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O jovem Jhonny Italo da Silva, 18 anos, que foi filmado sendo arrastado pela moto de um policial militar de São Paulo, revela que se sentiu humilhado e que teve medo de morrer. "Cometi um erro, mas não merecia ser humilhado", disse.

Jhonny estava respondendo em liberdade após ter sido preso por tráfico de drogas. No entanto, no dia 30 de novembro, ele foi flagrado pelo policial portando maconha. O agente, por sua vez, decide arrastar o jovem pelas ruas de São Paulo, algemado a uma motocicleta da PM paulista que conduzia. 

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Agora, preso em um centro de detenção provisória, ele escreveu um bilhete para o programa Fantástico, da Rede Globo, onde afirmou o seu medo da morte no momento.

A equipe do programa também conversou com a irmã do jovem, Larissa da Silva, que admitiu o erro do irmão, mas não concordou com a postura do policial. 

"Não era certo o que ele estava fazendo, mas também não foi certo o que o policial fez com ele. Ali ele estava em um momento precisando de ajuda, e não de ser julgado", afirma a irmã.

O advogado Silvio Almeida, relatou que a gravação representa um resumo dos problemas estruturais do Brasil. "Eu estou falando de desigualdade econômica, do autoritarismo e do racismo. Tem algo muito errado na sociedade brasileira e nós precisamos começar a discutir com seriedade", pontua.

Com a repercussão do vídeo do Jhonny sendo arrastado, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou que afastou o policial dos serviços e que um inquérito para apurar os fatos foi instaurado.

A caminho de mais um dia de trabalho, na manhã dessa quinta-feira (25), uma jovem de 27 anos foi vítima de importunação sexual por um motociclista que passou a mão em suas partes íntimas em uma rua deserta no bairro de Tejipió, Zona Oeste do Recife. Câmeras de vigilância registraram a ação e ela denuncia para conseguir identificar o criminoso.

A consultora de moda Beatriz Lucena conta que sempre passa na Rua Augusta Bamberg de Melo, mas nunca havia sofrido nenhum crime contra sua dignidade. 

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Nas imagens captadas por estabelecimentos comerciais, o motociclista surge em suas costas, alisa suas nádegas e foge em seguida. "Fiquei tão desnorteada que não acreditei que isso ‘tava’ acontecendo comigo. Sabe aquela sensação de impotência? A primeira coisa que fiz quando peguei meu ônibus foi ligar para minha mãe", relata. 

Sem reação, ela conta que chegou a gritar, mas não havia ninguém próximo. "Não tinha ninguém. Eu ‘tava’ sozinha na rua. Eu gritei 'o que é isso?!', mas foi muito rápido", comenta.

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Ao chegar no trabalho, Beatriz desabafou sobre o que tinha sofrido com as amigas, mas a conversa não foi suficiente para amenizar o constrangimento decorrente desse tipo de agressão. 

"Todo mundo ficou horrorizado. Eu passei o dia inteiro mal e não almocei direito porque você se sente um lixo, né? Você se sente muito mal, como se fosse culpada, mas eu não tenho culpa", aponta. "É como se eu não fosse nada. Como se eu [como] mulher não tivesse autonomia do meu corpo”, reforça.

Após o expediente, a vítima foi à Delegacia da Mulher, em Santo Amaro, bairro da área central da capital, mas conta que o sistema de registro estava fora do ar. 

Além da queda do sistema, ela comenta que é muito difícil comprovar esse tipo de crime às autoridades: "Eu tive sorte de ter provas, de ter a filmagem".

Na manhã desta sexta (26), ela voltou à unidade por volta das 7h30, mas só conseguiu formalizar a queixa às 8h50. A jovem deixou o local por volta das 10h, apenas com a intimação para retornar à delegacia na próxima quarta (1º), quando deve expor detalhes da sua versão e os vídeos.

A Lei 13.718/2018 expressa que a prática de ato libidinoso com objetivo de satisfazer a própria libido sem anuência é configurado como importunação sexual, que determina a pena de reclução de um a cinco anos.

O adolescente Matheus Farias, de 16 anos, foi morto a tiros na noite da quarta-feira (24), um dia antes de realizar o transplante de medula óssea para o próprio pai. Segundo a irmã da vítima, o jovem foi morto por engano. As informações são do Uol.

O caso ocorreu no município de Almirante Tamandaré, no Paraná. A irmã de Matheus, Grazielle Luz, relatou que ele foi confundido com outro irmão, que tem passagens pela polícia.

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"Ele tinha saído para comprar bolacha para a minha sobrinha e foi morto por engano, já que acharam que era o nosso outro irmão, de 23 anos. Matheus nunca mexeu com algo errado", contou Grazielle.

O pai de Matheus está internado há cerca de três meses com leucemia. O procedimento de transplante estava marcado para esta quinta-feira (25).

O jovem foi baleado perto de casa por suspeitos em um carro. Até o momento os criminosos não foram localizados. A Polícia Civil do Paraná informou que está investigando o caso.

A 4ª Vara do Júri do Fórum Criminal Ministro Mário Guimarães condenou o policial militar Guilherme Cardoso Garcia a 13 anos e seis meses de prisão por matar a tiros Iago Gomes Cunha, de 23 anos, após discussão por causa de uma taxa de R$ 5 para acesso a uma tabacaria em Ermelino Matarazzo, na zona leste da capital paulista.

O Conselho de Sentença reconheceu autoria e materialidade delitiva do PM em relação ao crime de homicídio qualificado, por motivo fútil. Garcia não poderá apelar em liberdade. As informações foram divulgadas pela corte paulista e pela promotoria.

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A decisão foi proferida na segunda-feira (25) ocasião em que foi analisada denúncia apresentada contra Garcia pelo promotor Fábio Rodrigues Goulart. A peça relatou que Cunha teria ido a uma tabacaria com amigos, quando foi abordado por Garcia, que já havia trabalhado como segurança particular do estabelecimento.

Segundo a acusação, durante briga envolvendo a taxa de R$ 5 para permanência na tabacaria, o PM que estava fora de serviço sacou a arma que carregava e disparou contra o jovem.

"O denunciado decidiu matar a vítima tão somente em razão de desentendimento banal surgido naquela oportunidade, originado a partir da ordem dada à vítima e aos amigos para que deixassem a tabacaria", diz a peça.

Ao analisar o caso, o juiz Leonardo Valente Barreiros sinalizou que Cunha tinha um "passado incólume" e foi morto a tiros de uma arma pertencente à Polícia Militar do Estado de São Paulo, "com munição custeada pelo erário público, através de impostos arduamente recolhidos pela população paulista". "Vale dizer que a vítima foi morta por instrumento do Estado que deveria servir para protegê-la, e não vulnerá-la, como infelizmente aconteceu", destacou.

O adolescente de 16 anos que teve o braço direito amputado após acidente em ônibus em movimento em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), passou por cirurgia para reimplantar o membro e apresenta quadro grave de saúde. Ele está intubado no Hospital da Restauração (HR), no bairro do Derby, área central do Recife.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), o adolescente se encontra na sala de recuperação pós-cirúrgica. Na sexta-feira (24), ele passou por uma cirurgia de reimplante que durou cerca de seis horas.

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O acidente ocorreu na manhã da sexta-feira (24) no bairro do Varadouro, em Olinda. O jovem estava com o braço para fora da janela na linha Pau Amarelo/Centro. Segundo o Consórcio Conorte, o veículo trafegava pela faixa exclusiva quando o braço do adolescente bateu em um poste. O consórcio informou que está à disposição para auxiliar na investigação do caso.

Uma jovem de 18 anos de Contagem-BH descobriu um novo asteroide durante pesquisa para a Nasa. Laysa Peixoto Sena Lage analisava o sistema solar em imagens de telescópio pelo computador de casa. 

A estudante batizou o asteroide de LPS 033, suas iniciais. Ela participou da ação após encontrar no site da Nasa um anúncio de uma campanha de "caça asteroides". O projeto é realizado em parceria com a The International Astronomical Search Collaboration. 

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"Eu vejo as imagens pelo telescópio e estudei o sistema solar do instituto no Havaí. Analiso pixel por pixel da imagem, percebo algumas características e valores. Aí fui enviando relatório para eles. Depois de um tempo, eles comprovaram que era um asteroide mesmo e, por enquanto, ele terá as iniciais do meu nome", disse a jovem ao G1.

Laysa está no 2º período de física da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ela sempre estudou em escola pública.

 

A Polícia Federal prendeu na manhã desta quinta-feira, 2, um jovem por "possíveis atos preparatórios de terrorismo". De acordo com a PF, as investigações "apontam para o recrutamento e radicalização do jovem por meio virtual". Ele teria assumido "uma visão religiosa extremista e violenta, com potencial para provocar atos definidos em lei como terrorismo’, dizem os investigadores.

"A PF apurou que o indivíduo vinha mantendo contato direto com radicais islâmicos no exterior, manifestando intenção de viajar para outros países, como o Iraque, e incorporar-se a organizações terroristas", registrou a corporação em nota.

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Durante cumprimento de mandado de busca e apreensão na casa do suspeito foram apreendidos uma espingarda calibre 32 e "muitos simulacros de arma", diz a corporação. As ordens foram expedidas pela Justiça Federal de Maringá e fazem parte de operação batizada como Trastejo. De acordo com a PF, o nome da ofensiva se dá em razão de o investigado divulgar ser professor de música nas redes sociais, fazendo referência a "um defeito no braço do instrumento de corda que provoca problemas na emissão do som".

Segundo a Polícia Federal, o suspeito divulgou vídeos em grupos na internet em que, encapuzado, "exibia armas, munição, rádio comunicador, cédulas de dólares americanos, dentre outros itens, proferindo conteúdo extremista e manifestando desejo de executar mortes de inocentes em uma ação suicida".

Os investigadores apontam que o jovem preso tem extenso histórico de registros criminais, incluindo posse de entorpecente, ação penal pela prática do crime de homicídio qualificado e condenações por posse irregular de arma de fogo e por tentativa de roubo.

"A investigação constatou que o preso possui treinamento para o manuseio e emprego de armas, além de motivação (radicalismo religioso) e meios (armas e munições), podendo a qualquer momento ou oportunidade fechar o ciclo para a consumação de ato terrorista. Conforme previsão da Lei de Enfrentamento ao Terrorismo sobre a prática de atos preparatórios ao terrorismo com o propósito inequívoco de consumar tal delito (art. 5º, caput, da Lei n. 13.260/2016), a Polícia Federal desencadeou a operação de hoje. As penas previstas na lei chegam a 30 anos de reclusão", explicou a PF em nota.

Um homem foi preso suspeito de estuprar uma jovem após arrastá-la para uma casa abandonada em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, no domingo (29). Do hospital, a vítima reconheceu o detido como o autor do estupro.

Segundo a Polícia Militar (PM), o suspeito foi preso por furto e dano. Na delegacia, foi identificado que ele tinha as mesmas características do homem apontado como autor do estupro.

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Os policiais se deslocaram até o hospital onde a vítima estava internada e ela reconheceu o agressor. O suspeito foi autuado em flagrante.

O tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) confirmou a cassação, em primeira instância, do canal de televisão de número 32 em São Paulo, que é operado pela Spring Televisão S/A e já foi utilizado pela MTV Brasil. A decisão inviabiliza o projeto da TV Jovem Pan, que contava com a concessão para se concretizar.

Os juízes do TRF-3 já haviam considerado que a Abril Radiodifusão S/A, antiga dona do canal 32 de São Paulo, atuou ilegalmente ao comercializar a concessão de canais correspondentes à antiga MTV Brasil, por se tratar da passagem de um bem público a uma instituição privada.

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“Desse modo, impõe-se o acolhimento do pedido de declaração judicial da invalidação, caducidade e nulidade da concessão do serviço de radiodifusão outorgado à ré Abril Radiodifusão S.A., em razão da transferência inconstitucional ou ilegal, objeto da outorga do referido serviço público à empresa Spring Televsão S.A”, diz trecho da decisão.

O acordo entre os grupos de comunicação foi firmado em 2013, tendo sido questionado pelo Ministério Público dois anos depois. A anulação do negócio foi definida em um julgamento realizado em agosto de 2020.

 Uma adolescente identificada como Neha Paswan, de 17 anos, foi morta pelos membros de sua família por usar uma calça jeans. O caso aconteceu na segunda-feira (26), no vilarejo Savrej Kharg, Uttar Oradesh, na Índia. 

A BBC da Índia afirma que a vítima participava de um ritual religioso com alguns familiares quando foi questionada sobre a roupa que usava: uma calça jeans e um top. Em resposta, a garota teria dito que as calças foram feitas para seren usadas. 

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Irritados, os seus tios e avós começaram a espancá-la com varas e depois a penduraram em uma ponte da cidade. Shakuntala Devi Paswan, mãe da vítima, revela que ligou para a polícia assim que viu sua filha inconsciente, mas os seus sogros disseram que levariam a jovem ao hospital.

Devi alega que não deixaram que ela acompanhasse a filha e que alertou seus familiares para que fossem ao hospital procurar pela garota, mas não conseguiram encontrá-la. Após denúncia, a polícia indiana encontrou o corpo de Deha pendurado em uma ponte da cidade na manhã desta terça-feira (27).

Até o momento, os avós, um tio e um motorista foram detidos pelas autoridades. A polícia, no entanto, desconfia que o motivo do assassinato seja outro e que o crime está sendo escondido pela família.

A Prefeitura do Recife anunciou que, a partir das 19h desta quinta-feira (22), os jovens de 29 anos que trabalham na indústria, no serviço bancário e no serviço dos Correios já poderão agendar a vacina contra a Covid-19.

O cadastro e o agendamento devem ser feitos através do site ou aplicativo Conecta Recife. Os trabalhadores devem anexar uma cópia de um documento oficial de identidade e a declaração da empresa onde atua, assinada pelo responsável.

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O modelo do documento estará disponível no Conecta Recife. A documentação utilizada para o agendamento deve ser levada no dia da vacinação. A Prefeitura do Recife disponibiliza 26 locais, que funcionam de domingo a domingo, das 7h30 às 18h30.

Uma quarta pessoa foi detida na Espanha pelo espancamento até a morte de Samuel Luiz, um jovem homossexual de origem brasileira, na cidade de La Coruña, um crime que chocou o país - informou a polícia nesta quinta-feira (8).

Na última terça-feira (6), três jovens - dois garotos e uma garota - foram presos como supostos autores do homicídio de Samuel. Este técnico de enfermagem de 24 anos morreu no sábado, após ser duramente agredido nesta cidade da Galícia (noroeste).

Como explicou a polícia à AFP, o quarto detido é um jovem, com idade entre 20 e 25 anos, suspeito do assassinato.

O preso, segundo a polícia, é "amigo dos outros três" e, assim como os demais, "não conhecia a vítima". Por esta circunstância, as autoridades ainda não se aventuram a categorizar o crime como homofóbico, mantendo "todas as hipóteses" em aberto.

Samuel Luiz foi encontrado inconsciente perto de uma boate, devido aos golpes. Os socorristas tentaram reanimá-lo durante horas, mas ele não resistiu, falecendo na manhã de sábado. A investigação continua e o caso é mantido em sigilo.

De pai brasileiro e nascido no Brasil, Samuel Luiz foi espancado na rua por várias pessoas ao longo de mais de 200 metros. De acordo com os primeiros elementos da necropsia, ele morreu por um traumatismo cranioencefálico grave causado por um chute na cabeça, informou a imprensa local.

Seu pai, Maxsoud Luiz, disse ao canal espanhol Antena 3 que seu filho estava com três amigas na hora do ocorrido.

O crime gerou uma onda de indignação na Espanha e deflagrou manifestações de condenação em Madri e em La Coruña, justo no momento em que se acabava de celebrar a semana do Orgulho LGBT.

Seu círculo mais próximo garante que os agressores agiram por "pura homofobia" e o atacaram aos gritos de "bicha".

O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou quatro policiais militares envolvidos na execução do jovem Lucas Azevedo Albino, em 30 de dezembro de 2018, na caçamba de uma viatura. A promotoria imputa crime de homicídio duplamente qualificado, em ação típica de grupo de extermínio, a Sérgio Lopes Sobrinho, Bruno Rego Pereira dos Santos, Wilson da Silva Ribeiro e Luiz Henrique Ribeiro Silva.

"As diligências investigatórias revelam, estreme de dúvida, que no segundo momento, quando o jovem já estava em poder da guarnição policial, os denunciados, dolosamente, todos mancomunados entre si, sob odioso pacto de silêncio, em frontal desarmonia com os valores cultivados na caserna, ceifaram a vida de Lucas Azevedo Albino de modo cruel e covarde, agindo em atividade típica de grupo de extermínio", registra a denúncia enviada à Justiça fluminense na quinta-feira, 24.

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Na peça, o Ministério Público do Rio narra que Lucas Azevedo Albino, que tinha 18 anos à época, trafegava na garupa de uma moto quando, após tentativa de abordagem e breve perseguição policial, foi atingido no ombro por um tiro de fuzil disparado pelos PMs e caiu no chão. O jovem permaneceu no local, enquanto o condutor, não identificado, conseguiu escapar, seguindo em direção ao Complexo da Pedreira.

Ao ser abordado pelos policiais, Lucas dizia não ser bandido e pedia a presença da mãe. Logo em seguida, o jovem foi levado para a caçamba da viatura número 52-2505. O episódio foi observado por pessoas que andavam pelo local. O grupo se dirigiu ao Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes.

A promotoria destaca que, no trajeto, um dos PMs, 'com vontade livre e consciente e inequívoco propósito homicida, em comunhão com os demais policiais', efetuou um segundo disparo de arma na cabeça de Lucas, resultando na morte imediata do jovem.

Ainda de acordo com o MP do Rio, para dar aparência de legalidade à execução, sob o pretexto de prestação de socorro, os PMs seguiram em direção ao hospital, transportando o corpo de Lucas.

"Como todos os denunciados, militares em situação de atividade, tinham o dever constitucional de impedir qualquer atentado à integridade corporal da vítima, o comportamento omissivo de cada um deles em relação à conduta do autor do disparo letífero, por si só, constituiu conditio sine qua non para o resultado morte. Além disso, atuando mediante prévio ajuste, a participação de cada um dos denunciados na empreitada criminosa, ainda que isoladamente verificada, redundou em força moral cooperativa pela certeza da solidariedade e esperança de ajuda recíproca, concorrendo de modo eficaz para a consumação do homicídio", diz a denúncia.

O jovem David Alves da Silva Andrade, estudante de ciência política, e morador do bairro de Água Fria, Zona Norte do Recife, revelou que está sendo processado pelo governador Paulo Câmara (PSB) por ter feito uma página de sátiras no Instagram, no final de 2018, com o nome Paulo Rei Câmara 40. 

David explica que satirizava matérias que tratavam de questões pernambucanas e eram publicadas em alguns sites do Estado. Ele afirma que conseguiu crescer o número de seguidores apenas comentando nessas publicações, mas que, mesmo com a foto do governador no perfil, na bio ele descrevia que era uma sátira.

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Ele detalha que dois meses após a criação da página, e com o sucesso que ela estava fazendo, o Instagram excluiu a conta. "Alguns meses depois, a Polícia Civil veio na minha casa me levar para a delegacia, mas eu não estava em casa nesse dia. Eles mandaram depois um boletim para que eu prestasse esclarecimentos na delegacia de crimes cibernéticos, localizado na Rua da Aurora (área central do Recife) e eu fui", explica.

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David aponta que na delegacia tinha fotos dele em banners e ele foi informado que estava sendo acusado pelo procurador do Estado de falsidade ideológica, calúnia e injúria, como se ele estivesse se passando pelo governador Paulo Câmara na rede.

"Também me perguntaram se eu era filiado a algum partido político, pediram pra eu fazer um vídeo pedindo desculpas ao governador e eu disse que não faria. Eles não me forçaram em momento algum, fui bem atendido, mas ainda fizeram um vídeo meu mostrando que eu estava na delegacia", revela.

O estudante salienta que o caso na delegacia foi encerrado no mesmo dia, mas que dois anos depois recebeu uma carta da Justiça e foi informado que está sendo processado pelo governador Paulo Câmara por crimes que, na sua visão, não cometeu.

"Não tenho condições de contratar advogado. Moro na periferia e sou estudante universitário pelo ProUni", assevera David. Ele está na luta para conseguir um advogado que possa auxiliar nesse processo.  

O vereador do Recife, Ivan Moraes Filho (PSOL) chegou a pedir em sua conta no Twitter que o governador de Pernambuco retire a queixa e ligue para o rapaz pedindo desculpas. 

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Uma jovem grávida de seis meses, identificada como Kathlen de Oliveira Romeu, morreu nesta terça-feira (8), após ser baleada durante confronto entre a polícia e criminosos no Complexo do Lins, Rio de Janeiro. 

A jovem chegou a ser socorrida para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, mas não resistiu aos ferimentos. Após a morte, algumas pessoas protestaram e afirmaram em entrevista à Voz das Comunidades que a vítima estava indo visitar alguns familiares, no momento que foi baleada.

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Ainda conforme testemunha, os policiais entraram atirando na comunidade. "Eles fazem isso todo dia. Não querem saber se tem morador, se tem criança e nós não temos o direito de ir e vir. Nem todo mundo que está na favela é bandido", disse mulher que se apresentou como amiga da vítima.

A Polícia Civil e a Polícia Militar do Rio Grande do Norte vão investigar uma "festa de aniversário" realizada dentro de uma delegacia para um rapaz preso no dia em que completava 18 anos. O caso ocorreu em Macau-RN no último sábado (5).

Policiais militares compraram bolo, refrigerante e cantaram parabéns para um homem suspeito de roubar um aparelho de som de carro. Eles também filmaram o momento. "A gente não pode deixar passar uma data como essa”, diz um policial em tom irônico. 

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Os policiais entregam o primeiro pedaço do bolo para a vítima do furto e o segundo para a mãe do suspeito, que também estava na delegacia.

Após as imagens repercutirem nas redes sociais, a Polícia Militar informou que vai instaurar um procedimento administrativo disciplinar. A Polícia Civil ressaltou que a suposta comemoração não foi promovida e nem era de conhecimento da instituição. Ela vai investigar se houve participação de policiais civis.

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Um jovem homossexual de 22 anos foi estuprado, torturado e teve dizeres homofóbicos tatuados em seu corpo, na segunda-feira (31), em Florianópolis, capital de Santa Catarina. O crime foi denunciado pela seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do estado, por meio de nota divulgada na última sexta (4). O rapaz está hospitalizado em estado grave.

De acordo com o jornal Hora de Santa Catarina, a princípio, o caso foi atendido pela Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (​DPCAMI) de Florianópolis. De lá, a investigação foi encaminhada para a delegacia do bairro onde o crime ocorreu. Os detalhes da investigação são mantidos em sigilo para segurança da vítima.

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Segundo a nota da OAB, as Comissões de Direito Homoafetivo e Gênero e do Direito da Vítima estão diligenciando esforços ao lado das delegacias especializadas e entidades de proteção à comunidade LGBTQI+, na tentativa de obter informações sobre a apuração da autoria do crime. A Ordem também se comprometeu a prestar auxílio jurídico e atenção aos familiares da vítima.

Leia a nota da OAB/SC na íntegra:

"NOTA DE REPÚDIO E DE SOLIDARIEDADE

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional de Santa Catarina, através das Comissões de Direito Homoafetivo e Gênero e do Direito da Vítima, vêm a público manifestar repúdio ao crime bárbaro cometido na cidade de Florianópolis, contra um jovem gay de 22 anos, que de forma cruel foi torturado, estuprado e tatuado sob coação, com dizeres homofóbicos, permanecendo em estado grave no hospital.

As Comissões informam estar diligenciando esforços, junto às delegacias especializadas e entidades de proteção à comunidade LGBTQI+, na obtenção de informações sobre a apuração da autoria deste horrível crime e no auxílio jurídico e atenção aos familiares da vítima, manifestando, desde já, toda a solidariedade.

É mister reforçar o papel institucional destas Comissões, no sentido de trabalhar com a prevenção dessas violências, amparar as vítimas e buscar a punibilidade dos responsáveis por essa e inúmeras situações similares, que compõem um verdadeiro genocídio da população LGBTQI+, assistido frequente e cotidianamente no Brasil atual.

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL – SECCIONAL SC RAFAEL DE ASSIS HORN – PRESIDENTE".

Um adolescente de 13 anos morreu após escalar o muro do espaço poliesportivo Vila Olímpica de Rio Doce, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR), e cair sobre uma grade de ferro. O caso ocorreu na quarta-feira (1º).

Segundo a Prefeitura de Olinda, o jovem, que é morador da comunidade Beira Mangue, chegou ao local acompanhado de outros garotos na mesma faixa de idade. Ele escalou o muro do espaço, que tem aproximadamente quatro metros, mas escorregou ao chegar no topo, atingindo uma grande de ferro. 

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Uma dupla de guardas municipais que estava de serviço na Vila Olímpica impediu o restante do grupo de entrar indevidamente. 

De acordo com a Polícia Civil, o garoto foi socorrido à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Tabajara. Ele deu entrada com parada respiratória e não resistiu. O caso foi registrado na polícia como "morte a esclarecer".

A Prefeitura de Olinda informa que são recorrentes as tentativas de invasão no local. A vigilância da Guarda Municipal foi reforçada. 

​​O ministro Sebastião Reis Júnior, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou pedido de liminar em habeas corpus no qual a defesa de Lindemberg Alves Fernandes, condenado pelo assassinato da jovem Eloá Cristina Pimentel, requer a progressão do regime de cumprimento da pena.

A defesa quer que Lindemberg cumpra o restante de sua pena em regime semiaberto. A progressão da pena já tinha sido negada em primeira e segunda instâncias. A defesa de Lindemberg levou o caso ao STJ afirmando constrangimento ilegal na exigência do Teste de Rorschach, avaliação psicológica complementar ao exame criminológico.

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Segundo o STJ, a defesa alega que o condenado possui bom comportamento carcerário e recebeu parecer favorável ao regime mais brando no exame criminológico. 

"O Teste de Rorschach busca, justamente, realizar diagnóstico sobre a personalidade do agente, indicando possíveis transtornos, neuroses e sinais ou falta de afetividade, ou seja, trata-se de exame compatível com os apontamentos realizados pelo perito-psiquiatra", diz trecho da decisão do TJSP destacado pelo ministro Sebastião Reis Júnior.

Lindemberg cumpre pena de 39 anos, três meses e dez dias de reclusão pelo homicídio qualificado de sua ex-namorada Eloá, em 2008. Na época, o acusado invadiu o apartamento da vítima em Santo André, São Paulo. 

O condenado manteve a ex-namorada e outros três colegas de escola dela como reféns. Após a liberação de dois reféns e a intervenção da Polícia Militar no local, Lindemberg matou a ex-namorada e feriu a tiros a outra jovem que continuava no apartamento.

Um jovem invadiu uma escola infantil portando um facão em Saudades, Santa Catarina, nesta terça-feira (4). Segundo o portal NDmais, da NDTV, filiada da Tv Record de Santa Catarina, o Corpo de Bombeiros confirmou pelo menos quatro mortes, sendo elas, três crianças e uma professora. Uma outra professora foi levada em estado grave ao Hospital Regional do Oeste, em Chapecó.

O suspeito do atentado também ficou ferido e foi levado para uma unidade de saúde na cidade de Pinhalzinho, a 11 km de Saudades. A escola vítima do atentado foi a Pró-infância Aquarela, que atende alunos do berçário até três anos.

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Segundo o prefeito de Saudades, Maciel Schneider (PSL), será decretado luto de três dias, suspendendo todas as atividades em escolas.

O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), lamentou o caso em sua conta oficial no Twitter.

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"Devastadora a notícia da chacina registrada no município de Saudades vitimando crianças e professores de uma creche na manhã desta terça-feira. Minha solidariedade às famílias, à comunidade escolar e a todos os moradores da acolhedora cidade do nosso Oeste. Todas as energias das forças de segurança da região devem ser empregadas no esclarecimento desse trágico episódio", afirmou.

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