Tópicos | Sul

O sonho de boa parte dos brasileiros é brincar na neve. Com a onda de frio que chegou no Sul do país nesta sexta-feira (21), algumas pessoas aproveitaram para tornar o sonho em realidade. No entanto, alguns bonecos de neve arquitetados pelos brasileiros deu o que falar nas redes sociais. Confira:

[@#video#@]

##RECOMENDA##

 A partir da próxima segunda-feira (24), a operação das linhas Centro e Sul do metrô do Recife voltará a funcionar nos horários regulares, de 5h às 23h, diariamente. 

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos Recife confirma que na Linha Diesel (VLT), a circulação continua como está, no ramal Cajueiro Seco - Cabo, das 5h30 às 20h30, de segunda a sexta. No sentido Curado - Cajueiro Seco, das 5h30 às 20h30 de segunda a sexta; e no sentido Cajueiro Seco - Curado, das 6h às 20h de segunda a sexta.

##RECOMENDA##

A CBTU reforça que aos sábados, a operação comercial do VLT se encerra às 14h e aos domingos não há operação da Linha Diesel. 

Em ronda na manhã deste sábado (1º), a reportagem do LeiaJá acompanhou a movimentação nas praias de Porto de Galinhas e Maracaípe, localizadas em Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco. No município, o acesso às praias e o banho de mar estão autorizados desde 20 de junho, inicialmente entre 4h às 12h - período que só foi ampliado para até as 16h no dia 4 de julho.

O uso da máscara já era obrigatório no município, salvo durante o banho de mar. O governador de Pernambuco Paulo Câmara assinou, nessa sexta-feira (31), o decreto que regulamenta a Lei número 16.918, de 18 de junho de 2020, estendendo a medida a todo o Estado, como forma de combate à Covid-19. Apesar disso, foi possível observar a ampla dispensa do equipamento de proteção, mesmo por quem estava fora do mar.

##RECOMENDA##

[@#galeria#@]

A região Sul do Brasil perdeu o controle da pandemia, virou epicentro da Covid-19 e se vê obrigada a fechar comércio e praias para conter a explosão do novo coronavírus. Na soma dos três Estados, o número de casos triplicou, saindo de 49.908 no dia 20 de junho para 155.078 na manhã desta segunda-feira (20). As mortes acompanharam a escalada de casos, passando de 1.095 para 3.264. O governo de Santa Catarina voltou a fechar as praias em todo o litoral, um dos mais procurados pelos turistas no País. No Rio Grande do Sul, com a capital ameaçada de lockdown, 18 das 20 regiões foram para a fase vermelha, de alto risco de infecção.

O maior salto da doença aconteceu no Paraná, onde os casos saíram de 13.662 para 54.629 - quatro vezes mais - e as mortes aumentaram de 428 para 1.327 - mais que o triplo. O governo paranaense confirmou mais 1.062 casos e 19 mortes neste domingo. Só na capital, Curitiba, já são 13.398 casos e 350 mortes. No domingo, foram registrados 307 casos novos e 14 óbitos. Desde meados de abril, o comércio vem abrindo e fechando conforme a evolução dos casos.

##RECOMENDA##

No último dia 14, um decreto do prefeito Rafael Greca (DEM) liberou atividades não essenciais, mas manteve proibidos missas e cultos presenciais na capital. O comércio, incluindo shoppings, só podem funcionar de segunda a sexta, com horário restrito. Nesta segunda, Curitiba tinha 2.206 pacientes internados com sintomas ou resultado positivo para a doença, dos quais 964 em UTI.

O novo coronavírus avança também no interior. Dos 399 municípios paranaenses, apenas 11 não tinham casos confirmados de covid-19. Em 201 já houve mortes. Em Sarandi, com 97 mil habitantes, no noroeste do estado, em um mês, o número de casos subiu de 34 para 297 e de um óbito para cinco. "Antes, tínhamos o comércio funcionando de segunda à sexta, das 9 às 17, e aos sábados das 9 às 13 horas. Agora, estamos fechando o comércio aos sábados e domingos", disse o assessor de comunicação do município, Roberto Lima. Nesta segunda, quatro moradores estavam internados com a covid-19, três delas em hospitais de Maringá, cidade polo da região.

Alto risco

No Rio Grande do Sul, de 20 de junho para cá, o número de casos passou de 19.138 para 47.113, enquanto as mortes subiram 430 para 1.252. A capital, Porto Alegre, já luta contra a falta de leitos. Na noite de domingo, 270 pacientes estavam em UTIs, 24% a mais que no domingo anterior. Incluindo outras doenças, havia 671 pessoas internadas, com 92% de ocupação dos leitos hospitalares. A maioria dos municípios gaúchos está na fase mais restritiva do distanciamento controlado, plano de reabertura gradual que funciona desde 10 de maio no Estado, mas muitas prefeituras pressionam o governo para ficar em fase de menor restrição.

O governador Eduardo Leite (PSDB) disse que a situação atual é preocupante e que o isolamento social se impõe. "Estamos acompanhando este momento mais crítico na demanda pelas UTIs, mas o nosso grande esforço é para garantir o atendimento. No entanto, é impossível fazer a ampliação para atender uma demanda que não para de crescer. Há limitação física, há limitação de estrutura e de recursos humanos", afirmou. Ele fez um apelo aos prefeitos para uma política de cogestão do modelo de distanciamento. "Esse sistema precisa de um pacto entre as partes para que seja efetivo."

O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Junior (PSDB) chegou a cogitar a adoção de um lockdown na capital. Ele disse que a demanda por leitos de UTI vem acelerando desde a primeira semana de julho, por isso foram adotadas restrições de forma gradual, mas não houve o isolamento necessário. "Não consigo impor (o lockdown) sozinho se não houver uma parte da cidade trabalhando em unidade. Essa tem de ser uma decisão de consciência da nossa sociedade. É uma opção que parece hoje recomendada, mas se for apenas no decreto, não vai surtir efeito", disse.

Nesta segunda, o novo mapa do distanciamento controlado no estado colocou 18 das 20 regiões na fase vermelha, considerada de alto risco. É o maior número de regiões na fase mais crítica desde o início do plano. Apenas duas - as regiões de Bagé e Pelotas - estão com a bandeira laranja. No interior gaúcho, prefeituras se rebelam contra as restrições. Dos 497 municípios, 59 entraram com pedidos de mudança para faixa menos restrita.

A prefeitura de Uruguaiana, no extremo oeste, vai entrar com recurso contra a inclusão na fase vermelha. De acordo com o secretário de administração, Ricardo San Pedro, a cidade tem autossuficiência hospitalar, baixa incidência de óbitos e elevado número de pessoas curadas, além de alta testagem. "Estamos com barreiras sanitárias em quatro pontos da cidade e até o momento não temos um único óbito confirmado", disse.

Sem praia

Em Santa Catarina, os casos de coronavírus evoluíram de 17.108 há um mês para 53.336 na manhã desta segunda. As mortes cresceram de 237 para 685. Além da capital Florianópolis, cidades do interior já enfrentam saturação nos hospitais. Em todo o estado, dos 1.376 leitos, 1.042 estavam ocupados, taxa de 75,7%, a maior desde o início da pandemia. Nesta segunda, o governo usou escolta policial para enviar respiradores e monitores para hospitais de Blumenau, Timbó e Curitibanos.

A doença se espalhou em 284 dos 295 municípios. Joinville lidera com 4.517, seguida por Blumenau (3.366) e Balneário Camboriú (3.144). Na capital são 2.495 pessoas infectadas. Nesta segunda-feira, entraram em vigor novas medidas decretadas pelo governador Carlos Moisés (PSL) para aumentar o isolamento em sete regiões classificadas como "em situação gravíssima". Nos 111 municípios, o transporte coletivo urbano foi suspenso por 14 dias. A suspensão das aulas presenciais foi adiada até 7 de setembro.

A proibição da frequência às praias entrou em vigor neste fim de semana e atinge todas as cidades da Grande Florianópolis, além de Balneário Camboriú e cidades praianas da região de Joinville. Já o fechamento de parques e praças vale para todo o Estado. "Como já havíamos falado, a primeira quinzena de julho foi um das mais difíceis. Ampliamos os leitos de UTI, contratamos profissionais e aumentamos a testagem, mas o esforço do governo em proteger o cidadão tem que ser aliado ao esforço da população em manter o distanciamento social", disse o governador.

Em Blumenau, após a cidade atingir 96% de ocupação dos leitos de UTI e registrar o 28.o óbito nesta segunda, a prefeitura suspendeu a circulação dos ônibus urbanos e de veículos de fretamento e turismo. Também pararam as academias, shopping centers e o comércio em geral. Restaurantes só podem funcionar em delivery. O decreto suspendeu a entrada de novos hóspedes em hotéis e motéis. Todas as atividades coletivas, inclusive em clubes sociais, foram suspensas. Com 358 mil habitantes, a cidade turística do interior catarinense chegou a 5.585 infectados pelo novo coronavírus.

Neste fim de semana, a Polícia Militar atendeu quase 7 mil ocorrências ligadas ao novo coronavírus no estado. Destas, 3,4 mil se converteram em autuações, sendo 583 pelo não uso de máscara, 615 em estabelecimento sem álcool gel e 312 interdições por funcionamento irregular de comércio. Foram lavrados 1.089 registros de infração de medida sanitária, incluindo aglomerações em festas e bailes, além de 51 prisões por crime de desobediência. "Infelizmente, a sociedade catarinense não está acreditando na necessidade de manutenção do distanciamento social", disse o comandante geral, coronel Dionei Tonet.

Para o infectologista Alexandre Vargas Schwarzbold, pesquisador da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul, não há dúvida que o agravamento da pandemia se deve ao isolamento social ineficaz. "A população não respeitou as medidas de distanciamento, que foi controlado, permitindo até que a vida econômica, de algum modo, com restrições, prosseguisse. A circulação viral veio para região sul e, com o relaxamento social, ela explodiu. A velocidade de transmissão se deve esse isolamento social inefetivo, o que exige agora do poder público uma acentuação do isolamento. No cenário atual, no máximo 25% das atividades poderiam estar presentes."

No último dia 17, a Sociedade Riograndense de Infectologia, presidida por Schwarzbold, divulgou nota de alerta sobre o avanço do novo coronavírus e a grave situação epidemiológica vivida pelo estado. "Na região metropolitana de Porto Alegre, estamos na iminência de um lockdown, que entendemos necessário, mas de uma forma que o governante possa ter o respaldo da população. Claro que, se o isolamento social tivesse sido respeitado, não precisaríamos disso hoje."

O geógrafo Eduardo Augusto Werneck Ribeiro, professor do Instituto Federal Catarinense (IFC) e especialista em geografia da saúde, vê a explosão de casos nos estados do Sul como uma segunda onda da covid-19. "A mobilidade foi a responsável por essa maior contaminação. Houve o bloqueio, a adesão por cerca de 8 dias, quando o índice de isolamento social chegou a 70%, e depois o relaxamento. Quando houve a flexibilização, as pessoas já estavam na rua."

Uma pesquisa feita por Ribeiro pela internet em Camboriú, litoral catarinense, deu a medida de como as pessoas, mesmo com mais instrução, relativizam a importância do isolamento social frente à pandemia. "Ouvimos 129 pessoas com curso superior e 30% disseram que não correriam risco de contágio indo à praia. É um porcentual elevado." Ele observou também que, nos dias de sol, muitos moradores de Blumenau deixavam o isolamento para passear e ir à praia. "O que estamos vendo agora é o resultado da irresponsabilidade associada à mobilidade".

[@#galeria#@]

O ciclone bomba que atingiu o Sul do País matou ao menos dez pessoas e deixou um rastro de destruição na região. Nove pessoas morreram em Santa Catarina e uma pessoa no Rio Grande do Sul. Os ventos chegaram a 120 km/h, o equivalente a um furacão de categoria 1 na escala Saffir-Simpson. Rajadas de até 90 km/h são esperadas nos Estados de São Paulo, do Rio de Janeiro e no território paranaense.

##RECOMENDA##

Em Santa Catarina, foram registradas mortes em Chapecó (1), em Santo Amaro da Imperatriz (1), em Tijucas (3), Governador Celso Ramos (1), Ilhota (1), Itaiópolis (1) e Rio dos Cedros (1). Além de uma pessoa que segue desaparecida em Brusque.

A tempestade passou por todas as regiões deixando um rastro de destruição, com quedas de árvores, postes e destelhamento de residências. Mais de 1,5 milhão de pessoas ficaram sem energia elétrica. De acordo com relatório da Defesa Civil do Estado, foram registrados estragos em 83 municípios catarinenses até as 6h30.

No Oeste, a Defesa Civil em Xanxerê atendeu ocorrências em 15 municípios, enquanto em Chapecó o órgão registrou estragos em dez cidades do entorno.

As coordenadorias de Blumenau e Florianópolis atenderam ocorrências em nove municípios cada. Os ventos fortes, que chegaram a 110k/h, provocaram destelhamento de casas e escolas na região da capital. Em Palhoça, na Grande Florianópolis, 10 unidades de educação foram afetadas e um ginásio teve o telhado arrancado pela força do vento.

O Corpo de Bombeiros somou mais de 1,6 mil ocorrências atendidas entre terça e as 7h30 desta quarta. Mais de mil soldados ficaram empenhados nos trabalhos neste período, com o auxílio de 380 viaturas. Já a Centrais Elétricas de Santa Catarina, Celesc, está com 300 equipes trabalhando para retomar a energia.

O ciclone foi alertado pela Marinha, que comunicou ressaca com ondas de três e quatro metros no litoral gaúcho e catarinense.

'Ciclone bomba'

O "ciclone bomba" que está passando pelo sul do país ocorre quando a pressão atmosférica no centro do ciclone de forma muito rápida. A meteorologista Estael Sias, da Metisul, diz que "quanto mais baixa a pressão atmosférica numa determinada área, mais tem elevação de ar e nuvens carregadas."

O fenômeno acontece, geralmente, associado a contraste de temperatura. Há poucos dias, houve calor histórico e agora há incursão de potente massa de ar polar, ressalta Estael.

O evento é comum no inverno do Norte da Europa e no Nordeste dos Estados Unidos, onde recebe o nome de Nor'Easter.

No Atlântico Sul, é mais comum em latitudes mais ao Sul de onde está ocorrendo agora, mais frequente a sudeste do Rio da Prata, na costa da Argentina, ou no cinturão de baixas da Antártida. São estes ciclones que "sugam" ar muito frio e trazem queda de temperatura.

Isso explica a previsão para temperaturas negativas nas regiões mais altas das serras gaúcha e catarinense.

A meteorologista alerta que nesta quarta-feira, 1º, o ciclone alcança a faixa leste de todo o sul do Brasil e se estendendo até o litoral paulista. Os riscos são vento forte e intensa sensação de frio.

Rio Grande do Sul

No Rio Grande do Sul, um operário morreu soterrado na Serra gaúcha nesta terça. A mortes aconteceu na cidade de Nova Prata, na região da Serra. A vitima, Vanderlei Oliveira, de 53 anos, foi soterrada após deslizamento de terra. Ele trabalhava em uma construção quando um barranco desmoronou.

Segundo a Defesa Civil Estadual do Rio Grande do Sul, 1.035 pessoas estão fora de suas residências em 16 cidades. Os municípios mais atingidos são Vacaria, com 520 pessoas desalojados, e Capão Bonito do Sul, com 400 moradores atingidos.

Em Iraí, no norte do Estado, o vendaval destelhou ao menos 300 casas, afetando 250 famílias.

Devido ao forte vendaval, quase 900 mil pessoas estão sem luz no Estado. A prefeitura de Porto Alegre já registrou a queda de 23 árvores, assim como de postes e fios.

Ao se deslocar para o oceano, o ciclone bomba deixou em alerta a região litorânea do Rio Grande do Sul. "O ciclone bomba é um centro de baixa pressão atmosférica de formação explosiva que têm queda da pressão em seu centro mais rápida que o normal", explica a meteorologista Estael Sias.

A previsão do tempo no Estado para esta quarta é de tempo instável e ventoso devido a atuação do ciclone bomba no Atlântico.

A área administrativa das empresas brasileiras segue contratando profissionais do setor, mesmo em meio à pandemia. A plataforma de empregos InfoJobs anunciou, na última segunda-feira (26), a abertura de 4.575 vagas de emprego para o departamento administrativo de diversas companhias, em diferentes regiões do Brasil. As inscrições devem ser realizadas por meio do site da agência mediadora

As contratantes devem preencher o quadro de funcionários com pessoas contratadas em caráter efetivo ou temporário. Há vagas para o trabalho em esquema home office. As funções exigem conclusão do ensino médio, técnico ou superior (Administração, Contábil, Marketing, Recursos Humanos). Dentre os requisitos para participar dos processos seletivos estão a boa fluência verbal, noções básicas em informática (pacote Microsoft Office), habilidade no trato com clientes no atendimento presencial e via telefone, entre outros.

##RECOMENDA##

A maioria das vagas vão contemplar profissionais de cidades das regiões Sul (Porto Alegre-RS, Novo Hamburgo-RS e Maringá-PR), Sudeste (São Paulo-SP, Ribeirão Preto-SP, Cajamar-SP, Várzea Paulista-SP, Santana de Parnaíba-SP, Duque de Caxias-RJ, Belo Horizonte-MG e Itabira MG), Centro-Oeste (Catalão-GO e Rondonópolis-MT) e Nordeste (Imperatriz-MA).

A rede varejista francesa Carrefour anunciou na manhã desta sexta-feira (22) a abertura de 933 postos de trabalho em três regiões do Brasil. Com oportunidades nos segmentos administrativo e operacional, os contratados devem preencher o quadro de funcionários da companhia em pelo menos seis estados brasileiros. O processo seletivo será realizado pela página da empresa na plataforma de empregos InfoJobs.

Os aprovados vão ter treinamento específico para atuarem na área em que forem selecionados. Há vagas em funções como técnico e auxiliar de manutenção, balconista de açougue, atendente de farmácia, operador de loja, operador de caixa, empacotador, vendedor de eletro, gerenciador de caixa central e gerente, entre outras. A maioria das oportunidades estão distribuídas pelas regiões Sul (Rio Grande do Sul e Paraná), Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais) e Norte (Amazonas).

##RECOMENDA##

De acordo com o Carrefour, não há prazo estipulado para o término do recrutamento, mas a empresa recomenda que interessados agilizem a candidatura. Além dos salários, a rede oferece benefícios como vale-transporte, assistência médica e odontológica, auxílio-farmácia, cesta básica, participação nos lucros e seguro de vida, entre outros.

Governadores dos estados das regiões Sul e Sudeste se reuniram nesta quinta-feira (2) para consolidar uma carta com pedidos ao Executivo federal. No documento, eles elencam uma série de medidas que precisam ser tomadas para evitar um colapso econômico das unidades da Federação durante a pandemia do novo coronavírus (covid-19).

##RECOMENDA##

“É preciso que o governo federal entenda que precisa descentralizar recursos. É preciso socorrer os estados que, nesse momento, precisam de liquidez”, disse o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, em coletiva de imprensa. De acordo com o governador, empréstimos não atenderão às necessidades dos governos. “O Brasil não pode virar um grande banco para os estados”.

Entre as medidas que constam na carta está a suspensão do pagamento da dívida dos estados com a União e a recomposição dos Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), royalties e participações especiais, além da recomposição da queda da safra na região Sul. “A queda na arrecadação no Sul e Sudeste será grande. Nós, estados, não podemos emitir moeda, fazer empréstimos internacionais, sem o aval da União”, enfatizou o governador.

De acordo com o governador, Sul e Sudeste precisam de atenção especial por serem responsáveis pela maior parte do Produto Interno Bruto (PIB) - soma de todos os bens e serviços finais produzidos - brasileiro. "Se nós permitirmos o colapso da economia do Sul e Sudeste, isso vai impactar profundamente todos os demais estados da federação", defendeu. Os governadores irão procurar também auxílio dos estados do Centro-Oeste para se juntarem aos pedidos.

O governador destacou que está tomando medidas para que os pagamentos dos servidores públicos sejam mantidos e para que eles não sofram impactos financeiros durante o combate a covid-19.

“Os servidores públicos do estado estão hoje na linha de frente do combate. Policiais, bombeiros, agentes penitenciários. Essa estrutura precisa de recursos para poder enfrentar essas circunstâncias”, disse, acrescentando: “[Estamos] tomando as medidas necessárias para que os servidores não sejam afetados. Eles não pararam de trabalhar. O estado não fechou suas portas”.

Medidas de isolamento

O governador também reforçou a necessidade das medidas de isolamento adotadas pelo estado e agradeceu às pessoas que têm cumprido as orientações. “É realmente muito triste ver as nossas ruas desertas, as lojas fechadas, as praias vazias, mas eu tenho certeza que isso vai passar. Nós precisamos seguir as orientações dos órgãos de saúde para que possamos atravessar essa pandemia com o menor número de vítimas possível, podendo salvar o maior número de pessoas”, disse.

Witzel publicou nesta segunda-feira, no Diário Oficial do estado, um novo decreto com a prorrogação das medidas para reduzir a movimentação e aglomeração de pessoas no estado. As aulas continuam suspensas, o transporte permanece restrito e eventos com presença de público ainda estão proibidos. Restaurantes podem funcionar apenas com 30% da capacidade, mas podem fazer entregas e atender a pedidos para serem levados para casa.

O governador disse que tem recebido mensagens de pessoas que estão perdendo o emprego e de empresários que estão questionando as medidas. “Eu estou muito triste, eu não gostaria que nenhum empresário e que nenhum cidadão ou cidadã fluminense estivesse passando pelo que está passando hoje, mas, infelizmente, é uma crise mundial. Todos os países foram afetados por essa pandemia reconhecida pela Organização Mundial da Saúde e todos os países estão tomando medidas de restrição a circulação de pessoas. Não poderia ser diferente no Brasil e não poderia ser diferente no Rio de Janeiro”.

No estado do Rio de Janeiro, 28 pessoas morreram e 832 casos estão confirmados. Somente na capital, são 697 casos confirmados e 20 mortes em decorrência de covid-19. Os dados são dos últimos balanço, divulgados ontem (1º).

No Brasil, de acordo com os últimos dados do Ministério da Saúde, 241 pessoas morreram em decorrência da doença e há a confirmação de 6.836 pessoas infectadas.

 

Uma corrida contra o relógio se instalou no sul da Itália para se preparar para a pandemia de coronavírus, devido às frágeis estruturas sanitárias nessas regiões menos desenvolvidas, com menos pessoal e material obsoleto.

O Hospital Cardarelli de Nápoles acaba de preparar uma nova unidade de cuidados intensivos. No edifício M, rebatizado de "Sala Coronavírus", restam agora alguns poucos leitos que logo cederão espaço para equipamentos e remédios mais sofisticados com o objetivo de salvar vidas.

Em toda região da Campânia, cuja capital é Nápoles, a atmosfera é muito diferente da que se respira em Milão, no norte do país.

Até agora, apenas uma pessoa morreu, na comparação com os mais de mil óbitos registrados em todo país. Ainda segundo o último balanço oficial, foram detectados na região menos de 200 contágios em relação ao total de 12.800 casos.

Na Calábria, foram registrados 32 contágios, e na vizinha Basilicata, apenas oito. Os especialistas advertem que o sul não é imune.

No sábado passado, poucas horas antes do anúncio oficial com as inéditas medidas de contenção e de isolamento tomadas para o norte da Itália, vazadas pela imprensa, milhares de italianos foram para estações e aeroportos para voltar para suas casas no sul da península. A reação preocupa as autoridades sanitárias, já que muitos deles podem transmitir o vírus.

Se na região mais rica da Itália, que produz mais de 20% do PIB, modelo mundial por seu eficiente sistema de saúde, as estruturas de saúde estão à beira do colapso, o que pode acontecer no sul, pobre e subdesenvolvido, vítima dos cortes orçamentários?

- Um preço alto -

"O sul está menos preparado e pode pagar um preço alto", advertiu o diretor do Hospital Cardarelli, Giuseppe Longo. "O estado nos pede que nos preparemos. Estamos contratando centenas de médicos, enfermeiras e assistentes", contou em uma entrevista à AFP.

As sete regiões do sul e as ilhas da Sicília e Sardenha contam com 1.582 unidades de cuidados intensivos dos 5.400 que existem em todo país, segundo um balanço do La Repubblica. O jornal lembra que, há 15 anos, passavam de 20.000 em todo território.

Esta semana, o primeiro-ministro Giuseppe Conte autorizou a aquisição excepcional de equipamentos especializados para hospitais, frente à pandemia. Em caso de necessidade, a "Sala Coronavírus" do Cardarelli poderá receber pacientes de outras regiões.

Pelo menos oito UTIs e 12 unidades para atenção especial estão prontas, embora a capacidade seja maior. Perto da sala de emergências foi montada uma barraca para os testes com saliva para pacientes que apresentarem sintomas preocupantes.

- 'Nem recursos nem equipamentos' -

"Temos pouco tempo para nos prepararmos. Espero que seja suficiente...", afirmou Maria De Cristofaro, de 65 anos, chefe da UTI do Cardarelli. Desde que a epidemia surgiu no início de fevereiro, os médicos das unidades de tratamento intensivo foram "descritos como heróis".

Cristofaro adverte, contudo, que é evidente que "não podemos fazer milagres". A doutora admite "que não tem justificativa" o caso dos "meridionais" - os italianos do sul - que decidiram voltar para casa, apesar do risco de infectarem seus familiares.

"Se tivesse estado lá, também teria tentado voltar", confessa Cristina Agosto, de 22 anos. A jovem influencer Roberta Fusco, de 26 anos, reconheceu que também saiu de Milão, porque, depois de uma semana fechada, sentia falta do mar.

Já a estudante de medicina Federica De Masi preferiu lançar uma campanha para arrecadar fundos para o Hospital Cotugno, de Nápoles, especializado em doenças infecciosas. "Temos que nos ajudar mutuamente, porque não temos os recursos, ou equipamentos, necessários para um momento como este", convoca a jovem no site gofundme.

Um homem esfaqueou um grupo de pessoas em Londres, neste domingo (2), informou a polícia local, que está tratando o caso como um "ato relacionado a terrorismo".

Ainda não há informações oficiais sobre o agressor nem sobre qualquer ferido ou vítima. A polícia confirmou apenas que matou o autor do ataque, ocorrido em Streatham, no sul da capital inglesa, e que há "alguns feridos".

##RECOMENDA##

Em vídeos que já circulam na web, é possível ver várias pessoas no chão e carros de polícia e ambulâncias ao redor. Na imprensa local, circula a informação de ao menos três feridos. 

Da Ansa

Um homem morreu depois de ser atacado pelo galo que estava sendo levado para uma rinha. O caso aconteceu no sul da Índia. A imprensa local aponta que o animal estava com lâminas amarradas nas pernas e teria tentado escapar do "dono". Nessa tentativa, acabou cortando o homem que morreu logo em seguida.

Não se sabe exatamente qual região do corpo do homem que sofreu os cortes, mas uma fonte policial disse à CNN que o ferimento foi no pescoço. Desde a década de 60 que as rinhas de galo é proibida na Índia. Mesmo assim, algumas comunidades do interior do país adotam a prática - mesmo ela sendo ilegal. Além das brigas dos galos, há também a briga de passarinhos que são amarrados nas rinhas para celebrar a colheita em determinados locais do país.

##RECOMENDA##

Os usuários da Linha Sul do metrô do Recife passam por uma manhã difícil, nesta segunda-feira (16). Devido a uma falha técnica, o intervalo entre as viagens aumentou e passageiros foram vistos atravessando os trilhos da Estação Joana Bezerra para tentar chegar a tempo nos compromissos.

Segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), o que motivou todo esse contratempo foi um 'problema numa chave'. Esta chave é responsável por trocar a composição de uma via para a outra. Os trens circulam em regime especial e a falha ainda não foi reparada.

##RECOMENDA##

Os protestos continuam nesta quarta-feira (27) no sul do Iraque, com bloqueios de estradas e o fechamento de escolas e inúmeras instituições, no dia seguinte a uma jornada violenta que resultou em pelo menos um morto e vários feridos.

O Iraque, um dos países mais ricos em petróleo do mundo, está mergulhado na pior crise social de sua história recente. Os manifestantes exigem a reforma do sistema político e a renovação total de sua classe dominante, que consideram corrupta e incompetente.

Esse movimento, o primeiro espontâneo em décadas, tem sido marcado pela violência, que deixou mais de 350 mortos desde 1º de outubro.

Depois dos disparos com munição letal que ocorreram pela primeira vez em plena luz do dia em Kerbala e que, segundo os médicos, causaram uma morte, as autoridades que administram os santuários da cidade sagrada xiita anunciaram o fechamento excepcional dos jardins de infância e escolas religiosas.

O fechamento de dois dias também se aplica às mesmas escolas em Najaf, a outra cidade sagrada xiita ao sul de Bagdá, e Al-Hilla, na província da Babilônia (sul).

Esta manhã, grandes colunas de fumaça preta foram observadas acima de Kerbala, visitadas todo os anos por milhões de xiitas de todo o mundo.

Os manifestantes cortaram várias estradas, incluindo a que leva à Babilônia, no sul, constatou um correspondente da AFP.

Em Diwaniya, mais ao sul, onde escolas e administrações também fecharam, os manifestantes montaram piquetes para impedir que as autoridades tentassem reabrir seus escritórios, de acordo com um correspondente da AFP no local.

Em Kut e Najaf, o setor público também permaneceu paralisado. Em Nasiriyah e Basra, regiões petrolíferas do extremo sul, uma manifestação bloqueou a filial local da companhia estatal de petróleo de Nasiriyah, mas sem afetar a produção nessas duas províncias.

O Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) formado pelos governos dessas regiões anunciou neste sábado (19) a criação de um grupo de trabalho para aprimorar mecanismos de transparência na administração pública a fim de prevenir e combater a corrupção. Não foram dados maiores detalhes sobre a iniciativa.

Em carta assinada pelos governadores dos Estados que compõem as regiões Sul e Sudeste, o grupo lista uma série de outras intenções, mas nenhuma ação concreta. O Cosud reforçou, ainda, o apoio à Lei de Liberdade Econômica e às reformas da Previdência e tributária.

##RECOMENDA##

No documento, os governadores também defendem a votação ainda neste ano do PL 149/2019, que revisa a Lei do Teto dos Gastos, o Plano de Equilíbrio Fiscal e altera a Lei de Responsabilidade Fiscal. O projeto cria o Plano de Promoção do Equilíbrio Fiscal (PEF), um programa de socorro aos Estados e municípios mais endividados.

Outra votação considerada indispensável pelo Cosud é a do projeto que prorroga os efeitos do aproveitamento do crédito do ICMS destinados ao uso e consumo, além da revisão do prazo para quitação dos precatórios para 2028, independentemente do destinatário.

Na manhã desta quinta-feira (17) um helicóptero do Grupamento Tático Aéreo (GTA) e uma embarcação da Marinha intensificaram o monitoramento das manchas de óleo que poluem o litoral nordestino. Após a aparição de resíduos em Japaratinga, no Norte de Alagoas, nessa quarta-feira (16), as ações do Governo Estadual se intensificaram.

O helicóptero saiu do Recife, capital de Pernambuco, e fez imagens aéreas de áreas próximas à Alagoas para verificar se o produto retornou à costa pernambucana. Enquanto a embarcação realizou a fiscalização próxima ao ecossistema poluído.

##RECOMENDA##

Um comitê de crise foi instalado pela Prefeitura de Ipojuca, no Grande Recife, e um posto avançado foi montado no município de São José da Coroa Grande, localizado no Litoral Sul, que faz divisa com o estado vizinho. Mantas de absorção e boias de contenção foram disponibilizadas para instalação.   

LeiaJá também:

--> Comitê de crise é instalado em Ipojuca para conter óleo

--> Vídeo: extensa mancha de petróleo toma litoral alagoano

--> Manchas de óleo: Praia do Futuro está imprópria para banho 

Que o brasil é gigante em território e na diversidade cultural, é fato, mas algumas regiões do país desconhecem completamente o que outras têm a oferecer. Nos tempos atuais, no entanto, o que a distância separa, as redes sociais unem.

Na última segunda-feira (30), um usuário do Twitter compartilhou um vídeo de um cuscuz, comida típica nordestina. E comentou: “Meu tio mora no Ceará e quando veio visitar a gente aqui no sul trouxe isso pq aqui no rio grande do sul ninguém come, eu só fui saber da existência disso agora, e posso dizer: É MUITO BOM”.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

A publicação, que viralizou na rede já conta com mais de 12 mil curtidas e cerca de 700 mil vizualizações, além de centenas de comentários com as reações das mais engraçadas e até pessoas que não conhecem o prato. Confira:

[@#podcast#@]

Os separatistas iemenitas retomaram o controle de Aden, a grande cidade do sul do Iêmen, após confrontos com as forças pró-governo que haviam recuperado a localidade na quarta-feira (28), informaram fontes dos dois lados do confronto nesta quinta-feira (29).

Os separatistas do sul "controlam completamente a cidade de Aden, assim como seus pontos de acesso", afirmou o porta-voz do Conselho de Transição do Sul (STC, separatistas), Haitham Nezar.

Uma fonte do governo confirmou a informação à AFP e indicou que as forças pró-governo "saíram de Aden" e seguiram para a província vizinha de Abyan.

O governo de Abd Rabo Mansur Hadi anunciou na quarta-feira que as forças do regime haviam retomado Aden. Os separatistas haviam assumido o controle da localidade em 10 de agosto após intensos combates.

A sede provisória do governo iemenita ficava em Aden desde 2015, quando os rebeldes huthis, estabelecidos no norte do país, conquistaram a capital Sanaa.

As forças pró-governo e os separatistas do sul já lutaram em conjunto para combater os huthis, mas suas relações ficaram tensas a partir 2017.

O STC tem o apoio dos Emirados Árabes, enquanto a Arábia Saudita respalda o governo de Hadi. Os dois países integram a coalizão árabe presente no Iêmen desde 2015 para combater os huthis, que recebem apoio do Irã.

Ao menos 49 pessoas, em sua maioria policiais, morreram e várias ficaram feridas nesta quinta-feira (1º) em dois ataques contra as forças de segurança em Aden, sul do Iêmen, anunciaram fontes oficiais e dos serviços médicos.

"Quarenta e nove pessoas foram mortas e quarenta e oito feridas", declarou à imprensa Mohammed Rabid, autoridade do governo reconhecido pela comunidade internacional. Ele não precisou o número de policiais entre os mortos e feridos.

Um dos ataques foi reivindicado pelos rebeldes huthis, que anunciaram ter usado um míssil e um drone contra o quartel da polícia em Al-Jalaa, 20 km ao oeste de Aden.

O general Munir al-Yafyi está entre as vítimas fatais, informaram fontes das forças de segurança. Ele foi atingido por estilhaços do míssil que caiu perto de uma tribuna, segundo um fotógrafo da AFP no local.

Perto da cratera aberta pelo míssil, o corpo de uma vítima foi coberto com uma bandeira

Poucos minutos antes, um atentado suicida com carro-bomba foi executado na entrada do quartel-general localizado no bairro Sheikh Othman, centro de Aden. A ação foi atribuída pelas autoridades aos jihadistas.

A ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF), que administra o hospital para onde as vítimas foram levadas, afirmou no Twitter que "10 pessoas morreram" e 16 ficaram feridas, incluindo duas gravemente.

Um primeiro balanço anunciado por um médico do hospital citava três policiais mortos e 20 feridos.

O ataque aconteceu no momento em que os policiais se reuniam para saudar a bandeira nacional.

Os dois ataques tiveram como alvos as forças do "Cinturão de Segurança", agentes de polícia treinados e equipados pelos Emirados Árabes Unidos, um dos pilares da coalizão militar liderada pela Arábia Saudita, que atua desde 2015 no Iêmen contra os rebeldes huthis.

Os ataques aconteceram após um período de relativa calma em Aden, onde o último atentado suicida havia sido registrado em 24 de julho.

No início de julho, os Emirados Árabes Unidos anunciaram a intenção de reduzir suas tropas no Iêmen, a fim de passar de uma "estratégia" de guerra para uma lógica de "paz".

Nos últimos anos, Aden, "capital" provisória do governo iemenita após a tomada de Sanaa pelos rebeldes huthis, foi palco de vários atentados que mataram centenas de pessoas.

Antigo posto comercial próspero do império britânico no Oceano Índico, Aden era a capital do ex-Iêmen do Sul, que foi um Estado independente até se fundir com o Iêmen do Norte em 1990.

Uma das consequências do conflito entre os huthis e as forças pró-governo desde 2014 foi o reforço da presença da Al-Qaeda e do grupo Estado Islâmico no sul do Iêmen, onde os extremistas reivindicaram dezenas atentados nos últimos anos.

Mais de quatro anos após o início da intervenção da coalizão liderada por Riad, os huthis ainda controlam vastas áreas do oeste e do norte do país, incluindo Sanaa.

O sul está, em grande parte, sob controle das forças pró-governamentais.

O conflito no Iêmen custou a vida de dezenas de milhares de pessoas, incluindo muitos civis, segundo várias organizações humanitárias. Quase 3,3 milhões de pessoas estão deslocadas.

Um levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) mostrou que nos últimos nove anos o Brasil desativou 15,9 mil leitos de internação pediátrica, aqueles destinados a crianças que precisam permanecer no hospital por mais de 24 horas. Segundo a SBP, dados obtidos no Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES), mantido pelo Ministério da Saúde, indicam que em 2010, o país dispunha de 48,8 mil leitos no Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2019, segundo dados relativos ao mês de maio, o número baixou para cerca de 35 mil. 

A pesquisa também mostra que os leitos disponíveis nos planos de saúde ou em unidades privadas caíram em 2.130 no mesmo período, com 19 estados perdendo leitos pediátricos nessa rede. São Paulo desponta com a maior queda: ao todo foram 762 unidades encerradas, seguido do Rio Grande do Sul (-251) e Maranhão (-217).

##RECOMENDA##

Segundo os dados, os estados das regiões Nordeste e Sudeste foram os que mais sofreram com a redução de leitos de internação no SUS, com 5.314 e 4.279 leitos a menos, respectivamente. Em seguida estão as regiões Sul (-2.442 leitos), Centro-Oeste (-1136) e Norte (-643).

São Paulo foi o estado que mais perdeu leitos de internação infantil entre 2010 e 2019, com 1.583 leitos pediátricos desativados. No sentido contrário dois estados tiveram aumento no número de leitos SUS: Amapá, que saltou dos 182 leitos pediátricos existentes em 2010 para 237 no fim do ano passado, e Rondônia, foi de 508 para 517.

Entre as capitais, São Paulo lidera o ranking dos que mais perderam leitos na rede pública (-422), seguidos por Fortaleza (-401) e Maceió (-328). Três capitais, Salvador, Macapá e Manaus, conseguiram elevar a taxa de leitos, o que sugere que o grande impacto de queda tenha recaído sobre as demais cidades metropolitanas ou interioranas dos estados. 

Infraestrutura precária

Segundo a presidente da SBP, Luciana Rodrigues Silva, as informações coincidem com o panorama de limitações e precária infraestrutura que se apresenta àqueles que diariamente atuam nos serviços de assistência pediátrica. “A queda na qualidade do atendimento tem relação direta com recursos materiais insuficientes. Essa progressiva redução no número de leitos implica obviamente em mais riscos para os pacientes, assim como demonstra o sucateamento que se alastra pela maioria dos serviços de saúde do país”, disse.

De acordo com Luciana, entre os agravos que mais têm levado as crianças a precisar de internação estão as doenças respiratórias, com prevalência acentuada nos períodos de outono e inverno, como bronquiolites, crises de asma e pneumonias. Os problemas gastrointestinais, casos de alergias e as chamadas arboviroses, também de ocorrência sazonal, completam a lista que contribuem para o crescimento dessa demanda.

UTIs neonatais

De acordo com a SBP, levando em conta o número de prematuros que nascem no Brasil (912 por dia), faltam pelo menos 2.657 leitos intensivos neonatais em todo o Brasil, sendo que o ideal seria haver no mínimo quatro leitos para cada grupo de mil nascidos vivos. 

“Atualmente, no entanto, dados do Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (Cnes) indicam a existência 9.037 leitos do tipo no país, públicos e privados, que correspondem a 3,1 por mil nascidos vivos. Se considerados apenas os leitos oferecidos no SUS, esta taxa cai para 1,6 leitos por mil 1.000, considerando as 4.764 unidades existentes”, diz a SBP.

Entre os estados, o pior resultado apurado pela SBP consta em Roraima, onde os 12 leitos de UTI neonatal disponíveis compõem a taxa de 1,02 leito por mil nascidos vivos.  Na segunda pior posição, o Amazonas, com 1,29 leito por um milhar, seguido do Acre, onde o mesmo grupo de recém-nascidos tem 1,34 leito. Na outra ponta, três unidades da federação atingiram a taxa mínima preconizada pelos pediatras: Rio de Janeiro, com 5,53 leitos por mil nascidos vivos; Espírito Santo, com taxa de 4,82 leitos; e Distrito Federal, com 4,22.

Ministério da Saúde

Por meio de nota, o Ministério da Saúde informou que, de 2010 a maio de 2019 foi registrado aumento de quase três vezes no número dos leitos complementares no SUS, incluindo os de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), passando de 10.787 para 30.855, dos quais 4.764 de UTI Neonatal e 2.525 leitos de UTI Pediátrico. Os leitos de UTI são os de maior complexidade, que exigem estrutura e esforço de profissionais, além de serem destinados a pacientes em casos graves. 

“O Ministério da Saúde, nos últimos anos, investiu na expansão de leitos pediátricos e neonatais para atendimento de maior complexidade, destinados a pacientes graves e que exigem maior estrutura e esforço de profissionais. O crescimento da oferta de leitos de cuidados intermediários e intensivos para esses casos foi de 25% entre 2010 e 2018, totalizando atualmente mais de 11,6 mil leitos no SUS, de julho de 2010 a março de 2019”, diz a nota.  

Segundo o Ministério, a habilitação de novos leitos deve ser solicitada pelos gestores locais. A habilitação e a liberação de recursos são feitas mediante apresentação de projetos, que são analisados pela pasta. “O gestor local também tem autonomia para ampliar o número de leitos com recursos próprios, a partir de sua avaliação em relação a demanda e necessidade e capacidade instalada de oferta assistencial. A habilitação de leitos pelo Ministério da Saúde assegura recursos adicionais para o custeio do serviço”.

LeiaJá também

-> Maternidades: a falta da dignidade humana na saúde pública

-> "Outro filho? Só se for castigo de Deus"

Chuvas moderadas a forte devem continuar na Região Metropolitana do Recife, Zonas da Mata, Norte e Sul. Isso é o que mostra o novo alerta da Agência Pernambucana de Águas e Climas (APAC). O alerta é válido para as próximas 24h. 

Por conta disso, a Defesa Civil do Recife está mantendo um plantão permanente de risco. A orientação do órgão municipal é que, em caso de necessidades, moradores de locais de risco procurem abrigos seguros. Em casos de dúvidas, a população recifense pode ligar para o 0800 081 3400 - a ligação é gratuita e o atendimento funciona 24 horas.

##RECOMENDA##

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando