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Nesta quarta-feira (15), o Governo do Estado de Pernambuco realizou uma coletiva de imprensa para divulgação do Protocolo Setorial da área da Educação para retomada das atividades presenciais.  De acordo com o secretário de Educação e Esportes, Fred Amancio, o documento servirá de base para orientar o retorno das atividades em instituições públicas e privadas de educação infantil, ensino fundamental, médio, superior (incluindo pós-graduação) e cursos livres.

Apesar da divulgação do protocolo, o secretário explica que ainda não há data definida para o retorno das aulas presenciais, mas o desejo do governo, segundo ele, é que essa haja definição até o final deste mês de julho. “Estaremos junto com o Gabinete do Enfrentamento à Covid no nosso Estado acompanhando os números da Covid nas próximas semanas; a gente espera até o final do mês fazer a divulgação das datas”, disse Fred Amancio. 

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Além do protocolo setorial, serão divulgados outros dois, um pedagógico, que tratará de questões como reposição de aulas e calendário escolar, e um executivo, que segundo o secretário, trará detalhes sobre as datas de retorno para cada etapa de ensino. 

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Dois dias após ser acusado de esvaziar a Comissão de Ética do Ministério do Meio Ambiente, o ministro Ricardo Salles destituiu o secretário que enviou ofícios com a denúncia à Controladoria-Geral da União (CGU), à Comissão de Ética da Presidência (CEP) e ao Tribunal de Contas da União (TCU). O cargo de Marcelo Grossi, secretário-executivo do órgão interno, está vago desde a segunda-feira, 13, após o ministro revogar a portaria que o nomeou há dois anos.

No mesmo ato, Salles fez ainda novas nomeações para a comissão, que esperava há mais de um ano pela substituição de suplentes. Os nomes escolhidos desconsideram um processo seletivo interno no ministério, conduzido entre novembro de 2019 e março de 2020 para escolher membros do órgão. Os três membros titulares designados por Salles são servidores da Coordenação-Geral de Apoio Administrativo, departamento vinculado ao gabinete do ministro. Nenhum dos três participou da seleção.

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A Comissão de Ética é responsável por apurar denúncias de má conduta de servidores no ministério e zelar pelo cumprimento do Código de Ética no setor público. Entre as atribuições do órgão está a de recomendar a demissão de agentes públicos que tenham violado regras da administração pública.

As mudanças ocorrem após vir a público, durante o fim de semana, que Grossi enviou uma nota a órgãos de controle do governo federal em que pede providências para garantir a recomposição do conselho. Uma portaria para designar os novos membros estava à disposição de Salles para assinatura há mais de um ano, sem que a nomeação fosse publicada.

"Ao retardar ou deixar de praticar atribuições de sua competência exclusiva, o ministro de Estado do Meio Ambiente está inviabilizando a atuação da CE-MMA (Comissão de Ética do Ministério do Meio Ambiente)", diz o texto da nota enviada por Grossi aos órgãos de controle.

Antes de nomear os novos membros da comissão, Salles havia recebido minutas com sugestões de redação para a portaria. Uma dessas minutas, enviada pelo departamento de Consultoria Jurídica do ministério em abril, recomendava manter Grossi como secretário-executivo.

Para embasar as novas nomeações, Salles citou um processo administrativo aberto na semana passada, seis dias após o envio da nota do secretário aos órgãos de controle. Funcionários do ministério relataram que, no sistema interno do governo, o processo tinha acesso restrito aos próprios servidores. O processo foi remetido à própria Comissão de Ética apenas na tarde de terça, 14, após a publicação da portaria.

"Salles menosprezou o resultado do processo para seleção de servidores deste Ministério para atuação junto à CE-MMA", diz Grossi, uma nota enviada a funcionários da pasta. "Sem questionar se havia ou não interesse genuíno prévio por parte deles para integrar a CE-MMA, já que não se candidataram tempestivamente às vagas na seleção promovida, não consta que tenham sequer qualquer contato prévio com a temática da ética pública."

Questionado, o Ministério do Meio Ambiente não respondeu à reportagem até a publicação deste texto.

Ação de improbidade

Na semana passada, o Ministério Público Federal (MPF) pediu o afastamento de Salles de seu cargo de ministro. Os procuradores entendem que houve "desestruturação dolosa" e "esvaziamento" de políticas ambientais "para favorecer interesses que não têm qualquer relação com a finalidade da pasta".

O MPF cita a exoneração de três coordenadores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) um mês depois de ações de fiscalização nas terras indígenas Ituna Itatá, Apyterewa, Trincheira-Bacajá e Cachoeira Seca, na região de Altamira, no Pará. Cerca de 100 máquinas e equipamentos utilizados por quadrilhas foram destruídas na ação - número superior ao contabilizado em todo o ano de 2019. A Procuradoria vê que a exoneração teria sido uma "evidente retaliação" do ministro.

Na ocasião, o ministro disse que a ação do MPF "traz posições com evidente viés político-ideológico em clara tentativa de interferir em políticas públicas do Governo Federal". "As alegações são um apanhado de diversos outros processos já apreciados e negados pelo Poder Judiciário, uma vez que seus argumentos são improcedentes", disse Salles.

Na tarde dessa segunda-feira (29), o conselho administrativo da Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur) oficializou o mandato do novo presidente da instituição. Na reunião, o mandato dos atuais diretores foi renovado por mais dois anos.

Com o anúncio, o secretário de Turismo e Lazer Rodrigo Novaes entrega o cargo que acumulava desde fevereiro de 2019 ao advogado Antonio Peres Neves Baptista, de 40 anos. Ele já participava da equipe como executivo de Turismo da Empetur desde janeiro do ano passado.

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Com passagens no Judiciário, Legislativo e Executivo, Antonio Neves Baptista é pós-graduado em Direito Público e em Direito Eleitoral. Atuou como assessor jurídico no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco, foi chefe de gabinete na Assembleia Legislativa de Pernambuco e diretor de Operações da Empresa Pernambucana de Transportes Municipais (EPTI).

"Juntos, vamos não apenas superar as dificuldades e recolocar Pernambuco na posição de destaque que ele sempre ocupou, mas elevaremos nosso patamar de competitividade no cenário nacional e internacional”, afirmou o novo gestor.

O secretário de Cultura, Mario Frias, afirmou que precisa entender legalmente e deve fazer uma auditoria sobre a aplicação dos recursos pela lei de incentivo à cultura, conhecida por Lei Rouanet, em entrevista há pouco à CNN Brasil.

Frias substituiu a ex-secretária Regina Duarte há uma semana. O novo secretário disse que não podem existir "os barões da Lei Rouanet".

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Frias ressaltou que a lei de incentivo à cultura é fundamental para um país que se preocupa com cultura. "Mas a cultura não é limitada ao eixo Rio-São Paulo, a cultura é brasileira e deve chegar a outros Estados", defendeu.

Seguidor de Olavo de Carvalho, escritor considerado "guru do bolsonarismo", o médico Hélio Angotti Neto foi nomeado, nesta quinta-feira (18), para o cargo de secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos (SCTIE) do Ministério da Saúde.

A secretaria é considerada estratégica por coordenar parcerias com a iniciativa privada para fabricação de medicamentos e outros insumos. A pasta também analisa qual produto pode passar a ser ofertado no Sistema Único de Saúde (SUS), um dos maiores mercados de medicamentos do mundo.

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Na pandemia do novo coronavírus, a SCTIE publica diariamente avaliações sobre pesquisas de medicamentos e vacinas contra a Covid-19. Os informes reforçam que não há evidência de benefício da cloroquina para pacientes deste vírus, medicamento que tornou-se aposta do governo Jair Bolsonaro.

Nas redes sociais, Neto defende o presidente Jair Bolsonaro. Em um blog sobre medicina e filosofia, o médico discute textos do escritor Olavo de Carvalho e bioética na medicina, tema de um de seus livros. Outro assunto frequente é a oposição ao aborto e a movimentos de esquerda.

Neto ocupará o cargo que havia sido prometido ao bilionário Carlos Wizard, fundador da rede Wizard de escola de inglês e dono da Mundo Verde. O empresário desistiu de ocupar o cargo após gerar repúdio de gestores do SUS por afirmar que eram "fantasiosos" os dados sobre a covid-19. Como o Estadão revelou, Bolsonaro também pediu ao seu "sistema de informação particular" para checar a vida pregressa do bilionário, inclusive a suposta ligação dele com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

Segundo integrantes do ministério, o médico é "braço direito" da Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro. Apoiadora de Bolsonaro, filiada ao Partido Novo e derrotada em 2018 na disputa ao Senado pelo Ceará, Pinheiro tem sido a porta-voz da pasta em entrevistas para defesa da cloroquina.

Neto formou-se em medicina pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e tem residência médica em oftalmologia. Ele lecionou no Centro Universitário do Espírito Santo (UNESC) e atuava no Ministério da Saúde desde o começo de 2019.

Em entrevista à imprensa na segunda-feira, 15, Neto afirmou que o ministério tem visto "indícios cada vez mais fortes deste benefício", ao defender estender a gestantes e crianças a recomendação de uso precoce da cloroquina e outros medicamentos contra a covid-19.

Ainda no cargo de diretor do Departamento de Gestão da Educação na Saúde, durante a entrevista, Neto também minimizou decisão dos Estados Unidos de retirar autorização de emergência de tratamento com a cloroquina a pacientes internados. Ele afirmou que há fragilidades em estudos que desacreditam o uso destes fármacos contra a Covid-19.

O secretário municipal de Transportes de São Paulo, Edson Caram, pediu demissão do cargo nesta sexta-feirs (12) segundo informou por nota a Prefeitura de São Paulo. A saída se deu após Caram ter sido alvo, na segunda-feira, de um ultimato do prefeito Bruno Covas (PSDB), que disse que ou Caram resolveria o problema da lotação nos ônibus da cidade até esta sexta ou, na segunda (15) outra pessoa faria isso.

Covas vem sendo cobrado por manter ônibus lotados no período em que autoriza a retomada de atividades comerciais em meio à pandemia de coronavírus.

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O ultimato havia surpreendido aliados do prefeito na Câmara Municipal, que disseram não acreditar que o prefeito cumpriria a ameaça. No loteamento de cargos da capital paulista, a pasta de Transportes é do DEM, que indica titulares e auxiliares.

Aliados do prefeito disseram ao Estadão que o secretário teria se irritado com a fala e chegou a cogitar pedir demissão ainda na segunda-feira, logo após as declarações de Covas, feitas durante coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo, ao lado do governador João Doria (PSDB).

A fala teria surpreendido auxiliares, segundo relatos ouvidos pela reportagem, uma vez que a cobrança pública ainda não havia sido feita reservadamente no mesmo tom. Caram foi demovido da ideia de sair na hora sob o argumento de que uma ruptura abrupta poderia abalar a relação entre o governo e o partido aliado.

O atrito entre Covas e Caram tem origem em questões de gestão pública. É a presença de pessoas em pé nos ônibus municipais. Caram havia se comprometido a por tantos ônibus quanto fossem necessários nas ruas para garantir que todas as pessoas viajassem sentadas e, assim, evitassem aglomerações e a transmissão do coronavírus.

Técnicos da São Paulo Transporte (SPTrans) avaliavam, no entanto, que uma série de fatores faz o cumprimento da promessa ser impossível, mesmo com a colocação de 100% dos ônibus para circular.

O novo nome de que passará a ocupar a pasta ainda não foi anunciado pelo prefeito.

O secretário de Polícia Civil do Rio, delegado Marcus Vinicius de Almeida Braga, pediu demissão ao governador Wilson Witzel. Dias após a operação Placebo, deflagrada pela Polícia Federal tendo como foco o mandatário fluminense, Braga enviou uma carta em que, sem justificar o motivo da saída, pede para ser exonerado e agradece pelos "avanços" conquistados em um ano e meio à frente da pasta.

A saída do delegado se dá em meio a uma dança das cadeiras no Executivo fluminense. Na noite desta quinta-feira, Witzel exonerou os secretários de Casa Civil, André Moura, e de Fazenda, Luiz Cláudio Rodrigues de Carvalho. A escolha marcou um aceno do governador ao secretário de Desenvolvimento Econômico, Lucas Tristão, considerado adversário dos dispensados. Tristão, assim como a primeira-dama, Helena Witzel, é peça-chave na investigação do Ministério Público sobre esquemas de corrupção na Saúde.

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Ao demitir esses dois secretários, Witzel provocou também a entrega de cargos na Assembleia Legislativa. O líder e o vice-líder do governo na Casa anunciaram que não vão mais cumprir as funções. O atrito com a Alerj se dá em meio a três pedidos de impeachment apresentados após a operação - o primeiro por tucanos, o segundo por bolsonaristas e o terceiro por deputados do Novo, que também pedem o afastamento de Tristão.

Na carta enviada a Witzel, o delegado Braga destaca o status de secretaria dado à Polícia Civil após o desmantelamento da Secretaria de Segurança Pública, que, segundo ele, fez com que a investigação criminal atingisse "patamares sem precedentes na história, sendo-lhe assegurada absoluta autonomia, tanto na condução das investigações como na escolha daqueles em cargos de chefia e direção."

Ainda não foi informado quem assumirá o cargo na Polícia Civil.

O secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, que teve resultado positivo para o novo coronavírus na última terça-feira (19), gravou um vídeo na manhã desta quarta-feira (20) para atualizar seu estado de saúde. Longo informou estar com sintomas leves e cumprindo o isolamento social em sua residência no Recife, seguindo indicação da equipe médica.

Mais uma vez, o secretário destacou que, caso a quarentena seja cumprida com sucesso, o estado poderá retornar à normalidade no mês de junho. "Nós precisamos cumprir esta quarentena nesses próximos dias para que a gente tenha sucesso, com a redução do número de casos, com a redução do número de óbitos no nosso estado já no mês de junho. Essa é nossa expectativa para que a gente possa planejar o retorno à normalidade no decorrer desse mês de junho", disse.

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Ao longo do dia, Longo vai se reunir por videoconferência com a equipe da secretaria e com o Gabinete de Combate à Covid-19 para monitorar a situação da doença no estado. Ele informou ter entrado em contato com o governador Paulo Câmara, "que também se encontra em isolamento domiciliar e passa bem", completou.

Além de Paulo Câmara e do secretário de Saúde, a Covid-19 também foi confirmada no chefe de gabinete do governador, Milton Coelho. Ele não apresenta sintomas da doença.

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De casa, Longo seguirá comandando a pasta. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

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O secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, de 48 anos, e o chefe de gabinete do governador, Milton Coelho, de 55 anos, testaram positivo para a Covid-19. De acordo com nota divulgada pelo Governo de Pernambuco, nesta terça (19), os dois se submeterem aos exames depois que o governador Paulo Câmara anunciou que estava acometido pela doença, na última segunda. Longo apresenta sintomas leves, enquanto Coelho está assintomático.

Ambos estão em isolamento domiciliar e seguem comandando suas pastas de forma remota. Nesta terça, o governador Paulo Câmara utilizou suas redes sociais para tornar público seu exame. De casa, ele segue em contato com os secretários e monitando a Operação Quarentena, que vai até o dia 31 de maio, nos municípios de Olinda, Recife, Camaragibe, São Lourenço da Mata e Jaboatão dos Guararapes.

O administrador de empresas Francisco de Assis Figueiredo foi demitido nesta quarta-feira, 13, do cargo de Secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde. O ato publicado no Diário Oficial da União (DOU) foi assinado pelo ministro da Casa Civil, Braga Netto.

Como parte da negociação do governo Jair Bolsonaro com partidos do Centrão, o posto deve ser ocupado por um nome indicado pelo PL, sigla comandada pelo ex-deputado Valdemar Costa Neto, condenado no mensalão.

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Sob pressão de aliados e após sofrer sucessivas derrotas políticas, o presidente Jair Bolsonaro começou a distribuir cargos aos partidos do bloco informal formado por, além do PL, o Progressistas (antigo PP), Republicanos, PTB, Solidariedade, DEM e PSD em troca de votos no Congresso, ressuscitando a velha prática do "toma lá, dá cá".

Figueiredo atuava no ministério desde 2016. Ele foi indicado ao cargo pelo Progressistas durante a gestão do ex-ministro Ricardo Barros (Progressistas-PR). A demissão já era esperada desde a chegada de Nelson Teich ao cargo de ministro da Saúde.

O PL chegou a negociar nomes para ocupar a Secretaria de Vigilância em Saúde, pasta estratégica para formular ações sobre o avanço da covid-19 no Brasil, como orientações de distanciamento social.

A Secretaria de Atenção Especializada, no entanto, é mais atrativa, e virou novo alvo do partido. A secretaria autoriza o custeio (habilitação) de leitos de UTI em todo o País, também certifica entidades que fazem serviços complementares ao SUS, entre outros serviços.

Até agora, a pasta autorizou o custeio, com verba federal, de 3.352 leitos de UTI exclusivos para a infectados pelo vírus, em todos os Estados, durante 3 meses. Cada espaço recebe diária de cerca de R$ 1.600, totalizando R$ 484,6 milhões de recursos transferidos para bancar as internações durante a crise.

O ministro Teich chegou a convidar Mauro Junqueira para ocupar a secretaria. Ele é ex-presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). A negociação se encerrou quando o PL pediu o cargo.

Para gestores do SUS, Teich é "tutelado" pelo Planalto e pela ala militar. E terá dificuldades para montar a própria equipe, pois além do PL, o PP já demonstrou interesse em cargos do ministério.

Equipe

A composição da equipe de Teich irá refletir acordos do governo Bolsonaro para costurar apoio tanto da ala militar como de partidos do Centrão no Congresso, avaliam integrantes do governo Bolsonaro e gestores do SUS.

Teich tem sido acompanhado em reuniões pelo secretário-executivo da pasta, o general Eduardo Pazuello, apontado em tom irônico por secretários de Estados e municípios como verdadeiro chefe da Saúde. Além de Pazuello, mais de uma dezena de militares já ganharam ou devem receber cargos na secretaria-executiva.

Gestores do SUS que participaram recentemente de reuniões com o ministro afirmaram ao Estado que Teich parece "perdido", sem dar uma diretriz sobre o que pretende fazer no ministério. Nesta semana, ele foi informado pela imprensa sobre decisão de Bolsonaro em ampliar o rol de atividades essenciais durante a pandemia.

O ministro fez poucas nomeações "na sua cota". Um de seus indicados é o médico e biofísico Antonio Carlos Campos de Carvalho, que assumiu a Secretaria de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde. Alguns técnicos de dentro do ministério têm sido promovidos a chefes substitutos. A ideia de Teich é nomeá-los definitivamente, o que ainda depende de aval do Planalto.

O presidente americano, Donald Trump, refutou informações segundo as quais ele estaria pensando em demitir seu secretário da Saúde, Alex Azar, enquanto crescem as críticas à resposta dos Estados Unidos à pandemia do novo coronavírus.

Trump, que corre o risco de perder apoio popular antes das eleições presidenciais de novembro, devido ao crescente número de mortos pela Covid-19, criticou matérias publicadas pela CNN e outros veículos.

"Informações de que o secretário de Saúde e Serviços Humanos Alex Azar será 'demitido' por mim são 'Fake News'", escreveu Trump no Twitter.

"Eles estão desesperados para criar uma percepção de caos e destruição na mente do público", prosseguiu.

Trump voltou a atacar a emissora Fox News, contra a qual se volta quando seu conteúdo, normalmente simpático ao presidente, lhe faz críticas.

"Nenhum respeito pelas pessoas que dirigem a @FoxNews. Mas a Fox continua insistindo para tentar ser politicamente correta", afirmou.

"As pessoas que assistem à @FoxNews estão furiosas. Querem uma alternativa agora. Então, façam isso!", acrescentou.

Paralelamente, Trump ameaçou acionar judicialmente a imprensa pela cobertura que faz sobre ele e pediu ao "Nobre Comitê" que anule os prêmios - em uma suposta alusão ao comitê encarregado de atribuir o Prêmio Nobel, que não tem nenhuma categoria que contemple o jornalismo.

Trump parece ter suspendido seus 'briefings' diários televisionados sobre o vírus depois de sugerir que os pacientes poderiam injetar desinfetante para tratar a infecção por Covid-19.

As declarações geraram comoção e o presidente disse depois que seus comentários foram feitos de "forma sarcástica". Mais de 54.000 americanos morreram com o novo coronavírus.

O secretário de Saúde da Bahia e cardiologista Fábio Villas-Boas usou o Twitter, nesse domingo (19), para sugerir que as pessoas que defendem o fim do isolamento social assinem um termo de renúncia ao uso de leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) caso sejam infectados pelo novo coronavírus e tenham sintomas graves. 

“Em meio à fase mais crítica da pandemia na BA, será que essas pessoas que pregam o relaxamento do distanciamento social aceitam assinar um termo renunciando o acesso a leitos de UTI e ventilação mecânica para si, para seus pais e seus filhos???”, indagou em publicação.

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A sugestão do secretário surgiu após o país ver, em diversas capitais - como em Brasília e no Recife, atos pedindo a reabertura do comércio não essencial e o fim do isolamento - práticas adotadas em todos os Estados visando um freio na proliferação do novo coronavírus.

Na Bahia, por exemplo, já há - segundo o último boletim - 1.249 casos confirmados de Covid-19 e 45 óbitos. Ainda no microblog, o secretário de Saúde respondeu um questionamento sobre a ocupação dos leitos no Estado. "Ainda é pequena. Mas a partir de agora, no ritmo de crescimento de 10% ao dia, ao longo das próximas semanas começarão a ser preenchidos rapidamente. A não ser que consigamos reduzir a velocidade", afirmou, defendendo como meio de redução o isolamento social.

Na tarde desta sexta-feira (17) o Secretário Estadual de Saúde, André Longo, responsável pela Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE), desejou ao novo ministro da Saúde, Nelson Teich, luz e resiliência para “aguentar o chefe”, referindo-se ao presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido). Durante a coletiva de imprensa do Governo do Estado sobre a Covid-19, na qual aparece ao lado do secretário de Saúde do Recife, Jailson Correa, Longo explicou a importância de manter e ampliar as medidas de isolamento social no enfrentamento à pandemia e criticou a postura do presidente.

“A gente lamenta muito que continue esse descaminho, essa mensagem dúbia do governo federal sobre a necessidade do isolamento. Ao novo ministro da Saúde a gente deseja muita luz, muita resiliência para aguentar o chefe. (...) Precisamos manter o isolamento social. em algum momento poderá ter a necessidade de ser ampliado. É preciso ter cautela. A gente espera que o ministro possa ser iluminado para trazer informações uníssonas para a sociedade e encontrar o caminho para a normalidade possível mas passando pela dificuldade”, declarou o secretário.

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Até esta sexta-feira (17), Pernambuco já registrou 2006 casos da doença e 186 mortes. Desse total, 323 registros de Covid-19 foram oficializados apenas nas últimas 24 horas. Segundo o secretário, o aumento se deve a uma ampliação da testagem.

Manutenção do isolamento

André Longo destacou ainda que Pernambuco irá manter as medidas de isolamento no mínimo pelo restante do mês de maio, conforme decreto assinado nesta sexta (17) pelo Governador do Estado, Paulo Câmara (PSB). “Não há como haver uma recomendação sanitária diferente disso. Estamos em franca aceleração de casos e de óbitos. É preciso manter até que a gente supere essa fase. A curva será mais ou menos íngreme a depender do nosso comportamento. A fase de ápice e platô dependerá do nosso comportamento, com número de casos e óbitos expressivo a depender do nosso comportamento e da capacidade de leitos. Depois vamos chegar ao controle da epidemia. Na atual situação estamos no início da aceleração epidêmica. Poderá demorar de 45 a 60 dias, dependerá das medidas não farmacológicas”, afirmou ele.

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Após o governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel (PSC) e o secretário da Defesa Civil Roberto Robadey terem sido confirmados com o novo coronavírus, mais um gestor do governo carioca testou positivo para a Covid-19. Na noite dessa quarta-feira (15), foi informado que o secretário de Saúde Edmar Santos também contraiu a doença.

Em um vídeo publicado nas redes sociais, Edmar confirmou a infecção, tranquilizou seus seguidores e garante que vai continuar no comando da pasta. "Eu passo muito bem. Não tive febre, não estou com tosse, com falta de ar. Não tem nenhum sinal de gravidade da doença [...] seguirei aqui de casa, no isolamento domiciliar, mas trabalhando de frente em toda sequência de preparação e enfrentamento dessa pandemia", garantiu.

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A assessoria do governo já havia informado que "todos os secretários de Estado e assessores próximos ao governador já fizeram ou farão o teste para detecção da Covid-19".

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O secretário de Saúde do Distrito Federal, Osnei Okumoto, pediu exoneração do cargo nesta segunda-feira (16) no momento em que os casos do novo coronavírus avançam no País. A dispensa de Okumoto, "a pedido", foi publicada em edição extra do Diário Oficial local de ontem. Para o lugar dele foi nomeado Francisco Araújo Filho, que hoje preside o Instituto de Gestão Estratégica da Saúde. Araújo vai acumular as duas funções.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, exonerou também Fabiana Loureiro Binda do Vale do cargo de diretora do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), unidade de referência para atendimento e tratamento de coronavírus na capital federal. Ela havia assumido o cargo há apenas cinco dias. Até a publicação desta matéria, não havia sido anunciado o nome para substituí-la.

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De acordo com a última atualização do Ministério da Saúde, há em todo o Brasil 234 casos confirmados para a doença e 2.064 pacientes suspeitos. Pela plataforma federal, o DF registra 13 casos confirmados. Mas, segundo a Secretaria de Saúde local, já são 19 pacientes confirmados com a doença. São Paulo é o Estado com o maior número de infectados (152) e registrou nesta terça-feira a primeira morte decorrente da covid-19.

O secretário de Estado Mike Pompeo visitou nesta quinta-feira (20) as tropas americanas estacionadas na Arábia Saudita, depois de se encontrar com o rei Salman no segundo dia de uma visita concentrada no Irã.

Os Estados Unidos enviaram reforços militares para o Oriente Médio e, em particular, à Arábia Saudita, na base aérea Prince Sultan, cerca de 80 quilômetros ao sul da capital saudita, depois de uma série de ataques no Golfo imputados ao Irã por Washington e Riade.

"A visita de Pompeo destaca a relação de longa data entre a Arábia Saudita e os Estados Unidos em matéria de segurança e reafirma a determinação da América de permanecer ao lado da Arábia Saudita diante do comportamento pernicioso do Irã", disse o Departamento de Estado americano em um comunicado.

"Em resposta aos ataques e à demanda da Arábia Saudita, os Estados Unidos implantaram um sistema de defesa antimísseis e um sistema de combate como parte de uma missão de dissuasão defensiva para proteger (o reino) de qualquer ataque futuro", de acordo com o texto.

A visita de três dias de Pompeo à Arábia Saudita, o maior aliado dos Estados Unidos na região, ocorre mais de um mês depois de um pico de tensão entre Washington e Teerã após o assassinato do poderoso general iraniano Qassem Soleimani em um ataque americano em Bagdá em 3 de janeiro.

As tensões aumentaram depois dos ataques iranianos a duas bases utilizadas pelos soldados americanos no Iraque, causando medo nos países do Golfo de represálias iranianas por causa da presença de tropas americanas em seu solo.

A crise entre os Estados Unidos e o Irã, agravada pela retirada unilateral de Washington em maio de 2018 do acordo nuclear internacional iraniano de 2015, já havia atingido um pico no ano passado, depois dos ataques a petroleiros e a infraestruturas de petróleo no Golfo e na Arábia Saudita atribuídos a Teerã por Washington e Riade. O Irã negou qualquer envolvimento.

Na Arábia Saudita, Mike Pompeo também deve encontrar o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman, líder de fato do país, e o ministro da Defesa, príncipe Khaled bin Salman.

Pompeo disse que deseja discutir questões econômicas, mas também questões de direitos humanos na Arábia Saudita, um país criticado pela repressão contra ativistas e opositores.

Em meio à repercussão do discurso nazista do, agora ex-secretário especial da cultura, Roberto Alvim, a conta oficial do PSDB relembrou uma entrevista de 1994 em que o ex-presidente Lula (PT) afirmou que admirava o líder nazista Adolf Hitler. Na época, o petista disse à revista Playboy que "mesmo errado", Hitler tinha aquilo que ele admirava em um homem: "O fogo de se propor a fazer alguma coisa e tentar fazer". 

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O PSDB lembrou dessa declaração e ainda afirmou que "a admiração pelo nazismo não é exclusividade de alguns da cúpula desse governo", em referência ao governo de Jair Bolsonaro (sem partido). A declaração de Lula, que na época tentava ser o presidente do Brasil, preocupou o comando da campanha presidencial do PT. Quando questionado pela Folha de São Paulo em 1994, o petista disse que desconhecia a entrevista. 

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O vídeo de Roberto Alvim simulando o discurso de Joseph Goebbels - que era ministro de propaganda da Alemanha nazista - está repercutindo na imprensa do mundo todo. O The New York Times classificou a reação popular ao vídeo como o mais recente caso de "debate mais amplo sobre a liberdade de expressão e cultural na era Bolsonaro".

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Até na Alemanha, onde o Nazismo foi disseminado, o caso também foi noticiado. A revista Der Spiegel afirmou se opor a qualquer tentativa de "banalizar ou mesmo glorificar o tempo do nazismo. 

Já que Alvim, até ser demitido pelo presidente Jair Bolsonaro, era o secretário de cultura, o jornal britânico The Guardian o descreveu como um aliado do governo Bolsonaro na "guerra cultural". O jornal também mencionou o silêncio do presidente Bolsonaro nas redes sociais, meio que é muito ativo quando quer se posicionar sobre algo. 

Em 2013, um dos suspeitos do ataque à produtora do canal de humor Porta dos Fundos, identificado pela polícia carioca como Eduardo Fauzi Richard Cerquise, agrediu o então secretário de Ordem Pública do Rio de Janeiro, durante a fiscalização de um estacionamento irregular na zona portuária do município. Eduardo é presidente da Associação dos Guardadores de Carro São Miguel e, desde 2001, é filiado ao PSL.

O secretário Alex Costa concedia entrevista quando foi surpreendido com um soco no rosto acompanhado da acusação: "é mentira". Antes, Eduardo Fauzi tentou impedir a ação da Prefeitura e empurrou guardas municipais. Ele chegou a ser preso e responder ao processo em liberdade por lesão corporal, ameaça e desacato. Contudo, não foi punido devido a prescrição dos crimes.

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A Polícia Civil identifica 15 anotações criminais em sua ficha, dentre elas uma agressão configurada na Lei Maria da Penha. Ele ainda é procurado pelas autoridades por arremessar coquitéis molotov na sede da produtora.

Reveja o caso

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Depois de o ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles insinuar que o Greenpeace estaria por trás do vazamento de óleo que afeta o Nordeste do país, o secretário do turismo de Pernambuco Rodrigo Novaes afirma que "acusar o Greenpeace é como acusar o Papa de ser traficante internacional". Para ele, a entidade é a mais respeitada da proteção do meio ambiente e foi acusada de "forma leviana" pelo ministro.

Novaes deu essa declaração no final da coletiva de imprensa que aconteceu na tarde desta sexta-feira (25), na Capitania dos Portos de Pernambuco, no bairro do Recife Antigo, com a presença do ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antônio - que estava no Estado para observar os possíveis impactos das manchas de óleo nas praias no turismo local.

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Entenda

Por meio do seu twitter, Ricardo Salles afirmou: "Tem umas coincidências na vida né.... Parece que o navio do #greenpixe estava justamente navegando em águas internacionais, em frente ao litoral brasileiro bem na época do derramamento do óleo venezuelano...." Junto a declaração, Salles colocou uma foto do navio do Greenpeace, que é utilizado pela organização em ações de protesto contra crimes ambientais. 

Em resposta, o coordenador de políticas públicas do Greenpeace, Marcio Astrini, disse que a área jurídica da organização já foi mobilizada e que Ricardo Salles será interpelado judicialmente. "Iremos à Justiça contra as falsas declarações feitas pelo ministro", disse Astrini. "A decisão está tomada. Agora, será analisada por nossa área jurídica".

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