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O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), será o relator da ação direta de inconstitucionalidade (Adin) apresentada pelo presidente Jair Bolsonaro contra ordens judiciais que suspenderam perfis de usuários nas redes sociais.

A peça foi enviada à Corte após o ministro Alexandre de Moraes ordenar ao Twitter e ao Facebook que suspendessem as contas de blogueiros e empresários bolsonaristas investigados no inquérito das fake news.

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Apesar de não citar especificamente a decisão de Moraes, o governo alega que não há respaldo jurídico para as medidas. Fachin foi escolhido diretamente para este caso por ter sido relator de ação semelhante.

O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, Lucas Furtado Rocha, e deputados da oposição criticaram a decisão do presidente Jair Bolsonaro e do advogado-geral da União, José Levi Mello do Amaral Júnior, de pedir, ao Supremo Tribunal Federal (STF), a suspensão do bloqueio de perfis de bolsonaristas nas redes sociais. Para eles, a atitude é um desvirtuamento do papel constitucional da AGU.

O bloqueio dos perfis foi determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator no STF do inquérito das fake news, que apura notícias falsas, ofensas e ameaças contra autoridades. A medida foi solicitada ainda em maio, quando apoiadores do governo foram alvo de buscas em operação da Polícia Federal, e cumprida na sexta-feira passada por Twitter e Facebook.

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Um dos atingidos pela decisão de Moraes, o fundador da rede de academias Smart Fit, Edgard Corona, disse, em nota, que não se sente representado pela ação do governo no STF. "Tendo em vista o noticiário recente envolvendo reações a medidas adotadas pelo ministro Alexandre de Moraes no curso do inquérito 4781, informo que a única pessoa autorizada a me representar perante o Supremo Tribunal Federal é o advogado Celso Vilardi", afirmou.

A ação direta de inconstitucionalidade protocolada no sábado, 25, e assinada por Bolsonaro alega que o desbloqueio das contas é necessário para "assegurar a observância aos direitos fundamentais das liberdades de manifestação do pensamento, de expressão, de exercício do trabalho e do mandato parlamentar".

Para Furtado, o caminho adequado, para defender a liberdade de expressão ou algum artigo da Constituição visando aos interesses de cidadãos comuns, seria recorrer ao Ministério Público Federal. "Conseguem transformar uma questão privada em uma guerra pública. Há real interesse do presidente da República na questão. Para o bem da democracia brasileira, esse limite deve ser melhor definido", disse Furtado, que é professor de Direito Administrativo da Universidade de Brasília.

O deputado Carlos Zarattini (PT-SP) classificou a ação como "totalmente equivocada" e disse que a assinatura de Bolsonaro na peça tem um peso simbólico e revela a utilização do órgão com finalidade política. "Eles estão usando a máquina de governo em defesa de seus propagandistas, agitadores de internet", criticou. "Ainda que se possa discutir uma tese: se a decisão do ministro atinge interesses individuais, se é censura prévia ou não. Ainda assim, não cabe à AGU discutir isso."

"Usar a AGU para defender os amigos do presidente, em vez de interesses da União é o cúmulo da instrumentalização", afirmou o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ). "A AGU representa a União e não tem por missão institucional advogar para o grupo político do presidente", completou o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP).

Advogado-geral da União entre 2009 e 2016, Luís Inácio Lucena Adams classificou a ação como "não muito ortodoxa", mas afirmou que "não há nada de errado" no pedido. "Aqui a conotação política e ideológica é muito marcada, mas, independentemente disso, não é estranho nem errado, já que, nesse caso, a tese é a liberdade de expressão", afirmou Adams.

O ex-AGU explica que uma Adin não busca beneficiar apenas os casos que estão sendo julgados, mas todos o brasileiros que eventualmente forem lesados pela suposta inconstitucionalidade - no caso, a limitação à liberdade de expressão. "Quando eu era advogado-geral, entrei com uma ou duas Adins com o presidente. Nesses casos, não cheguei a assinar. Eu reservava minha posição para apresentar posteriormente, diretamente no Supremo."

Nesta quinta (27), o ministro Alexandre Moraes determinou o bloqueio de redes sociais de ativistas bolsonaristas que tenham divulgado mensagens de ódio, notícias falsas e incentivo à “quebra da ordem democrática”. A medida é produto do inquérito das Fake News no Supremo Tribunal Federal (STF). 

Dentre os militantes que tiveram suas contas bloqueadas estão Sara Winter, que lidera o grupo- supostamente armado- “300 do Brasil”, Allan dos Santos e Bernardo Kuster. Moraes argumentou que "o bloqueio de contas em redes sociais, (...) é necessário para a interrupção dos discursos com conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática". 

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Análise da diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV-DAPP) aponta que a saída do ex-juiz federal Sérgio Moro do governo ontem causou repúdio de 70% dos perfis engajados no debate das redes. O levantamento coletou dados no Twitter entre as 11h e as 13h30, logo após o início do pronunciamento do ex-ministro da Justiça.

Entre os mais de 1,2 milhão de tuítes coletados na rede social, 69% eram da base partidária da oposição. Apenas 16% foram publicados pela base partidária da direita. A análise da FGV-DAPP mostrou um racha entre os representantes da direita, divididos entre os que lamentaram a saída de Moro e os que acusaram de agir politicamente.

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Segundo a FGV-DAPP, perfis como @rconstantino, @anapaulavolei, @leandroruschel e @carlazambelli38 afirmaram que a demissão do ex-juiz federal é uma perda no combate à corrupção e um possível erro do governo. Já contas como a de @allantercalivre, @danielpmerj, @realpfigueiredo adotaram uma postura de ataque a Moro e reforçaram a confiança no presidente Jair Bolsonaro.

A análise mostrou que o apoio ao ministro da Justiça nas redes foi ainda maior do que o demonstrado em relação ao ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, demitido por Bolsonaro na semana passada.

O estudo elaborado pela FGV também mostrou que ontem foram identificadas mais de 1,24 milhão de menções no Twitter ao ex-ministro entre 0h e 13h.

As principais hashtags revelam divergências com Bolsonaro nos dois primeiros lugares do debate, aparecem as hashtags em defesa de Moro #bolsonarotraidor e #forabolsonaro. Já, apoiando as ações do presidente, as hashtags mais usadas foram #tchauquerido, em 23,7 mil postagens, no terceiro lugar; e, nas quinta e décima posições, #fechadocombolsonaro e #fechadoscombolsonaro.

Como estratégia para neutralizar as possíveis crises econômicas em suas empresas, as gigantes Amazon e Walmart vão contratar funcionários que foram demitidos dos setores afetados pelo coronavírus (Covid-19) nos Estados Unidos.

A Amazon irá contratar 100 mil novos trabalhadores para as suas unidades, enquanto o Walmart pretende admitir mais 150 mil colaboradores, entre efetivos e temporários. A rede de supermercados ainda irá pagar US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,75 bilhões) em bônus para a atual equipe de funcionários.

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De acordo com um porta-voz do Walmart, todas as admissões serão feitas até maio. "Estamos vendo um aumento nas compras online e, como resultado, alguns produtos, como artigos básicos e suprimentos médicos, estão fora de estoque. Com isso em mente, estamos priorizando temporariamente produtos básicos, suprimentos médicos e outros produtos de alta demanda que entram em nossos centros de atendimento, para que possamos receber, reabastecer e entregar mais rapidamente esses produtos aos clientes", diz um comunicado divulgado no portal Business Insider.

O aplicativo de mensagens instantâneas do Facebook foi destronado pelo TikTok, uma plataforma de produção de vídeo chinesa.

O WhatsApp deixou de ser o aplicativo móvel mais popular do mundo em janeiro, dando lugar ao TikTok, relata o portal GizChina com referência à pesquisa da empresa analítica SensorTower.

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WhatsApp foi comprado pela rede social Facebook em 2014, e se tornou o aplicativo móvel mais popular do mundo em 2015.

O aplicativo de vídeos curtos TikTok e sua versão chinesa Douyin foram baixados em janeiro de 2020 104 milhões de vezes, totalizando 1,82 bilhão de instalações desde sua criação.

TikTok é uma pequena plataforma de produção de vídeo criada pela empresa chinesa ByteDance. TikTok é particularmente popular na Índia, China, Brasil e Estados Unidos.

Da Sputnik Brasil

Recente pesquisa do site Hootsuite mostrou que o brasileiro está em 2º lugar no ranking de usuários da internet que mais tempo ficam na frente da tela do computador e celular. Com quase nove horas e meia, sendo delas três horas e 34 minutos somente usando mídias sociais, o internauta do Brasil entra no pódio dos mais aficionados pelo mundo virtual.

A pesquisa Global Digital 2019 identifica o uso das mídias sociais e internet em mais de 100 países participantes. A pesquisa deste ano apontou que o brasileiro fica nove horas e 29 minutos por dia na internet. O usuário das Filipinas, segundo o estudo, fica dez horas e sete minutos por dia na rede. Em terceiro lugar aparece outro país asiático, a Tailândia, onde os intenautas gastam nove horas e 11 minutos diários no computador ou celular.

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A pesquisa também verificou, especificamente, o acesso a mídias sociais por seus usuários mundo afora, e o Brasil leva a segunda medalha de prata: o brasileiro passa três horas e 34 minutos por dia nas redes. Os Filipinos levam o primeiro lugar de novo, com quatro horas e 12 minutos. A Colômbia ficou com o 3º lugar, com três horas e 21 minutos.

Para o estudante universitário Thiago Maia, de 20 anos, a pesquisa reflete a realidade. “Eu uso internet oito horas por dia. Só paro para dormir. Como trabalho em um portal de notícias, eu acabo tendo que ficar ligado em tudo o que acontece no mundo virtual”, disse. Thiago afirmou que consome mais mídias sociais e youtube, além do uso de aplicativo de troca de mensagens.

A pesquisa foi recebida com bastante cautela pela neuropsicóloga Karina Medrado. “Essas pesquisas comprovam que o uso excessivo de eletrônicos causa alterações nas funções cognitivas. Se esse uso for prolongado em crianças, por exemplo, as funções como atenção, memória e raciocínio são as mais afetadas”, disse.

Já em relação ao uso das mídias sociais, Karina também afirma que o vício nelas é tão forte quanto o de entorpecentes. Ela deixou um conselho para quem passa das três horas e meia por dia nas mídias sociais: a inclusão de tarefas que proporcionem o bem-estar e prazer fora das telinhas de celular. Agora se o uso for algo que não consegue ter autocontrole, destaca, é importante procurar ajuda de profissionais qualificados.

Por Yuri Maia.

 

O medo de atiradores fez crescer a adoção de um sistema de vigilância de alunos em escolas nos EUA. As primeiras medidas incluíram o monitoramento das redes sociais de adolescentes, para prevenir comportamentos agressivos. Mas o método tem crescido a ponto de incluir, em algumas regiões, a supervisão de postagens de quem está no entorno de escolas, incluindo adultos, e a identificação do uso de palavras que podem ser associadas a massacres, assim como a tecnologia de reconhecimento facial.

Há empresas que vendem uma "análise psicológica" das postagens de alunos e aplicativos de "inteligência emocional" para avisar os pais sobre as buscas feitas na internet com palavras-chave como "morte", "matar" ou "armas".

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Se o monitoramento de redes sociais já era controvertido, o debate sobre o direito à privacidade ganhou um novo componente na última semana. O distrito escolar de Lockport, no Estado de Nova York, anunciou a instalação de um projeto de reconhecimento facial dos alunos. A ideia é cruzar os rostos de quem transita pela escola com uma base de dados de criminosos, acusados de crimes sexuais e alunos expulsos.

Autoridades locais pediram que o projeto seja adiado. Os métodos de vigilância têm sido alvo de críticas de especialistas que consideram que os sistemas minam a privacidade dos jovens, a liberdade de expressão e podem criar traumas por possíveis falsas acusações. Os pais também temem o compartilhamento dessas informações com autoridades públicas ou para fins comerciais, já que a coleta de dados é feita por empresas privadas. Testes de sistemas de reconhecimento facial mostram que a precisão varia de acordo com a cor de pele ou gênero do rosto analisado. Segundo o professor de Massachusetts Erik Learned-Miller, o sistema, se não for bem testado, pode se tornar tendencioso.

É com isso que Latarndra Strong se preocupa. Mãe de dois adolescentes, de 13 e 15 anos, ela foi informada de que a escola dos filhos, em Orange County, na Carolina do Norte, havia contratado uma empresa para analisar as postagens dos alunos.

"Morte, tiros, assassinato" são palavras que pulam no celular de um diretor de escolas que contrata esses serviços, com custo de aproximadamente US$ 2 por aluno. Em alguns casos, o monitoramento das redes cria situações caricatas, como um alerta para postagens inofensivas com variações da palavra morte: é o caso de um alerta gerado a partir as mensagens "eu adoro meu gato e morreria por ele" ou "estresse pode matar".

"Eles decidem quem será criminalizado. Como mãe, estou preocupada com o que é feito com esses dados", diz Latarndra. Segundo ela, a escola avisou da contratação do sistema de monitoramento, mas não consultou os pais. "Quero entender os gatilhos que fazem com que um aluno se torne suspeito."

A empresa contratada na Carolina do Norte é a Social Sentinel, uma companhia privada presente em distritos escolares de 35 dos 50 Estados americanos. Como ela, outras companhias se espalharam pelos EUA. O trabalho consiste em analisar o conteúdo postado pelo aluno ou contido em e-mails do servidor da escola para identificar alunos que precisam de ajuda.

A empresa argumenta que a organização Educators School Safety Network estima que 40% das pessoas que machucam a si mesmas ou a outros já expressaram esse desejo nas redes sociais. "É nossa missão identificar essas postagens e dar a nossos clientes a oportunidade de intervir", informou um porta-voz da empresa ao Estado.

Segundo a Social Sentinel, a tecnologia é continuamente refinada e o modelo é conservador, para criar um "número mínimo de falsos positivos". A empresa afirma que não gera dados para outros propósitos, como marketing, não monitora usuários específicos nem dados privados.

Regulação

O advogado Brad Shear é especialista em redes sociais. Nos últimos anos, passou a defender jovens rejeitados em universidades em razão de postagens online. Com dois filhos na escola, ele é crítico do sistema. "É preciso haver regulação e lei", critica ele. "O melhor a fazer é educar as crianças. Há casos de falsos positivos, essas empresas estão tentando assombrar educadores e pais dizendo que precisam disso para se tornarem seguros." Segundo ele, há casos em que adolescentes postam letras de músicas nas redes sociais e já entram na mira dos alertas.

Em artigo, as pesquisadoras Rachel Levinson-Waldman e Faiza Patel, do Centro de Justiça Brennan, da New York University, apontam que 92% dos adolescentes ficam online diariamente e 24% estão conectados quase constantemente.

"Os programas de monitoramento podem funcionar como dispositivos de escuta que registram cada fala e os transmitem aos diretores escolares. Esse escrutínio pode revelar um comportamento de risco que requer intervenção. Mas, com muito mais frequência, também reprimirá a capacidade dos jovens de se expressarem", afirmam.

O escritório nova-iorquino da Associação Americana para Liberdades Civis (ACLU) tem sido uma das vozes críticas à proposta de reconhecimento facial, sob o argumento de que o sistema de identificação passa aos estudantes a mensagem de que eles são criminosos em potencial e, por isso, precisam ter os rostos escaneados enquanto estudam ou brincam. "Está claro que o Estado deve intervir e garantir que a tecnologia imprecisa, preconceituosa e perigosa não seja imposta a alunos, professores e pais sem a devida consideração de seus direitos", afirmou Stefanie Coyle, conselheira de educação do NYCLU.

Mas nem toda a comunidade de Lockport é cética sobre o projeto. Morador da cidade, o jornalista esportivo Khari Demos assume que não é fã da tecnologia, mas diz que não é algo ruim aumentar a segurança das crianças. "É melhor ser prevenido do que arrependido", afirma. "Acho que a comunidade vê da mesma forma. Nós não vemos a necessidade absoluta disso, mas preferimos ter a tecnologia do que viver o luto da perda de alguma das crianças", diz Demos, que tem uma irmã na escola da cidade.

Os oficiais do distrito escolar de Lockport argumentam que os dados não serão repassados às autoridades. O custo estimado para a instalação do sistema de reconhecimento é de US$ 1,4 milhão (o equivalente a R$ 5,5 milhões).

'Isso só aumenta o estresse'

Ethan Sommers, de 19 anos, entrou para o movimento March For Our Lives depois de ter amigos que foram vítimas de tiros nas escolas. O grupo foi criado por jovens depois do massacre de Parkland, na Flórida. Para ele, não está claro como o monitoramento de redes sociais ou reconhecimento facial pode tornar o ambiente estudantil mais seguro.

"Achamos que isso não ajuda, porque só aumenta o estresse", afirma. "Não só falha na proteção, como não contribui com a qualidade da saúde mental dos estudantes, que é a nossa ênfase", afirmou.

Erik Learned-Miller, professor de ciência da computação da Universidade de Massachusetts, tem se dedicado a pesquisas sobre os sistemas de reconhecimento facial. Segundo ele, ainda não há regulação suficiente sobre o tema para fazer com que os benefícios compensem os riscos.

"Se você nunca testou, por exemplo, o equipamento em situações de pouca luz, como sabe se vai funcionar? Os administradores de escolas compram o serviço sem saber nada sobre a tecnologia, as companhias não providenciam essas informações e não há diretrizes claras sobre isso. Não recomendaria às escolas comprarem neste momento a tecnologia que não está pronta", afirma Miller, que aponta erros em identificação facial nas suas pesquisas.

Em Nova York, um jovem de 18 anos está processando a Apple por ter sido detido injustamente. Segundo ele, o sistema de reconhecimento facial da loja - que a empresa nega usar - o identificou de forma equivocada. A polícia o liberou por entender ser a pessoa errada, mas Ousmane Bah pede uma indenização de US$ 1 bilhão à empresa.

O pesquisador de Massachusetts compara o sistema à venda de remédios. "É preciso passar por um processo para que sejam estipuladas as contraindicações", afirma. "Qual é o custo do erro? Suponha que um pai entre em uma escola e não seja detectado corretamente, o que acontecerá? Um policial será acionado e vai atirar? Eu não sou anti-indústria, mas tenho visto empresas superestimando a precisão da tecnologia", afirma Miller.

Em maio, a cidade de São Francisco, na Califórnia, sede das gigantes de tecnologia, aprovou uma lei que proíbe o uso dos programas de reconhecimento facial pela polícia local. A cidade entendeu que o risco aos direitos e liberdades civis "supera seus benefícios". Em 2016, um estudo do Centro de Privacidade e Tecnologia da Universidade Georgetown já indicava que as bases de dados coletados por agentes públicos reconheciam o rosto de 117 milhões de americanos adultos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Cerca de oito em cada dez redes de educação pública de estados e municípios não têm financiamento suficiente para ofertar uma educação de qualidade, de acordo com levantamento feito por pesquisadores do Simulador de Custos para Planejamento de Sistemas Públicos de Educação Básica em Condições de Qualidade (SimCaq). São escolas que ofertam desde o ensino infantil ao ensino médio.

Os pesquisadores baseiam-se no chamado Custo Aluno Qualidade (Caq) e consideram que para ofertar uma educação de qualidade, as escolas precisam, por exemplo, oferecer formação continuada aos professores, ter internet, banheiros, quadra de esportes, laboratórios e biblioteca. Precisam ainda ter dinheiro para pagar despesas com conta de luz e água, entre outras.

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De acordo com os dados da plataforma, apenas 19% das redes de ensino públicas, estaduais e municipais investem o considerado adequado.

“Estamos falando de um país cuja média de gasto é inferior ao que deveria ser o mínimo. Isso é preocupante”, diz o professor da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto, especialista em financiamento da educação, José Marcelino de Rezende, que integra o Conselho Consultivo do Simcaq.

Pelas contas, o investimento em educação básica deveria, em média, aumentar em todas as etapas de ensino. A maior diferença entre o que é gasto e o mínimo considerado adequado para uma educação de qualidade está nas creches de período integral em áreas rurais.

Nesses estabelecimentos, seguindo os critérios do CAQ, deveria ser investido R$ 24.137 por aluno por ano. Atualmente, é investido, de acordo com dados do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que é a principal fonte de recursos da educação básica, R$ 4.210 por ano por aluno. Ou seja, o valor deveria ser 5,73 vezes maior.

O valor que mais se aproxima do que é investido hoje é o do ensino médio parcial em área urbana. Pelo Fundeb, é investido em média, nas escolas, R$ 4.048. Pelo CAQ, esse valor subiria para R$ 5.679 por aluno por ano.

Custo Aluno Qualidade

O CAQ é um instrumento previsto em lei, no Plano Nacional de Educação (PNE). Esse mecanismo, no entanto, nunca chegou a ser oficializado nem nunca chegou a existir, na prática.

De acordo com o PNE, até 2016, deveria ter sido definido o CAQ inicial (CAQi), que é o valor calculado com base nos insumos indispensáveis ao processo de ensino e aprendizagem. Após definido, esse valor deveria ser progressivamente reajustado até a implementação plena do CAQ.

“Ter mais recurso na educação interfere nas condições de vida. Tem-se professores que recebem melhor, escolas mais bem equipadas, melhoras na merenda”, diz o coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara. A entidade que reúne centenas de organizações de educação, é responsável pelo desenvolvimento do CAQ.

Cara ressalta, no entanto, que o aumento de recursos não gera resultados a curto prazo, mas que isso não pode impedir o aumento do financiamento. “Educação é maratona, não é corrida de 100 metros”, defende.

CAQ e Fundeb

O Fundeb está em discussão tanto no Senado Federal, quanto na Câmara dos Deputados. A intenção é que esse fundo, que é composto por recursos dos estados, municípios e da União e vale apenas até o final de 2020, torne-se permanente.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 65/2019, em tramitação no Senado, coloca o CAQ como base de cálculo para o valor anual mínimo por aluno.

Rezende defende que com a aplicação do CAQ, a intenção é que todas as escolas tenham o mínimo para garantir que os estudantes aprendam o adequado. Para isso, não basta apenas redistribuir, mas é preciso aumentar o bolo. “Não adianta equalizar. Posso equalizar, mas equalizar na miséria. Preciso garantir um padrão mínimo de qualidade”, diz.

Cara defende que o Fundeb permanente, com o CAQ como parâmetro, trará previsibilidade para os gestores. “Muita gente que defende a desvinculação afirma que prioriza a questão da gestão, mas eu só consigo ser um bom gestor se tiver previsão do que eu vou ter no ano seguinte”, diz.

MEC

Em audiência pública na semana passada na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que o governo trabalha em uma proposta para ampliar os recursos do Fundeb. A pasta pretende também premiar aqueles que tiverem melhores resultados educacionais.

“A gente está trabalhando em uma proposta que melhore o Fundeb, amplie os recursos, acho muito importante. Sou a favor, sim, de dar mais autonomia a recursos, mas cobrar também algumas métricas, para que a gente tenha uma premiação para quem tiver melhor desempenho”, disse.

Simcaq

O Sistema foi elaborado por pesquisadores da Universidade Federal do Paraná e da Universidade Federal de Goiás, do Laboratório de Dados Educacionais e do Centro de Computação Científica e Software Livre (C3sl). O projeto foi financiado pelo Ministério da Educação.

O Simcaq reúne dados do Ministério da Educação, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Secretaria do Tesouro Nacional. Nele é possível ver como cada uma das redes está hoje em termos de matrículas, infraestrutura e recursos. É possível também fazer simulações para se chegar a um padrão adequado. O Simcaq deverá ser disponibilizado para o público em junho deste ano.

Plano Nacional de Educação

Em cinco anos de vigência, quatro das 20 metas do Plano Nacional de Educação (PNE) foram parcialmente cumpridas, de acordo com relatório divulgado na semana passada pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

O PNE, estabelecido pela Lei 13.005/2014, estipula metas para serem cumpridas na educação até 2024, desde o ensino infantil até a pós-graduação, incluindo formação de professores e aumento do investimento no setor até pelo menos o equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de riquezas produzidas pelo país. Para atingir as metas até o final do período de vigência, a lei estabelece etapas intermediárias e estratégias.

Todos os anos, a Campanha divulga um monitoramento próprio do cumprimento das metas, baseado em dados oficiais do Ministério da Educação (MEC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre outros. Pelo próprio PNE, cabe ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao MEC, elaborar, a cada dois anos, um relatório oficial do cumprimento das metas do PNE. O último relatório foi divulgado no ano passado.

No ano passado, o relatório mostrou que apenas um dos dispositivos intermediários previstos no PNE foi cumprido integralmente. Cerca de um terço, 30%, do que deveria ter sido cumprido até 2018, de acordo com a organização, foi parcialmente cumprido. Em 2019, a organização mudou a metodologia e passou a divulgar não apenas o que deveria ter sido cumprido até o ano em questão, mas um balanço geral de todas as metas, o que mostrou que o Brasil se adiantou e atingiu parcialmente metas previstas para serem cumpridas até 2024.

Metas cumpridas

Uma das metas que foi parcialmente cumprida foi melhorar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que é um dos principais indicadores de qualidade do ensino fundamental e médio. Embora o Ideb tenha melhorado em todas as etapas, apenas nos anos iniciais do ensino fundamental, do 1º ao 5º ano, a meta estipulada na lei foi cumprida. Nos anos finais, do 6º ao 9º ano, e no ensino médio, o índice ficou abaixo do esperado.

Outra meta considerada parcialmente cumprida é a de triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% da expansão no segmento público. As matrículas ainda não atingiram a marca esperada, mas houve expansão. Em 2018, cresceram 24,2% em relação a 2013 e a expansão do setor público foi de 85,8%, superando a meta.

O país também conseguiu ampliar a proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação superior. A meta era que 75% dos docentes fossem pós-graduados em 2024. Em 2017, essa proporção já era 79,6%. Além disso, pelo 35% devem ser doutores. Essa proporção já é, também desde 2017, 42,1%.

Metas estagnadas

Pela lei, todas as crianças e jovens de 4 a 17 anos deveriam estar matriculados na escola até 2016. Na creche, etapa até os 3 anos, o objetivo é ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 50% das crianças até 2024. Dos 4 aos 5 anos, o atendimento chegou, em 2017, a 93%. Na creche, o atendimento, chegou, no mesmo ano, a 34,1%.

No ensino fundamental, dos 6 aos 14 anos, etapa que já é tida como universalizada, a meta é que até 2024, todos nessa faixa etária estejam na escola - a taxa atual é 98% - e que pelo menos 95% dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada. Hoje, 75,7% concluem na idade adequada.  

Na faixa etária dos 15 aos 17 anos, 91,9% estavam na escola em 2018, sendo que 70,9% estavam no ensino médio, ou seja, na série adequada à idade. O objetivo é que, em 2024, essa porcentagem suba para 85%.

Pelo PNE, até 2015, os professores deveriam ser formados na área em que atuam e deveria estar definida uma política nacional de formação dos profissionais da educação. Até 2018, apenas 49,9% dos professores que atuavam na educação infantil tinham formação para tal. No ensino médio, esse índice era 61,9%.

Para o coordenador geral da Campanha, Daniel Cara, o PNE foi deixado de lado no debate público. “O PNE está em um contínuo descumprimento, as metas estão estagnadas”, diz. A educação básica é, segundo ele, etapa mais crítica. “As metas do ensino superior estão sendo cumpridas, o que é ótimo, não é, em nada, negativo, mas na educação básica, a gente está completamente estagnado”.

De acordo com ele, uma ênfase maior na educação por meio do cumprimento da lei, ajudaria, inclusive, o Brasil a sair da crise econômica. “A educação é também uma porta de saída para o desenvolvimento do país, para evitar que crises futuras venham a se repetir”, diz.

Responsáveis pelo PNE

O cumprimento do PNE cabe a diversos atores, entre eles, o Congresso Nacional que é responsável por legislar, entre outros, sobre a cooperação entre União, estados e municípios, criando um Sistema Nacional de Educação, à semelhança do Sistema Único de Saúde (SUS).

Cabe ainda aos estados e municípios, que são os maiores responsáveis pela educação básica, do ensino infantil ao ensino médio e à União, que tem o papel de ajudar os demais entes federados e de desenvolver políticas públicas nacionais para todas as etapas de ensino. Em audiência pública na semana passada na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, analisou o cumprimento do PNE. “Nós temos várias metas aqui que estão sob risco, e em outras acho que teremos que fazer escolhas. Portanto, eu queria abrir esse diálogo”, disse à deputados federais.

O ministro também ressaltou que o país passa por um momento delicado economicamente, o que fez com que o contingenciamento feito pelo Ministério da Economia fosse necessário. Ele destacou que a pasta prioriza a educação básica e que é necessário melhorar resultados e olhar para o que já está sendo feito. “Há municípios que estão fazendo um trabalho maravilhoso. Temos que olhar para os municípios no Brasil que estão fazendo um trabalho maravilhoso e copiar deles”, destacou.

O papa Francisco afirmou neste sábado (18), durante encontro com jornalistas estrangeiros no Vaticano, que a violência nas redes sociais "destrói" as pessoas.

Segundo o líder católico, o mundo vive hoje uma época de "muitas palavras hostis" e na qual "falar mal dos outros virou um hábito". "É preciso sempre se lembrar que cada pessoa tem uma dignidade intangível, que não pode ser tirada", declarou.

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Além disso, Francisco ressaltou que os jornalistas precisam equilibrar a linguagem para combater o ódio na internet. "Em um tempo no qual, especialmente nas redes sociais, muitos usam uma linguagem violenta e depreciativa, com palavras que ferem e até destroem as pessoas, é preciso calibrar a linguagem e usar a palavra como o cirurgião usa o bisturi", disse.

De acordo com o Papa, em tempos de notícias falsas, "a humildade te impede de vender a comida estragada da desinformação e te convida a oferecer o pão bom da verdade". 

Da Ansa

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O curso de Comunicação Social da Universidade da Amazônia-UNAMA promoveu, no sábado (30), mais um Sabadão Comunica, evento que, desde 2016, desenvolve atividades práticas aos sábados no Laboratório de Comunicação. Foram ministrados os cursos de "Storytelling para redes sociais" e "Roteiros para programas no Youtube".

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A professora Ana Paula Andrade, do curso de Comunicação Social, ministrou a oficina de "Roteiros para programas no Youtube". Segundo ela, o objetivo do curso é possibilitar aos alunos discutir ou conhecer temas que estão em alta no mercado. “Estamos trabalhando com planejamentos e técnicas que possam desenvolver um bom programa audiovisual na internet, só que o foco aqui é o Youtube. Então eles estão aprendendo a fazer o projeto e posteriormente um programa piloto, um roteiro de como seria esse programa”, explicou.

O aluno Lucas Neves, do curso de Jornalismo, se inscreveu na oficina de roteiros e destacou a importância do audiovisual dentro do seu curso. “A questão do audiovisiual é importante pra gente fazer jornalismo e essa oficina eu acho muito relevante”, contou.

A oficina de "Storytelling para redes sociais" foi ministrada pela professora Danuta Leão, que disse que o objetivo do curso é formar o aluno para que ele consiga pensar em produção de conteúdo e saber contar uma boa história, seja ele publicitário ou jornalista. “A nova configuração do mercado exige essa 'contação' de história, principalmente organizacional, como pensar as marcas envolvendo o consumidor e até mesmo a produção de conteúdo em sites e portais de notícias”, frisou.

“Ampliar o nosso currículo é importante pra gente e a UNAMA dá muito suporte. Então temos que aproveitar e sair daqui preparados”, disse Breno Nicácio, aluno do curso de Comunicação Social.

O coordenador do curso de Comunicação da UNAMA, Mário Camarão, disse que o Sabadão é uma atividade para os alunos e aberto à comunidade. Inclusive para estudantes de outras instituições e das escolas de rede pública de ensino. “O Sabadão Comunica é uma prática do curso de Comunicação Social para incentivar não só as oficinas técnicas na área de audiovisual, mas na área de texto, do Jornalismo e da Publicidade e Propaganda”, informou.

 

 

Sorriso largo, carisma que contagia todos a sua volta, divertida, alegre, assim é Amanda Pereira. Paraense. Jornalista. Casada. 31 anos. Com uma carreira de sucesso e vasta experiência no mundo jornalístico, ela foi escolhida como uma das personalidades de Belém, por ter feito sucesso na televisão e atualmente nas redes sociais.

Uma mulher que se entrega aos desafios, de corpo e alma, principalmente quando começou a ser produtora da TV liberal e depois passou a ser editora de texto e editora-chefe do programa É Do Pará. Também apresentadora, Amanda acumulou funções e se autodesafiou com todas as demandas que tinha.

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Destemida e corajosa, aceitou mudar de cidade junto com o marido, para Goiânia, em 2015, em busca de novas oportunidades profissionais, deixando de lado suas funções, familia, amigos e principalmente admiradores e fãs de seu trabalho.

Sempre com alto-astral, Amanda no início sentiu dificuldades para se entrosar com a nova equipe na TV Anhanguera. Com o tempo conquistou espaço na nova emissora. A adaptação à realidade de outro Estado, segundo ela, foi um processo bem difícil, por seus colegas de trabalho serem fechados.

Amanda é uma pessoa acessível e muito acolhedora. Hoje colhe os frutos de uma vasta experiência com televisão e principalmente com o jornalismo, sua paixão.  Gabriel Pinheiro, amigo pessoal e ex-colega de trabalho, diz que a jornalista é muito competente, alegre e engraçada. “Para mim ela representa uma amiga com quem posso contar. Parceira que eu tenho a honra e o prazer de ser amigo dela”, disse Gabriel. Amanda já apresentou o programa Mistura Pará no canal Interativo pela internet e atualmente é repórter e apresentadora da RecordTV Belém.

Por Thiago Maia.

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A tarde desta segunda-feira (11) tem sido de repleta de homenagens ao jornalista Ricardo Boechat, que morreu após a queda de um helicóptero em São Paulo. Boechat, considerado um dos mais influentes do país, era âncora de um programa da Rádio e da TV Bandeirantes. O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), prestou sua solidariedade por meio das redes sociais.

“É com pesar que recebo a triste notícia do falecimento do jornalista Ricardo Boechat, que estava no helicóptero que caiu hoje em SP. Minha solidariedade à família do profissional e colega que sempre tive muito respeito, bem como do piloto. Que Deus console a todos”, ressaltou. 

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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) lamentou a tragédia. “O jornalismo teve uma grande perda hoje. Pior ainda para os familiares. Que Deus conforte a família”, escreveu.

O vereador Carlos Bolsonaro (PSC), também filho de Bolsonaro, disse que Boechat era um grande profissional. “Referência no jornalismo, capaz de conquistar o respeito tanto dos que convergiam quanto dos que divergiam de suas ideias e opiniões. Que seja sempre lembrado por isso”. 

A candidata a vice-presidente na chapa de Fernando Haddad (PT), Manuela D´Ávila (PCdoB), foi mais uma vítima da disseminação de uma fake news. A deputada foi ameaçada nas redes sociais após uma notícia falsa que foi compartilhada no qual afirmava que a Polícia Federal teria quebrado o sigilo telefônico de agressor do candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) e que Manuela teria ligado várias vezes para Adélio e que também teria junto ao PT planejado o ataque a faca contra o capitão da reserva. 

Um home que se identificou em uma rede social como Guilherme Messias Bolsonaro foi direto ao fazer uma ameaça. “Vacilona, foi você quem mandou o Adélio esfaquear o Bolsonaro. Planejou tudo e com detalhes. Já te vi você (sic) uma vez perto da PUC aqui em Campinas e ignorei, mas dessa vez vai ser diferente. Se prepare D´Ávila”, avisou. 

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A defesa de Manuela D´Ávila, por meio de nota, disse que ela teme pelo que pode ocorrer em seus próximos atos de campanha. “Esta cólera generalizada, que se alimenta de informações inverídicas como a relatada, é terreno fértil para os ditos “justiceiros” que pretendem vingar seu “mártir” fazendo justiça com as próprias mãos”, destaca o texto. 

Nesta segunda (24), a coligação do PT pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que a candidata receba proteção da Polícia Federal. No pedido, a coligação reforça as ameaças e que determine a suspensão imediata do conteúdo que vincula Manuela D'Ávila ao autor do ataque a Bolsonaro.

O filme “Capitã Marvel”, que tem previsão de lançamento nos cinemas para o dia 7 de março de 2019, terá o seu primeiro trailer divulgado na manhã desta terça-feira (18), e já está deixando os fãs brasileiros loucos de ansiedade. A primeira transmissão do trailer será feita no programa “Good Morning America", do canal de televisão ABC, às 11h para o horário brasileiro.

O filme é altamente aguardado pelos fãs dos filmes dos estúdios Marvel desde o lançamento do filme “Vingadores Guerra Infinita”, que em sua tradicional cena pós-créditos exibiu o símbolo da capitã como uma esperança de salvar a Terra das atrocidades causadas pelo vilão Thanos.

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No Twitter, os internautas estão demonstrando o quanto desejam ver logo o trailer através de diversos memes e mensagens de contagem regressiva para que chegue o momento tão aguardado, levando o nome da personagem (e do filme) aos trends da rede social. Confira:  

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Um grupo de arqueólogos que trabalha em uma caverna na Coreia do Sul encontrou indícios que sugerem que os seres humanos começaram a usar sofisticadas técnicas de pesca com redes há 29.000 anos, muito antes do que se acreditava até agora.

As datações com carbono 14 de 14 lastros de pesca feitos de pedra calcária descobertos em junho no condado de Jeongseon, no leste do país, situaram "a história da pesca com redes 19.000 anos antes" do que se pensava, disse nesta terça à AFP o diretor do Museu da Universidade de Yonsei, Han Chang-gyun.

Os arqueólogos haviam descoberto anteriormente este tipo de lastro — pedras destinadas a afundar as redes de pesca — na prefeitura de Fukui, no Japão, e na cidade de Cheongju, na Coreia do Sul.

Essas descobertas foram datados no período neolítico, há cerca de 10.000 anos, acrescentou.

"Esta nova descoberta faz pensar que os humanos do Paleolítico superior pescavam de forma muito ativa para subsistir", afirmou Han.

Os lastros de calcário, que pesam entre 14 e 52 gramas e têm um diâmetro de 37 a 56 milímetros, apresentam ranhuras aparentemente destinadas a amarrá-los no fundo de uma rede possivelmente usada para reter peixes pequenos em rios pouco profundos, explicou.

Antes dessa descoberta na caverna de Maedun, os utensílios de pesca mais antigos que se conheciam remontavam há 23.000 anos e foram descobertos em uma ilha do sul do Japão.

Com a chegada da internet e dos dispositivos móveis, o jornalismo vem se modificando para poder alcançar cada vez mais público e as novas gerações. Pensando em discutir essa transição do jornalismo, o grupo de pesquisa de Interações e Tecnologia na Amazônia (ITA), a Universidade Federal do Pará (UFPA) e a Universidade da Amazônia (Unama) realizaram a conferência “"Transições, inovações e desafios no Jornalismo para dispositivos móveis", ministrada pelo Prof. Dr. João Canavilhas, referência internacional em Webjornalismo e professor da Universidade da Beira Interior (UBI), de Portugal.

Reunindo alunos de graduação, profissionais, mestrandos e doutorandos de comunicação, o evento abordou questões sobre como fazer jornalismo na era digital usando as plataformas disponíveis. “Aqui iremos discutir sobre o futuro do jornalismo, o que mudou com a digitalização do jornalismo e o aparecimento dos dispositivos móveis, e de que forma essas mudanças tiveram impacto na profissão e no ensino do jornalismo”, disse o professor João Canavilhas, organizador do livro "Webjornalismo: sete características que marcam a diferença".

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Durante a palestra, o professor explicou que a emergência dos dispositivos móveis (iphones, smartphones, tablets) obrigou todo o ecossistema que envolve o jornalismo e a comunicação a se adaptar a uma nova realidade, uma realidade mais rápida e emergencial. Canavilhas enfatizou que os chamados dispositivos também se referem a qualquer plataforma que permita a interação e comunicação sem fios pela internet.

 Além de expandir o jornalismo, os dispositivos móveis também modificam o modo de ensino e consumo.“Esses dispositivos podem ser usados em dois momentos: nos meios de produção, no chamado ‘mobile journalism', e enquanto plataforma de consumo, que é o foco da discussão. Para podemos chegar nas novas gerações é preciso estar onde os jovens estão”, enfatizou.

A palestra de João Canavilhas pode ser acessada no perfil Facom UFPA no Facebook.

Após fazer uma declaração polêmica em sua conta do Twitter sobre a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL), o deputado federal Alberto Fraga (DEM) decidiu suspender por um tempo o seu Twitter e o Facebook. Em uma postagem apagada, o parlamentar escreveu: “Conheçam o novo mito da esquerda, Marielle Franco. Engravidou aos 16 anos, ex esposa do Marcinho VP, usuária de maconha, defensora de facção rival e eleita pelo Comando Vermelho, exonerou recentemente 6 funcionários, mas quem a matou foi a PM".

De acordo com a assessoria do deputado, ele e a sua família estavam sofrendo ameaças diversas. Fraga tentou se desculpar no Twitter, mas foi tarde. “Reconheci o erro e retirei o post da minha página. Tenho consciência da minha responsabilidade com o povo e com o trabalho em prol da segurança pública”, tentou se defender.

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O PSOL já avisou que está analisando a possibilidade de uma ação judicial e informou que vai denunciá-lo ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. 

 

O grupo Estado Islâmico (EI), a ponto de ser derrotado totalmente na Síria e no Iraque, tenta continuar existindo como ameaça através de seu "califado virtual", mas sua presença na internet também está em queda, segundo especialistas.

Muito ativo na internet no apogeu de sua expansão territorial em 2015, quando ocupava um território do tamanho da Itália, controlando sete milhões de pessoas, o movimento extremista islâmico inundava a rede com sua propaganda sofisticada.

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Hoje, com seu líderes mortos ou em fuga, seus combatentes em derrocada, seus centros midiáticos destruídos, conexões difíceis, vigiadas e bloqueadas pelos serviços de inteligência do mundo inteiro, está cada vez menos presente na web, onde deve deixar falar em seu nome um movimento sobre o qual tem pouco ou nenhum controle.

"Em dezembro de 2017, mais de 3/4 dos 38 órgãos midiáticos do EI estavam praticamente silenciados", aponta o pesquisador britânico Charlie Winter, que estuda no King's College a comunicação do grupo. "É como se alguém tivesse apertado o botão de 'mudo' do controle remoto".

Entre 8 e 9 de novembro, o grupo não postou nada online, seja nas redes sociais ou aplicativos, o que não acontecia desde a sua criação.

"A diminuição da produção midiática do EI foi particularmente notável durante as duas últimas semanas", declarou na ocasião à AFP Charlie Winter.

- "Em queda livre" -

Esta diminuição drástica da presença do EI na rede é igualmente notada por Albert Ford, que estuda o fenômeno do "extremismo doméstico" no grupo de reflexão americano New America, em Washington.

"Suas operações midiáticas estão em queda livre", declarou à AFP. "Eles têm menos pessoas disponíveis, menos locais para colher informações, menos meios para postar online".

Em março de 2017, durante a retomada de Mossul, segunda maior cidade do Iraque e conquistada pelo EI, uma jornalista da AFP visitou as ruínas de uma mansão, em um bairro outrora rico, que havia sido utilizado pelo grupo como centro de mídia.

Entre as paredes calcinadas, restos de computadores sofisticados, impressoras e material de propaganda, CDs, antenas e aparelhos de emissão de sua estação de rádio Al-Bayan.

Nos últimos meses, aumentaram os anúncios da coalizão liderada pelos Estados Unidos da eliminação, normalmente em ataques aéreos, de responsáveis pela comunicação do EI.

O primeiro entre eles, Abu Mohammed al-Adnani, porta-voz oficial do grupo e responsável pelas operações externas, morreu em agosto de 2016.

Agora, o EI utiliza a internet, geralmente via softwares criptografados ou a "deep web", para encorajar seus partidários no mundo inteiro a agir de maneira independente, quando, no passado, valia-se da rede para planejar diretamente suas operações.

"Eles têm a tendência de cultivar uma certa nostalgia", explica Charlie Winter. "Alguma coisa para o quê seus seguidores podem se voltar e estimar 'como eram bons os velhos tempos', quando o EI controlava extensos territórios na Síria e no Iraque".

"Sua mensagem é: 'foi nossa era de ouro, que nos foi roubada pelos inimigos do Islã e é por isso que devemos lutar'", acrescenta.

Para o pesquisador Bruce Hoffman, especialista em terrorismo na Georgetown University, o perigo reside no chamado "atacante guiado" ("enabled attacker").

"É alguém que atua como lobo solitário, sem ligação com a organização terrorista, mas que recebeu listas de alvos precisos e informações para realizar sua operação", explica.

Para isso, o aspirante a jihadista só precisa se debruçar sobre a abundante literatura disponível online há anos e que é impossível de erradicar, como por exemplo o famoso tutorial "Como fabricar uma bomba na cozinha de sua mãe".

O vereador Romero Albuquerque (PP) não vai perder o mandato de vereador do Recife mesmo após ter sido condenado, em primeira instância, por abuso de poder econômico e dos meios de comunicação na campanha eleitoral de 2016. Nesta segunda (18), o pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) acatou o recurso do vereador. 

Com ressalva do presidente do tribunal, Luiz Carlos Figueirêdo, os desembargadores entenderam que no ordenamento jurídico não há a precisão que o ilícito cometido por Romero seja punido com cassação. Por sua vez, Figueirêdo entendeu que o então candidato se beneficiou, na época, de um mecanismo ilegal para divulgar sua campanha. 

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Em entrevista ao LeiaJá, o vereador já havia garantido que não tinha cometido nenhuma ilegalidade e que estava sendo penalizado por algo que não fez. “É um sentimento ruim, é triste a gente ser penalizado por algo que a gente não fez. O sentimento é também de que aconteceu uma injustiça porque estou sendo penalizado por algo que eu não fiz”, chegou a dizer na ocasião. 

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