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A luta entre políticos da cidade de Borba, no Amazonas, que repercutiu em dezembro do ano passado, fez escola e motivou um novo desafio entre um prefeito e um vereador de Minas Gerais. O confronto de boxe vai colocar frente a frente o gestor, delegado Christiano Xavier, e o presidente da Câmara Municipal de Santa Luzia, Wander Carvalho Jr., na inauguração do Centro Municipal de Lutas, na próxima quarta-feira (26).

Integrantes do mesmo partido, o PSD, a dupla não carrega desavenças, mas desde que a luta foi marcada, troca provocações nas redes sociais e vem mostrando aos seguidores toda a preparação para subir ao ringue.

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Com direito ao famoso moletom cinza e faixa vermelha na testa - usados pelo personagem Rocky Balboa, embora visivelmente distante da forma física de Silvestre Stallone quando subiu as escadarias da Filadélfia - em um vídeo publicado no Instagram, o prefeito e desafiador disse que "o treino tá pesado igual". 

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"Treinamento para moer no desafio. Vai ser pombo sem asa para todo lado", publicou o delegado. Há dois dias, ele convocou algum integrante da oposição para trocar socos, mas seu convite não foi aceito.

O vereador Wander Carvalho Jr. aceitou a luta e adotou um tom mais agressivo para se apresentar ao combate: "respeito nossa amizade, mas vou encher sua cara de porrada", afirmou.

Apoio do Minotouro

O lutador profissional de MMA Rogério Minotouro parabenizou a iniciativa em prol do centro de treinamento e disse que outras cidades do país devem seguir o exemplo do prefeito de Santa Luzia. 

A gestão informa que o Centro Municipal de Lutas conta com dois ringues e dois octógonos, e será o maior do seguimento no Brasil.

MP investiga luta no Amazonas

No Amazonas, após a repercussão da vitória do prefeito Simão Peixoto (PP) em três rounds disputados, o Ministério Público instaurou inquérito para apurar eventuais atos de improbidade administrativa e de infração político-administrativa para apurar se o evento foi custeado com recursos público.

Peixoto disse ao Uol que os gastos com a luta foram doados por empresas.

Prefeito do município de Capitólio-MG, onde uma rocha caiu em lanchas turísticas no sábado (8), Cristiano Silva (PP) disse, em entrevista à CNN, que "querer apontar um culpado agora é injustiça". Neste domingo (9), os bombeiros seguem fazendo buscas por três desaparecidos.

Pelo menos sete pessoas morreram e 32 ficaram feridas após o incidente no cânion no Lago de Furnas. O prefeito se referiu ao ocorrido como uma fatalidade inédita para a região.

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"Dentro dos cânions temos leis que proíbem que as pessoas nadem e a ancoragem de lanchas", comentou o gestor, explicando que a fiscalização é feita por um fiscal utilizando jet ski. "O ordenamento marítimo está a cargo da Marinha. Temos a Marinha na nossa região desde 2019, e o ordenamento está por conta deles", disse.

Para Cristiano Silva, o barulho das cachoeiras próximas e o som dos motores da lancha podem ter atrapalhado as vítimas de perceberem os gritos de alerta de pessoas que estavam mais distantes. "O caminho é buscar pessoas especializadas, sentar com os órgãos competentes para traçar um plano buscando a segurança dos trabalhadores, da população e principalmente dos turistas", declarou.

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), anunciou, nesta quinta-feira (6), que testou positivo para a Covid-19 mais uma vez. O gestor já havia contraído a doença em janeiro deste ano, quando estava assintomático e cumpriu quarentena em sua residência, de acordo com orientação médica. Desta vez, o socialista diz ter sintomas leves e volta a realizar o isolamento. Campos irá realizar as demandas da Prefeitura do Recife de maneira remota. 

De acordo com a mensagem publicada nas redes sociais, amigos e familiares com quem o prefeito passou a festa de réveillon também testaram positivo para a doença. “Hoje, 6 de janeiro, testei positivo para Covid-19, pela segunda vez. Estou com sintomas leves e vou seguir o protocolo de isolamento na minha casa, como determinam as autoridades de saúde. Continuo coordenando e acompanhando as ações da @PrefeituraRecife diariamente, de maneira remota. Com a proteção de Deus e muito respeito à ciência, vamos atravessar esse momento”, escreveu Campos. 

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O irmão do prefeito, Pedro Campos, e a noiva dele, Guta Carneiro, também testaram positivo. Pedro disse que segue com sintomas leves.

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Chegando ao fim do primeiro ano de mandato, o prefeito João Campos (PSB) e sua equipe são aprovados por 70% dos recifenses, segundo aponta nova pesquisa da Folha de Pernambuco em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe). Os dados mostram que o socialista é mais popular entre as mulheres (72%) e pessoas com maior poder aquisitivo (renda familiar mensal com mais de cinco salários mínimos – 73%). A pesquisa foi divulgada nesta quarta-feira (22) e possui margem de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

Entre o público masculino, a aprovação também é alta: 68%. Em seguida, vêm os que têm renda mensal de até dois salários mínimos (70%) e os que têm entre dois e cinco salários mínimos de renda familiar ficam com 67%. Quanto à reprovação da gestão municipal, o maior índice está entre os que têm renda familiar entre dois e cinco salários mínimos (25%). Apenas 24% da população desaprova o prefeito e não sabe ou não respondeu chega a 6%.

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A pesquisa também perguntou aos entrevistados como avaliam a atuação da administração. Para 46% dos recifenses, a gestão é ótima ou boa. Para 41% é regular e para 12% é ruim ou péssima. Não sabe ou não respondeu soma 1%. A pesquisa foi feita de 18 a 20 de dezembro de 2021. Foi extraída aleatoriamente uma amostra municipal de 800 entrevistados, representativa da população adulta do Recife de 16 anos e mais.

João Campos tem o auge da aprovação entre pessoas de 16 a 24 anos (76%) e de mais de 60 anos, com 73%. Os recifenses entre 45 e 49 anos também têm um alto índice de aprovação da gestão (72%), o menor número ficou a cargo dos entrevistados de 25 a 44 anos de idade (67%).

Expectativas para 2022

A pesquisa Folha/Ipespe revela, também, o que os recifenses estão esperando para 2022. Na pesquisa estimulada os entrevistados foram perguntados sobre qual deveria ser a prioridade da administração de João Campos nos próximos seis meses. O item mais respondido foi geração de empregos e a retomada do desenvolvimento da cidade (31%). Destes, o maior percentual ocorre entre pessoas do gênero masculino (36%) e o menor, do gênero feminino, com 27%.

O enfrentamento da pandemia e a vacinação foi lembrado logo em seguida (22%), empatando com o terceiro lugar, que seria 'o trabalho em outras áreas como a educação e a saúde em geral' (21%). Lembrada por 13% da população está a melhoria da mobilidade e dos transportes.

O prefeito de Juazeiro do Norte, no Ceará, Gledson Bezerra (Podemos), flagrou um homicídio nesta terça-feira (14). Ao se deparar com um homem esfaqueando outro, o gestor contou que perseguiu o autor do crime, chegou a atirar na perna dele e conseguiu prendê-lo. Gledson Bezerra também é policial civil e deu voz de prisão ao criminoso. O prefeito deu detalhes da ação durante uma entrevista à Rádio Vale FM. 

"Eu me deparei com um indivíduo que estava cravando uma faca no pescoço de outro, a vítima lá se debatendo no chão e um buraco enorme no pescoço da vítima. Como eu estava passando de carro, a minha esposa chamou atenção, ela disse: ‘O que é aquilo?’ E eu percebi, dei ré no carro, o autor montou na moto e saiu correndo”, contou o prefeito.

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“Quando eu constatei que era um homicídio, botei [o carro] atrás do autor, e ele se evadiu de moto na frente e saiu em alta velocidade. Quando chegou lá na frente eu dei ordem de parada, ele não atendeu, eu joguei o carro por cima da moto dele para ele parar, era num terreno baldio, e aí quando ele caiu, ainda saiu correndo, eu botei atrás dele ainda, dei voz de parada, ele não atendeu aí, ele ainda meio que se virou para trás, eu mandei parar, ele não parou, e eu tive que dar um tiro na perna dele, porque ele simulou um ataque”, acrescentou Gledson. 

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O prefeito também contou que o homem esfaqueado morreu e o autor do crime foi levado pelo Samu para fazer um procedimento na perna. “Eu esperei a chegada da viatura e do Samu também, e dei voz de prisão no indivíduo. E infelizmente foi constatado que ele cometeu um homicídio, o cara morreu na hora", disse, pontuando também que ainda nesta terça-feira estaria indo prestar esclarecimentos à Polícia Civil sobre o ocorrido. 

Nesta terça-feira (14), a Câmara Municipal do Recife vota o dispositivo inédito que permite o repasse de R$ 30 milhões para obras de infraestrutura da Prefeitura. Com o corte de gastos causados pela pandemia, o dinheiro seria destinado a compra de imóveis.

O decreto legislativo partiu de uma decisão coletiva das lideranças da Casa, que foram recebidas pelo prefeito João Campos (PSB) na sexta (10). O recurso foi guardado através de economias, como a informatização dos processos, e outra parte foi retirada do fundo para a construção da sede do Legislativo, criado pela lei municipal 17.853/12.

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Em entrevista ao LeiaJá, o vereador Ivan Moraes (PSOL), celebrou o amplo acordo que permitiu a destinação mais efetiva do montante.

"Na realidade que a gente vive é muito mais interessante para o povo do Recife ter esse recurso podendo ser executado pelo Poder Público, e que a gente possa acompanhar a devolução desse dinheiro para a população", disse o parlamentar, que divulgou o item da pauta da Câmara de hoje em publicação no Twitter.

Ele reforça que, além dos parlamentares, é importante que a população fiscalize como os valores serão destinados através do Portal da transparência e do Diário Oficial do município.

 O presidente da Câmara, Romerinho Jatobá (PSB) destacou a importância do investimento para estimular a retomada econômica permitida pela ampliação da cobertura vacinal.

“O Recife está iniciando sua retomada econômica e voltando a investir em obras públicas. Fechamos o primeiro ano da Legislatura com uma decisão histórica de vereadoras e vereadores, que certamente irá impactar na melhoria da qualidade de vida de milhares de recifenses”, complementou.

O prefeito da cidade de Borba, no interior Amazonas, Simão Peixoto (PP), enfrentou o ex-vereador Erineu Alves da Silva, conhecido como Mirico, em uma luta monetizada, com direito a público e tatame, na madrugada do sábado (11) para o domingo (12). Os políticos alimentavam uma rixa de meses e finalmente aceitaram partir para a disputa física. Segundo os realizadores, o evento teve objetivo de arrecadar alimentos para famílias em insegurança alimentar no município. Simão apontou que a luta era uma forma de incentivar o esporte no município. 

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Desde setembro, quando Mirico criticou a gestão do prefeito, as farpas começaram nas redes sociais. O mandatário rebateu e então o ex-vereador chamou Peixoto para "a porrada", desafiando o opositor para uma sessão de luta. De acordo com as imagens da luta, Mirico teve grande vantagem nos três primeiros rounds, golpeando o gestor com uma sequência de chutes. Ainda assim, o progressista levantou e continuou a luta. Ao fim do embate, o prefeito foi apontado como o vencedor.

Aparentemente, a rixa chegou ao fim após a luta, que gerou até mesmo um cumprimento entre os adversários. Nenhum dos envolvidos na organização esclareceu quais medidas sanitárias foram tomadas para comportar o grande número de pessoas na casa, que estava lotada. Ainda de acordo com as imagens, a maior parte do público não usava máscara e o distanciamento social não foi aplicado.  

A juíza Letícia de Oliveira Peçanha, da 2ª Vara Cível de Niterói, condenou o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) a pagar indenização por danos morais de R$ 20 mil ao prefeito de Niterói, Axel Grael, em razão de postagem em que o parlamentar bolsonarista afirmou que o mandatário da cidade da região metropolitana do Rio de Janeiro 'deveria levar uma surra de gato morto até ele miar, de preferência após cada refeição'.

De acordo com o despacho dado na última quinta-feira (11), Silveira ainda deve retirar de sua conta no Twitter, em até cinco dias, a postagem ofensiva realizada no dia 13 de fevereiro. Tal medida só deverá ser cumprida quando a conta do parlamentar for reativada - a mesma está suspensa por ordem proferida pelo ministro Alexandre de Moraes no âmbito de processo a que Silveira responde no Supremo Tribunal Federal por ofensas e ameaças a ministros da corte máxima.

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Na ação apresentada à Justiça fluminense, Grael sustentou que a postagem de Silveira atacava sua honra e ameaçava sua 'incolumidade física', tendo o potencial de 'induzir os simpatizantes' do bolsonarista à prática dos atos descritos.

Em resposta, Silveira evocou a famosa imunidade parlamentar e ainda argumentou que que não estava configurado crime de ameaça no caso, uma vez que 'surra de gato morto até ele miar, se trata de figura de linguagem, ou seja, não existe a menor possibilidade de ferir uma pessoa fisicamente utilizando um gato morto até que ele ressuscite e mie'.

Ao analisar o caso, a juíza Letícia de Oliveira Peçanha afastou a alegação de imunidade parlamentar, destacando que não era possível admitir que a sugestão de que o prefeito deveria sofrer agressões físicas possui alguma relação com as funções de deputado federal. Assim, segundo a magistrada, a manifestação não têm pertinência com o exercício do mandato legislativo.

Ainda de acordo com ajuíza, a postagem é uma 'clara ofensa' ao prefeito de Niterói: "Não é possível conceber a situação de forma diversa de uma violação à dignidade do autor e, em especial, dos seus corolários do direito à honra e do direito à integridade física. Cumpre salientar, ainda, que a declaração proferida pelo réu poderia, em tese, até mesmo configurar crime. Evidenciado, portanto, o elevado grau de reprovabilidade da conduta em comento, de modo que não se pode conceber que os danos dela decorrentes não sejam consideráveis", destacou.

Em seu despacho, Letícia também fez ponderações sobre a alegação de Silveira de que o ato descrito pelo parlamentar seria 'crime impossível', destacando que a expressão deve ser interpretada tendo em vista seu sentido conotativo.

"Ora, dizer que alguém deve receber surra em que se utiliza animal morto como meio de praticar os maus tratos, até que este ressuscite, leva à interpretação de que se propõe agressão tão violenta que o próprio animal, ainda que morto, sentiria seus abalos, a ponto de ressuscitar e emitir som, no caso miado, diante da dor que se lhe causaria. Logo, a alusão que se faz é clara, e o argumento de que o crime em questão seria crime impossível não parece sequer fazer sentido, tangenciando ofensa à literacia tanto das partes quanto de seus patronos, bem como deste juízo", explicou.

O democrata Eric Adams, um ex-capitão da polícia nova-iorquina, que fez da luta contra o racismo uma máxima de sua vida, se tornou nesta terça-feira (2) o novo prefeito de Nova York e o segundo negro a governar a maior cidade dos Estados Unidos, segundo a imprensa local.

Adams, de 61 anos, que assumirá o cargo em 1º de janeiro, sucedendo o impopular Bill de Blasio, terá que enfrentar as consequências econômicas da pandemia de Covid-19, que atingiu duramente a cidade, além da insegurança, principal preocupação de parte do eleitorado, que confia nele por sua vasta experiência após 22 anos na Polícia.

Grandes veículos locais deram a vitória a Adams pouco após o fechamento das urnas, às 21h locais. O ex-policial venceu o republicano Curtis Sliwa, de 67 anos, um personagem pitoresco, fundador da patrulha urbana "Anjos da Guarda" e amantes dos gatos.

Adams, que é vegano, é o segundo afrodescendente a chegar à prefeitura de Nova York depois de David Dinkins (1990-93).

Emocionado após votar no bairro do Brooklyn, onde nasceu no seio de uma família pobre, Adams disse nesta terça-feira que esta eleição é uma espécie de revanche para aquele "rapazinho" que flertou com a delinquência e a exclusão social, assim como para os nova-iorquinos de famílias populares.

Adams, que venceu as primárias do seu partido com forte apoio dos eleitores da classe média, da comunidade negra e do movimento operário, prometeu reduzir as desigualdades que imperam na meca do capitalismo.

"Espero que seja totalmente diferente do atual (Bill de Blasio) e que a polícia faça seu trabalho, pois há delinquência demais" nas ruas, disse à AFP Iris Carreño, uma dominicana de 60 anos, para quem a situação piorou após a pandemia de Covid-19.

"Esfaqueiam as pessoas por nada", afirmou.

Sua compatriota Maria, de 50 anos, diz que "a gente tem medo de sair para ir ao armazém ou ao supermercado e pelos filhos, que alguma coisa possa acontecer com eles".

- Insegurança e desigualdades -

"Se Eric não resolver o que prometeu, esta é a última vez que voto em um democrata", disse à AFP o também dominicano Gabriel Taveras, de 69 anos, muito decepcionado com o prefeito Bill de Blasio.

A insegurança é a principal preocupação de parte do eleitorado, que espera que os 22 anos que Adams passou na polícia de Nova York, onde chegou a ser capitão, sejam uma vantagem.

Diferentemente de De Blasio, cuja mensagem populista o levou à vitória em 2013, Adams tem cortejado líderes empresariais, que - afirma - devem ter um papel importante na recuperação econômica da cidade, duramente castigada pela pandemia de Covid-19, que deixou ali mais de 34.000 mortos.

Também se apresenta como um líder determinado, defensor das classes médias e populares, e símbolo da luta contra a discriminação racial.

Da prefeitura, Adams chefiará a maior força policial dos Estados Unidos, a NYPD, com 36.000 funcionários, cuja reforma prometeu aprofundar.

Ele vai administrar um orçamento de 98,7 bilhões de dólares para o exercício 2021-2022, o maior de um município nos Estados Unidos.

A prefeitura de Nova York é considerada o cargo mais difícil do país, depois da Presidência.

Já pensando na disputa pelo comando do Governo de Pernambuco, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (DEM), divulgou um vídeo, neste domingo (24), afirmando que o governador Paulo Câmara (PSB) está sendo "ineficiente" no comando do poder Executivo estadual.

Visitando São Bento do Una, Miguel afirma que o Governo do Estado não fornece água para um dos maiores produtores de ovos de Pernambuco. "Como nas demais cidades do polo de avicultura. E mesmo assim, graças a força do trabalho, a superação mais a resiliência do povo do nosso estado, eles conseguiram fazer de Pernambuco essa grande referência nacional", afirma Coelho na gravação, pouco depois de disparar contra a atual gestão.

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O prefeito de Petrolina salienta ainda que tem um compromisso de escutar essas pessoas que foram atingidas pelo "desabastecimento", para "fazer o Pernambuco voltar a dar certo e dar o apoio para as pessoas que mais precisam".

Veja o vídeo completo:

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O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (PSOL), foi submetido a um procedimento cirúrgico de emergência, na noite deste sábado (23), em um hospital particular da capital paraense. Segundo mensagem postada em rede social, o prefeito drenou uma hemorragia localizada na caixa torácica, causada por uma contratura muscular.

Na tarde de sábado, Edmilson se sentiu mal, com dores nas costas e dificuldade para andar. Ele ficou hospitalizado por dez dias para tratamento da covid-19 e saiu no último dia 16. O prefeito já tomou duas doses da vacina, mas foi infectado pelo novo coronavírus. A comunidade científica esclarece que o imunizante pode não impedir a infecção, mas ameniza os efeitos da doença.

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Segundo a postagem na rede social, o procedimento cirúrgico transcorreu sem intercorrências, com sedação e anestesia local, e o prefeito passa bem, respira sem ajuda de aparelhos e mantém todos os sinais vitais e funções orgânicas normais. O pós-operatório será realizado em um leito de UTI por 48 horas.

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, foi afastado de suas funções nesta terça-feira (19) por ordem da Justiça em investigação sobre improbidade administrativa e ilegalidades na Secretaria Municipal de Saúde. O chefe de gabinete da prefeitura, Antônio Monreal Neto, foi preso temporariamente.

Além do afastamento do prefeito e da prisão do chefe de gabinete, acontece nesta manhã a busca e apreensão no prédio da prefeitura e na casa do prefeito e de sua esposa, Márcia Aparecida Kuhn Pinheiro.

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Na operação Capistrum deflagrada nesta manhã também estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e sequestro de bens de Monreal Neto, da secretária adjunta de Governo e Assuntos Estratégicos, Ivone de Souza, e do ex-coordenador de Gestão de Pessoas, Ricardo Aparecido Ribeiro.

Além da medida criminal determinada pelo Tribunal de Justiça, o Ministério Público propôs, através do Núcleo de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa, ação cível por ato de improbidade administrativa visando a aplicação das sanções da lei de improbidade, bem como apresentou pedidos de indisponibilidade de bens e afastamento de agentes públicos.

Em nota, a prefeitura afirma que Pinheiro recebeu a decisão de seu afastamento "com surpresa" e que o prefeito está à disposição para esclarecimentos.

O prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL), anunciou que, este ano, o município não realizará sua tradicional festa de réveillon, na orla da praia de Piedade. O gestor prega cautela quanto ao risco de contágio da Covid-19, embora cerca de 90% da população do município que pode se vacinar já tenha sido imunizada, pelo menos, com a primeira dose.

"Esse ano, eu lamento informar para população, a gente não vai fazer o réveillon. Essa pandemia continua [...] a gente tem que ter um cuidado maior, pois muita gente acha que basta estar vacinado com as duas doses que não vai pegar a doença. Não, você pode pegar. Pode ser que você não tenha uma reação grave, mas pode transmitir. Nesse momento eu acho muito prematuro [realizar o evento]”, afirmou o prefeito.

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Vacinação

Atualmente, Jaboatão dos Guararapes já vacina adolescentes de 12 anos com comorbidades, bem como o público geral de jovens com 15 anos ou mais. Ao todo, já foram aplicadas 547.469 vacinas, sendo 375.855 relativas à primeira dose, outras 171.522 relativas à segunda dose e ainda 92 relativas à terceira dose.

Metade da população adulta do Recife completou o esquema vacinal contra a Covid-19 com duas doses ou com a vacina da Janssen. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (6), nas redes sociais do prefeito João Campos (PSB).

O gestor acrescentou que 93,7% do público acima dos 18 anos tomou pelo menos a primeira dose. Ele agradeceu o apoio à campanha de imunização e destacou a importância de manter os cuidados contra o vírus.

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"Obrigado a cada pessoa que fez sua parte e foi tomar sua vacina. Vamos continuar incentivando quem não tomou ainda e vacinando incansavelmente, de domingo a domingo. Com foco, dedicação e mantendo os cuidados, vamos vencer a Covid-19", escreveu na publicação.

Se a internet mudou o jeito de interagir, com os políticos não foi diferente. Em adaptação à dinâmica do universo digital, os eventos de anúncio das Prefeituras deram vez a publicações nas redes sociais das gestões e nos perfis dos próprios gestores. Embora compartilhados com certo ar de naturalidade, mesmo com a intenção de informar, os posts devem atender ao interesse coletivo, como indicam os princípios da Administração Pública.

Historicamente, o Brasil é um país em que as pessoas participam pouco do processo político. Geralmente o interesse surge e passa junto com o período eleitoral, mas as novas demandas aumentaram a cobrança por informações confiáveis e instantâneas. Em um momento em que a credibilidade é atentada por fake news, os holofotes aos prefeitos “celebridades” pesam ainda mais e obrigaram uma readequação da estratégia de promoção pessoal.

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Participação dos eleitores

Tal pressa faz com que os mais afobados publiquem feitos da gestão antes mesmo dos perfis das Prefeituras, como no anúncio de novas etapas das campanhas municipais de vacinação contra a Covid-19, por exemplo. Em troca, eles são duramente criticados por usuários, que alegam descumprimento dos princípios éticos do cargo para conquistar influência nas redes. 

A cientista política Priscila Lapa lembra que "isso não é carta branca para que os políticos possam extrapolar os limites institucionais de atuação" descritos no art. 37 da Constituição. Nem para o eleitor cometer crimes como ameaças, injúria ou difamação, previstos nos art. 147, 139, 140 do Código Penal.

Acompanhar a agenda nas redes é positivo para o cidadão, que pode "participar de forma direta, sem maiores intermediários, podendo fazer sua cobrança diretamente. Ele passa a tratar o político como alguém próximo", assegura Lapa.

Pronto para suportar a avaliação pública

Como defendido pelo analista de marketing digital, Valter Rito, as mídias funcionam como uma prestação de contas e não podem atrapalhar a produtividade do prefeito. "O político contrata um profissional para gerenciar as redes, porque as atividades são muito intensas e elas requerem muito foco, dedicação e doação de tempo. Então, o político não deve embarcar de vez nesse mundo, que é viciante", adverte.

Ele ressalta o cuidado com a linguagem, já que uma colocação errada pode confundir o público. De qualquer forma, a regra prevalece e uma informação oficial deve ser repassada como tal. Sem se apoiar em coloquialismos e, principalmente, de forma ampla.

"Precisa ter um equilíbrio e um cuidado entre o que vou expor como personalidade, para que as pessoas se reconheçam e crie uma identidade com o eleitor, ao mesmo tempo com o que vou passar enquanto gestor e que agenda vou tratar e como enfrentar as críticas", avaliou a cientista política. 

Para utilizar as redes de forma saudável, o gestor não pode se eximir do debate e precisa de uma estratégia que se conecte com a atuação no mundo real. "Não vai ser possível em uma rede social você expor apenas o que é positivo. Você vai ter que defrontar, vai ter que debater", apontou Lapa.

O uso político das redes sociais ainda é um movimento recente, por isso a garantia de uma boa atuação deve se submeter ao respeito de certos limites. "Antecipar informações oficiais, deturpar informações, fazer uso de informações oficiais para promoção pessoal, isso tudo continua sendo condenável tanto do ponto de vista jurídico, quanto do ponto de vista político. Existem os limites éticos dessa atuação", complementa a estudiosa.

Mas é crime usar as redes para promoção pessoal?

A advogada eleitoralista Anne Cabral indica que, embora possa haver ilicitude administrativa pelo desvio da moralidade e da pessoalidade por confundir a figura do gestor com os feitos, no geral, esse tipo de atividade tem finalidade pública e não configura crime. Exceto quando os materiais são publicados no período eleitoral, como determina o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

"Eu não tenho uma legislação que diga que isso é burla. Algumas Administrações podem ter um código de conduta mais rígido: 'primeiro poste no perfil oficial para depois repostar no pessoal', mas esse detalhe a legislação não aborda", explica.

Cabral pontua que as redes sociais são um canal de comunicação como qualquer outro e a promoção pessoal pode vir junto com a publicidade das atividades de gestão, desde que não fuja da finalidade pública.

No entanto, quando surge alguma suspeita de improbo, o adequado é que o cidadão denuncie à ouvidoria. Ela fica responsável por apurar as infrações e abrir processo administrativo. Em seguida, notifica o Ministério Público em ação civil pública.

"Como a legislação é muito omissa em relação a regramento das redes sociais, isso é uma coisa que a gente não vê na prática", relata a advogada. Ainda assim, mesmo que em casos raros de condenação por atividade nas redes sociais, o político pode ser punido com advertência, multa e até mesmo ficar inelegível para o processo eleitoral.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou ao prefeito Jogli Uchoa (DEM), de Araçoiaba, na Região Metropolitana do Recife (RMR), que apague a cor amarela de todos os prédios de posse da prefeitura. Segundo o MPPE, as cores predominantes na cidade atualmente são amarela e azul, mesmas cores da campanha do prefeito eleito, o que poderia configurar o desvio de finalidade da publicidade institucional.

A promotora Lamenha Gomes de Barros também recomendou que a cor amarela seja retirada dos carros oficiais, site oficial da prefeitura, obras, atos, campanhas, programas e serviços desenvolvidos pela administração municipal. Ela destaca que as cores da bandeira do município são azul, branco e verde, não constando o amarelo.

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Nas redes sociais da prefeitura é possível perceber a predominância das cores amarelo e azul tanto nas artes oficiais quanto na pintura de prédios públicos. "(...) o intuito da Constituição da República, (...), é evitar que o gestor público vincule os serviços e obras da Administração Pública à sua imagem e carreira pessoais, como forma de promoção de seus feitos políticos e não dos feitos da Administração em geral", diz trecho da recomendação.

Carlos Jogli deverá promover a pintura dos prédios públicos e carros oficiais no prazo de 60 dias. O MPPE adverte que, caso o gestor não acate a recomendação, irá buscar a responsabilização judicial por improbidade administrativa. A Prefeitura de Araçoiaba foi procurada, mas não se posicionou sobre o caso até a publicação da matéria.

O prefeito João Campos (PSB) instituiu auxílio-moradia e o pagamento de R$ 1.500 as cinco famílias desabrigadas pelo deslizamento de barreira no Brejo da Guabiraba, na Zona Norte do Recife, na madrugada da terça-feira (10). O decreto assinado na noite dessa quarta (11) foi publicado no Diário Oficial do município.

A Prefeitura prevê os pagamentos para a próxima semana. “A gente sabe da importância deste recurso chegar rapidamente às famílias e por isso demos prioridade. Estamos assinando este Decreto e o dinheiro será repassado nos próximos dias”, garantiu o gestor.

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Além da pecúnia em parcela única, eles vão receber auxílio-moradia de R$ 200, mas a gestão não deu informações sobre o tempo do suporte. A Secretaria Executiva da Assistência Social aponta que entregou colchões e cestas básicas aos moradores.

Também foi proposto o encaminhamento a um Abrigo Emergencial, mas as famílias preferiram ficar na casa de parentes. Uma sexta família chegou a ter a casa interditada, mas não houve perda de bens e por isso não foi incluída no decreto 34.816/21.

Com o Recife vacinando os jovens a partir dos 23 anos, o prefeito da cidade, João Campos (PSB), que tem 27 anos, foi vacinado nesta quarta-feira (4). O chefe do Executivo municipal revela ter ficado "ansioso" e "emocionado" com a imunização. 

"Quero agradecer enormemente aos heróis que trabalham na Saúde do Recife e às nossas equipes de Planejamento e Transformação Digital, que fazem o Conecta ser referência no Brasil. O muito obrigado a todas e todos que se envolveram de forma direta ou indireta nesses 7 meses no plano de vacinação", revelou.

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Reuniram-se nesta quarta-feira (4) os familiares, amigos e antigos colegas de trabalho do ex-governador Joaquim Francisco, para velar o corpo do político, que faleceu nessa terça-feira (3), após uma longa batalha contra o câncer. O velório iniciou por volta das 8h, no Palácio do Campo das Princesas, no bairro de Santo Antônio, onde Francisco chefiou por cerca de quatro anos, entre 1991 e 1994. A cremação será no cemitério Morada da Paz, em Paulista, no Grande Recife, às 15h.

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Estiveram presentes figuras importantes da política local, como o governador Paulo Câmara (PSB) e o ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos). O prefeito do Recife, João Campos (PSB), declarou que pretende construir um busto de Joaquim Francisco no Parque da Jaqueira, na Zona Norte da cidade, e que foi construído durante a gestão de Francisco, que também foi prefeito da capital pernambucana.

Joaquim Francisco Cavalcanti morreu aos 73 anos, no Hospital Português, na área central do Recife. Além de prefeito e governador, também foi deputado federal e ministro do Interior, no governo de José Sarney. Ele deixa esposa e filhos.

Foi protocolado na Câmara Municipal de Araraquara, no interior de São Paulo, um pedido de impeachment contra o prefeito da cidade, Edinho Silva (PT). No documento, apresentado nessa segunda-feira (2), pede-se que seja analisada a má fé administrativa no caso da tentativa de compra de 25 respiradores eletrônicos para o combate a Covid-19 em abril de 2020. Assinaram o pedido, lideranças do Patriota e Podemos, contando com a presença do deputado federal Eduardo Bolsonaro.

Em seu Instagram, o deputado explicou o pedido e criticou o prefeito: “Baseia-se na compra com dispensa de licitação de respiradores numa empresa que produzia cosméticos e sem qualquer histórico na área da medicina. O prefeito pagou antecipadamente R$ 1 milhão, valor que o TCU já mandou devolver aos cofres públicos, pois há dinheiro federal neste angu. O que merece quem desvia dinheiro da saúde, ainda mais numa pandemia?”.

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A compra dos respiradores levou o Tribunal de Contas da União a investigar a questão e a decisão de que a verba teria que voltar aos cofres públicos foi tomada em dezembro. Ainda em discussão recente sobre o caso, a vice-presidente do TCU, Ana Arraes, esteve em audiência, no  dia 8 de julho, com o prefeito de Araraquara, Edinho Silva.

Defesa do Prefeito

Com base nas acusações que tem recebido e no documento protocolado de impeachment, Edinho Silva usou suas redes sociais para se defender e disse estar sendo alvo de ataques “bolsonaristas” por Araraquara ter sido uma das cidades destaques no combate a pandemia.

“Sobre o ataque da família Bolsonaro a Araraquara: nossa cidade se destacou no combate à pandemia por defender a ciência e a medicina. O bolsonarismo prega negacionismo e incentiva o genocídio. Só isso explica essa obsessão por nos atacar: representamos a derrota ideológica deles”, escreveu no Twitter nesta terça-feira (3).

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