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Em menos de dois meses, a Vigilância Sanitária do estado de São Paulo aplicou 202 multas por desobediência ao uso obrigatório de máscara em estabelecimentos comerciais ou espaços públicos. Segundo o órgão, as autuações ocorreram entre os dias 2 de julho e a última quarta-feira (18). As punições recaíram sobre 121 comércios e 81 pessoas que descumpriram recomendações sanitárias em meio à pandemia do novo coronavírus.

De acordo com o governo paulista, as autuações são de R$ 524 para pessoas físicas e de R$ 5.025 para estabelecimentos que aceitam clientes sem o uso do equipamento de proteção individual (EPI) no local. Para os comércios, o valor é multiplicado pela quantidade de pessoas que estiverem no ambiente.

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O decreto estadual, que entrou em vigência no início de julho, vai ao encontro das recomendações sanitárias da Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com os especialistas, a máscara é um item fundamental para reduzir o risco de contágio pelo causador da Covid-19, doença que matou mais de 28,5 mil pessoas em todo o estado de São Paulo.

Ainda segundo o poder público estadual, a fiscalização é feita por meio do empenho da Vigilância Sanitária paulista. De acordo com o governo, a população pode colaborar com as denúncias por meio do telefone 0800 771 3541. O valor recolhido pelas autuações está sendo destinado ao programa Alimento Solidário, que oferece cestas básicas de alimentação para famílias em situação de vulnerabilidade social.

A Embalixo, empresa paulista de embalagens plásticas, anunciou ter criado um saco de lixo antiviral. Segundo a marca, o produto é capaz de inativar até 99% dos vírus semelhantes ao novo coronavírus.

De acordo com a Embalixo, as pesquisas foram iniciadas no mês de fevereiro, e em julho o produto foi enviado para a análise da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “A proteção antiviral e antibacteriana é conservada durante todo o tempo de vida do produto. Ele trabalha como uma armadilha para o COVID-19, com sistema que atrai o vírus e o elimina em 99,999%”, garante Rafael Costa, diretor comercial da empresa.

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A empresa reforça que o produto é uma barreira adicional no combate à contaminação, mas que o uso do Embalixo Antivírus não dispensa os cuidados básicos de higienização, previstos como boas práticas pelos órgãos de saúde nacionais e também pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A promessa é que o produto estará disponível nas prateleiras de lojas e supermercados nas próximas semanas.

Com informações de assessoria

Os participantes da peregrinação do próximo dia 15 a Lourdes, aonde se espera a chegada de milhares de católicos, deverão usar máscara de proteção contra o novo coronavírus, anunciou nesta quinta-feira a prefeitura de Altos Pirineus, sudoeste da França.

"O prefeito, juntamente com o colega da cidade de Lourdes, decreta que o uso de máscara será obrigatório em alguns setores da cidade no fim de semana de 14 e 15 de agosto de 2020", informaram as autoridades em comunicado.

A medida, que busca combater a propagação do novo coronavírus, envolve o santuário de Lourdes e as ruas vizinhas, repletas de lojas de recordações, restaurantes e hotéis.

A peregrinação costuma atrair entre 20 mil e 25 mil pessoas, mas a do próximo sábado reunirá no máximo 10 mil, das quais 5 mil poderão assistir à missa na basílica de São Pio X e a outra metade, na esplanada, informaram os organizadores.

Máscara de proteção individual e álcool em gel são dois itens que entraram com tudo no cotidiano dos brasileiros desde que a pandemia do coronavírus se instalou no país. A preocupação com a saúde, no entanto, também fez crescer a procura por multivitamínicos e medicamentos que aumentam a imunidade. Para atender à demanda, algumas farmácias de manipulação chegaram a aumentar a produção desses medicamentos em 200%. 

Multivitamínicos, propólis e as vitaminas C, D, E, Zinco e Selênio, podem ajudar a reforçar o organismo aumentando a imunidade e a procura por esses produtos aumentou de forma significativa. “Diante desse cenário, as vendas de medicamentos e vitaminas que ajudam no fortalecimento da imunidade vêm sinalizando um aumento considerável ao longo da pandemia. A melhora da imunidade foi a principal justificativa para o aumento do consumo de multivitamínicos, desde o início da pandemia”, explica Fabíola Lima, Farmacêutica e Nutricionista da Pharmapele.

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Na rede de farmácias de manipulação em que Fabíola trabalha, a produção desse tipo de multivitamínicos aumentou em 200% para dar conta da demanda, A profissional frisa, no entanto, que apesar desses medicamentos ajudarem a reforçar o sistema imunológico, eles não impedem o contágio do vírus nem tampouco curam a doença.

*Com informações da Assessoria. 

Em duas derrotas para o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem proibir cortes no programa Bolsa Família durante a pandemia do novo coronavírus e obrigou o governo federal a adotar uma série de medidas para conter o avanço da Covid-19 entre os povos indígenas. Nos dois casos, os ministros foram unânimes ao votar contra a gestão de Jair Bolsonaro, demonstrando uma unidade incomum na Corte.

No julgamento sobre o programa de assistência social, foram necessários apenas quatro minutos para que os nove magistrados que participaram da sessão de ontem chegassem ao veredicto. Cármen Lúcia e Celso de Mello estavam ausentes.

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Entre as ações na área da Saúde impostas pelo STF ao governo estão a elaboração de um plano de enfrentamento voltado aos povos indígenas, a formação de políticas para criar barreiras sanitárias e a contenção e o isolamento de invasores em terras indígenas, além da instalação de uma sala de situação para a gestão de ações de combate à pandemia. A Corte também determinou que todos os indígenas em aldeias tenham acesso ao sistema público de saúde.

Bolsonaro já foi alvo de cinco representações no Tribunal Penal Internacional (TPI) por causa da condução da pandemia. Na mais recente, protocolada no mês passado, sindicatos de profissionais da Saúde alegam que a omissão do governo diante da crise da Covid-19 caracteriza crime contra a humanidade.

As medidas determinadas ontem pelo plenário do STF já haviam sido estabelecidas no mês passado, por ordem do ministro Luís Roberto Barroso.

A decisão liminar (provisória) foi dada pouco depois de Bolsonaro vetar trechos de uma lei que obrigava o governo a garantir acesso à água potável e a distribuir gratuitamente materiais de higiene e limpeza aos povos indígenas. Na ocasião, a justificativa do presidente para o veto foi a de que as medidas criavam despesa obrigatória ao poder público, sem apresentar o impacto orçamentário.

"A resposta estatal deve estar à altura desse desafio. A política pública, de certa forma, já está criada, mas não está implementada ou funcionando adequadamente", disse o ministro Gilmar Mendes, em um voto com críticas mais comedidas à atuação do governo federal.

No mês passado, Gilmar acusou o Exército de se associar a um "genocídio" ao se referir à crise sanitária instalada no País em meio à pandemia do novo coronavírus, agravada pela falta de um titular no Ministério da Saúde. O general Eduardo Pazuello está no comando interino da pasta há mais de 80 dias.

As declarações do ministro do Supremo levaram o Ministério da Defesa a acionar a Procuradoria-Geral da República (PGR), com base na Lei de Segurança Nacional.

'Satisfação'

A ação analisada pelo plenário do Supremo foi apresentada pela ONG Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, além de seis partidos políticos da oposição: PSB, PSOL, PCdoB, Rede, PT, PDT. De acordo com a ONG, haviam sido confirmados até ontem 22.325 casos e 633 óbitos por Covid-19 entre os povos indígenas do Brasil.

"É a hora de nós avaliarmos com precisão o que está ocorrendo efetivamente, darmos uma satisfação para a sociedade brasileira e para comunidade internacional", disse o ministro Ricardo Lewandowski.

"A remoção dos invasores das terras indígenas é medida imperativa, imprescindível e é dever da União. É inaceitável a inação do governo federal não de um específico, de qualquer um e talvez de todos até aqui em alguma medida, é inaceitável a inação em relação a invasões em terras indígena", afirmou Barroso na sessão de segunda-feira passada, quando o caso começou a ser analisado no plenário da Corte.

Estado de calamidade

No caso do julgamento relâmpago sobre o Bolsa Família, o plenário decidiu confirmar uma decisão do ministro Marco Aurélio Mello, que, em março, havia determinado a suspensão de cortes no programa assistencial enquanto estiver em vigor o estado de calamidade pública provocado pela pandemia.

A ação foi movida por sete Estados: Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte. Segundo os governadores, em março, foram cortadas mais de 158 mil bolsas do programa - 61% delas apenas no Nordeste.

Por determinação do STF, quando a situação estiver normalizada, a liberação de recursos para novos inscritos no programa deverá ocorrer de forma unânime entre os Estados, sem que haja discriminação.

Procurados, o Palácio do Planalto e a Advocacia-Geral da União (AGU) não se manifestaram sobre as decisões do STF até a conclusão desta edição.

Em mais um revés para o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (5), por unanimidade, obrigar o governo federal a adotar uma série de medidas para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus entre os povos indígenas. Entre as ações impostas pelo STF ao governo Jair Bolsonaro estão a elaboração de um plano de enfrentamento voltado para esse grupo, a elaboração de políticas para criar barreiras sanitárias e a contenção e o isolamento de invasores em terras indígenas, além da instalação de uma sala de situação para a gestão de ações de combate à pandemia. O Supremo também determinou que todos os indígenas em aldeias tenham acesso ao Subsistema Indígena de Saúde, independente da homologação de terras ou reservas.

Essas medidas já haviam sido determinadas no mês passado pelo ministro Luís Roberto Barroso, horas depois de Bolsonaro vetar uma série de dispositivos da lei que regulamenta o combate ao novo coronavírus entre indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais. Agora, o plenário da Corte decidiu confirmar o entendimento do ministro, mostrando, mais uma vez, a unidade do STF em julgamentos relacionados aos efeitos da pandemia.

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"Não há dúvidas, mediante uma séria análise médica, científica, não há nenhuma dúvida do maior risco, do risco eminente, gravíssimo, a vida e a saúde do povos indígenas em decorrência da expansão da pandemia da covid-19. Obviamente, este risco gravíssimo não é só relacionado ao modo de vida das comunidades indígenas, mas aqui há elementos diversos, diferenciais, que demonstram um risco maior. Consequentemente, nestas hipóteses, compete ao STF, no exercício de sua jurisdição constitucional, efetivar uma efetiva proteção às comunidades indígenas", disse o ministro Alexandre de Moraes.

A ação analisada pelo plenário do Supremo foi apresentada pela ONG Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, junto de seis partidos políticos da oposição: PSB, PSOL, PCdoB, Rede, PT, PDT. De acordo com a ONG, já foram confirmados 22.325 casos e 633 óbitos por covid-19 entre os povos indígenas do Brasil até as 12h desta quarta-feira.

"Nós não queremos guerra civil, não queremos mandar Marinha, Aeronáutica, Forças Armadas, Polícia Federal, enfim, todo o aparato do governo federal e eventualmente dos governos locais para de repente tirar tudo, mas é a hora de nós avaliarmos com precisão o que está ocorrendo efetivamente, darmos uma satisfação para a sociedade brasileira e para comunidade internacional", disse o ministro Ricardo Lewandowski.

"O Brasil está sofrendo gravíssimos prejuízos, inclusive econômicos, na medida em que estamos permitindo a devastação da última reserva florestal da Humanidade."

Vetos

No mês passado, Bolsonaro vetou uma série de obrigações do Poder Público com os povos indígenas durante a pandemia, incluindo garantia de acesso universal a água potável, distribuição gratuita de materiais de higiene e limpeza, desinfecção das aldeias e oferta de leitos hospitalares e ventiladores para tratamento de pacientes.

O governo alegou que as propostas instituem obrigação ao Poder Executivo e cria despesa obrigatória ao Poder Público, sem apresentar o demonstrativo do respectivo impacto orçamentário e financeiro.

Dois homens que se recusaram a usar máscara de proteção durante um voo foram agredidos pelos demais passageiros do avião, que saiu de Amsterdã, na Holanda, com destino à Ibiza, na Espanha. A confusão deixou um deles ensanguentado e a dupla foi detida pelas autoridades, ainda no corredor da aeronave, ao desembarcar na última sexta-feira (31). 

"Há crianças aqui", grita um dos passageiros contra a dupla, que reluta em usar o dispositivo de proteção e é linchada pelos demais ocupantes. Em uma publicação nas redes sociais, o responsável pela divulgação do vídeo afirmou que, pelo menos, um dos homens que descumpriam a recomendação sanitária estava bêbado.

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Um representante da companhia KLM deu informações sobre episódio. "Dois passageiros indisciplinados se recusaram a usar suas máscaras faciais e estavam incomodando seus colegas passageiros física e verbalmente. O piloto informou às autoridades locais e, à chegada, os dois passageiros foram presos. A segurança do voo não foi comprometida", comunicou.

Pelas regras da companhia, o uso da máscara segue obrigatório até o fim deste mês e os passageiros que não a usarem estão impedidos de embarcar. A remoção do dispositivo durante o voo só é permitida para alimentação.

Confira

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O cacique Raoni Metuktire, de 89 anos, conhecido internacionalmente pela defesa dos direitos dos povos indígenas, está internado em um hospital no Mato Grosso. Sua saúde começou a ficar mais delicada desde a última quinta (16), quando apresentou hemorragia, diarreia e indisposição e foi levado às pressas de sua aldeia que fica no Parque Nacional do Xingu até o Hospital Santa Inês, na cidade de Colíder, a 648 km de Cuiabá (MT). 

Segundo a equipe médica, o líder indígena não apresenta sintomas de Covid-19. Seu sobrinho-neto, Patxon Metuktire, disse ao jornal Folha de São Paulo que Raoni tem se alimentado mal desde a morte de sua esposa, Bekwyjkà Metuktire, em junho. “Eu estive lá e vi que o meu tio ficou muito triste. A morte dela tem muita relação com esse adoecimento dele”, afirmou.

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O medo da Covid-19 vem assolando as terras indígenas e segundo Patxon também vem atormentando seu tio, que demonstrava grande preocupação e dava indícios de um possível quadro de depressão. “Ele relutou muito em querer vir para o hospital por medo de pegar essa doença”, disse ele. 

O Hospital Santa Inês, onde o cacique está internado, é particular, mas não tem estrutura para exames mais complexos, como os que são necessários no caso de Raoni, segundo o médico Eduardo Massahiro Ono. “O Raoni está sofrendo uma hemorragia digestiva, e só um diagnóstico mais preciso vai apontar onde esse sangramento está localizado. Aqui, não conseguimos fazer esse procedimento”, explicou Ono, contando também que para controlar o quadro de anemia, o líder indígena precisa de transfusão de sangue. 

Inicialmente, Raoni seria levado ao Hospital Regional de Colíder, o que não foi possível, uma vez que a unidade de saúde se tornou um centro de referência em tratamento de pacientes com Covid-19 e o risco de mantê-lo lá seria muito elevado. “Vamos levá-lo de avião ainda hoje para Sinop [cidade da região norte de Mato Grosso com mais estrutura clínica]”, disse seu sobrinho-neto Patxon. à Folha, o próprio Raoni, que está lúcido, afirmou que está “ficando forte novamente”. 

Ataques do governo

O Cacique Raoni é internacionalmente conhecido por sua defesa dos direitos dos povos indígenas há décadas. Ainda em 1989, ele teve um encontro histórico com o cantor britânico Sting (ex-The Police) durante o 1º Encontro dos Povos Indígenas do Xingu, em Altamira (PA). Em maio de 2019, teve reuniões com o Papa Francisco e com o presidente da França, Emmanuel Macron, em busca de apoio e recursos na Europa para financiar atividades de fiscalização e proteção das terras indígenas caiapós no Brasil. 

As reuniões com lideranças europeias lhe renderam ataques do próprio Bolsonaro, que tem o presidente francês como um desafeto na questão ambiental, apesar da manifesta intenção do cacique de conversar com o mandatário brasileiro, que se recusou a receber o cacique. Em julho, Bolsonaro afirmou que não reconhece o cacique como uma autoridade no Brasil. “Ele é um cidadão, como outro qualquer que nós devemos respeito e consideração. Mas ele não é autoridade", disse o presidente.

Na Assembleia Geral da ONU de setembro de 2019, Bolsonaro elevou o tom. “Muitas vezes alguns desses líderes, como o cacique Raoni, são usados como peças de manobra por governos estrangeiros na sua guerra informacional para avançar seus interesses na Amazônia." 

Em resposta, o cacique afirmou que Bolsonaro “não tem coração bom", “não tem liderança e tem que sair [do governo]”. Apesar disso, convidou membros do governo a comparecerem ao encontro que presidiu na aldeia Piaraçu, mas nenhum representante foi enviado. 

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Quando a gente cresce, vislumbra as lembranças da infância pelas lentes da maturidade e percebe que as experiências da menoridade nos moldaram e incutiram valores, que hoje, determinam nossas atitudes. Ainda que pareça uma simples relação de salvaguardar o crescimento da árvore para a prosperidade da colheita, na prática, muitas sementes são plantadas em locais degradantes e com pouca luz. Com a responsabilidade de garantir as condições ideais para um futuro frondoso, há 30 anos, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) era sancionado e ampliava o debate sobre a importância da criança no recorte social.

A lei 8.069, de 13 de julho de 1990, preconiza os direitos fundamentais e apoio jurídico para o pleno desenvolvimento dos pequenos, e partilha a manutenção de tais garantias entre a família, comunidade, sociedade e o estado. Embora promova políticas de fiscalização e assistência, a gestão pública não alcança toda demanda de jovens em vulnerabilidade e, nesse contexto, a dignidade acaba sendo preservada pela atuação da sociedade civil, através de organizações não governamentais (ONGs).

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No Grande Recife, dois projetos foram fundados um ano após a criação do ECA e, ao longo de quase três décadas, conseguiram ampliar a perspectiva de milhares de jovens desamparados. Por meio da “política de cultura de paz”, a cientista social Adriana Duarte, coordena o Coletivo Mulher Vida (CMV) com a proposta de formar atores sociais e “ressignificar as dores provocadas pela violência” nos ciclos familiares de áreas carentes de Olinda. Já no Recife, o Espaço Criança A.R.H. se mistura à história de Núbia Mesquita, que herdou o projeto da mãe e recebe crianças e adolescentes de comunidades do centro com a metodologia da Educação por Princípios.

Protagonistas da própria história

Além de prover uma jornada ampliada de educação em um ambiente saudável de socialização com outras crianças, as organizações fornecem refeições e cuidados com a saúde. Outra preocupação é estimular as potencialidades de cada uma delas, permitindo-as desfrutar da infância entre brincadeiras e atividades lúdicas. Toda essa dedicação concede leveza ao processo de autodescobrimento dos menores, que conseguem suprir a realidade violenta a qual estão expostas e passam a perceber-se como protagonistas.

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Embora o avanço das políticas voltadas aos direitos das crianças e dos adolescentes seja motivo de comemoração, há a consciência de que falta o incentivo para que mais ações criem barreiras entre os menores e a criminalidade, e devolver aos jovens apreendidos a chance de um novo futuro. “Além da própria estrutura, faltam políticas públicas sérias e acreditar que esse menor pode ser de fato ressocializado. Porque existe todo um preconceito e uma descrença. Tem que mudar muita coisa”, ressalta Núbia. Para Adriana, a pauta deveria ter mais atenção das administrações locais e do Governo Federal para que os sonhos não se esmoreçam no percurso à vida adulta.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (9) o projeto de lei que estabelece medidas excepcionais para garantir às mulheres vítimas de violência o afastamento do agressor durante a pandemia de Covid-19. A matéria segue para o Senado. 

O texto estabelece a ampliação de vagas em abrigos, que deverão cumprir as normas de combate ao vírus, como distanciamento entre as famílias; ambientes ventilados e higienizados; e oferta de máscaras para proteção individual. O poder público ficará responsável pelo aluguel de casas, quartos de hotéis, espaços e instalações privados quando não houver vagas disponíveis nos abrigos para essas mulheres. 

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O projeto também garante às mulheres de baixa renda em situação de violência doméstica, que estejam sob medida protetiva decretada, o direito a duas cotas do auxílio emergencial dois meses a partir da solicitação. Atualmente, o valor mensal do benefício é de R$ 600, mas R$ 1,2 mil para mães chefes de família. 

Nos crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher cometidos durante o período de emergência pública, a autoridade policial terá 24 horas enviar o pedido de medidas protetivas de urgência à Justiça. O mesmo prazo terá o juiz do caso para decretação dessas medidas. 

O texto prevê o atendimento domiciliar para o registro de casos de estupro, feminicídio ou situação de iminente risco à segurança e integridade da mulher junto às Delegacias Especializadas em Atendimento à Mulher.

Violência doméstica

De acordo com o relatório “Violência Doméstica durante a Pandemia de Covid-19”, os casos de feminicídio cresceram 22,2% entre março e abril deste ano em 12 estados brasileiros, tendo um aumento de 117 para 143 ocorrências. No Acre, o aumento de casos foi de 300%. Também tiveram destaque negativo o Maranhão, com variação de 6 para 16 vítimas (166,7%), e Mato Grosso, que iniciou o bimestre com seis vítimas e o encerrou com 15 (150%). Os números caíram em apenas três estados: Espírito Santo (-50%), Rio de Janeiro (-55,6%) e Minas Gerais (-22,7%).

O levantamento aponta ainda que os registros de lesão corporal dolosa caíram 25,5% e os de estupro de vulnerável tiveram redução de 28,2%. O documento foi produzido a pedido do Banco Mundial pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). 

“Esses números não refletem o aumento drástico do número de casos de violência doméstica e familiar contra a mulher ocorrido desde o início da pandemia, muito pelo contrário. A realidade nos mostra que mulheres e seus filhos estão excepcionalmente mais vulneráveis na crise sanitária que ora vivemos, e têm tido maiores dificuldades em formalizar queixas contra seus agressores e buscar o auxílio e a proteção do poder público”, defendeu a deputada Natália Bonavides (PT-RN).

Essenciais

Na mesma sessão, os deputados aprovaram um projeto de lei que torna essenciais os serviços de acolhimento institucional às mulheres e seus dependentes que forem vítimas de violência doméstica durante a pandemia de Covid-19. A matéria segue para apreciação do Senado.

As mulheres vítimas de violência doméstica terão direito a acolhimento institucional temporário de curta duração em abrigos ou até mesmo em hotéis, pousadas ou outros imóveis custeados pelo poder público para garantir a separação do agressor. 

A Turma da Mônica segue no combate à pandemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19). A mais nova publicação da Mauricio de Sousa Produções (MSP) é uma cartilha elaborada para conscientizar a população sobre o uso das máscaras de proteção, que podem reduzir o risco de contágio pela Covid-19.

A criação da MSP apresenta o passo a passo para utilização eficaz das máscaras e o descarte correto do item. Na cartilha, personagens como Milena, Pelezinho, Cebolinha, Magali e a própria Monica detalham porque a proteção com o equipamento é importante. Além disso, o material ressalta que o objeto é mais um escudo contra a Covid-19, mas especifica que ações como a lavagem das mãos e a higienização de outras superfícies também são importantes para a não propagação do vírus.

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O material também orienta para a utilização das máscaras feitas de tecido não-descartável. Além das recomendações para a lavagem correta do item, a cartilha ensina pais e responsáveis por crianças de até dois anos a não colocarem a proteção nos pequenos. Já para a faixa etária de três a dez anos, o uso é recomendado, mas deve ter a supervisão dos adultos.

A produção foi divulgada no perfil do Instagram da Turma da Mônica e a utilização da cartilha pelo público é gratuita.

Mais de 28 mil máscaras para a prevenção do Covid-19 foram fabricadas por detentos do Presídio Doutor Edvaldo Gomes (PDEG), localizado em Petrolina, Sertão de Pernambuco. Outras quatro mil máscaras estão sendo produzidas para a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres). A unidade prisional está tocando o projeto em parceria com a ONG Movimento, sendo todo o material doado por instituições privadas e órgãos públicos da região. 

Ao todo, são seis reeducandos envolvidos na confecção de equipamentos de proteção individuais (EPIs). “É uma ação que acontece em todo o estado e colabora no sentido de valorizar a autoestima do preso, para ele se sentir útil à sociedade”, destaca o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.  

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Todos eles têm direito à remição de pena de um dia a menos a cada três trabalhados, de acordo com a Lei de Execução Penal. Entre os beneficiados com os EPIs estão as polícias Civil e Militar, Samu, UPAS, Corpo de Bombeiros, secretarias municipais de Educação e Saúde e hospitais.  

*Com informações da assessoria

Depois do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) autorizar nesta quinta-feira (7), o envio de tropas das Forças Armadas para combater focos de incêndio e desmatamento ilegal na Amazônia Legal, a ex-ministra Marina Silva (Rede) aponta que as mensagens trocadas entre Bolsonaro e o então ministro da Justiça Sérgio Moro revela a farsa do governo em combater o crime organizado na área ambiental.

"O governo protege os contraventores e destruidores da Amazônia", revela Marina. A ex-ministra do Meio Ambiente aponta que Bolsonaro, ao questionar a queima de maquinários usados por criminosos em ações ilegais na floresta, enfraquece as ações dos agentes responsáveis pelas fiscalizações.

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Marina aponta que os criminosos sentem-se protegidos com episódios como o "da emboscada contra um fiscal do IBAMA por ter apreendido um caminhão de madeireiros que atuavam ilegalmente no Pará", relembrou. A ex-ministra diz que durante o primeiro ano do governo Bolsonaro, o desmatamento causado pelo garimpo na Amazônia foi equivalente a 10 mil campos de futebol.

"Os criminosos estão atuando impunemente na Amazônia, sentindo-se completamente amparados e protegidos pelos discursos nefastos e irresponsáveis do presidente, como mostrou o registro cruel do desmatamento recorde causado pelo garimpo na Amazônia", pontua.

O Projeto de Lei 1562/20 torna obrigatório o uso de máscara de proteção, mesmo de fabricação artesanal, em locais públicos, como medida de enfrentamento ao coronavírus.

Pelo texto em análise na Câmara dos Deputados, a determinação valerá para ruas, edifícios ou áreas de acesso público, enquanto durarem as medidas de enfrentamento da emergência de saúde pública. Medida semelhante já foi determinada por governos locais, mas, caso a proposta seja aprovada, valerá para todo o território nacional.

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A proposta prevê que o descumprimento da medida acarretará a responsabilização civil, administrativa e penal dos infratores, além de responsabilidade administrativa disciplinar no caso de servidor público.

Conforme o texto, se o descumprimento da medida ensejar despesa ao Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Saúde encaminhará o fato à Advocacia-Geral da União, para a adoção das medidas de reparação de danos materiais pelo infrator, sem prejuízos de ações movidas por particulares afetados pela conduta da pessoa.

Penalidades

O infrator estará sujeito às sanções previstas no Código Penal (Decreto-lei 2.848/40) para as condutas de infração de medida sanitária (detenção de um mês a um ano e multa) e desobediência a ordem legal de funcionário público (detenção de 15 dias a 6 meses e multa), se o fato não constituir crime mais grave. Para o crime de causar epidemia, mediante a propagação de germes patogênicos, por exemplo, o código prevê, pena de reclusão, de 10 a 15 anos.

Porém, segundo o projeto, não será imposta prisão ao infrator que assinar termo de compromisso de comparecer aos atos do processo e cumprir imediatamente a obrigatoriedade de usar máscara. Quando, excepcionalmente, houver imposição de prisão ao agente infrator - por exemplo, por crimes mais grave ou concurso de crimes -, as autoridades policiais e judiciais tomarão providências para que ele seja mantido em estabelecimento ou cela separada dos demais presos.

Recomendações da Anvisa

Segundo o projeto, a manufatura das máscaras de proteção deverá obedecer às recomendações técnicas da da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que já publicou orientações em 3 de abril. Já à Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República e ao Ministério da Saúde caberá a veiculação de campanhas publicitárias sobre o tema.

Autor a proposta, o deputado Pedro Lucas Fernandes (PTB-MA) destaca que o Ministério da Saúde também já emitiu nota técnica sobre o uso de máscaras caseiras, com orientações para que a população as faça em casa. O parlamentar cita ainda estudo do Massachussets Institute of Technology mostrando que o novo coronavírus também circula no ar por tempo relativamente longo. Além disso, lembra que a Sociedade Brasileira de Infectologia emitiu nota informando que as máscaras de pano podem diminuir a disseminação do novo coronavírus por pessoas sem sintomas.

Forças de segurança

O projeto também autoriza o emprego das forças de segurança públicas, federais, estaduais e municipais, bem como da Força de Nacional de Segurança Pública, para apoiar as ações do Ministério da Saúde e das secretarias de Saúde estaduais e municipais na prevenção e combate da pandemia.

As polícias federal, rodoviária, ferroviária, civis, militares, penais e corpos de bombeiros poderão realizar patrulhamento ou guarda para fazer cumprir a obrigatoriedade de uso de máscaras, como também poderão auxiliar na realização de campanhas de prevenção ou proteção, na realização de testes rápidos, no controle sanitário em portos, aeroportos, rodovias e centros urbanos e na distribuição de produtos médicos, de higiene ou alimentícios. Além disso, poderão ser acionadas para garantir a segurança de centros de saúde ou para evitar saques e vandalismos, por exemplo.

Infração da ordem pública

A proposta em análise da Câmara considera infração da ordem econômica, independentemente de culpa, os atos que tenham por objeto ou possam aumentar arbitrariamente os lucros ou elevar sem justa causa os preços das máscaras de proteção. O mesmo valerá para álcool em gel, medicamentos, vacinas, equipamentos e insumos hospitalares ou laboratoriais necessários às medidas para enfrentamento da pandemia de coronavírus. As penas previstas para infração da ordem econômica estão previstas na Lei 12.529/11 e vão desde multa à proibição de exercer o comércio.

Tramitação

O projeto tramita com nove apensados. A Mesa Diretora da Câmara determinou a criação de comissão especial para analisar a matéria, em virtude da distribuição a mais de três comissões de mérito. Porém, o texto poderá ser votado diretamente pelo Plenário caso seja aprovada urgência para a proposta.​

*Da Agência Câmara de Notícias

A Prefeitura do Rio de Janeiro está distribuindo máscaras de papelão nas ruas da cidade na tentativa de evitar o contágio entre as pessoas. No entanto, o fato da produção individual ser feita de papelão, acabou causando indignação nas redes sociais.

Muitos que receberam as máscaras - feitas de cartolina branca dobrável, com dois elásticos na ponta - chamaram a iniciativa de absurda. Uma outra pessoa comentou que, com essa máscara, ou os pobres morrem por falta de respirador, ou sufocados com a máscara de papelão.

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O secretário de Saúde da cidade do Rio de Janeiro defendeu a eficiência da máscara e afirmou que ela pode ser usada até quatro horas - enquanto a máscara cirúrgica, feita com TNT, tem uma eficácia de duas horas.

Em um vídeo divulgado pela prefeitura, o secretário de Saúde Gutemberg Fonseca demonstrou utilizando um desodorante que a máscara de TNT não tem tanta eficácia como o papelão. "O mais importante é que as pessoas utilizem as máscaras, que isso nos ajuda a nos proteger e a proteger você", pontua Fonseca.

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O deputado estadual Nino Vitale, de Ohio, nos Estados Unidos, negou-se a usar a máscara de proteção alegando princípios religiosos. Em um texto publicado nas redes sociais, o republicano explicou que o rosto é a semelhança de Deus.

"Nossa grande nação foi fundada por princípios judaico-cristãos. um desses princípios é que todos nós fomos criados a imagem e semelhança de Deus. Esta imagem é vista nos nossos rostos. Não usarei máscara", afirmou o congressista, que pertence ao partido do presidente Donald Trump.

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Entusiasta da desobediência sanitária e da determinação do governador Mike DeWine a respeito do uso do equipamento de proteção, Vitale complementou: "Fomos criados a imagem e semelhança de Deus. Quando pensamos nessa imagem, pensamos no peito, nas pernas, nos braços? Pensamos no rosto. Não quero cobrir o rosto das pessoas".

Os EUA já registrou mais de 1.200.000 casos confirmados. Ao todo, cerca de 72 mil pessoas não resistiram aos sintomas da Covid-19.

Na tentativa de diminuir o contágio do novo coronavírus e incentivar o uso das máscaras, a prefeitura de Porto Alegre determinou que os transportes públicos não vão parar para as pessoas que estiverem sem máscara. Medida começa a valer a partir da terça-feira (28).

"Não será permitida a entrada de pessoas nos ônibus sem máscara. A gente adequou o horário da construção civil, adequou o horário da indústria para que não fiquem no horário de pico. E para as pessoas que estiverem utilizando estejam de máscara e, neste ambiente de aglomeração, eles deem essa sensação de segurança para todos", afirmou o prefeito Nelson Marchezan.

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Fabricação de equipamentos de proteção individual com impressoras 3D e produção de álcool em gel, glicerinado ou álcool 70% estão entre as principais ações desenvolvidas pela maior parte das instituições federais de ensino para ajudar o país no combate ao novo coronavírus (covid-19). Cerca de duas a cada três instituições federais estão se dedicando a essas produções, de acordo com dados copilados pelo Ministério da Educação (MEC). 

Ao todo, são quase 1,2 mil ações realizadas por 110 universidades, institutos federais, centros federais de Educação Tecnológica (Cefets) e Colégio Pedro II. Essas ações beneficiam 75,4 milhões de pessoas. 

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Os dados são do portal criado pelo MEC para monitorar o funcionamento e as principais ações das instituições federais. A plataforma, que pode ser acessada pela internet, é atualizada pelas próprias instituições.

Além da produção de materiais, 71 das 110 instituições estão oferecendo serviços de aconselhamento e apoio psicológico; 66 estão produzindo materiais educativos; 51 estão assessorando secretarias estaduais e municipais de Saúde; 43 estão capacitando profissionais; e, 40 estão realizando teleatendimento para orientar e esclarecer a população. Há ainda, entre outras ações, três instituições trabalhando no desenvolvimento de vacinas para a covid-19. 

As instituições trabalham também na realização de exames para detectar o coronavírus e na fabricação de equipamentos hospitalares, como respiradores, fundamentais para o tratamento de pacientes que desenvolvem as versões mais graves da doença. 

É possível, no site, fazer buscas por estado, por tipo de instituição e também buscar uma instituição específica. O portal disponibiliza ainda dados sobre o sistema federal, como o número total de estudantes, de professores, de técnicos e outros profissionais e detalha como está o funcionamento de cada instituição. 

Segundo o MEC, a intenção é que as ações das instituições cheguem de maneira atualizada a milhões de brasileiros. A ferramenta foi desenvolvida em parceria com a Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), a Universidade Federal do Cariri (UFCA), Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) e com a Universidade Federal de Viçosa (UFV).

Começa a funcionar nesta segunda-feira (20) a estrutura montada pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) para produção de equipamentos de proteção individual (EPIs) destinados aos profissionais de saúde do Hospital da Restauração (HR). A estrutura está localizada no Laboratório de Genética do Departamento de Biologia da UFRPE, no campus Dois Irmãos, no Recife.

A capacidade de produção é de 250 máscaras faciais por semana, ou seja, 50 unidades por dia. Vale pontuar que a produção dos equipamentos é de forma permanente para o HR e outras unidades de saúde, enquanto durar a crise decorrente da pandemia do novo coronavírus.

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A UFRPE realizou a aquisição de quatro impressoras 3D para contribuir com a segurança dos profissionais que estão na linha de frente do combate à pandemia. Duas delas já estão em funcionamento e outras duas delas foram instaladas nesta sexta-feira (17). 

“Recebemos uma solicitação de médicos do Hospital da Restauração, que souberam que estávamos iniciando a produção desses equipamentos. Hoje há muitas dificuldades quanto ao acesso aos EPI’s, como máscaras de proteção, seja na capital ou nos municípios de Pernambuco. Queremos dar a nossa contribuição”, ressaltou a professora Maria José de Sena, reitora da universidade.

Atualmente, a UFRPE já possui material suficiente para produzir 2.000 máscaras de proteção para médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde do HR. A Instituição já está realizando a compra de material para a produção de mais 10 mil face shields. Até o final da crise, a previsão é de que até 50 mil máscaras sejam confeccionadas pela equipe da instituição. 

“O profissional sem o uso da máscara torna-se mais suscetível à contaminação”, destacou o professor Reginaldo de Carvalho, diretor do Departamento de Biologia da universidade e responsável pelo projeto. O educador ainda esclarece que outros equipamentos precisam ser utilizados juntamente com as máscaras de proteção facial. “As faces shields não substituem o uso das máscaras comuns, que devem ser usadas conjuntamente”. afirma. 

Os EPI’s estão sendo produzidos a partir de protótipos disponibilizados por empresas via internet. Ainda de acordo com o professor, foram analisados os modelos que mais se adequam aos equipamentos e à infraestrutura montada pela UFRPE. "Buscamos modelos simples, de boa resistência e que fosse ágil na produção com as impressoras 3D que adquirimos e, no caso do modelo escolhido, tivemos o apoio da empresa fornecedora das impressoras que realizou ajustes dentro das necessidades previstas", disse.

O Avaí entrou na onda de outros clubes e também venderá máscaras personalizadas contra a pandemia do novo coronavírus. A partir da próxima segunda-feira, o torcedor poderá adquirir uma unidade no site da Avaí Store (www.avaistore.net) por R$ 10. A diretoria do clube ainda informou que doará 500 máscaras para instituições, entidades e pessoas com mais necessidades.

"O uso de máscaras caseiras de proteção é recomendado pelas autoridades de saúde para pessoas sem sintomas de coronavírus como medida de prevenção à disseminação da covid-19", disse o comunicado do clube divulgado nesta quinta-feira.

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O torcedor que quiser comprar três máscaras, ganhará a quarta. Ainda de acordo com o clube catarinense, "a entrega será por motoboy somente para Florianópolis (município), com taxa de entrega de R$ 2,00 a R$ 6,00 (dependendo da localidade). As máscaras encomendadas podem ser retiradas na loja Avaí Store a partir do dia 22 de abril. Para as demais regiões e Grande Florianópolis, a entrega será via Correios, com taxa de entrega".

O uso da máscara é apenas um dos cuidados para evitar a contaminação. O Avaí também fez questão de explicar como será feita a higienização das máscaras. "Segundo a orientação dos profissionais de saúde do município, para higienização é preciso deixar imersa a máscara em solução com água sanitária (diluição: 1 parte de água sanitária para 50 partes de água por 30 minutos)".

O Avaí, de férias desde 1.º de abril, deu mais 10 dias de folga ao elenco. Os jogadores ficarão em casa até o próximo dia 30. O Campeonato Catarinense segue paralisado. O time terminou a primeira fase na liderança e pegará a Chapecoense nas quartas de final.

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