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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), lamentou a morte de 200 mil brasileiros vítimas da Covid-19 e afirmou que a Coronavac, vacina a ser produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo, é um sopro de esperança. Maia prestou solidariedade às famílias das vítimas e disse esperar que a vacina evite a morte de mais brasileiros.

"Duzentas mil mortes de brasileiros pela Covid-19. Não são apenas números, são famílias que perderam seus entes queridos, presto aqui minha solidariedade. Nesta mesma data, um sopro de esperança veio de SP por meio da Coronavac", declarou Maia, por meio de suas redes sociais.

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Nessa quinta-feira (7), o governo de São Paulo anunciou a eficácia de 78% para casos leves da Coronavac. Para redução de casos graves e moderados, o governo anunciou índice de eficácia de 100%, ou seja, não houve casos graves (incluindo mortes) e moderados entre os vacinados.

Ciência

Logo após a divulgação dos dados pelo governo de São Paulo, Maia afirmou que a vacina é o passaporte para o retorno da normalidade. Ele criticou os "negacionistas", que duvidam da eficácia da vacinação e da gravidade da pandemia.

"É uma vitória da Ciência com C maiúsculo. Dia triste para os negacionistas. A vacina é o nosso passaporte para retomar a vida normal, salvar vidas e fazer a economia voltar a crescer", afirmou o presidente da Câmara.

*Da Agência Câmara de Notícias

Dados divulgados no dia 23 de dezembro de 2020 pela Pesquisa Nacional por Amostra dos Domicílios Covid-19 (Pnad Covid-19), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o Brasil registrou um número recorde de desempregados da série histórica da pesquisa, iniciada em maio: 14 milhões de pessoas sem emprego, realidade que atinge mais fortemente mulheres (taxa de desemprego em 17,2% enquanto para os homens é 11,9%) e negros (pretos e pardos) com 16,85% frente a 11,5% entre os brancos. 

O desalento (índice de pessoas que desistiram de buscar emprego) também aumentou, chegando ao terceiro trimestre de 2020 em 5,7% no País, segundo a Pnad Contínua. Neste cenário desanimador e com a virada do ano, resistem expectativas de trabalhadores e trabalhadoras que, em meio à pandemia de Covid-19 e com o fim do auxílio emergencial pressionando mais ainda os orçamentos familiares, buscam voltar ao mercado pela retomada do emprego com abertura de novas vagas no mercado.

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O ano que se inicia traz boas expectativas para os especialistas no assunto, baseados nos dados de 2020. Para o economista da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio-PE), Rafael Ramos, setores que já vêm apresentando uma melhor recuperação de empregos deverão ter destaque. 

“Tem a agropecuária, que mesmo com a pandemia e a crise econômica, continuou vendendo, exportando. A crise desvalorizou o câmbio e deu incentivo para exportar, especialmente commodities. A construção civil tem saldo positivo [de empregos], vem crescendo impulsionada pela taxa de juros em 2%, que favorece o financiamento de imóveis. Esses dois setores provavelmente deverão ser os que mais irão contribuir para a retomada de empregos”, explica Ramos.

Apesar de a recuperação das vagas de emprego ser mais lenta que a da economia, Rafael acredita em um 2021 superior a 2020. “Se espera que a conjuntura como um todo melhore em 2021. O principal motivo é a expectativa para ter uma vacina em 2021, a gente não espera que vá haver um novo lockdown”, diz o especialista. Segundo ele, a projeção é que todos os setores tenham um resultado melhor que em 2020. “Comércio e serviços pela inovação criada esse ano, e-commerce, setores que podem ter benefícios. Creio que comércio, serviços, agropecuária, é provável sim que todos mostrem desempenho melhor. Pode não ser positivo, mas a expectativa é que o desempenho seja melhor”, afirma ele com base em dados fornecidos pela Pnad e pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mantido pela Secretaria do Trabalho, órgão que integra a pasta da Economia.

O ritmo acelerado de áreas ligadas à tecnologia como TI e e-commerce é visto com muito bons olhos pelo economista. Segundo ele, esses setores, especialmente no ramo da Tecnologia da Informação (TI), assim como o comércio eletrônico, “trazem desenvolvimento de inovação e acabam atuando na geração de emprego". "TI é serviço, mas vai atuar no comércio, agropecuária, indústria, no próprio setor de serviço. Ele vai atuar em todos os setores e acaba puxando os demais”, acrescenta.

Rafael explica que uma das razões para o otimismo em relação ao ano que se inicia é a reação em ritmo acelerado após a flexibilização de medidas restritivas que têm o objetivo de frear a contaminação pelo novo Coronavírus (SARS-CoV-2). Apesar disso, a retomada da empregabilidade é um processo que leva mais tempo. “É comum o emprego demorar mais. A gente vem vivendo de choques com crises em 2015 e 2016, greve de caminhoneiros, guerra comercial EUA x China e se o setor produtivo não investe rápido, com comportamento conservador do investidor no cenário incerto, a geração de emprego tem freio pelas reduções de investimentos”, explana o economista.

Apesar das boas expectativas, nem tudo está indo tão bem como poderia. André Morais, economista do Conselho Regional de Economia de Pernambuco (Corecon-PE), até faz uma previsão positiva para a geração de empregos em 2021, indicando uma melhor recuperação não apenas nos setores da construção civil e agropecuária, mas também na indústria. No entanto, mesmo ela enfrenta alguns problemas, como a dificuldade de suprir o mercado que reabriu antes que a operação industrial fosse plenamente retomada e pudesse suprir a demanda por produtos, levando até à escassez de certos ítens, como a construção civil. 

“Isso deu muito impacto na inflação, porque a gente teve a questão do auxílio-emergencial que deu um fôlego, mas quando chegar o próximo IBC-BR, a gente vai ver o impacto da restrição e retirada do auxílio. Esse é o medo da gente, porque ele [o auxílio] reduziu, mas depois de dezembro acabou. Tem muita gente desempregada, tem muita gente desalentada, aquela pessoa que já procurou tanto emprego que desanimou e já desistiu. Aí começa a ter uma migração para o autônomo, só que não é uma coisa imediata. O problema é ter gente aí que vai sofrer”, afirma o economista.

De acordo com André, os setores de serviços e comércio, que têm uma grande participação na composição do Produto Interno Bruto (PIB), são os que mais empregam e vêm enfrentando ainda muitas dificuldades para reagir devido às restrições impostas pela pandemia. Para ele, apenas a partir do momento em que houver vacinação contra a Covid-19, esses dois setores-chave para a economia vão começar a recuperar os empregos perdidos, estimulando outros segmentos.

“A grande mudança virá dos setores de comércio e serviços e eles só vão reagir como a gente imagina com a vacina. Estamos falando de dois setores que vão voltar com algo em torno de 500 mil vagas, fora o impacto que esse retorno vai ter nos outros setores. Virando 2021, eu acredito que o setor de construção civil, deve ter impacto pelo menos no curto prazo. Os outros devem continuar [contratando], porque o setor agro importou muito, se beneficiando do dólar alto. A indústria parte exporta, parte produz internamente”, analisa.

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A tradicional Missa do Galo, celebração da véspera de Natal, sofreu adaptações no Recife diante da pandemia da Covid-19. O rito religioso normalmente realizado no Quartel da Polícia Militar no Derby, área central da capital pernambucana, para milhares de pessoas, precisou ser transferido para o Santuário de Nossa Senhora de Fátima, no bairro da Soledade, e aconteceu para um público restrito de 200 pessoas. A missa foi presidida pelo arcebispo da Arquidiocese de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, que classificou o Natal como um sinal de esperança diante do sofrimento vivenciado pelo mundo.

“Apesar de toda a pandemia, de todo sofrimento pelo qual passa a humanidade nada justificaria não celebrarmos o Natal. O Natal é um sinal de esperança neste mundo desesperado. A esperança está aí diante de nós, anunciada. Qual o casal que não se alegra com a expectativa e nascimento do seu filhinho? É uma alegria que ultrapassa nossas emoções. As forças se reanimam. A criança é sempre um sinal de esperança”, comparou o líder religioso ao refletir leituras da bíblia.

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Em sua fala, Dom Fernando também fez menção ao livro de João Cabral de Melo Neto, Morte e Vida Severina. “Ao longo da peça, o autor mostra toda a realidade severina, mas qual é a saída e a solução que o artista encontra? É o nascimento de mais um Severino. Diante daquela criança que nasce, mesmo sendo nordestino sofrido, a criança é um sinal de esperança. Mais um Severino que nasce, mas uma esperança que se renova”, mencionou o arcebispo, reforçando: “não podemos desanimar”.

Ainda segundo Saburido, a pandemia obrigou o mundo a retomar o verdadeiro espírito de Natal. “Neste Natal nós somos obrigados a viver uma verdadeira experiência do Natal, sem ostentação, sem grandes festas, mas nesta simplicidade. Isso aí é viver o verdadeiro espírito de Natal, famílias reunidas, mas vivendo este momento com esperança. Não podemos nos entregar ao temor da pandemia. Temos que confiar na graça de Deus que não nos falta”, concluiu. 

Em seu primeiro pronunciamento como prefeito eleito do Recife, João Campos (PSB) garantiu compromisso e afirmou que vai construir o “Recife do futuro”. Neste domingo (29), o deputado federal foi eleito com 56,27% dos votos válidos e derrotou Marília Arraes (PT), que obteve 43,73%.

Ao lado da vice-prefeita eleita, Isabela Roldão (PDT), a chapa sabe do desafio que será gerir a cidade em um contexto de crise sanitária e o consequente impacto econômico. "Eu não entro em nada na vida pela metade. Nós vamos construir o Recife do futuro", garantiu João.

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Rodeado por aliados, dentre eles o governador Paulo Câmara (PSB), o atual prefeito Geraldo Júlio (PSB) – que foram de figurantes nesta campanha – , e de familiares, como a mãe Renata, parte dos irmãos e a namorada, a deputada Tabata Amaral (PDT), João agradeceu aos 447.913 eleitores que depositaram a confiança em sua candidatura. "Meu coração hoje só tem dois sentimentos: gratidão e esperança. A partir de agora fomos eleitos para ser prefeito de todos os recifenses, independente de quem votou, do seu credo, sua raça, cor ou lugar onde mora", discursou.

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Acusado de promover uma campanha com ataques descabidos e fake news, sobretudo no segundo turno, João rebateu. "Nós mostramos como se faz uma campanha de cabeça erguida, sempre respeitando as pessoas", avaliou.

Ele ainda fez referência ao pai Eduardo Campos, morto em 2014, vítima de um acidente aéreo. Na época, ele disputava as eleições a Presidência, após ser reeleito como o governador mais bem avaliado do país.

 Além de tê-lo referência política, o deputado o indicou como referência de cidadão. "Vamos fazer o que Eduardo Campos nos ensinou na cidade do Recife", prometeu.

O mundo recebeu com esperança o anúncio do laboratório farmacêutico Pfizer de que sua vacina contra a covid-19 tem 90% de eficácia, antídoto muito aguardado que pode estar disponível em algumas semanas nos Estados Unidos, e no início de 2021, na União Europeia (UE).

Ainda não se sabe se a vacina proporciona imunidade de longo prazo, mas isto não impediu uma onda de otimismo nas Bolsas após o anúncio, apenas dez meses depois do sequenciamento do coronavírus, uma proeza científica.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, considerou o anúncio "promissor" e elogiou "a inovação e a colaboração científica sem precedentes para acabar com a pandemia".

O presidente americano, Donald Trump, disse que é uma "notícia excelente", enquanto Joe Biden, que o substituirá na Casa Branca em 20 de janeiro, afirmou que o anúncio representa "esperança".

Até os organizadores dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, adiados pela pandemia, afirmaram nesta terça-feira que o êxito anunciado de vacina significa um "alívio", embora continuem preparando o evento para 2021 em um cenário sem vacina.

A Pfizer e a sócia alemã BioNTech explicaram que, quando são injetadas duas doses da vacina em um período de três semanas, esta é "eficaz em 90%", segundo os resultados preliminares de um teste em larga escala que ainda está em curso.

As doses reduziram em 90% o risco da doença no grupo vacinado em comparação com o grupo que recebeu um placebo.

Questão de "semanas"

De acordo com os americanos, que encomendaram 100 milhões de doses, as primeiras vacinações podem começar antes do fim do ano, desde que seja confirmada a segurança da substância dentro de duas semanas.

A Pfizer pretende apresentar um pedido de autorização à agência reguladora dos medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês), que terá de decidir se a vacina é segura e eficaz.

A partir deste momento, a distribuição aconteceria em questão de "semanas", afirmou ao canal Fox News Alex Azar, secretário de Saúde de Donald Trump, que tornou o desenvolvimento das vacinas o pilar de sua resposta à crise de saúde.

Na União Europeia, que fez uma pré-compra de 200 milhões de doses e negocia para adquirir outros 100 milhões, a vacina poderia estar disponível no início de 2021, segundo uma fonte do bloco.

Outros países, como Japão, Canadá, ou Reino Unido, também fizeram pedidos a Pfizer. A demanda inicial superará com folga a oferta, pois o laboratório prevê que terá condições de produzir 50 milhões de doses em 2020 e 1,3 bilhão no próximo ano.

Neste sentido, as ONGs alertam há meses para o risco de que os países ricos monopolizem as doses e expressaram preocupação com o preço que a Pfizer cobrará pela vacina.

Outra vacina experimental, desenvolvida pela empresa americana Moderna, cujos resultados podem ser anunciados nas próximas semanas, utiliza a mesma nova tecnologia, que consiste em injetar no organismo instruções genéticas chamadas RNA mensageiros, que indicam às células quais proteínas fabricar para combater o vírus.

O mundo também aguarda os resultados de outra vacina, em fase avançada, desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford.

A vacina em desenvolvimento pelo laboratório chinês Sinovac Biotech, chamada CoronaVac, registrou um problema, depois que a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) brasileira decidiu suspender os testes clínicos devido a um "evento adverso grave" envolvendo um voluntário.

A Sinovac Biotech se declarou "confiante" na segurança de sua vacina e afirmou, em um comunicado, que o incidente em questão não tinha "relação" com a vacina.

A Anvisa informou que não poderia dar detalhes sobre o ocorrido por causa de regulamentos referentes à privacidade, mas revelou que os incidentes adversos graves incluem óbito, efeitos colaterais potencialmente fatais, incapacidade, invalidez persistente, ou significativa, internação hospitalar, anomalia congênita e "evento clinicamente significante".

Restrições na Europa

A pandemia de covid-19 segue avançando, apesar das notícias sobre vacinas, e a OMS pediu na segunda-feira que as pessoas não baixem a guarda, apesar do cansaço".

Os Estados Unidos bateram recordes de contágios durante vários dias consecutivos, com mais de 100.000 novos casos diários. Na segunda-feira, o país superou a marca de 10 milhões de casos oficiais de um vírus que matou mais de 238.000 pessoas em seu território. As autoridades calculam que o balanço real pode superar 300.000 vítimas fatais.

Mais de 50,9 milhões de casos foram registrados em todo planeta desde dezembro, de acordo com um balanço da AFP estabelecido com base em números oficiais.

O vírus continua provocando vítimas entre as personalidades. O secretário-geral da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Saeb Erakat, faleceu nesta terça-feira, aos 65 anos, vítima da covid-19.

Na Europa, que tem mais de 13 milhões de contágios e quase 311.000 vítimas fatais, muitos países decretaram diversos níveis de confinamento, ou de toques de recolher.

Portugal ativou na segunda-feira o estado de emergência sanitária e decretou um toque de recolher na maior parte de seu território.

"Não podemos pensar que vamos enfrentar esta pandemia sem esforço", afirmou o primeiro-ministro socialista António Costa.

O coronavírus não tem impacto apenas na saúde e economia. O Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) pediu uma reabertura rápida das escolas na América Latina e Caribe, onde o coronavírus provocou quase 413.000 mortes.

A pandemia ameaça provocar uma "catástrofe geracional" ao afetar a formação de milhões de crianças da região mais desigual do mundo, destacou a organização em um estudo.

Com o intuito de estimular a arte e a cultura regional, além de passar uma mensagem de esperança de maneira lúdica aos estudantes, a Gerência Regional de Educação (GRE) Mata Centro realiza, nesta quarta-feira, às 14h, a live Esperançar. Realizado no município de Bonito, o show será transmitido ao vivo no YouTube, pelo canal da Mata Centro, e contará com a apresentação do repentista Toinho Mendes.

O projeto “Esperançar: protagonismo e sonhos” foi criado devido à necessidade de fazer com que os estudantes se atentassem às oportunidades que podem ser úteis para a sua formação integral e o aumento da autoestima, fazendo com que sejam protagonistas da realização dos seus sonhos e vivência do seu projeto de vida. Dessa forma, a inciativa visa atender cerca de 30 mil estudantes da região Mata Centro por meio de encontros para acolhida, lives com palestras motivacionais, feira de profissões, oficinas dos sonhos (ou de projeto de vida) e aulões.

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No evento, será realizado um superaulão com a professora de língua portuguesa e redação Simone Bérgamo, além de docentes do curso 'Melhores do Mundo'. A live contará com a participação da forrozeira Cristina Amaral, da Banda Farra Nossa, do sanfoneiro Silvinho de Pombos, e da cantora multi-instrumentista Bia Villa Chan.

“No contexto de pandemia, de distanciamento social onde os estudantes não estão podendo participar das aulas presenciais na escola, a proposta do projeto Esperançar vem justamente trazer a mensagem de que nada está perdido. A ideia visa trazer esperança e possibilidades para nossos alunos”, afirmou a gestora da GRE Mata Centro, Kátia Monteiro, de acordo com a assessoria da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco (SEE-PE).

A pandemia do novo coronavírus avançava rapidamente nesta terça-feira (14), quando surgiu uma nova esperança para o desenvolvimento de uma vacina, após o anúncio da empresa americana de biotecnologia Moderna de que seu imunizante entrará na fase final de testes em humanos em duas semanas.

Antecipando uma possível solução, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) informou à tarde que trabalha para garantir o acesso subsidiado a uma futura vacina a países vulneráveis da América Latina.

A Moderna é o primeiro laboratório a atingir a fase final dos testes em humanos com uma vacina anti-COVID-19, que começará em 27 de julho nos Estados Unidos, com 30.000 participantes. Metade deles receberá a vacina em doses de 100 microgramas e a outra metade, um placebo. Os testes vão durar até 27 de outubro.

A notícia chega quando a pandemia totaliza pelo menos 574.278 mortes e mais de 13.178.180 infecções em todo o mundo desde que o novo coronavírus foi detectado na China no final de dezembro, segundo um balanço da AFP.

Os números são particularmente preocupantes na América Latina, com 3,4 milhões de casos de Covid-19 e se tornou a segunda região mais afetada do mundo depois da Europa, com 146.735 mortes.

Diante de um panorama cada vez mais complexo na região e com as economias em declínio, a OPAS "está em coordenação com outros parceiros para garantir que os países mais vulneráveis da região receberá a vacina contra a Covid-19 de forma subsidiada e com preços acessíveis", disse sua diretora, Carissa Etienne, em entrevista coletiva nesta terça-feira, especificando que isso pode ser articulado graças a um fundo de cooperação.

Etienne alertou que os países devem se preparar agora para alcançar populações vulneráveis. "Caso contrário, pode levar anos para as pessoas serem vacinadas e não podemos arcar com esse atraso", afirmou.

- Brasil sem carnaval? -

O vírus não dá trégua em nenhum canto do planeta. A escalada continua nos Estados Unidos, o país mais atingido pela pandemia no mundo, especialmente no estado da Flórida, que atingiu um novo recorde diário de mortes.

O Brasil, o segundo país mais afetado do mundo, concentra mais da metade de mortos (74.133) e dos casos da região, com um total de 1.926.824.

O coronavírus agora ameaça o carnaval. Nesta terça-feira, pelo menos cinco das mais importantes escolas de samba do Rio de Janeiro pediram o adiamento da festa para 2021 até que exista uma vacina contra a Covid-19, segundo relatos da imprensa.

O presidente Jair Bolsonaro, infectado e em quarentena há quase uma semana, anunciou que um novo exame será realizado e disse que aguarda ansiosamente os resultados.

"Não suporto essa rotina de ficar em casa, é horrível", disse o presidente, um forte opositor ao confinamento desde o início da pandemia, em entrevista por telefone à CNN.

Os países da América Latina sofrem um forte impacto, inclusive econômico. No Chile, onde grandes desigualdades causaram um distúrbio social em outubro que durou vários meses, o presidente Sebastián Piñera anunciou uma transferência do equivalente a 630 dólares a trabalhadores ou desempregados afetados pela pandemia, como reforço de um criticado plano de apoio à classe média.

Na Bolívia, milhares de pessoas convocadas pelos sindicatos desafiaram a quarentena e marcharam contra as políticas de saúde, educação e trabalho da presidente interina de direita, Jeanine Áñez.

Os protestos criticam as demissões e a queda da economia atribuída ao confinamento em vigor desde março.

O Peru, que totaliza mais de 12.000 mortes por coronavírus, suspendeu nesta terça-feira as eleições primárias obrigatórias com vistas às eleições de 2021.

No entanto, em um processo gradual de desconfinamento, parte do país retomará o transporte terrestre e aéreo doméstico na quarta-feira.

Além disso, em 24 de julho, a cidadela inca de Machu Picchu, a joia do turismo peruano, será reaberta.

- Retorno ao confinamento na Índia -

Um aumento de casos em várias partes do mundo resultou no reconfinamento de cerca de 120 milhões de pessoas na Índia, no norte de Bihar, por duas semanas a partir de quinta-feira.

No sul do país, mais de 13 milhões de pessoas em Bangalore e região também estarão confinadas por dez dias a partir desta terça-feira.

A segunda nação mais populosa do planeta, que confinou sua população de março a junho, teve até esta terça-feira 23.727 mortes de 906.752 casos confirmados de Covid-19.

Em outras partes do mundo, também foram reimpostas restrições para tentar impedir a propagação do vírus.

O governo britânico decidiu nesta terça-feira tornar obrigatório o uso de máscaras nas lojas da Inglaterra a partir de 24 de julho, uma medida que foi recebida como positiva, mas tardia.

No Reino Unido, o Produto Interno Bruto (PIB) caiu 19,1% entre março e maio em comparação com os três meses anteriores, e o país pode enfrentar a pior recessão "em 300 anos", segundo uma agência do governo.

No setor da moda, a Itália iniciou sua primeira semana de moda virtual nesta terça-feira, depois de Londres e Paris. Apenas duas marcas farão desfiles de moda presenciais.

Na França, a festa de 14 de julho foi adaptada em razão do vírus. O tradicional desfile militar na Champs-Élysées foi realocado e reduzido pela metade, com 2.000 soldados e muitos fogos de artifício suspensos.

Um bebê com apenas um mês de vida e um idoso de 95 anos que moram no Tocantins se tornaram símbolos de batalha pela saúde e sobrevivência em meio à pandemia de Covid-19, doença grave que há meses assusta pessoas ao redor de todo o mundo.

Atualmente o Brasil tem, segundo dados do Ministério da Saúde, 411.821 casos confirmados, 25.598 mortes atestadas, 4.108 em análise e 166.647 doentes recuperados da doença. Na última quarta-feira (27), a pequena Débora Cristina usou uma fantasia de Mulher Maravilha para deixar o Hospital Dona Regina, em Palmas, e voltar para casa. No mesmo dia, seu Tomas Pereira, que estava internado em um hospital da cidade de Gurupi, finalmente foi liberado.

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Bebê Maravilha

Alessandra Pereira Salviano, mãe de Débora, conta que foi desesperador saber que sua filha tão pequena estava infectada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2). “Me pegou de surpresa, eu tava em casa quando eu recebi a ligação falando que ela tinha sido infectada, bem no dia da alta dela. Fiquei muito abalada, eu estava com 10 dias que tinha feito uma cesariana. Rolava no chão desesperada, chorando, pedindo para Deus pra nada acontecer com ela", relatou a mãe.

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Durante 15 dias só podia ver sua filha por vídeos e fotos feitos pela equipe do hospital. Após esse período, Alessandra passou a poder ficar internada com a bebê na “Unidade Canguru” do hospital. “Quando vi a minha vontade era de abraçar, cheirar, eu só queria ir embora com ela. Sou muito grata a Deus pelo cuidado que ela teve das enfermeiras", contou ela. Nesta quinta-feira, Alessandra e Débora devem retornar para a cidade de Novo Acordo, onde mora a família e finalmente acontecerá o reencontro com o pai da pequenina.

Alívio e gratidão

Seu Tomas, de 95 anos, passou 15 dias internado para tratamento da Covid-19 no Hospital Regional, em Gurupi, antes de ser liberado na quarta-feira (27). Ele, que é do grupo de risco devido à idade avançada, mora na cidade de Cariri do Tocantins, onde sua esposa Maria Teodoro de Nazaré, de 80 anos, cumpre isolamento domiciliar com sintomas leves da doença.

"Só agradecer a Deus todas as mensagens de carinho, orações. O sentimento é gratidão, coração aliviado e grato. Não poderia deixar de agradecer em nome da minha família, todos os profissionais da saúde de Cariri, e do HRG que prontamente se dedicaram aos cuidados do meu avó, que neste período de 15 dias, não pôde receber visitas, nem contato. Nossa família está feliz e grata", disse, Walisson Oliveira Sampaio, neto de seu Tomas e dona Maria.

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Pesquisadores chineses divulgaram resultados promissores de um teste realizado em animais de uma potencial vacina para a COVID-19.

Cientistas das universidades de Xangai, Fudan e Jiao Tong, desenvolveram uma vacina, chamada ShaCoVacc, que criou anticorpos contra a COVID-19 em camundongos.

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Em um estudo publicado pelo bioRxiv, os pesquisadores descobriram que uma única dose de ShaCoVacc resultou em uma "resposta imunológica imediata e potencial" contra o SARS-CoV-2.

"Nosso estudo forneceu uma nova plataforma de vacina que simula a proteína de superfície do coronavírus e os ácidos nucléicos internos, portanto, combinando recursos de vacinas inativadas e vacinas de mRNA [...] Estes resultados apoiam o desenvolvimento da ShaCoVacc como uma candidata à [vacina contra] COVID-19", escreveram os pesquisadores.

O estudo não causou perda de peso nos camundongos, o que significa que a vacina provavelmente não é tóxica para os animais.

Cai Yujia, um dos pesquisadores, afirmou ao South China Morning Post que, se a equipe encontrar um parceiro para a ajudar no desenvolvimento da vacina, precisará de três ou quatro meses de pesquisa pré-clínica antes de realizar testes em humanos.

"Esta é uma pesquisa acadêmica, e estamos mantendo contato com algumas empresas farmacêuticas sobre a possibilidade de desenvolver a vacina", afirmou.

Pesquisadores do mundo todo tentam desenvolver uma vacina contra a COVID-19, que matou quase 330 mil pessoas, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.

Da Sputnik Brasil

Em vídeo divulgado em suas redes sociais nesta quinta (9), o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), aproveitou sua mensagem de páscoa para pedir “esperança” à população. O prefeito admitiu que, em decorrência da pandemia do novo coronavírus, os próximos meses serão difíceis e que trabalha para “diminuir o colapso que ocorrerá na saúde”.

“Eu e você queremos salvar vidas. Vamos fazer isso juntos. O exemplo de outros países do mundo nos mostra que teremos meses muito difíceis pela frente e precisamos manter nossa atenção e foco naquilo que pode nos ajudar a passar por esse período salvando o máximo de vidas possíveis: isolamento social, ampliação do sistema de saúde, dos exames e do enfrentamento da crise econômica e social”, afirmou Geraldo Júlio.

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O prefeito pediu ainda que as diferenças ideológicas sejam esquecidas, em prol do enfrentamento da pandemia nos próximos meses. “Encha a sua cabeça de boas inspirações e esperanças. Faça exercício físico, medite, fortaleça suas crenças, ame o próximo, procure se adaptar a essa nova realidade. É toda a humanidade contra o vírus, uma chance de unir todos”, completou.

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Em tempos de uma pandemia sem cura e o distanciamento entre pessoas, a solidariedade e o amor ao próximo são os principais remédios para manter viva a esperança de dias melhores. Para garantir que pessoas em situação de rua não sofram ainda mais com a fome, uma ONG criou a “Árvore do Bem” e, além do alimento, leva carinho em meio à covid-19. Diariamente, cerca de 30 lanches são “pendurados” e distribuídos no município de Limeira, no Interior de São Paulo.

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Mantido por doações e pelo esforço dos cerca de 30 voluntários, há seis anos o grupo Juntos para o Bem promove ações em prol da população mais vulnerável do município. Diante do contexto de isolamento domiciliar – recomendado para frear a proliferação do vírus - a idealizadora e comerciante Gislaine Honorato instalou um varal com pães em frente a sua loja, localizada na Avenida Rio Claro. "O objetivo é despertar nas pessoas o desejo de ajudar o próximo sem julgar", afirmou

No local, a partir das 19h, os lanches são pendurados e sucos são disponibilizados para que os populares possam se alimentar gratuitamente. Cada lanche é acompanhado por uma mensagem motivacional, escrita à mão em cada saco para reforçar a esperança para encarar a pandemia. "Foi a primeira vez nestes seis anos que percebi tamanha tristeza e medo da parte deles. Alguns me falavam chorando que não queriam morrer assim com esse vírus. Sensibilizada, pensei em como poderia acalmar um pouco o coração de cada um”, explicou Gislaine.

Como a Árvore do Bem sobrevive de doações, interessados em colaborar devem entrar em contato com Gislaine através do contato (19) 99204-8479.

Confira
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Os católicos franceses celebraram um Domingo de Páscoa em Paris marcado pelo incêndio da catedral de Notre-Dame, há seis dias, e orando por uma renovação, um renascer, tanto para o templo emblemático, como para a Igreja Católica em geral.

Na segunda-feira passada, o incêndio destruiu a famosa torre da catedral e dois terços de seu teto. O monumento vai passar anos fechado para reformas.

Sem acesso à Notre-Dame, os paroquianos da catedral celebraram a Missa do Domingo de Páscoa um pouco mais à frente, na margem direita do Sena, na igreja de Santo Eustáquio. A esperança em um novo começo deu o tom do ofício religioso, coincidindo com a comemoração da ressurreição de Cristo, segundo a tradição cristã, neste domingo.

As chamas que devastaram a catedral foram um "sinal", disse Marie Fliedel, uma católica praticante de 59 anos, que acrescentou que agora sentia uma "renovação, uma comunhão e um impulso".

"Espero que os cristãos reajam e tomem nota de tudo o que está acontecendo neste triste período e que isso nos reconcilie", disse ela. "Isso vai recriar uma unidade entre os católicos e, no infortúnio, o fogo nos dará forças para nos encontrarmos novamente e defender nossa religião", disse François Toriello, de 70 anos.

Em todo o mundo, a Igreja Católica foi abalada por vários escândalos de abuso sexual, inclusive na França, cujo cardeal Philippe Barbarin foi condenado a seis meses de prisão condicional por não denunciar os ataques sexuais contra crianças de um prelado.

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, assistiu à missa celebrada em Santo Eustáquio, oficiada pelo arcebispo de Paris, Michel Aupetit. Ele agradeceu aos bombeiros por seu trabalho para salvar a catedral de um destino muito pior.

"Quando, por um momento, pensamos que as torres também poderiam cair, aquelas torres tão conhecidas em todo o mundo, a bravura e a perícia se combinaram às orações de todos os fiéis", disse ele à plateia, em meio à qual estavam alguns dos que combateram o fogo.

Desde que foi anunciada a turnê de comemoração aos 30 anos da carreira dos irmãos Sandy e Júnior, os fãs estão enlouquecendo atrás de uma chance para ver essa reunião da dupla. A dificuldade em conseguir ingressos, que se esgotaram rapidamente na maioria das capitais que receberão shows, fez com que os artistas abrissem novas datas, que não foram suficientes. Mas, nesta sexta (5), Sandy eu uma esperança aos que ainda estão tentando assistir a Nossa História, anunciando novas apresentações.

A dupla já havia pedido desculpas aos fãs pelas dificuldades em se conseguir ingressos para os shows e se disse surpresa com a repercussão que o turnê tomou. Sandy falou novamente, nesta sexta (5), através de seu Instagram, sobre a surpresa que ela e o irmão tiveram ao verem tanta gente querendo ficar "perto" deles: "Ainda está muito surreal, difícil de acreditar".

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Ela então deu a boa notícia informando que outras novas duas datas foram abertas para aqueles que ficaram de fora possam vê-los: "Quando a gente desenhou essa turnê era para ir até setembro, mas a gente já abriu mais duas datas em São Paulo, no Allianz Parque. Agora vamos até outubro". Os novos shows serão nos dias 12 e 19 de outubro, na capital paulista.

A Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança (Abrace Esperança) realizará um workshop para prescritores em Brasília, no dia 27 de março. O evento acontecerá às 14 horas, no Hotel Comfort, em Brasília. As inscrições estão abertas e podem ser feitas no site. Essa atividade é itinerante e passará por várias regiões como São Paulo, Rio de Janeiro e Campina Grande.

Nos dois dias seguintes, o Conselho Federal de Medicina (CFM) vai realizar o I Fórum da Comissão para Controle de Drogas Lícitas e Ilícitas - Maconha medicinal e recreacional; a ONG participará como ouvinte.

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No workshop será feita uma panorâmica da entidade, mostrando os setores, as pessoas que compõem, como é feito o cultivo, armazenagem, a produção, as sub espécies e linhagens que são trabalhadas na associação para produzir a base do extrato, laboratório, logísticas e canais de suporte.

Durante o evento, as pessoas poderão ainda descobrir quais as patologias atendidas pela entidade e alguns dados estatísticos. “Vamos destacar os pontos que precisam ser descritos na receita, laudo e alguns casos de pacientes associados”, acrescentou Alan Costa, Gestor de Relacionamento Médico da Abrace Esperança.

Também haverá participação especial de uma médica psiquiatra de São Paulo, prescritora de cannabis medicinal desde 2016, Ana Hounie. Ela falará sobre a farmacologia das substâncias presentes na planta e como atuam no corpo humano, segundo entendimento da comunidade científica e apresentará casos empíricos de seus pacientes.

Já para o Fórum do Conselho Federal de Medicina, as inscrições estão esgotadas, mas as apresentações poderão ser assistidas ao vivo durante o Fórum, no canal do CFM no YouTube. O Fórum será realizado no Auditório do CFM, nos dias 28 e 29 de março.

*Com informações da assessoria

No sétimo dia de buscas por vítimas do desastre causado pelo rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, nos arredores de Belo Horizonte, as autoridades contabilizam 99 mortos e 259 desaparecidos. O número de vítimas aumenta na proporção que a esperança diminui. Bombeiros experientes relatam que há dificuldades devido ao mar de lama que tomou conta da região.

Os trabalhos de resgate começam diariamente, por volta das 4h, e vão até a noite. A barragem B6, com água, segue monitorada 24 horas, sem risco de rompimento. Um plano de contingência, entretanto, foi elaborado de forma preventiva.

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Buscas

Nos dois últimos dias, segundo o Corpo dos Bombeiros, as buscas se concentraram onde ficava o antigo refeitório da Vale. É realizado monitoramento na área por onde os rejeitos se espalharam, coberta a partir de grupos distribuídos em 18 pontos. Há locais em que a lama se acumula a 10 metros de profundidade.

Na quarta-feira (30), tropas enviadas de São Paulo começaram a atuar em seis pontos de monitoramento. As atividades também foram reforçadas por 58 voluntários, que ficam nas imediações e contribuem na verificação de vestígios de corpos.

Barragens

A Defesa Civil de Minas Gerais divulgou ontem um “plano de contingência” no caso de riscos relacionados às barragens da região de Brumadinho que não se romperam. Mas, de acordo com o porta-voz da corporação, tenente-coronel Flávio Godinho, a medida é preventiva, pois não há barragens com risco de rompimento.

Segundo Godinho, as demais barragens estão no nível de segurança 1. O risco aumenta quando a classificação passa para níveis superiores, como 2 ou 3. Contudo, acrescentou o porta-voz, não há situações desse tipo ainda na região.

Em nota, a Defesa Civil designou locais para os quais moradores e pessoas que estiverem na área devem se dirigir em uma situação hipotética. “A Defesa Civil divulga pontos como medida preventiva em caso de elevação do risco”, destacou o comunicado.

“As polícia Civil e Militar estão monitorando as barragens em tempo real para, em caso de mudança na situação, haja aviso por meio de sirenes para que a população possa se deslocar de forma organizada e ordeira”, afirmou Godinho.

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O Brasil é um país marcado por disparidade social. Alguns têm muito, outros quase nada. Em pleno Réveillon do Recife, mais precisamente em Boa Viagem, zona sul da capital, a personificação de dois mundos: daqueles que ostentam e agradecem por tudo aquilo que conquistou em 2018, outros que só agradecem pela vida – mesmo que pobre -.

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Enquanto na beira mar há festa, pirotecnia, fogos de artifícios e uma massa vestida de branco pulando as setes ondinhas e fazendo todos vários tipos de ritos, embaixo das pontes que levam os carros até a praia estão centenas de pessoas que, sequer, têm um teto para chamar de seu.

Na ponte da Avenida Agamenon Magalhães, área central do Recife, Fernando Vitor de Melo passará o seu 46º Réveillon sem ter direito ao que comer. Pai de uma pequena menina de 5 anos, casado com uma, também, moradora de rua, ele não esmorece e acredita que a sua vitória vai chegar.

“Eu espero que este ano novo traga tudo de bom para a gente, principalmente para a minha filha. Eu não posso ficar triste, porque assim eu não ganho nada”, revela Fernando.

O morador de rua, que depende da boa vontade das pessoas para conseguir sustentar sua família, ainda divide o espaço onde mora com outras pessoas que passam pela mesma necessidade que ele. Como é o caso de Dona Josefa Gomes Santos, 80 anos. Ela, que ainda trabalha como catadora de recicláveis e sobrevive de uma pensão que o marido deixou, encontra na rua e na boa vontade do próximo o seu sustento pleno e o da sua filha, que tem condições especiais.

Nesse caso, dona Josefa tem casa, mas vive embaixo das pontes para conseguir angariar alimentos que são distribuídos nas noites recifenses para levar para sua residência, um pequeno barraco dentro da favela do Xié, Zona Leste da capital.

Na outra ponta, em Boa Viagem, milhares de pessoas esperando a contagem regressiva para a virada do ano. Com mesa posta na beira mar com bastante fartura, a família Lira Cavalcante se despede de 2018.

Essa família, diferente da de Fernando, tem casa e comida. Por isso e pela saúde, agradecem o ano que se foi. “Pelo Grupo de WhatsApp reunimos a família, montamos uma comissão que ficou responsável pelas comidas e agora estamos aqui nessa confraternização”, aponta Nelma Lira.

No mesmo espaço, nossa equipe de reportagem encontrou a família Cruz. São 20 pessoas reunidas para agradecer e pedir. “Sempre importante reunir a família e os amigos para confraternizar. Ano passado ficamos em Porto de Galinhas, o ano retrasado (2016) no Rio de Janeiro e este ano resolvemos passar a virada aqui em Boa Viagem. Mesmo sendo moradores daqui, nunca tínhamos nos reunido para a virada em Recife. Só temos a agradecer”, diz Agnaldo Arantes Cruz.

Mostramos um pouco a realidade em que vivem as pessoas. Umas têm muito o que agradecer, outras nem tanto, mas mesmo assim parecem não perder a fé e a esperança de que um dia o direito à moradia, uma mesa farta e a barriga cheia sejam algo para todos, e não uma exceção.

Com os seus altos e baixos, 2018 se vai e abre espaço para um novo ano em que as pessoas esperam que possa ser melhor do que os outros. Seja de branco ou de preto, embaixo da ponte ou na orla, todas as pessoas agradecem por um único bem comum: a vida.

Levantamento de pessoas em situação de rua

Em último levantamento realizado para saber quantas pessoas estão em situação de rua, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) mostra que o Brasil tem pouco mais de 100 mil pessoas vivendo nas ruas, sendo os grandes municípios responsáveis pela maior parte dessa população.

No entanto, o que chama a atenção é que esses dados são de 2015, de lá para cá - principalmente com a acentuada crise financeira que o país veio e ainda está enfrentando -, deve ter aumentado esse número, já que milhares de pessoas ficaram desempregadas.

Durante reunião do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, o senador Humberto Costa (PT) contou que o compromisso com a campanha para "libertação" do ex-presidente Lula foi reafirmada. O líder petista se encontra preso desde o último dia 7 de abril, em uma cela especial na sede da Polícia Federal, em Curitiba. 

“A campanha de libertação de Lula será intensificada agora por todo o país. Vamos fazer um Natal e um Ano Novo com Lula, onde caravanas do Brasil inteiro estarão em Curitiba para desejar a Lula um Feliz Natal e um Ano Novo de esperança”, divulgou no encontro que aconteceu em Brasília, neste final de semana. 

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Humberto também falou que Lula tem o direito de voltar à política. “O PT defende o direito de Lula voltar à liberdade e à política”, afirmou. Ele voltou a lembrar que a legenda vai fazer oposição ao governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). 

“O nosso projeto é frontalmente oposto ao projeto de Bolsonaro, não há qualquer ponto de interseção. Vamos trabalhar nossa política de oposição para a defesa dos direitos do povo pobre e trabalhador. Vamos lutar sempre ao lado da democracia e em defesa do povo brasileiro”, reiterou. 

Na semana passada, ao garantir por meio de um artigo que Lula não se encontra “abandonado” na prisão, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, avisou que no próximo dia 10 de dezembro será realizado “um grande ato internacional” de solidariedade a Lula. 

Componente do clã Ferreira, com forte atuação no segmento evangélico em Pernambuco, o deputado estadual André Ferreira (PSC) saiu vitorioso na disputa por uma vaga na Câmara Federal. Em entrevista concedida ao LeiaJá, o parlamentar falou sobre a eleição presidencial no Brasil e chegou a afirmar que o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) só perderá se for uma vontade de Deus. 

Para o deputado, Bolsonaro tem 90% de chance de ser o próximo presidente. “Eu acho que só quem pode tirar essa eleição de Bolsonaro é Deus. Pelo que ele tem andado na rua e, pelo conhecimento que ele tem tido no Nordeste, você vê que ele ganhou em todas as capitais do Brasil. Ele ganhou em Recife, em Jaboatão, ele ganhou na região metropolitana quase toda no estado de Pernambuco, então eu acho que esse movimento está crescendo cada vez mais e acho que Bolsonaro tem todas as chances do mundo”. 

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Ferreira também comparou Bolsonaro ao ex-presidente Lula. “Eu acho que por este momento que o país vive, essa questão da moral e Bolsonaro traz o que Lula trazia há alguns anos atrás, esse motivo da esperança, é isso o que a gente vê na rua, as pessoas comprando camisas do Bolsonaro, fazendo carreata mesmo sem ele presente, aonde ele chega é uma multidão de pessoas atrás o chamando de mito. Ele conseguiu mudar até a cor de outro partido [PT] que era conhecido como vermelho e hoje eles mudaram a cor para verde e amarelo por conta de Bolsonaro. Bolsonaro está quebrando paradigmas e barreiras”. 

“O brasileiro está vestindo a camisa verde e amarela sem ser tempo de Copa. A gente só usava a camisa verde amarelo em tempo de copa do mundo, de quatro em quatro anos e, hoje, as pessoas vão para a rua de verde e amarelo defendendo os valores, defendendo uma esperança”, complementou. 

No entanto, o parlamentar alertou que, caso comande o país, o presidenciável terá muita responsabilidade. “Se ele chegar, ele chega com uma grande responsabilidade de poder mudar isso porque a gente vê esse movimento no país todo, pessoas de todos os níveis sociais fazendo coreocoreografia, fazendo movimentos em prol de Bolsonaro. Então, Bolsonaro vai chegar com muita responsabilidade e se Deus permitir também vamos estar lá no Congresso Federal e eu vou estar focado para ajudar o futuro presidente da República seja ele quem for para poder ajudá-lo a trazer a esperança para esse povo brasileiro”.

Após a derrota sofrida nas urnas, o deputado federal Mendonça Filho (DEM) se posicionou em relação a quem irá apoiar para presidente da República. Por meio de um vídeo publicado nas redes sociais, Mendoncinha expôs sua preferência ao candidato Jair Bolsonaro (PSL). “Estou passando aqui para manifestar minha posição com relação à sucessão presidencial: eu vou votar em Jair Bolsonaro para presidente da República”, afirmou. 

No argumento, Mendonça falou que Bolsonaro representa esperança. “A gente tem Jair Bolsonaro, que representa a esperança e um governo que restaure a ordem e respeito ao cidadão. Então, eu confio e acredito que essa é a melhor alternativa para o Brasil. E votarei em Jair Bolsonaro para presidente assim como espero que a grande maioria do povo brasileiro”. 

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O ex-ministro da Educação também criticou o PT. “De um lado a gente tem o PT, que marcou a sua história recente em 13 anos de governo pela corrupção, má gestão levando o Brasil pro fundo do poço, milhões de desempregados e uma recessão histórica”.

A vereadora do Recife Marília Arraes (PT) caminha para ser a segunda mais votada na disputa por uma vaga na Câmara dos Deputados. A petista, que teve sua candidatura ao Governo de Pernambuco rifada, só perde até o momento na apuração das urnas para João Campos (PSB), que lidera com mais de 200 mil votos. Marília, em seguida, soma mais de 100 mil. 

Em seu último ato político no Centro do Recife, a petista se mostrou bastante confiante sobre ser eleita afirmando que tem um grande trabalho para fazer na Câmara dos Deputados. Marília também chegou a dizer que a esperança poderia vencer o ódio. “ Mostrar que todo mundo pode continuar tendo esperança na política e a nossa campanha foi muito baseada nisso”, ressaltou na ocasião. 

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Mais cedo, durante a votação, a candidata falou que votou por um Brasil mais “humano, justo e solidário”. “Votei pela defesa da Democracia, pelo resgate dos direitos cassados, pela ampliação das políticas sociais e contra todos os retrocessos. Votei no presente, honrando o passado e para construir um futuro mais digno para Isa [sua filha] e tantas outras crianças”, disse.

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