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O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) recebeu, por unanimidade, denúncia do Ministério Público Eleitoral contra o deputado estadual Wellington de Souza Moura (Republicanos) por crime de violência de gênero contra a também deputada estadual Mônica Cristina Seixas Bonfim (PSOL). 

Durante a sessão extraordinária da Assembleia Legislativa de São Paulo, no dia 18 de maio deste ano, o deputado, fazendo uso do microfone, assediou, constrangeu e humilhou, com palavras, a deputada Mônica Cristina Seixas Bonfim, dizendo que colocaria um cabresto em sua boca.

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Segundo a denúncia apresentada pelo MP Eleitoral, em junho, a declaração tinha a finalidade de impedir e dificultar o desempenho do mandato eletivo, praticando conduta descrita no Código Eleitoral pelo artigo 326-B. Além disso, a fala demonstrava menosprezo e discriminação à sua condição de mulher.

Em sua manifestação, o MP Eleitoral defende que o livre exercício da representação parlamentar se faça sem que ocorram ameaças, coações, assédios, constrangimentos e humilhações.

Após a edição da Lei nº 14.192/2021 é a primeira denúncia oficial para o tipo penal de violência política de gênero em São Paulo. “A atividade parlamentar da mulher não pode ser limitada de maneira alguma, e a nova lei já está sendo bem aplicada na Justiça Eleitoral”, declara a procuradora regional Eleitoral de São Paulo, Paula Bajer.

*Da assessoria de imprensa

O deputado federal Julian Lemos (União-PB), conservador e ex-aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), acusou o mandatário de bater na primeira-dama Michelle Bolsonaro, depois de ela ter feito um procedimento estético. As afirmações, feitas sem apresentação de provas, aconteceram durante entrevista ao podcast Arretado, que foi disponibilizado no YouTube. 

Segundo o parlamentar, a relação entre os dois seria de "fachada". "[A relação de Bolsonaro e Michelle] é de fachada, fachada. Ela não aguenta nem ver ele", disse Julian, na conversa. "Ele [Bolsonaro] deu uns tapas nela, durante as primeiras férias dele, que ele foi pra uma ilha. Ela foi colocar um silicone e ele deu uns tapas nela, dentro de casa. E agora deu outros empurrões nela de novo", completou. 

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O LeiaJá entrou em contato com a Secretaria de Comunicação do Governo, por e-mail, para obter informações sobre a acusação. A reportagem também tentou contato com a Secom e com a Subsecretaria de Imprensa por telefone, mas não obteve resposta. 

Além das alegações sobre agressão, o parlamentar também disse que Michelle não esteve com Bolsonaro no primeiro discurso após a derrota dele para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) porque "ela está toda marcada". Assista (a partir de 1h50min): 

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Julian Lemos foi eleito deputado federal pelo estado da Paraíba nas eleições 2018 e se destacou como um dos mais bem votados, em décimo lugar. Ele coordenou ações de campanha para o presidente Jair Bolsonaro em cidades de estados nordestinos, região onde o chefe do Executivo possui menor eleitorado. 

Desde 2019, o congressista passou a ter discordâncias públicas com o Governo Federal e se tornou um opositor, apesar de seguir na ala conservadora, tendo também apoiado a candidatura do ex-juiz Sérgio Moro. 

O deputado federal Bibo Nunes (PL) desejou, em uma transmissão que fez em sua conta no Facebook, que estudantes da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) morressem queimados vivos. A afirmação aconteceu após os estudantes realizarem um protesto contra o corte de verbas nas instituições de ensino superior por parte do governo de Jair Bolsonaro (PL).

"Pegaram aqueles coitadinhos, aqueles riquinhos, queimaram vivo dentro de pneus. É isso que os estudantes alienados, filhos de papai, que tem grana, merecem", disse o parlamentar citando um episódio do filme "Tropa de Elite". 

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No vídeo, que foi ao ar no dia 9 de outubro deste ano, o deputado - aparentemente descontrolado -, ataca os estudantes afirmando que eles protestaram contra Bolsonaro em favor do ex-presidente Lula (PT). Ele aponta que esses estudantes são "filhinhos de papai", que "nunca produziram nada" e que sobem no morro "para comprar maconha e cocaína de traficantes".

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"Vocês são a vergonha, a escória do mundo, vocês têm que viver no lixo, no esgoto, porque vocês produzem nada, vocês são uns coitados, uns miseráveis", exclamou Bibo, que não conseguiu se reeleger neste ano para a Câmara dos Deputados. 

Com a repercussão negativa, Nunes gravou um outro vídeo dizendo que teve suas falas "covardemente deturpadas" pelo ex-reitor da UFSM, Paulo Burmann. "Quem me conhece sabe que jamais falaria esses absurdos, generalizando contra os estudantes. Falei do filme Tropa de elite e misturaram tudo. Confira a resposta pro reitor candidato, que foi um verdadeiro fiasco nas urnas, bem diferente de mim, que fiquei primeiro suplente", compartilhou. 

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O helicóptero que levava o deputado federal Hercílio Coelho Diniz (MDB), caiu após se chocar com cabos de alta tensão da Ceming, na cidade de Engenheiro Caldas, em Minas Gerais, nesta quarta-feira (21). Hercílio estava indo para um compromisso de campanha no município. 

 Também estavam presentes na aeronave, o vice-prefeito de Governador Valadares, David Barroso (DEM), e o locutor Luciano Viana, que trabalha na campanha.  De acordo com a equipe do parlamentar, todos que estavam na aeronave sobreviveram e foram encaminhados ao hospital para a realização de exames médicos. 

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O candidato a deputado federal por São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) disse que foi ameaçado por um bolsonarista enquanto panfletava nessa sexta-feira (9), em São Bernardo do Campo, no interior de São Paulo. O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-teto contou que o homem esbravejou "aqui é Bolsonaro" e mostrou uma arma na cintura ao recusar o material de campanha.

O incidente ocorreu no fim da tarde, na Rua Marechal Deodoro, Centro de São Bernardo do Campo. Boulos relatou que estava acompanhado da candidata a deputada estadual Ediane Maria (PSOL) e cerca de 30 pessoas.

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Em seu perfil nas redes sociais, o candidato comunicou que vai entrar com uma representação no Ministério Público Eleitoral (MPE) para identificar e punir o cidadão.

"Ameaças bolsonaristas não vão nos intimidar", destacou Boulos, que informou que a agenda não será alterada: "Seguiremos na rua, dialogando com as pessoas e virando votos".

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A propaganda eleitoral gratuita no rádio e na tv começou há uma semana e segue até o dia 29 de setembro. Na tentativa de angariar votos, alguns candidatos investem em peças engraçadas, de duplo sentido e até em personagens que, de alguma forma, fizeram eles serem conhecidos na internet. 

Neste ano, a candidata a governadora do Piauí, Lourdes Melo (PCO), caiu nas graças do povo. Em uma de suas propagandas, a professora aparece com a boca tampada com uma fita e no fundo a locutora fala: "em protesto, a candidata Lourdes Melo pretendia fazer um minuto de silêncio, mas nós só temos 57 segundos". Isso foi o suficiente para viralizar nas redes sociais. 

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Figura conhecida no universo pornô, Kid Bengala decidiu disputar uma vaga de deputado federal pelo União Brasil em São Paulo. Claro, o candidato investiu no duplo sentido. “Pessoal, hoje é o meu primeiro dia de campanha a deputado federal. Por isso, como o Lucas, como o seu João, como o José, como o Ricardo, também como a Flávia, como a Maria, como a Joice, como todos os brasileiros e brasileiras, tô de saco cheio de tanta sacanagem na política. Por isso, como você, eu resolvi inovar pra meter o pau nessa bagunça. Federal é 4469, Kid bengala. Pode apostar que eu vou entrar é com tudo”, diz o ex-ator porno.

Caneta Azul

Outra subcelebridade que tenta entrar para a vida política é o cantor Manoel Gomes, que ficou conhecido nacionalmente pela música "Caneta Azul, Azul Caneta". É assim que ele quer "escrever" o seu nome na Assembleia Legislativa do Maranhão pelo PL. 

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Wolverine

Um herói que saiu dos quadrinhos e se candidatou ao cargo de deputado estadual do Rio de Janeiro pelo PTB é o Wolverine do Tiktok. Ele é natural de Catolândia, na Bahia, e se chama Juracilde de Lima Pinto. 

Mário Bross

Esse aqui parece ter desistido dos jogos infantis e agora concorre a deputado estadual pelo União Brasil. Mário Bross, que na verdade se chama Mizael Soares e tem 27 anos, tenta uma vaga no Legislativo de Roraima. Pelo que pode se observar em sua conta no Instagram, Mário trabalha como repórter na Mix TV e faz questão de não se identificar como Mizael. 

Primeiro Turno

As propagandas deverão ser exibidas por todas as emissoras indicadas, segundo o horário de Brasília, devendo ser respeitada a seguinte divisão conforme cada cargo em disputa:

Presidente da República: às terças, quintas e sábados, das 7h às 7h12m30 e das 12h às 12h12m30, em rádio; e das 13h às 13h12m30 e das 20h30 às 20h42m30, em televisão.

Governador de Estado ou do DF: às segundas, quartas e sextas, das 7h15 às 7h25 e das 12h15 às 12h25, em rádio; e das 13h15 às 13h25 e das 20h45 às 20h55, em televisão.

Senador: às segundas, quartas e sextas, das 7h às 7h05 e das 12h às 12h05, em rádio; e das 13h às 13h05 e das 20h30 às 20h35, em televisão.

Deputado Federal: às terças, quintas-feiras e aos sábados, das 7h12m30 às 7h25 e das 12h12m30 às 12h25, em rádio; e das 13h12m30 às 13h25 e das 20h42m30 às 20h55, em televisão.

Deputado Estadual e Distrital: às segundas, quartas e sextas-feiras, das 7h05 às 7h15 e das 12h05 às 12h15, em rádio; e das 13h05 às 13h15 e das 20h35 às 20h45, em televisão. 

O deputado federal David Miranda (PDT-RJ) está internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital do Rio de Janeiro, de acordo com informações do seu marido, o jornalista Glenn Greenwald. O parlamentar foi hospitalizado no último sábado (6), e publicou um vídeo nas suas redes. 

Segundo informações de Glenn, David começou a sentir muita dor na área do estômago ainda no sábado, quando estava em um evento público, mas voltou para casa e cancelou toda a agenda do dia pela dor insuportável, que logo se intensificou e ele foi para o hospital.

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“Quando chegou lá, os médicos perceberam que tinha um problema bem sério com o sistema gastrointestinal, provavelmente com várias infecções, e ele entrou na hora na UTI. David não teve melhora nas próximas 48 ou 72 horas, muito pelo contrário, tudo estava piorando. David está num estado bem grave, gravíssimo”, contou o jornalista.

Apesar do estado grave e da falta de perspectiva, o parlamentar começou a apresentar melhoras nesta quarta-feira (10). “Mas hoje foi o primeiro dia que as coisas pararam de piorar. Os exames estão mostrando um pouco de melhoras e estão nos dando um certo otimismo de que ele vai resistir a esses problemas que estão acontecendo”, informou Glenn. 

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Três policiais militares de Pernambuco foram julgados culpados por oferecer serviços de segurança pessoal a um deputado federal. De acordo com o Diário Oficial da Secretaria de Defesa Social (SDS-PE) desta terça-feira (9), o caso aconteceu na cidade de Vertentes, no Agreste do Estado, no dia 14 de janeiro de 2019.

Os agentes condenados são os terceiros sargentos Nilton César Ribeiro da Silva, João Carlos Ferreira da Silva e José Vicente Ferreira Júnior, que deverão cumprir 21 dias de detenção. Segundo a decisão da Corregedoria, o trio agiu em desconformidade com a Portaria da SDS nº 1.212, de cinco de julho de 2017, que disciplina a designação, implantação e manutenção de Policiais Militares na segurança pessoal de autoridades públicas e munícipes.

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Leia a decisão na íntegra:

"O Secretário de Defesa Social, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 7º, §3º, da Lei nº 11.929/2001, c/c o art. 10, Inc. I da Lei nº 11.817/2000. CONSIDERANDO que a presente Sindicância Administrativa Disciplinar foi instaurada com a finalidade de apurar a acusação que os Sindicados estavam realizando de maneira irregular, em desconformidade com a Portaria do Secretário de defesa Social nº 1212, de 05 de julho de 2007, a segurança pessoal do Deputado Federal apontado nos autos, no dia 14 de janeiro de 2019, na cidade de Vertentes – PE; CONSIDERANDO que ao analisar as peças que compõem os autos, o Corregedor Geral da SDS decidiu não homologar o relatório complementar, em face dos apontamentos exarados no Parecer Técnico da Assessoria da aludida Casa Correcional, arrimado no §1º, Art. 50 da Lei Estadual 11.781/2000; RESOLVE: I – julgar os Sindicados, 3º SGT PM Mat. 980756-0 NILTON CÉSAR RIBEIRO DA SILVA; 3º SGT PM Mat. 103359-0 JOÃO CARLOS FERREIRA DA SILVA e 3º SGT PM Mat. 108635-9 JOSÉ VICENTE FERREIRA JÚNIOR, culpados da transgressão disciplinar disposta no Art. 139 (Código Disciplinar dos Militares do Estado de Pernambuco) c/c art. 27, inciso IV, da Lei nº. 6783/74 (Estatuto dos Militares do Estado de Pernambuco) e ao que pressupõe a PORTARIA DA SDS Nº 1.212, DE 05 DE JULHO DE 2007, que disciplina a designação, implantação e manutenção de Policiais Militares na segurança pessoal de autoridades públicas e munícipes, e dá outras providências; II – em razão da perpetração da versada infração administrativa, impor os efeitos administrativos que decorrerem da aplicação da pena disciplinar de 21 (vinte e um) dias de DETENÇÃO, observando para a respectiva dosimetria da pena para ambos os Sindicados, a incidência das circunstâncias atenuantes previstas nos incisos I e II do Art. 24 da Lei 11.817/00 (CDMEPE); III - no que se refere à privação de liberdade, determinar que se observe a vedação expressa no inciso VII do art. 18 do Decreto Lei Federal nº 667, de 2 de julho de 1969, alterado pela Lei Federal nº 13.967, de 26 de dezembro de 2019, assim como o contido no Decreto nº 50.014, de 22 de dezembro de 2020; IV – remeter cópia dos autos do processo a Superintendência da Polícia Federal de Pernambuco para providências cabíveis, uma vez que compete a Polícia Federal o controle da segurança privada, armada e desarmada, empresarial ou realizada pelos profissionais, sendo reguladas, autorizadas e fiscalizadas, conforme o art. 1º, §1º c/c §3º, IV, V, da Portaria DPF Nº 3233 DE 10/12/2012; V - Publique-se em BG da SDS; VI – Retornem os autos à Corregedoria Geral para as medidas decorrentes desta deliberação.

HUMBERTO FREIRE DE BARROS, Secretário de Defesa Social"

Oficialmente, a campanha para as eleições de 2022 começa no dia 16 de agosto. A partir daí, os candidatos aos cargos de deputado estadual, deputado federal, senador, governador e presidente precisam se ater a uma série de regras para não infringirem a lei eleitoral. 

Baseado na resolução Nº 23.610, de 18 de dezembro de 2019 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o LeiaJá elencou algumas das coisas que são proibidas e liberadas durante a campanha deste ano.

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Som

São liberadas para os políticos, até a véspera da eleição, entre oito e as 22h, o funcionamento de alto-falantes ou amplificadores de som, sendo vedados a instalação e o uso daqueles equipamentos em distância inferior a 200 metros das sedes dos Poderes Executivos e Legislativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, das sedes dos tribunais judiciais, dos quartéis e de outros estabelecimentos militares. 

Também é proibido nas proximidades dos hospitais e das casas de saúde, das escolas, das bibliotecas públicas, das igrejas e dos teatros - quando em funcionamento.

A utilização de carro de som ou minitrio como meio de propaganda eleitoral é permitida apenas em carreatas, caminhadas e passeatas ou durante reuniões e comícios, e desde que observado o limite de 80 decibéis de nível de pressão sonora, medido a sete metros de distância do veículo.

Showmício

É proibida a realização de showmício e de evento assemelhado, presencial ou transmitido pela internet, para promoção de candidatas e candidatos e a apresentação, remunerada ou não, de artistas com a finalidade de animar comício e reunião eleitoral.

Distribuição de material

A distribuição do material gráfico, como os famosos 'santinhos' só podem ser distribuídos até às 22h do dia anterior à eleição, assim como a realização de caminhada, carreata ou passeata. 

Propaganda irregular

O derrame ou a anuência com o derrame de material de propaganda no local de votação ou nas vias próximas, ainda que realizado na véspera da eleição, configura propaganda irregular, podendo o infrator ser multado.

Distribuição de camisas, brindes e bens materiais

São vedadas na campanha eleitoral confecção, utilização, distribuição por comitê, candidata, candidato, ou com a sua autorização, de camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor.

Por outro lado, o uso de bandeiras, broches, dísticos, adesivos, camisetas e outros adornos pelo eleitor, como forma de manifestação de suas preferências políticas, estão liberados.

Cabos eleitorais

Além de ser permitido a remuneração de pessoas para atuarem como cabos eleitorais durante a campanha, esse pessoal também está liberado para receberem e usarem camisas durante o trabalho, desde que não contenham os elementos explícitos de propaganda eleitoral, cingindo-se à logomarca do partido, da federação ou da coligação, ou ainda ao nome da candidata ou do candidato.

Vias públicas

É permitida a colocação de mesas para distribuição de material de campanha e a utilização de bandeiras ao longo das vias públicas, desde que móveis e que não dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas e veículos

Uso dos bens públicos

Os bens cujo uso dependa de cessão ou permissão do poder público, ou nos de uso comum, inclusive postes de iluminação pública, sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos, é vedada a veiculação de propaganda de qualquer natureza - seja inscrição a tinta, exposição de placas, faixas ou algo semelhante.

Pintura de muro

Não é permitida a colocação de propaganda eleitoral de qualquer natureza em árvores, cercas, tapumes divisórias e nos jardins localizados em áreas públicas. Inclusive, os muros, que em outros tempos eram costumeiramente pintados para a divulgação dos candidatos, não podem mais servir para esse fim.

O vereador paulistano Eduardo Suplicy (PT-SP) anunciou nesta quinta-feira, 21, a pré-candidatura ao cargo de deputado estadual por São Paulo. "Meu objetivo é continuar na Assembleia Legislativa de São Paulo e o trabalho que venho realizando na Câmara Municipal de São Paulo por um Brasil mais justo e solidário", escreveu no Twitter, junto com uma foto em que ele posa entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-prefeito Fernando Haddad (PT).

Um dos fundadores do PT, Suplicy já foi eleito deputado federal duas vezes, foi vereador da capital paulista em duas diferentes legislaturas e exerceu três vezes o mandato de senador representando São Paulo. Este ano, o nome de Suplicy chegou a ser cogitado para a disputa de uma vaga no Senado. Ele teria a seu favor o recall das últimas eleições, o que lhe daria uma vantagem na largada. Mas, a ideia não prosperou.

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Em junho, Suplicy interrompeu uma reunião da campanha de Lula com duras cobranças ao partido e ao ex-ministro Aloizio Mercadante. No dia em que comemorava 81 anos, o vereador entregou um papel com sua proposta que, disse, não foi considerada na elaboração de documento da pré-candidatura encabeçada pelo PT ao Planalto, e acusou Mercadante de não tê-lo convidado para o evento.

"Não fui convidado, mas hoje eu estou aqui, e continuarei trabalhando muito para que Lula e Alckmin instituam a renda básica de cidadania, enquanto eu estiver vivo ainda", pediu Suplicy. Mercadante disse não ter "conseguido acompanhar o convite de todas as pessoas". "É só olhar o tamanho do plenário, nem era minha função", justificou-se.

Como presidente da Fundação Perseu Abramo, Aloizio Mercadante tem coordenado a elaboração das diretrizes de governo da chapa Lula-Alckmin.

Pelo menos 14 ex-governadores querem disputar vagas de deputado federal em outubro, o que cientistas políticos analisam como um fator relevante para melhorar o debate no Congresso Nacional. Em 2018, apenas três ex-governadores foram eleitos para a Câmara, enquanto vários novatos sem conexão com a política desbancaram líderes experientes e com grande desenvoltura no processo parlamentar.

Entre os ex-chefes do Executivo que agora disputam vaga na Câmara estão o tucano José Serra, que foi governador de São Paulo e prefeito da capital paulista, além de candidato três vezes à Presidência da República. Serra se destaca no debate econômico e foi o único voto contra a PEC Kamikaze no Senado. A disputa para deputado federal também está atraindo a ex-candidata à presidência Marina Silva (Rede).

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O Distrito Federal é o caso mais emblemático. Nada menos do que cinco ex-governadores vão tentar uma vaga de deputado federal. Se todos forem eleitos, mais da metade da bancada do DF será formada por políticos com passagem pelo Executivo. Entre os pré-candidatos está José Roberto Arruda, ex-governador e ex-líder do governo Fernando Henrique Cardoso. Após ser convencido pelo PL e visitar o presidente Jair Bolsonaro, Arruda bateu o martelo nesta terça, 19, de que esse seria o caminho mais fácil para voltar à política, após ser condenado por corrupção.

Outros dois pré-candidatos no DF, além de governadores, também acumulam a experiência como ministro: Agnelo Queiroz (PT), dos Esportes, e Cristovam Buarque (Cidadania), da Educação. Estão ainda na disputa Rodrigo Rollemberg (PSB) e Rogério Rosso (Progressistas).

Em alguns casos, políticos optam pela Câmara para serem puxadores de votos. Em outros, protagonistas de escândalos de corrupção visam a sobrevivência política ao tentar um caminho mais fácil de voltar a ter um mandato.

O ex-governadores Germano Rigotto (MDB-RS), Garibaldi Alves Filho (MDB-RN), Roseana Sarney (MDB-MA), Wilson Martins (PT-PI), Mendonça Filho (União-PE), Beto Richa (PSDB-PR) e Anthony Garotinho (União-RJ) são outros exemplos de políticos que podem disputar uma vaga na Câmara dos Deputados.

Hoje, apenas Aécio Neves (PSDB-MG), Benedita da Silva (PT-RJ) e Alcides Rodrigues (Patriota-GO) são ex-governadores que exercem mandato de deputados.

Dinâmica

No diagnóstico do professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e membro da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep) Marcelo Weick, a chegada de ex-governadores na Câmara "pode vir a alterar a dinâmica" da Casa e impactar a sucessão de Arthur Lira (Progressistas-AL) na presidência. "Pode contribuir para uma nova morfologia na disputa da Mesa Diretora e na relação entre os principais expoentes do Congresso", observou Weick.

O ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) admite que escolheu buscar um mandato de deputado federal porque teria mais chances de ser eleito. Ele foi preso três vezes, o que o tornaria numa eleição majoritária alvo de ataques. "Sair para deputado federal era o mais apropriado no momento. Mano a mano vem muita maldade. Eu até encaro, não tenho receio, mas não queria submeter a minha família a isso, relembrando o sofrimento", afirmou Richa.

Bancadas

Outra razão que explica a escolha de ex-governadores para concorrer a deputado federal é a estratégia dos partidos em formarem grandes bancadas na Câmara. Como a eleição para deputado federal é proporcional, vale a soma dos votos recebidos pelo partido. É o tamanho da bancada eleita que define a parte dos fundos eleitoral e partidário que o partido tem direito, além do tempo de TV no horário eleitoral.

Pensando justamente nisso, o MDB escalou os ex-governadores Garibaldi Alves Filho (RN), Roseana Sarney (MA) e Germano Rigotto (RS) para disputarem vagas de deputados federais em seus Estados. Os três políticos foram malsucedidos nas últimas tentativas de voltar ao Executivo estadual ou ao Senado, mas são conhecidos do eleitor local e são considerados bons cabos eleitorais para a Câmara.

As pesquisas apontam que, em geral, as pessoas escolhem o deputado federal pelo nome, e não pela filiação partidária.

O ex-deputado de São Paulo Arthur do Val, conhecido como Mamãe Falei, foi agredido pelo ex-deputado federal Boca Aberta, nessa quarta-feira (29), nas ruas de Londrina, no Paraná. Entusiastas da eleição de Jair Bolsonaro em 2018, Emerson Petriv teve o mandato cassado pela Câmara no ano passado e, recentemente, Do Val renunciou antes de sofrer cassação na Assembleia Legislativa (Alesp). 

Nas imagens, Do Val e Renan vão ao encontro de Boca Aberta, que se pronunciava para eleitores em um carro de som. A presença dos líderes do MBL irrita o ex-parlamentar e ele começa a chamá-los de "vagabundos" em meio a tapas e chutes.

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"Aqui não. Ei Mamãe Falei, vem cá. Você vem de São Paulo, você merece levar tapa na cara rapaz. Vai estuprar ucraniana. Vagabundo. Estuprador. Chama a polícia. Eles estão aqui. Dá na cara dele", grita no microfone.

Após dar um chute e um tapa em Renan, Boca Aberta vai na direção de Arthur do Val, que também recebe um tapa na cabeça. Nenhum deles reage e, o ex-deputado de São Paulo, chega a pedir calma. "O que é isso? Sem violência", responde com as mãos levantadas. Em outro momento, ele é derrubado por uma rasteira de uma pessoa que acompanhava o político paranaense.

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Toda a confusão foi filmada por pessoas ligadas ao MBL e foi publicada em cortes nas redes sociais. "Divertidíssimo o rolê em Londrina", ironizou Renan. Em seu perfil, Do Val disse que foi interpelar Boca Aberta sobre os supostos escândalos. “É o típico populistão. Fomos denunciar tudo o que ele faz. Não vão nos calar”, apontou.

A briga foi registrada em boletins de ocorrência contra Boca Aberta.

Mandatos cassados

Em abril deste ano, Arthur do Val renunciou ao mandato para evitar o processo de cassação aprovado pelo Conselho de Ética após o vazamento do áudio sexista contra refugiadas ucranianas. Durante visita à zona de guerra no país, o ex-deputado afirmou que elas eram mais fáceis por ser pobres.

Já Boca Aberta teve o mandato cassado em 2021 por ter xingar e perseguir o relator de uma apuração de quebra de decoro quando ainda era vereador. Ele também foi condenado por denunciação caluniosa. 

Por 3 votos a 2, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou nesta terça-feira (7) a decisão do ministro Kassio Nunes Marques que devolveu o mandato ao deputado estadual Delegado Fernando Francischini (União Brasil-PR). 

Na semana passada, o ministro suspendeu a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que cassou o mandato do parlamentar. 

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 Durante o julgamento, Nunes Marques reafirmou sua decisão, na qual entendeu que a conduta do deputado nas redes sociais não impactou na normalidade das eleições. O voto foi seguido pelo ministro André Mendonça. 

No entanto, os ministros Edson Fachin, atual presidente do TSE, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes não referendaram a liminar por entenderem que a cassação foi uma medida proporcional pela divulgação de desinformações contra o sistema eleitoral e está de acordo com a jurisprudência do tribunal eleitoral. 

 Cassação 

O parlamentar foi cassado pela Corte Eleitoral em outubro do ano passado e recorreu ao Supremo para manter o mandato. Conforme decisão do TSE, Francischini fez afirmações inverídicas sobre fraudes nas urnas eletrônicas no dia da votação.   De acordo com a acusação, no primeiro turno das eleições de 2018, Francischini realizou uma transmissão ao vivo nas redes sociais e afirmou que foram encontradas duas urnas eletrônicas adulteradas durante a votação. No entanto, não foram constatadas fraudes nas urnas. 

 Pelas afirmações, o Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu a cassação do mandato por abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação pela propagação de informações falsas. 

 No julgamento no TSE, a defesa do parlamentar alegou que Francischini “cometeu uma infelicidade” e deletou o vídeo de sua rede social após a repercussão do caso.

Na noite dessa terça-feira (31), a Câmara dos Deputados criou uma Comissão Externa para acompanhar os prejuízos causados pelas fortes chuvas em Pernambuco. O Estado contabiliza 106 mortes e mais de seis mil desabrigados. 

 Solicitada pela deputada Marília Arraes (Solidariedade) na segunda (30), a Comissão não trará ônus à Casa e será coordenada pela própria parlamentar. "Iremos acompanhar a situação de emergência do nosso estado e acompanhar a famílias que estão sofrendo por conta da chuva", afirmou.  

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Outros pernambucanos também se solidarizaram com as famílias envolvidas na tragédia. “Precisamos buscar soluções efetivas para minimizar o risco de problemas de extrema gravidade como esse que acontece", propôs Ossesio Silva (Republicanos). 

Deputados de fora do estado também prestaram apoio às vítimas. Alexandre Frota (PSDB-SP) anunciou que tem mobilizado doações de água, cestas básicas e cobertores. “Tenho certeza de que esta Casa toda é solidária às vítimas das chuvas no Recife, no estado de Pernambuco. É com tristeza imensa que nós estamos assistindo a essa tragédia”, disse ao abrir a sessão. 

A baiana Lídice da Mata (PSB), Gonzaga Patriota (PSB-PE) e Carlos Zarattini (PT-SP) também comentaram sobre a importâncias de ações para mitigar as perdas causadas pelas enchentes. 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) se antecipou para conceder o perdão presidencial ao deputado Daniel Silveira (PTB) e não esperou pela análise feita pelo Palácio do Planalto para embasar juridicamente o seu indulto.

O documento obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo via Lei de Acesso à Informação mostra que a análise da Subchefia de Assuntos Jurídicos, responsável por embasar tecnicamente os decretos presidenciais, foi liberada após as 22h51.

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No entanto, o indulto foi publicado no Diário Oficial da União por volta das 18h do dia 21 de abril, um dia depois que o parlamentar foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a oito anos e nove meses de prisão após ataques à democracia.

Mesmo não se opondo ao indulto, o parecer da Subchefia fez ressalvas. "Diante de todo o exposto, ressalvados os aspectos atinentes à conveniência e à oportunidade presidencial, opina-se pela possibilidade jurídica de prosseguimento da proposta de indulto individual", diz o documento.

Faltando pouco menos de um mês para as festas juninas, o deputado estadual Romero Albuquerque (PP) encaminhou ao Governo de Pernambuco um pedido para que a queima de fogueiras seja proibida, pelo terceiro ano consecutivo, no estado. 

A justificativa do parlamentar é o aumento dos casos de doenças respiratórias em crianças e bebês. Além do pedido de proibição, Albuquerque protocolou um projeto de lei tratando da proibição da queima de fogueiras. 

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“Todas as providências necessárias precisam ser tomadas. As fogueiras produzem fumaça e, mesmo em tempos normais, pessoas com doenças respiratórias e crianças são muito prejudicadas nesse período. A situação já é alarmante, afinal a fila por um leito de UTI tem crescido e crianças têm morrido", assevera o deputado.

Romero Albuquerque aponta que o governo estadual "precisa  garantir a devida assistência à população e atuar de forma preventiva para que o quadro não se agrave ainda mais”.

Foi publicado no Diário Oficial de São Paulo deste sábado (21), a perda do mandato do deputado Arthur do Val (União Brasil). Ele foi cassado na última terça-feira (17) em decisão unânime tomada pelo plenário da Assembleia Legislativa do estado. Arthur do Val, conhecido como Mamãe Falei, fica inelegível pelo período de oito anos. 

 Em abril deste ano, Arthur do Val renunciou ao cargo após o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da assembleia ter aprovado o relatório que pedia sua cassação. Apesar da renúncia, ele ainda teve que enfrentar o processo que o tornou inelegível. Pelas regras do legislativo paulista, a renúncia ao mandato não interrompe o processo de cassação. 

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Entenda o caso

O então deputado Arthur do Val foi à fronteira entre a Eslováquia e a Ucrânia, país em situação de guerra, para, segundo ele, ajudar os ucranianos contra a Rússia. Ele enviou áudios a amigos, divulgados posteriormente pela imprensa, em que elogiava a beleza das refugiadas ucranianas e dizia que as mulheres de lá são “fáceis” por serem pobres. 

“Assim que essa guerra passar, eu vou voltar pra cá. Detalhe: elas olham. E são fáceis, porque elas são pobres. E aqui minha carta do Instagram, cheia de inscritos, funciona demais. Não peguei ninguém, a gente não tinha tempo, mas colei em dois grupos de minas, e é inacreditável a facilidade”, disse Arthur do Val em um trecho do áudio enviado em um grupo privado no WhatsApp. 

Após os áudios terem ganhado enorme repercussão nas redes sociais e na imprensa, o Conselho de Ética começou a receber dezenas de representações de parlamentares pedindo a cassação do mandato do deputado. 

 Defesa

Ontem (20), antes da votação e das manifestações dos parlamentares na Assembleia Legislativa, o advogado Paulo Henrique Franco Bueno subiu ao plenário para a defesa do cliente. O advogado reclamou que as formalidades legais não foram cumpridas durante o processo de cassação. O advogado disse ainda que os atos de Arthur do Val foram praticados fora do país e criticou o fato de ele estar sendo julgado mesmo já tendo renunciado ao cargo.

O deputado bolsonarista Rodrigo Amorim (PTB-RJ) é acusado de transfobia pela vereadora trans Benny Briolly (Psol-RJ), após direcionar ofensas à parlamentar, durante discurso no plenário da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), nessa terça-feira (17). A agressão verbal ocorreu após a fala de uma deputada colega de Briolly, Renata Souza (Psol-RJ), que segundo o deputado, havia cometido quebra de decoro ao chamar bolsonaristas de “bois”. 

Para revidar, o conservador interrompeu a opositora e disse que, além de não poder falar que bolsonaristas “urram ou mugem”, a deputada “não olhava para a própria bancada”, insinuando que os animais estariam entre os aliados da psolista. Em seguida, utilizou Benny Briolly como exemplo e passou a direcionar as ofensas.  

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"Hoje, na Câmara Municipal, o vereador que parece um porco humano estava lá chorando e dizendo que eu era gordofóbico, mas ela pode se referir aos outros como boi? Talvez não enxergue a sua própria bancada, que tem lá em Niterói um ‘belzebu’, que é uma aberração da natureza, aquele ser que está ali", disse o deputado. 

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Em outro momento, Rodrigo se referiu à vereadora com pronomes masculinos, e disse que ela é um "vereador homem" por ter nascido "com pênis". 

"Ela faz referência a um vereador homem, pois nasceu com pênis e testículos, portanto é homem (...) temos uma aberração do alfabeto inteiro designando o que eles chamam de gêneros, gêneros aleatórios, quando na verdade eu insisto na minha tese de que sou do tempo em que existiam homens, mulheres, 'bichas' e 'sapatões'. Nada mais além disso", declarou Rodrigo Amorim. 

Não é a primeira vez que Rodrigo Amorim tem posicionamentos transfóbicos e desrespeita Benny Briolly. Nas redes sociais, sempre que discorda de alguma ação ou proposta da parlamentar, Amorim se refere à carioca no masculino. Briolly afirma já ter buscado apoio jurídico para responder às provocações na justiça. 

- - > Vereadora trans recebe dupla ameaça de morte em uma semana 

Segundo a vereadora, ela já foi ameaçada de morte mais de 20 vezes. Recentemente, foi alvo de ataques durante uma votação na Câmara Municipal de Niterói, enquanto apresentava o projeto de lei 09/2022, que institui 12 de novembro como o Dia de Maria Mulambo, entidade cultuada por religiosos de matriz africana. Na ocasião, pessoas contrárias ao projeto de lei gritaram frases como "Sai fora, macumbeiro" e "Protetor é Jesus Cristo". 

 

O deputado britânico Neil Parish foi suspenso nesta sexta-feira (29) de sua bancada do Partido Conservador, à espera do resultado de uma investigação interna por ter assistido a um vídeo pornográfico em seu celular durante um debate na Câmara dos Comuns.

Essa decisão encerra vários dias de especulações sobre a identidade do legislador investigado, que finalmente decidiu revelar que a pessoa no centro da polêmica era ele mesmo, anunciou um porta-voz dos "tories" no Parlamento.

Parish, de 65 anos, "foi suspenso do grupo conservador, à espera das conclusões da investigação", disse o porta-voz Chris Heaton-Harris.

A investigação foi aberta depois que o jornal Daily Mirror indicou que uma integrante do governo de Boris Johnson falou desse incidente na terça-feira à noite, durante uma reunião de parlamentares conservadores.

De acordo com esse depoimento, um deputado, que não foi identificado, sentado ao seu lado, assistia a um vídeo pornográfico durante um debate parlamentar há alguns meses.

O debate falava sobre machismo no Parlamento britânico.

"Essa atitude é totalmente inaceitável", disse um dos responsáveis por questões disciplinares dos conservadores, que exigiu que "medidas sejam tomadas".

Outro jornal, o Sunday Times, revelou no domingo que três ministros e dois deputados opositores são investigados por "mau comportamento do tipo sexual", uma fórmula que abrange atos de assédio sexual, voyeurismo e agressões sexuais.

Os investigados constam em uma lista de 56 deputados denunciados para um escritório especializado no registro dessas denúncias, aberto no auge do movimento "Me too".

A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados declarou a perda do mandato do deputado Valdevan Noventa (PL-SE). O Ato da Mesa 236/22 foi publicado no Diário da Câmara dos Deputados na quarta-feira (27). 

A cassação do mandato e a inelegibilidade por oito anos de Valdevan Noventa havia sido confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em março, na análise de recurso do parlamentar contra decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe. 

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O TRE-SE condenou Valdevan Noventa e dois auxiliares por abuso econômico na campanha eleitoral de 2018. Segundo os autos, houve captação e gastos ilícitos de recursos mediante depósitos de valores de origem não identificada. 

Na época, Valdevan Noventa afirmou em nota que havia sido o único eleito por Sergipe em 2018 que não contou com verbas dos fundos partidário e eleitoral. “Com isso, as doações realizadas após as eleições foram para cobrir as dívidas da campanha, sem qualquer intenção de ferir as regras eleitorais”, continuou. 

A vaga na bancada de Sergipe foi destinada a Márcio Macêdo (PT). Ele assumiu o mandato na quarta-feira (27), após a decisão da Mesa. 

*Da Agência Câmara de Notícias

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