem no mundo contemporâneo”.

 

 

Por 46 votos a 10, o Senado aprovou a lei que regulamente aplicativos de serviço de transportes como Uber e Cabify. Entretanto, o projeto foi aprovado com emendas, para atenuar o impacto sobre os serviços.

As principais alterações no texto-base são a retirada da exigência da placa vermelha e a obrigatoriedade de que os motoristas sejam proprietários dos veículos que utilizarem para o serviço.

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Como a proposta foi alterada, ela precisa ser apreciada novamente pelos deputados. Entre as emendas rejeitadas estão sugestões como a que limitava a 5% o valor cobrado pelas empresas aos motoristas de aplicativos.

No aniversário de Lula, nesta sexta-feira (27), o senador Humberto Costa (PT) também gravou um vídeo para homenagear o ex-presidente. O petista não poupou elogios ao parabenizá-lo: “Que você continue a ser essa pessoa otimista com o futuro do Brasil e com o futuro do mundo, que continue a ter essa inteligência diferenciada que tem”, enalteceu.    

Chamando o líder petista de “meu querido companheiro”, Humberto Costa lhe desejou muita felicidade, alegria e saúde. Os desejos foram estendidos ao país. “E, para o Brasil, eu só posso desejar que no ano que vem ele possa ter você novamente na presidência da República para resgatar o nosso projeto, voltar a fazer o povo brasileiro feliz, e com a autoestima elevada. Parabéns Lula, parabéns Brasil”. 

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Recentemente, causou muita repercussão uma declaração do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC) ao também falar sobre inteligência. O parlamentar disse que seu pai, Jair Bolsonaro, o pré-candidato a presidente do Brasil, era o homem mais inteligente que conhecia.  “Eu sou formado em Direito na UFRJ, sou advogado aprovado na prova da OAB, concursado da Polícia Federal, dois intercâmbios nas costas, trilíngue, terminando uma pós-graduação em economia liberal e já pensando em um mestrado. Até hoje não encontrei pessoa mais inteligente do que meu pai”, disse Eduardo sem modéstia. 

A senadora Gleisi Hoffmann (PT) também falou sobre o aniversário de Lula e desejou força. “Quero lhe desejar muita força. O senhor já é um homem muito forte que nos inspira, motiva e incentiva, mas tem que ter cada vez mais força para enfrentar tudo isso que está acontecendo. O povo brasileiro precisa do senhor, mais do que esperança, o povo tem a certeza que a sua presidência é a melhor para a vida de todos”. 

A presidente nacional do PT declarou que todos amam o ex-presidente e que o país precisa dele. "Assim como aconteceu no Nordeste, por onde passa em Minas Gerais, Lula é recebido com muito carinho. E assim será em todos os Estados. As pessoas amam o Lula porque veem nele um verdadeiro líder do povo, que está com o povo e sempre trabalhou pelo povo. Obrigada por tudo, presidente. O Brasil precisa de você”.

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Que o racha com o PSB e a filiação do senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) em outro partido já era esperado com os últimos acontecimentos somado ao fato de não ter conseguido o “protagonismo” desejado na legenda, mas claro ainda será o cenário que está sendo formado: a briga de poder do clã Coelho para a eleição de 2018. Em mais de 50 anos de atuação na política pernambucana, a família promete novidades na próxima disputa eleitoral. 

Além de FBC, o primo dele, o deputado federal Guilherme Coelho (PSDB); os dois filhos do senador: o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, com dos dias contados no PSB; e o ministro de Minas e Energia, Fernando Filho, que já pediu a desfiliação da sigla, irão se unir na disputa do próximo ano ainda sem saber ao certo até onde podem chegar.

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O fato é que Bezerra Coelho já iniciou, com cada vez mais intensidade, as críticas à gestão do governador Paulo Câmara (PSB) chegando a afirmar, no mês passado, que “ninguém mais” quer fazer parte do projeto político do pessebista. Não se sabe se FBC vai correr atrás do sonho conhecido e notório de se tornar governador do estado no próximo ano ou se a estratégia do grupo será que Fernando Filho venha a disputar a vaga de governador enfrentando Câmara.

Isso não é negado pelo senador. Ele afirmou, em uma entrevista, que o auxiliar ministerial de Temer está pronto para a disputa. “É um quadro promissor. A alternativa de Fernando Filho disputar o governo existe”, já alertou.

Não é apenas o futuro dos dois que estão postos em 2018. Comenta-se que o senador vem trabalhando para ingressar mais um filho, Antônio Coelho, que atualmente mora nos Estados Unidos. Ele tem 19 anos e as possíveis articulações são para que concorra à vaga de deputado estadual. Ao LeiaJá, no entanto, Miguel já chegou a contar que havia “uma regra” na família: só pode ser político depois que se forma. 

Um peso crucial nessa conjuntura que está sendo formada é Miguel Coelho, prefeito da quinta maior cidade de Pernambuco. O pessebista, aos 27 anos, conseguiu a vitória na primeira vez que disputou um cargo de prefeito desbancando o ex-vereador Ednaldo Lima (PMDB), o candidato escolhido pelo então experiente prefeito, Júlio Lóssio (PMDB). 

Miguel pode angariar aliados a favor dos Coelho. Recentemente, o senador Armando Monteiro (PTB) foi até Petrolina para um encontro com FBC e o prefeito. Na reunião, o jovem prometeu mais de R$ 3 milhões em emendas parlamentares aos políticos para projetos envolvendo o esporte e o turismo na cidade. Armando, na ocasião, desconversou afirmando que foi tratado o cenário econômico e político nacional por causa “da grave crise instalada” no país. 

Soma-se, ainda, a todo esse contexto “o perdão” que ocorreu, no ano passado, entre o deputado Guilherme Coelho e FBC. A aliança que foi anunciada, pouco antes da disputa eleitoral de 2016, rompeu com um racha político de 30 anos. Logo após a união pregada, Miguel Coelho fez um discurso dizendo que seria “eternamente grato” pelo gesto de Guilherme. Também avisou que a partir dali estava se construindo “uma ponte” que iria gerar grandes frutos para Petrolina. 

Influência de FBC

Dos 4 filhos do senador FBC, tanto Miguel e Fernando não negam que a trajetória do pai foi um espelho para seguir a mesma trajetória. Em entrevista ao LeiaJá, Fernando já afirmou que sempre o acompanhou, o que muito contribui para a escolha do seu caminho. Ele também confessou que, em muitos momentos, o pensamento e o modo de agir é diferente do senador, mas que nem por isso deixa de admirá-lo e escutá-lo. 

Miguel segue a mesma linha. De acordo com ele, aos 11 anos de idade, já o seguia nas agendas que cumpria ainda quando ele era prefeito da cidade. “Terminou que a política foi uma consequência para mim. Eu me formei em Direito, sou advogado. Estava em São Paulo trabalhando, exercendo a advocacia, quando surgiu a possibilidade da campanha de 2014 para deputado estadual tanto que minha candidatura aconteceu em março”. 

Uma matéria publicada no site da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) detalha um pouco da antiga história dos Coelhos, que remota ao ano de 1947. “Quando o médico Nilo Coelho, falecido em 1984, entrou para a política aos 26 anos de idade como candidato a deputado estadual. Exerceu quatro mandatos, foi governador de Pernambuco (1967 a 1971) e, ainda, senador da República no período de 1979 a 1983. Nilo Coelho foi responsável pelo crescimento de Petrolina, transformando o município em um dos maiores exportadores de frutas do país”, explica uma parte do texto. 

Ao comentar uma declaração do ator Ricardo Machi, que desabafou afirmando que já foi discriminado por ser heterossexual, o senador Magno Malta (PR) falou que daqui a pouco as pessoas vão dizer que sentem vergonha de serem heterossexuais. 

“Então, daqui a pouco nós vamos ter vergonha de dizer que somos hétero? Daqui a pouco nós vamos ter que fingir que somos homossexuais para arrumar um emprego? Daqui a pouco uma filha da gente tem que fingir que é lésbica para arrumar emprego? Então, você que gosta de artes cênicas, que sonha um dia em fazer artes cênicas tem que fingir ser homossexual para arrumar emprego?”, questionou.

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Magno Malta, expandindo o assunto, criticou a atriz Fernanda Montenegro, após ela se posicionar sobre o que seria arte depois da exposição que aconteceu no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), onde um homem nu interagia com uma criança. Montenegro afirmou que “tudo é cultura”.

Malta também alfinetou Caetano Veloso. “A bíblia diz que a boca fala sobre o que o coração está cheio. Ele [Caetano] está verbalizando o que está dentro dele. Ele quer mais. Ele quer abrir tudo...A senhora Fernanda Montenegro, quase 100 anos de idade, porque a senhora não se deita nua rua e chama os meninos para bulinar a senhora? Seria uma obra de arte”, ironizou.

O parlamentar voltou a pedir respeito às crianças. “Criança nasceu para ser amada e não abusada e violentada. E agora estamos com esse ataque, um ataque vil daqueles que acham que tem autoridade, que acham que o que eles fazem viraliza, o povo chamada de classe artística do Brasil (...). Não, ninguém está querendo calar a arte. Arte é arte, continue fazendo arte. A gente não quer artimanha com criança. Uma coisa é arte, outra coisa é botar criança para tocar um homem nu. Se aquilo fosse feito em uma sala fechada, tinha quer ser preso em flagrante porque era pedofilia, mas foi em um museu, aí é arte”.

“Ninguém precisa ser doutor em psicologia para saber que isso cria um malefício e uma lesão psicológica moral para a eternidade. Que venha a Globo, o Caetano Veloso, que venha o Santander, a Fernanda Montenegro, eu não sou ninguém, eu sou filho de dona Dadá, e não afrouxo”, ressaltou.

O senador Magno Malta (PR), conhecido pelas duras críticas que faz a outros políticos envolvidos em esquemas de corrupção, terá que se explicar sobre trocas de e-mails que denunciam que ele teria se beneficiado com R$ 100 mil de propina [caixa 2] para a disputa majoritária de 2014. A denúncia foi feita pelo jornal Folha de S.Paulo. 

De acordo com a reportagem, a comprovação foi feita por meio de trocas de mensagens entre o presidente da cozinha Itatiaia, Victor Penna Costa, fabricante de móveis de cozinha do país, com o senador. A data seria do dia 8 de setembro de 2014. Malta também teria viajado no avião particular da empresa em 2012 e 2013. 

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Também estariam envolvidos, além de Penna Costa, seu filho Daniel, então gerente financeiro, e um assessor chamado Hugo Gabrich. Nas conversas, o assunto era o pagamento de R$ 400 mil para a “consultoria” de Gabrich, no entanto com os impostos inclusos o valor passaria para R$ 575 mil. 

Do valor que restou, R$ 75 mil de impostos ficaria para a Vix Consulting, que emitiu a nota, de Gabrich. Em outro e-mail escrito pelo presidente da Itatiaia revela: “Os outros 100.000 são para compensar a retirada em dinheiro de R$ 100.000 do Malta. Não sei como foi contabilizado (a saída desse valor da empresa)", escreve o presidente da Itatiaia.

Outro correio eletrônico, enviado no dia 8 de julho de 2014, também cita Magno. Gabrich fala sobre o cenário político do Espírito Santo e menciona candidatos “viáveis” ao governo. Ainda cita a mulher do senador, Lauriete, que não disputaria a reeleição para deputada federal. "Não tenho dinheiro para todos. Não posso dar mais para deputado estadual que para senador”, teria respondido o presidente. 

O senador Magno Malta (PR-ES) afirmou nesta quarta-feira, 18, que vai processar a direção da TV Senado e toda a equipe de comunicação da Casa após a transmissão da emissora pública não mostrar, em close, imagens de pessoas nuas. As imagens, segundo ele, foram exibidas em uma exposição de arte em que era permitida a presença de crianças.

"Isso aqui é arte? É uma imagem de Nossa Senhora no pênis dele. Olha aqui, isso é uma imagem de Nossa Senhora, e isso aqui é um símbolo caro da Igreja Católica, para os católicos, é um símbolo sagrado para os católicos", afirmou ele, que presidia a sessão no momento, por volta das 20h. As fotos de pessoas nuas eram exibidas em dois cartazes segurados por Malta na mesa do Senado. Ao lado, uma imagem de Nossa Senhora Aparecida.

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Dá o close aqui. Dá o close aqui", insistiu Malta por algumas vezes, sem ser atendido. "Eu vou ter que representar contra os funcionários? Eu vou entrar com uma representação contra a diretora da TV Senado?", questionou.

Após alguns minutos, ao ser avisado pelo senador Eduardo Lopes (PRB-RJ) que não havia sido atendido, voltou a ameaçar. "Eu gostaria de pedir à minha assessoria jurídica que fizesse uma representação contra a direção de comunicação desta Casa e farei uma representação criminal. O que vocês estão fazendo é criminoso, vocês são servidores públicos. Isso aqui está na exposição. Isso aqui está para as crianças verem. Isso aqui está na rede social. Eu vou representar contra vocês, vou representar contra vocês. E vou representar contra vocês todos, todos, todos", disse.

Malta então, permitiu que os deputados também discursassem no plenário do Senado, o que é proibido pelo Regimento Interno da Casa. "Sou daqueles que entendem que há momentos na vida em que a graça é maior do que a lei. O Regimento Interno diz que deputado não pode falar aqui e diz que quando você quebra o Regimento Interno você o infringe e pode parar na Comissão de Ética. Eu pagarei o preço", disse Malta.

Logo após o primeiro começar a falar, o deputado Eros Biondini (PROS-MG) começar a falar, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), entrou no plenário e pediu que Malta encerrasse a sessão, o que foi feito. "Estou ciente da minha rebeldia, ainda que alguma coisa possa acontecer com ela", disse Malta antes de declarar a sessão encerrada.

Procurado, Eunício disse, por meio de sua assessoria, que a direção da TV Senado agiu corretamente ao não mostrar em close as imagens de nudez exibidas por Malta no plenário.

Após o senador Aécio Neves (PSDB) sair vitorioso na votação da Casa, podendo reassumir o seu mandato, o também senador Lindbergh Farias (PT) protestou. Ele disse que, se fosse com um petista, o resultado seria diferente. “A gente fica vendo o grau de seletividade que existe neste país. Quando é contra alguém nosso, da esquerda, ligado ao PT, é um escândalo”, criticou. 

Lindbergh também falou que houve uma mobilização gigantesca da base do governo para dar a vitória ao tucano. “Para eles, não tem nada. Malas de dinheiro não significam nada. Em nenhum dos dois casos: no caso de Aécio, ele pediu R$ 2 milhões, a Polícia Federal fez o monitoramento entregando R$ 500 mil para o primo dele. O do Temer a mesma coisa: foram R$ 500 mil para Rocha Loures [ex-deputado federal], impressionante". 

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O parlametar ressaltou que contra o ex-presidente Lula vale tudo. “Vale condenar sem provas, não é o caso de Aécio Neves e o caso do Temer porque eles estiveram juntos. Estou querendo registrar isso aqui. A seletividade como eles estão se protegendo em uma articulação gigantesca aqui dentro e vão tentar salvar o mandato do Temer. Eu quero trazer aqui o meu mais veemente o meu protesto”, reiterou.

Investigado em mais de 15 inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) e respondendo a um processo penal por desvio de dinheiro público, o ex-presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), gravou um vídeo para defender o ex-presidente Lula e afirmar que “o Brasil não merece” que o líder petista seja retirado da eleição presidencial de 2018 dando espaço para a candidatura do deputado estadual Jair Bolsonaro (PSC). Calheiros também falou que o Brasil passa por “tempos sombrios”. 

Em Viçosa, onde morou o escritor Graciliano Ramos, Renan disse que melhor lugar não havia para fazer um breve comentário sobre a circunstância que o Brasil vive. “Não é a invasão covarde do apartamento do filho de Lula, que caracteriza esses tempos sombrios. Não é. Essas coisas, nessas horas difíceis, geralmente acontecem pelo guarda da esquina, como dizia Graciliano e Pedro Aleixo. O que lamentavelmente, tristemente, caracteriza o Brasil neste momento é essa discussão infame, esse debate nojento, esse noticiário repetitivo, se é legal ou não é legal, o recibo de aluguel do apartamento vizinho ao apartamento que mora o ex-presidente Lula”.

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No final do vídeo, o senador fala que estão “preparando” a retirada de Lula da eleição presidencial. “Enquanto preparam a sua retirada da eleição presidencial, querendo ou não querendo, não importa, e o caminho para a candidatura do Bolsonaro. O Brasil não merece isso”, alfinetou.

Entre os processos que Renan responde a maioria estão relacionados às investigações sobre o esquema de corrupção da Petrobrás, outro ligado à Operação Zelotes, bem como os que apuram irregularidades no pagamento da pensão de uma filha que o senador teve um relacionamento extraconjugal. Ele já chegou a subir à tribuna para criticar o Ministério Público frisando que há uma “tentativa de desmoralizar homens públicos de bem”.

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Em meio às discussões sobre se há necessidade de uma intervenção militar no Brasil de modo a minimizar a crise no país, o senador Cristovam Buarque (PPS), em artigo publicado, falou sobre o assunto. De acordo com o parlamentar, uma intervenção militar não é a saída para a crise brasileira e para “a desmoralização” da classe política. “A crise que atravessamos deve ser resolvida pelas urnas, não pelas armas; pelos políticos, não pelos militares”, ressaltou. 

O senador disse que, há anos, alerta para o risco da volta do regime militar. "Na semana passada, fui surpreendido pela divulgação de um áudio com uma voz supostamente minha que defendia ideias com as quais não compactuo. Há anos, alerto para o risco da volta do regime militar e tenho sido ferrenho adversário dessa alternativa, mas o áudio passa a ideia de que não apenas alerto como também sugiro essa insanidade. Fui vítima de uma violência e incômodo a que se somaram surpresa e preocupação com o fato de receber cumprimentos de apoio por parte daqueles que imaginavam ser minha voz e meu discurso. Decepcionei pessoas, em diversos lugares, quando neguei a autoria da mensagem”, contou. 

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Cristovam Buarque, ainda em seus argumentos, salientou que uma ditadura não permite corrigir seus erros. “Os políticos atuais, com todos os seus defeitos, têm apenas 52 semanas para voltarem para casa, se o povo assim votar. Um regime militar não tem prazo de permanência, o último demorou 21 anos e foi muito difícil de ser derrubado”, justificou. 

“Os atuais políticos estão sob o fogo da imprensa, da Justiça, da polícia e do Ministério Público. Diversos deles presos, muitos transformados em réus à espera da sentença. Em um regime autoritário, a Justiça será controlada, a imprensa censurada, a polícia desviada de função para servir à repressão política. E nada indica que as fardas não têm bolsos para alguns militares que desejarem se locupletar ou que não fecharão os olhos para os políticos que vão servi-los, corruptamente, muitos dos quais escolhidos dentre os atuais”, continuou.

Na semana passada, o deputado federal Cabo Daciolo (Avante) defendeu, no plenário da Câmara, a possibilidade da saída Legislativa, incluindo ele mesmo, e do Executivo para que as Forças Armadas assumissem "um poder provisório". "O povo brasileiro tem esse poder: quando se instala o caos, eles entram", declarou. Um vídeo sobre o tema foi divulgado na página do Facebook do parlamentar. 

O senador Humberto Costa (PT) utilizou o plenário, na sessão desta terça-feira (3), para deixar um recado à família Bolsonaro. “Este não será o país dos bolsonaros, do ódio, da intolerância. Este não é o perfil da nossa sociedade, não é o que queremos para o Brasil”, garantiu o parlamentar.

O petista chegou a dizer que o pré-candidato a presidente da República, Jair Bolsonaro, é conhecido por defender estupros e chegou a colocar a culpa no crescimento dele no PSDB. 

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“Se um sujeito como Bolsonaro, conhecido por defender estupros, mortes, tortura e racismo, hoje mete em risco a própria confiança na democracia e no futuro brasileiro, essa é uma obra direta do PSDB. Os tucanos fizeram o papel de doutor Frankenstein dessa criatura abominável com o objetivo único de incitar o ódio contra Dilma e o PT e, assim como a história do médico e do monstro, não controlam mais a própria criação”. 

Humberto Costa chamou o deputado federal de “Mussolini tupiniquim”. “O lamentável é ver que esse projeto mal acabado de Hitler, esse Mussolini tupiniquim, esse nazifascista chamado Jair Bolsonaro segue na disputa para a infelicidade do destino do Brasil”, declarou. 

Essa não é a primeira vez que o senador fala sobre Jair Bolsonaro. Humberto já falou que o deputado tem “um comportamento inaceitável” e que ele precisa ser responsabilizado “por seus atos e tantas falar de ódio” 

Nessa terça, Jair foi condenado a pagar R$ 50 mil por danos morais coletivos a comunidades quilombolas e à população negra em geral. Em abril passado, ele chegou a dizer que "afrodescendentes" quilombolas "não fazem nada e nem para procriador (sic) eles servem mais". A declaração e outras foram feitas durante uma palestra no clube Hebraica, no Rio de Janeiro.

Recém-chegado ao PMDB e querendo se firmar para as eleições 2018, o senador Fernando Bezerra Coelho se reuniu nesta terça-feira (26), no gabinete do Senado, com quatro prefeitos pernambucanos.

Na ocasião, os gestores dos municípios de Salgadinho, José Soares (PMDB), mais conhecido como "Zé de Veva"; Orobó, Cléber Chaparral (PSD); Bodocó, Tulio Alves (DEM); e Paudalho, Marcelo Gouveia (PSD) debateram com o peemedebista, assuntos relacionados às áreas de Saúde, Educação e Desenvolvimento Social. 

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O senador não só ouviu as demandas municipais como recolheu os projetos apresentados pelos prefeitos e acionou o corpo técnico do gabinete, para os encaminhamentos necessários. Também foram pauta do encontro, os cenários políticos de Pernambuco e do Brasil.

*Com informações da assessoria 

O ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin retirou sigilo sobre os autos do inquérito contra o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), e executivos ligados ao Grupo Gerdau, pelo suposto favorecimento à empresa em medida provisória. O caso é investigado na Operação Zelotes. Este é um dos oito inquéritos dos quais o peemedebista é alvo.

Na mesma decisão, a pedido da Procuradoria-Geral da República, Fachin determinou o arquivamento do procedimento relativo aos deputados Alfredo Kaefer (PSL-PR) e Jorge Côrte Real (PTB-PE), investigados no mesmo inquérito que Jucá.

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A Operação Zelotes detectou indícios de que Jucá alterou o texto da Medida Provisória 627, de 2013, para beneficiar a siderúrgica. Ele era o relator do texto que mudava as regras de tributação dos lucros de empresas no exterior. E-mails apreendidos na sede da Gerdau indicam, segundo os investigadores, que a alteração feita na MP foi sugerida pela própria empresa. O ministro Ricardo Lewandowski, relator do caso na Corte até agosto, disse que era "inegável" que a redação da MP 627 é a mesma proposta em e-mails pelo empresário Jorge Gerdau Johannpeter a Jucá.

De acordo com a denúncia, quando seguiu para a Câmara o texto recebeu emendas de interesse do grupo. As propostas seriam de autoria de Jorge Côrte Real e Alfredo Kaefer. A Procuradoria, no entanto, pediu o arquivamento por falta de provas.

‘Normal’. A defesa Jucá disse que a atuação do senador no episódio foi "absolutamente normal" tendo em vista o cargo que ocupa. Afirmou ainda que o inquérito "talvez seja o caso mais clássico da prova de que a Procuradoria está tentando criminalizar a política".

Em nota, a Gerdau disse que atuou "de forma absolutamente legal e ética" na discussão que resultou na aprovação da MP 627 e que "jamais houve qualquer pleito ou conduta irregular por parte da Gerdau ou de Jorge Gerdau Johannpeter – presidente do Conselho Consultivo da empresa".

O deputado Alfredo Kaefer disse que o arquivamento foi uma decisão "racional" e afirmou estar "inconformado" por ter sido envolvido no caso. A reportagem não conseguiu contato com o deputado Jorge Côrte Real.

O que mais vinha sendo comentado nos bastidores da política pernambucana se concretizou nesta terça-feira (5): o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) solicitou a desfiliação da sigla. FBC vai se filiar, já nesta quarta (6), ao PMDB, com evento marcado para acontecer na presidência nacional do partido, em Brasília. Em entrevista ao LeiaJá, logo após a notícia, o deputado federal Danilo Cabral, que fez críticas ao ministro Fernando Filho (PSB), nessa terça (4), falou sobre o assunto. "É uma opção dele", declarou. 

O parlamentar disse que as divergências já vinham acontecendo há algum tempo de forma que se havia tornado público. "Ele [Fernando Bezerra] já manifestava uma posição contrária em relação às posições que o partido vinha tendo. Ele já vinha divergindo a nível nacional, então ele já vinha procurando outro espaço".

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Para Cabral, essa decisão foi tomada fundamentalmente por esses conflitos. Questionado sobre a escolha do senador, o deputado foi categórico. "Sinceramente, não me cabe a avaliação das escolhas dele. A avaliação que a gente tinha era em relação às suas posições desde lá atrás sobre as reformas como a trabalhista, da própria manifestação sobre o presidente Michel Temer (PMDB) e, agora, o caso da privatização do setor energético com Fernandinho à frente do Ministério de Minas e Energia".

Cabral ainda falou que a rota de FBC já vinha há algum tempo de "colisão". "Com a aproximação da eleição de 2018, ele achou por bem encontrar outro caminho. Cabe a ele fazer essa avaliação devidamente, não cabe a gente não", finalizou.

Há um ano e três meses, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) anunciava o fim de sua breve passagem pela cadeira de ministro do Planejamento no governo Michel Temer. Gravado costurando uma forma de "estancar a sangria" causada pela Operação Lava Jato, não durou duas semanas no cargo. Correndo pelos corredores do Congresso, Jucá usou um eufemismo para confirmar sua demissão: seria uma "licença", um afastamento. A exoneração não tardou. Mas o afastamento nunca veio.

Espécie de eminência parda na gestão Temer, Jucá, atual líder do governo no Senado, ainda é chamado de ministro por parlamentares de vários partidos - e não pela deferência de tratamento, mas por ato falho mesmo. Afinal, dizem, o atual ministro era assessor de Jucá, que manteve sua influência direta sobre o economista Dyogo Oliveira - que permaneceu como interino por quase um ano. E ainda espalhou seus tentáculos por outras áreas enquanto inquéritos (14) e denúncias (3) no Supremo Tribunal Federal se ampliaram.

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São dele, por exemplo, algumas das principais ideias em debate na reforma política. Dois dos principais deputados envolvidos nas discussões, Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) e Vicente Cândido (PT-SP), que comandaram os trabalhos na comissão especial, confirmam a influência de Jucá. O senador quase emplacou a extensão da imunidade criminal do presidente da República aos demais integrantes da linha sucessória, os presidentes da Câmara, do Senado e do Supremo. "O Romero tinha uma reforma política na pasta, com vários temas. Esse era um deles", disse Cândido sobre a adoção de um artigo que pretendia blindar os chefes do Legislativo - depois abandonada. No início do ano, Jucá havia proposto e recuado de uma PEC idêntica, mas negou tentativas de proteger aliados contra a Lava Jato.

Na "pastinha azul" do senador havia ao menos outros dois projetos de lei e uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que foram incorporadas ao texto do relator. Também era do senador a ideia de custear o fundo público de campanha com R$ 3,6 bilhões a partir de recursos das emendas parlamentares e de acabar com programas partidários nos anos ímpares, que não têm campanha, para derrubar as compensações fiscais de rádio e TV. "Isso estava num texto dele, um rascunho, e as isenções de rádio e TV foram só verbalizadas, mas o Eunício defendeu também", afirmou Cândido.

Jucá atuou como um intermediador das propostas discutidas na comissão especial da reforma política, formada por deputados. Cabia a ele checar a viabilidade, no Senado e na área econômica do governo, das ideias formuladas ou adaptadas na Câmara. Teve o aval do senador peemedebista ainda o texto que vinculava o montante do fundo público a 0,5% da receita corrente líquida, recursos do Tesouro, depois retirada pelo plenário da Câmara por causa da repercussão negativa.

Para boa parte dos deputados da base governista, Jucá tem avançado em todas as áreas do governo, deixando rastros nem sempre identificáveis a quem não transita nos bastidores do poder. O líder do governo circula quase sempre com andar apressado pelos corredores, num ritmo ligeiro semelhante ao de marcha atlética, difícil de acompanhar, driblando jornalistas e parlamentares entre uma audiência e outra nos ministérios, no Planalto e em seu gabinete.

Em apenas um dia da semana passada, contabilizou 13 km e mais de 6 mil passos entre reuniões no Congresso e nos ministérios. Os números são computados por meio de um aplicativo de celular com informações do seu smartwacht.

Raras são as vezes em que participa de uma sessão de debates do início ao fim. Cabe aos assessores de seu gabinete correr para alertá-lo de alguma votação nominal importante, o que provoca a correria do parlamentar para dar seu voto. Recentemente, deixou apressado o plenário para votar numa sessão do Conselho de Ética do Senado, quando se pretendia punir senadoras da oposição que atrasaram a votação da reforma trabalhista. Ficou menos de quatro minutos na sessão.

Um senador da base aliada disse, reservadamente, que o governo anda desarticulado porque Jucá, assoberbado, apesar de "muito trabalhador e inteligente", não tem dado atenção às votações do plenário. Para o aliado, "nem Jesus Cristo" daria conta de "acumular a presidência do PMDB, a Casa Civil, o Planejamento, a Fazenda, a liderança do governo, as questões pessoais e ainda o Estado de Roraima".

Na votação sobre a mudança da meta fiscal, não foram poucas as vezes em que o presidente do Congresso, Eunício Oliveira (PMDB-CE), cobrou a atuação do líder. "Não cabe ao presidente do Congresso correr atrás de senador para votar. Isso é função do líder do governo", repetia sempre que a oposição ameaçava derrubar a sessão por falta de quórum.

'Em dia' com as funções

O senador Romero Jucá disse que muitas vezes não se envolve em alguns assuntos na Casa para "evitar ciumeiras". Ele disse estar "em dia" com a função de líder do governo. "O Senado está em dia com tudo." Um aliado próximo afirma que, se pudesse, Jucá preferia não acumular tantas funções, mas o momento do governo pede alguém com suas características.

Ele cita como exemplo a presidência do PMDB e diz que, sem o "pulso firme" de Jucá, Temer perderia o controle do partido. Enquanto isso, o senador segue se desdobrando para manter o protagonismo. Há cerca de dez dias, por exemplo, deixou uma reunião no Senado e foi até a Câmara para vistoriar um auditório onde pretende realizar a convenção do partido no fim do mês.

Detalhista, quis saber onde seriam posicionados banners, púlpito e convidados. No caminho, gritava ao telefone contra o líder do governo no Congresso, deputado André Moura (PSC-SE). "Não posso também fazer a função dele", repetia ao interlocutor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O senador Magno Malta (PR), que frequentemente lamenta os casos envolvendo violência contra mulheres e estupros, detonou um juiz que soltou um homem acusado de agredir e ejacular no rosto de uma jovem de 23 anos, na Avenida Paulista, em São Paulo. Magno garantiu que vai representar no Conselho Nacional de Justiça contra o magistrado. 

O juiz José Eugenio do Amaral Souza Neto afirmou na sentença que não viu possibilidade de enquadrá-lo o homem que cometeu o ato por estupro por não ter havido “constrangimento e tampouco violência ou grave ameaça". Para o parlamentar, foi uma atitude injusta. “Mesmo sendo um tarado reincidente, o magistrado não viu crime na atitude que chocou o país. O Brasil assiste estarrecido com a atitude do juiz, o doutor Eugênio. Já vou avisando, doutor, que a sua atitude me leva a representar contra o senhor no Conselho Nacional de Justiça e farei porque é o fórum onde o senhor pode explicar essa sua atitude”, alertou.

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“Veja só. Como é que um tarado entra em um ônibus, ejacula no rosto de uma estagiária de 23 anos, de uma mulher, e o senhor diz que não houve constrangimento nenhum com 19 passagens na polícia pelo mesmo crime? Que história é essa, doutor? Quer dizer que a lei do país bota Roger Abdelmassih, esse estuprador de 59 mulheres, a mulher de Sérgio Cabral, os assaltos, tanto dinheiro, e estão em casa. O Rocha Loures está solto, o povo vai confiar em que, doutor?”, declarou.

O senador ainda questionou se o juiz tomaria a mesma atitude se o fato tivesse acontecido com alguém de sua família. “E agora o senhor me diz que um cara desse pode ir embora para  a rua porque não tem crime. Claro que tem crime. Porque o senhor não tomou essa atitude imaginando que ela fosse a sua filha? Ou sua mãe, ou sua namorada? Seja lá quem for, eu não sei qual é a sua idade. Que ela fosse alguém da sua família porque eu tenho quatro filhas, tenho uma esposa, sabe? São milhões de mulheres revoltadas e homens também. Então, doutor, tem um projeto do senador Humberto Costa que eu sou relator dele modificando esse tipo penal e essa semana nós daremos uma resposta à sociedade”.

O ajudante de serviços gerais, que se chama Diego Ferreira de Novais, de acordo com levantamento junto à Polícia Civil de São Paulo e de vítimas, foi acusado pelo menos 17 vezes de ter praticado diversos crimes sexuais entre estupro consumado e assédio. O primeiro registro aconteceu, em 2009, quando ele mostrou seu órgão genital para um mulher também dentro de um ônibus. 

Neste sábado, ele atacou novamente e foi mais uma vez detido. Outra vítima afirmou que Diego, em março passado, esfregou o pênis em seu braço também dentro de um transporte público. Já outra, afirma que ele colocou a mão embaixo do seu vestido por duas vezes e que ficou em choque. 

"Ninguém aguenta esperar até 2018 para Temer sair". A frase do senador Lindbergh Farias (PT) durante entrevista exclusiva concedida ao LeiaJá, revela a esperança que o petista tem de que o presidente do Brasil saia do poder antes das novas eleições. Na avaliação dele, se a população se unir e for às ruas ainda, é possível tirar o peemedebista do comando do país. 

Lindbergh recordou que haverá uma segunda denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente. "Temer está agora vendendo tudo, entregando tudo. É um governo completamente desmoralizado e o desemprego não para de crescer. Eu acho que o povo brasileiro tem que ir para as ruas para tentar antecipar as eleições. Então, o fundamental é ter mobilização completa para tentar encurtar o mandato dele", acredita. 

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No entanto, para o parlamentar a maior dificuldade é "a base fisiológica" que Temer possui. "Então, essa possibilidade vai depender porque ele uma base fisiológica enorme no Congresso porque ele está comprando votos e gastou bilhões para comprar votos naquela votação". 

O senador petista não poupou críticas a Michel Temer. "O descompromisso de Temer com o Brasil é impressionante. Ele só pensa em salvar a pele dele e retirar direitos conquistados pelos trabalhadores. A saída dele vai depender muito das mobilizações populares", lamentou.

O senador Magno Malta (PR), conhecido por suas posturas polêmicas, abriu mais uma porta de discussão nesta terça-feira (22). O parlamentar declarou, por meio do seu Facebook, que quem tenta confundir uma criança dizendo que não há diferença entre coisas de menina e de menino comete violência psicológica. "Criança nasceu para ser amada e não para ser abusada. O abuso não é só sexual. O abuso sexual é terrível, mas e o abuso psicológico? Existe coisa de menino e coisa de menina, uma criança não nasce um vegetal. A mãe fica grávida de um menino ou de uma menina".

"Então, essa história de que não tem coisa de menina e de menino e sim tem coisa de criança (...) tem menina criança e menino criança e quando tentam infundir isso nas mentes das crianças e confundir e tentar confundir a sociedade, isso também é um tipo de violência. Violência psicológica e violência moral", disse também afirmando que "criança nasceu para ser amada e não para ser abusada".

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Há quem o elogiasse pela postura. "Todas as crianças brasileiras agradecem", disse um internauta. No entanto, também houve críticas. "Então, comece amando as crianças que morrem de fome, que são escravizadas com serviços forçados, que vão para as rodoviárias pedir esmolas e vender balas", disse outro. 

 

Recentemente, ao também falar sobre abuso sexual, Magno Malta chegou a fizer que alguns processos de abuso sexual contra crianças não andam porque envolvem 'poderosos'. "Alguns não andam porque as pessoas têm importância na sociedade por conta da sua força política ou de dinheiro, mas quem abusa de criança não tem importância nenhuma. É um lixo”, disparou. 

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