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O ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (RJ) decidiu, nesta sexta-feira (14), formalizar o pedido de saída do DEM. No mesmo dia, Maia usou as redes sociais para fazer fortes críticas ao presidente do DEM, ACM Neto. "Malandro baiano", "Esse baixinho não tem caráter" e "Bolsonaro presidente e ACM Neto vice-presidente. Não sobrou nada além disso", foram alguns dos ataques postados pelo deputado.

Os comentários de Maia foram enviados ao perfil no Instagram do DEM, no qual ACM Neto havia feito diversas críticas ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB), por tirar o vice-governador Rodrigo Garcia do DEM e filiá-lo ao PSDB.

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No pedido de desfiliação do DEM, encaminhado ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, Maia alegou "grave discriminação política pessoal" e disse ter sido "traído" pelo partido na eleição do seu sucessor à presidência da Câmara. Maia sustenta, ainda, ter sofrido "execrações públicas" por parte de ACM Neto, ex-prefeito de Salvador.

"A saída de Rodrigo Maia tem a ver com aquele processo de eleição na Câmara, que foi já por demais discutido", disse ACM Neto ao Estadão.

Maia está há 23 anos no DEM - desde o tempo do antigo PFL - e está agora em negociações para se filiar ao PSD de Gilberto Kassab. Ao TSE, o ex-presidente da Câmara sustentou que houve "substancial mudança do programa partidário do DEM", à sua revelia, na medida em que o partido saiu de uma postura de independência em relação ao governo federal para "alinhar-se e a apoiar o presidente Jair Messias Bolsonaro e o seu candidato à Presidência da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL)".

Na campanha para sua sucessão, Maia teve aval do partido para apoiar o candidato Baleia Rossi (MDB-SP) em uma costura política capitaneada por ele que envolveu partidos de centro de direita e a oposição. Às vésperas das eleições de fevereiro, no entanto, parte da bancada do DEM declarou apoio a Lira e ACM Neto acabou liberando os correligionários.

No documento, a defesa de Maia destaca a carreira política do parlamentar, no sexto mandato como deputado, todos pelo atual partido e no antigo nome da agremiação (PFL). Entre as citações estão, em 2017 e em 2019, as eleições para presidente da Câmara, "sempre pelo Democratas". A defesa também menciona o período de 2019 a 2020, marcado "por uma postura (pessoal e partidária) de independência e de diálogo crítico em relação ao governo do presidente Jair Bolsonaro".

A defesa de Maia aponta, ainda, as pautas, "sobretudo as de costume", defendidas por Bolsonaro criticadas pelo ex-presidente da Câmara ao longo do primeiro biênio de mandato presidencial. "Por outro lado, é inegável que Rodrigo Maia (e o DEM) sempre se mostrou favorável à agenda de reformas econômicas defendida por Jair Bolsonaro e pelo Ministro da Economia Paulo Guedes", pondera.

Maia cita também sempre ter refutado a hipótese de instaurar "por mero revanchismo" processo de impeachment contra Bolsonaro "apesar da enorme pressão da opinião pública - e de vários parlamentares - para isso". Argumentou, ainda, que as linhas política e ideológica do DEM estão muito longe de estar alinhadas às do governo Bolsonaro, "com as (várias) pautas de extrema-direita defendidas por ele, por seus Ministros e apoiadores", além da condução do governo na pandemia.

Após apontar uma série de fatos determinantes para o seu afastamento do partido, o ex-presidente da Câmara informou Barroso, por meio de sua defesa, que "conforme bem expôs o Exmo. Min. Sérgio Banhos (do TSE) recentemente, a fidelidade partidária é construída de forma bilateral, mediante o respeito recíproco entre o filiado e a agremiação". "Esse respeito recíproco deixou de existir por parte de DEM para com o requerente", conclui a defesa de Maia.

O deputado federal e ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ao comentar possíveis futuros candidatos à Presidência da República, mostrou-se entusiasmado por uma chapa que fosse representada por um governador do Nordeste. Citando nomes, elogiou o desempenho de líderes da região, como Camilo Santana (PT-CE), Rui Costa (PT-BA) e Paulo Câmara (PSB-PE). Sobre o governador pernambucano, disse que “o admira” e que Câmara “tem todos os predicados para ser presidente”. As declarações foram feitas na manhã desta terça-feira (11), durante entrevista à Rádio Clube.

“Temos uma geração de governadores de grande qualidade. Paulo Câmara tem todos os predicados para ser presidente, se o PSB não desorganizar esse jogo, ele seria uma ótima alternativa. Se ele colocar o nome dele pelo PSB, eu seria um dos entusiastas para tentar construir um apoio junto com ele. Eu gosto dele, o admiro muito, trabalhamos juntos”, declarou.

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Maia também desmentiu que a menção aos governadores sugeridos teria sido uma brincadeira. “Nós temos muitos amigos candidatos, começamos a cotar mais nomes, as pessoas ficam com raiva da gente. Já falei para o Paulo Câmara, a minha tese é que nós deveríamos ter um governador do Nordeste encabeçando a chapa”, e brincou, dizendo: “se começar a dar nomes, daqui a pouco o Ciro (Gomes) briga comigo”.

Camilo Santana, governador do Ceará, também foi lembrado pelo seu desempenho no estado, um dos principais polos econômicos do Nordeste. No entanto, para o centrista, o que inviabiliza a candidatura de Santana é a filiação ao Partido dos Trabalhadores, que vem com o peso de ser “o partido de Lula”. Além disso, Camilo possui relações estreitas com Ciro Gomes (PDT), que é aspirante a candidato em 2022.

Sobre a tal terceira via, Rodrigo Maia só acredita em um resultado de sucesso caso haja união das frentes. Na opinião do deputado, Lula e Bolsonaro representam não somente uma forte polarização, mas também são figuras individualmente difíceis de se derrotar.

“É preciso, primeiro, descobrir por onde um candidato de centro-esquerda ou de centro-direita entra. Bolsonaro é resiliente. Com todos os erros e com todos os absurdos dele, ele mantém um percentual alto de avaliação, para o desastre que é o Governo, ao menos do meu ponto de vista. Do outro lado, o ex-presidente Lula também não parece que vai sair do patamar que está hoje. Então, para um candidato entrar nesse centro, ele vai ter que gerar alguma expectativa para o eleitor que não quer o PT, mas que já viu qual é o desastre do Governo Bolsonaro”, prosseguiu.

Apesar dos elogios tecidos a Camilo e Ciro, acredita que na centro-esquerda, as candidaturas são mais dificilmente viabilizadas pela mancha atrelada à esquerda brasileira. Mas que, ainda assim, de todos os candidatos do Centro, o mais forte ainda é Ciro Gomes, que dialoga melhor com a centro-esquerda. Já Maia, diz se identificar mais com a centro-direita, mas que não vê problema em dialogar com ambas as alas para solidificar um projeto com potencial.

“Fico mais atrelado a um projeto de centro-direita, não tenho qualquer problema nisso, apesar de eu achar que tem que estar todo mundo junto. Para mim, a grande aliança seria PSDB e PDT. Seria uma demonstração de desprendimento de todos. Depois, numa regra, construir o nome de um presidente e do vice”, continua o ex-presidente da Câmara.

Ainda sobre as Eleições 2022, repete a fala que mais circula entre os debates das próximas presidenciais: para derrotar a polarização, é preciso unificar as propostas.

“Acho que todo mundo tem que ter a compreensão que o melhor caminho é que todos esses candidatos estejam unidos. A convergência de uma agenda que consiga construir consensos. Do jeito que vai, corremos o risco de que esse centro já vá largar derrotado. Se tiver três, quatro candidaturas, acho muito difícil com isso conseguirmos desmontar a polarização Lula-Bolsonaro”, concluiu.

Na busca por alianças para 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou à Brasília nessa segunda-feira (3) para uma agenda movimentada e já se encontrou com o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ). Após a reunião em um hotel na Asa Sul, o parlamentar confirmou ao Globo que a discussão girou em torno da formação uma frente ampla para evitar a reeleição de Jair Bolsonaro.

Ao deixar o hotel, Freixo chegou confirmar que vai entrar na disputa ao governo carioca, no entanto, ainda estuda a possibilidade de deixar o PSOL.

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"Conversamos sobre uma aliança ampla, tanto no Brasil como no Rio. Temos que garantir a união dos partidos que naturalmente estariam juntos (de esquerda), e ver quem mais poderia nos apoiar. Falei que meu nome está colocado, tenho conversado com amplos setores e muitos partidos que estão dispostos. A tendência do PT é apoiar essa aliança", afirmou o deputado.

Segundo o psolista, o plano de Lula para as eleições começa em tentar unir as siglas de esquerda -PT, PDT, PSB, PCdo B e o próprio PSOL. Nesta terça (4), o ex-presidente deve receber o líder do PSB na Câmara, o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), que almeja uma vaga no Senado.

“Foi ótimo. Tivemos uma conversa sobre a questão nacional também, a necessidade da vacina e de um auxílio emergencial maior. Lula e nós estamos convencidos de que o governo poderia outro valor. Temos 400 mil mortos e a população passando dificuldades, a agenda do ministro Paulo Guedes”, detalhou Freixo.

Nos bastidores, corre a informação sobre um possível encontro do petista com o ex-presidente da Câmara, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). O democrata teria sinalizado que, apesar das diferenças ideológicas, "teria com todo prazer" uma conversa com Lula.

Frente a um pacotão de negociações para fortalecer a frente contra Bolsonaro, o PSOL do Rio de Janeiro já havia se posicionado contra uma união com adversários do centro, como o prefeito da capital, Eduardo Paes (DEM) e o próprio Maia.

Dentre os compromissos desta semana, Lula deve tratar sobre as vacinas com diplomatas das embaixadas alemã e russa, e se encontrar com o ex-presidente José Sarney (MDB). Ele evita se reunir com senadores para não sugerir uma possível interferência na CPI da Covid, inclusive chegou a cancelar um encontro com o relator da comissão, o senador Renan Calheiros (MDB-AL).

Com o prazo de cinco dias para explicar porque não analisou os pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), deve responder ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a Constituição não determina período para a resposta do Congresso.

O pedido por uma posição foi feito nessa quinta-feira (15), pela ministra do STF, Cármem Lúcia. De acordo com a CNN, a área técnica da Câmara também vai reforçar que o ex-presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) não despachou nenhum dos cerca de 60 pedidos de afastamento, que acabaram caindo no colo do atual gestor da Casa.

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Em pouco mais de dois anos de mandato, Bolsonaro é o recordista em número de pedidos por afastamento com mais tem mais de 100 solicitações para deixar o cargo.

Um dos principais líderes das negociações para organizar uma candidatura presidencial de centro, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse ao Estadão que Ciro Gomes (PDT) "tem condições de liderar esse projeto".

Apesar de ter um perfil mais alinhado com a esquerda, Ciro tem se aproximado cada vez mais do grupo que tenta construir uma opção eleitoral para 2022 como alternativa a Jair Bolsonaro e a Luiz Inácio Lula da Silva. Ele, inclusive, foi um dos seis presidenciáveis signatários do manifesto pró-democracia e que incluiu também os governadores tucanos João Doria e Eduardo Leite, o apresentador Luciano Huck, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) e João Amoêdo (Novo). O documento foi visto como o primeiro movimento do grupo em busca da formação de uma candidatura consensual de Centro.

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"Acho que ele tem condições de liderar esse projeto de Centro", reconheceu Maia. Para o deputado, o ex-governador do Ceará se tornou uma alternativa real entre as opções que estão sendo discutidas pelos participantes dessa discussão. "Acho que as pessoas começam a pensar na hipótese", acrescentou.

Na eleição de 2018, Maia já defendia que seu partido, o DEM, apoiasse Ciro para a Presidência. Acabou sendo voto vencido e o DEM se aliou ao tucano Geraldo Alckmin, que não decolou - Ciro terminou em terceiro. Agora, o fato de o ex-governador ter um perfil bem mais à esquerda que os demais nomes ainda se torna um complicador para que seu nome seja escolhido. Por outro lado, Ciro tem aparecido em vantagem em relação às outras opções nas pesquisas de intenção de voto.

Na noite desta terça-feira, 6, Ciro e Maia participaram de uma live organizada pela Fundação Fernando Henrique Cardoso, na qual discutiram as principais questões nacionais. E ambos criticaram fortemente a atuação de Bolsonaro.

"Bolsonaro tem a personalidade dos covardes", disparou Ciro. "Se ele sentir que o antagonismo a ele é frouxo, ele avança. Se sentir que o antagonismo é forte, ele recua. E recua de forma covarde e vergonhosa como está fazendo agora", afirmou.

O deputado federal e ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM) usou sua conta no Twitter para fazer uma série de elogios ao ex-presidente Lula (PT) e críticas ao presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), ao defender as diferenças existentes entre os dois políticos. "Um tem visão de país; o outro só enxerga o próprio umbigo. Um defende a vacina, a ciência e o SUS; o outro defende a cloroquina e um tal de spray isralense", escreveu o parlamentar.

Maia continuou: "Um defende uma política externa independente; outro defende a subserviência. Um defende política ambiental; outro a política da destruição. Um respeita e defende a democracia; o outro não sabe o que isso significa. Um fundou um partido e disputou 4 eleições; o outro é um acidente na história."

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"Tenho grandes diferenças com o @LulaOficial, principalmente na economia, mas não precisa ser petista fanático para reconhecer a diferença entre o ex-presidente e o atual", completou o deputado.

Na segunda-feira (8), Maia já havia declarado considerar correta a decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), de anular as condenações de Lula. "É a decisão correta, do ponto de vista jurídico, pelos advogados que consultei. Essa questão eleitoral não pode ser mais relevante do que um julgamento justo para todos os brasileiros, inclusive para o ex-presidente Lula", disse.

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A fala do presidente Jair Bolsonaro em que pediu para que 'parassem de frescura' após o país registrar o maior número de mortes em 24h causadas pela pandemia do Covid-19 recebeu críticas de alguns oposicionistas nesta quinta-feira (4). 

"Nós temos que enfrentar nossos problemas. Chega de frescura, de mimimi. Vão ficar chorando até quando? Temos que enfrentar os problemas. Respeitar, obviamente, os mais idosos, aqueles que têm doenças, comorbidades. Mas onde vai parar o Brasil se nós pararmos?", declarou Bolsonaro. 

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A fala foi alvo de críticas. O Psolista Marcelo Freixo foi um dos que repudiaram a fala: Esse é o recado de um presidente que se diz cristão e patriota aos familiares dos 260 mil mortos. Jair Bolsonaro não é só um péssimo presidente. É muito pior do que isso... Ele é uma pessoa ruim, imoral", disse. O primeiro secretário do PT, Paulo Teixeira também se posicionou: "Presidente da república, nós vamos chorar pelos mortos enquanto eles estiverem morrendo. Vamos sorrir ao te ver sair da presidência", ressaltou. 

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Boulos também questionou a postura do presidente: " O sujeito que preside o Brasil é perverso. Ele sentia prazer com a tortura, agora sente prazer com a morte. Mais a direita, Rodrigo Maia declarou que "A gente volta a sorrir quando você sair. Até lá, paciência e serenidade".

O último dia do deputado Rodrigo Maia (DEM) como presidente da Câmara está marcado por uma forte pressão dos internautas. No Twitter, usuários subiram a hashtag "CoragemMaia" com o intuito de pressionar o atual mandatário a aceitar alguma das mais de 60 solicitações de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). 

O pedido de coragem ao atual presidente da Câmara vem após Rodrigo Maia ameaçar aceitar alguma das denúncias apresentadas contra Bolsonaro, depois de participar de uma reunião na noite do último domingo (31). A mudança de postura teria sido causada pela decisão do partido Democratas em abandonar a candidatura de Baleia Rossi (MDB), nome escolhido por Maia para ocupar a presidência da Câmara. 

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O nome que seria escolhido pelo DEM é o do deputado Arthur Lira (PP), favorito do Governo Federal para ocupar o cargo. No Twitter, a hashtag pedindo que Maia cumpra a ameaça está em primeiro lugar e conta com o apoio de Guilherme Boulos (PSOL), Carlos Zarattini (PT), Gleisi Hoffmann (PT), entre outros.

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Diante dos rumores de que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vai autorizar o andamento de um dos quase 60 pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) usou o Twitter, nesta segunda-feira (1º), para afirmar que não vê motivos para que o democrata aceite uma das solicitações de destituição do mandato Chefe do Executivo Federal. 

"Como Vice-Presidente, afirmo que não há nenhuma motivação para a aceitação de pedido de impeachment do nosso PR Jair Bolsonaro, o qual tem trabalhado incansavelmente para superar os desafios que o século XXI impõe ao Brasil", escreveu Mourão em defesa do aliado.

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Em caso de afastamento ou até mesmo impeachment de Bolsonaro, Mourão é quem assume o comando do país.

As tratativas de bastidores do presidente para interferir no processo de escolha do novo deputado que vai guiar a Câmara Federal nos próximos dois anos tem gerado insatisfação em Maia, que chegou a ameaçar a aceitação do impeachment como seu último ato no mandato atual que encerra após a eleição marcada para às 19h de hoje. 

O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, vai lançar nos próximos meses o livro "Tchau, Querida", que promete trazer grandes revelações sobre os bastidores do processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT). A coluna de Mônica Bergamo, na Folha de São Paulo, divulgou a introdução do livro. No texto, Cunha responsabiliza o ex-presidente Michel Temer (MDB), o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), e o deputado federal Baleia Rossi (MDB) pelo impeachment.

No livro, Cunha, que está em prisão domiciliar, diz que Temer "foi sim o militante mais atuante e importante" na retirada de Dilma da presidência e que, sem a atuação dele, "não teria havido impeachment".

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O condenado critica Rodrigo Maia, que, segundo ele, "não tinha limites para a sua ambição e vaidade". A introdução diz que o atual presidente da Câmara estava sempre buscando os holofotes e foi em seu apartamento em que ocorreram as reuniões determinantes para o afastamento. Maia queria, inclusive, ser o relator do processo. Baleia Rossi, diz o texto, também atuou na derrubada de Dilma. 

"No momento em que assistimos ao PT apoiar Rodrigo Maia e Baleia Rossi, como se eles não tivessem tido protagonismo no impeachment, não podemos de deixar de registrar essa posição, que chega a ser hilária, para quem viveu aquele processo", escreve Eduardo Cunha.

À Folha, Rodrigo Maia disse que a versão de Cunha é mentirosa. O atual presidente da Câmara destaca que era necessário reunir traidores do governo para derrubar Dilma e que esse processo de traição foi comandado por Eduardo Cunha "depois que o PT se negou a dar três votos que o absolveriam no Conselho de Ética". 

"Um criminoso, quando é pego pela Polícia, pela Justiça, apresenta uma versão para os fatos tentando se afastar da responsabilidade pelos crimes que cometeu. Eduardo Cunha, como sabemos, é criminoso. Cumpre pena por alguns crimes já julgados, pelos quais foi condenado, e tenta fugir de outras condenações", completou Maia.

Na tentativa de apaziguar os ânimos federativos e tratar sobre o atraso no envio dos insumos para a produção das vacinas no Brasil, o presidente da Câmara dos deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), solicitou uma audiência com o embaixador da China, Yang Wanming. De acordo com informações publicadas pela colunista da Folha de São Paulo, Mônica Bergamo, a conversa vai acontecer nesta quarta-feira (20).

"O governo brasileiro interditou a relação com a China. Só fazem ataques ao embaixador. Agora está provada a importância do diálogo diplomático. Precisamos ao menos saber o que está acontecendo, qual é a razão de os insumos não chegarem ao Brasil", disse Rodrigo Maia à colunista. 

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"Tenho certeza de que não há ato político da China contra o Brasil. Mas precisamos compreender o que está acontecendo. Sem os insumos da China, não teremos vacina", emendou o democrata.

Nos últimos meses, o comportamento dos filhos do presidente Jair Bolsonaro e do próprio chefe do Executivo está dificultando as relações cordiais entre os países. A China é responsável pela produção do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), base para as vacinas que estão sendo produzidas pela Friocruz e o Instituto Butantan.

Na última semana, diversos artistas usaram as redes sociais para cobrar de Rodrigo Maia a abertura do impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro. A lista reuniu nomes como Bruno Gagliasso, Astrid Fontenelle e Leandra Leal. Mas quem também resolveu soltar o verbo contra o político foi a atriz Maria Flor. Em um vídeo publicado no IGTV do Instagram, Maria não poupou críticas a Bolsonaro.

Logo no início do conteúdo, ela relembrou a saída de Dilma Rousseff da presidência, em 2016. "O que eu não consigo entender: por que a Dilma foi 'impeachmada'? Pedaladas fiscais. O quê? No meu c*! Na minha buc*** são pedaladas fiscais! Alguém sabe dizer? Me explica", disparou, ao falar do impeachment sofrido por Dilma.

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Na sequência, Maria Flor declarou estar inconformada com Bolsonaro à frente da presidência da República:" Agora, Bolsonaro tá lá há dois anos. Quer que eu diga o que ele tentou fazer? Interferência na Polícia Federal, milícia. O filho dele botou um monte de gente fantasma pra trabalhar no gabinete. O homem deixou faltar oxigênio em Manaus. O homem fez pouco caso da pandemia".

Em um outro momento do desabafo, a atriz disse que tem vontade de dar um corretivo em Jair Bolsonaro. "Isso é uma zona do caralho o que o Bolsonaro faz nesse governo. [...] A revolta tá em mim, eu não consigo mais viver de tanta revolta que eu tenho. Eu quero rasgar a minha roupa e sair pelada. Dá vontade de pegar um avião e ir pra Brasília pra encontrar um homem desses e encher a cara dele de bolacha", disparou. 

Colecionando mais de 800 mil visualizações no vídeo, Maria Flor recebeu comentários de famosos como Alexandre Nero, Maria Ribeiro, Marcos Veras, Duda Beat, Guta Stresser, Cristiane Amorim, Roberta Rodrigues, Natália Lage, Mariana Lima e Patrícia Pillar.

Confira o vídeo:

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Desde que o colapso no sistema de saúde no Amazonas repercutiu nas redes sociais, diversas pessoas trataram logo de pedir a saída do presidente Jair Bolsonaro. Nesta sexta-feira (15), Leandra Leal também foi uma das vozes que pediu o afastamento do político do cargo.

Em uma mensagem publicada no seu perfil do Twitter, a atriz pressionou o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, para que ele agilize o pedido de processo de impeachment contra Bolsonaro. Ela soltou: "As pessoas estão se mobilizando pra resolver um problema de estado! Rodrigo Maia, tá faltando o quê? #ImpeachmentBolsonaroUrgente".

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Foi só Leandra se manifestar sobre o caos instalado nos hospitais de Manaus, devido ao alto índice de internações por Covid-19, que seguidores resolveram entrar na corrente. Muitas pessoas detonaram a postura de Jair Bolsonaro. "É que o governo quer o estado mínimo. Com o mínimo de população possível", disparou um dos usuários do microblog.

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Nessa quinta (14), o ator Bruno Gagliasso fez o mesmo que Leandra. O marido de Giovanna Ewbank questionou Maia na mesma plataforma: "É inadmissível continuarmos com um genocida na presidência. O que falta pra tirar esse tirano do poder?? Estamos falando de milhares de vidas que estão sendo prejudicadas por esse homem. Queremos uma solução, Rodrigo Maia".

Em meio à repercussão da falta de oxigênio na capital amazonense, artistas como Tatá Werneck, Tirullipa, Fabíula Nascimento, Luciano Huck, Paulo Coelho e Marília Mendonça entraram na corrente de doações. A ideia de destinar o insumo para as unidades de saúde de Manaus ecoou através de Whindersson Nunes. O humorista anunciou que estava doando cerca de 20 cilindros de oxigênio, e cobrou famosos a fazerem o mesmo.

Após visitar o Norte e o Centro-Oeste em busca de apoio para sua candidatura à Presidência na Câmara do Deputados, o deputado federal Arthur Lira (PP) desembarcou em Pernambuco, onde participou de uma reunião com líderes do PSB e aliados, na manhã desta quarta-feira (13). De olho nos 'indecisos’, o candidato do Planalto criticou partidos que impõem o voto aos seus integrantes, o atual presidente Rodrigo Maia (DEM), e se distanciou do seu principal cabo eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Com intuito de estreitar relações com o governador Paulo Câmara e o prefeito do Recife João Campos, Lira se diz confortável para articular entre os contrastes ideológicos da direita e da esquerda. "Vim aqui atrás de todos da bancada", assegurou.

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O candidato também desaprovou a postura do atual presidente, Rodrigo Maia (DEM), e promete uma "nova dinâmica" por meio da redemocratização da Casa, conduzida com "transparência, previsibilidade e independência" em sua possível gestão.

"O que sempre estamos ouvindo é que a Casa precisa voltar a ser ‘nós’, [pois] nós somos a Câmara, não 'eu sou a Câmara'. Hoje, o 'eu' está exageradamente fortalecido com relação ao 'nós'”, avaliou o concorrente do deputado Baleia Rossi (MDB).

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--> Felipe Carreras indica apoio do PSB-PE a Lira na Câmara

Apoiado pela Presidência para tocar a sonhada pauta de reformas, adversários indicam que Lira vai evitar debates que desfavoreçam a base do governo e o próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que acumula mais de 50 pedidos de abertura de impeachment. "Não é o presidente da Casa que diz 'eu vou votar, eu vou pautar, eu vou engavetar'. Nós temos que ouvir os deputados, o colégio de líderes, as comissões. O presidente momentâneo é menor do que a Casa. Nós somos iguais, nós não temos chefe, nós não temos dono, o que vamos fazer ouvindo a Casa, eu venho como porta-voz e digo 'a Câmara do Deputados pensa dessa maneira'”, declarou.

"Se você não ouve seu deputado, não tem do que reclamar"

O líder do Progressistas ainda atacou legendas que penalizam deputados que não seguem suas respectivas recomendações de voto. “Quando você não é ouvido ou consultado, quando uma maioria não é expressada, os deputados tendem a fazer isso. Essa é uma eleição de deputados, não de pessoas externas que decidam o voto de cada parlamentar. Então, me sinto muito à vontade", comentou a citar a postura dos ‘infiéis’.

Na sua visão, a questão deve ser individualizada e discutida internamente pelos partidos. "Qualquer decisão por maioria é respeitada. Não pode eu, como líder do meu partido há seis anos, decidir em um momento desse, porque não é uma pauta legislativa. Você está votando no presidente que vai representar seu pensamento. Se você não ouve seu deputado, não tem do que reclamar", cravou.

Em seu último mês à frente da Câmara dos Deputados, o presidente Rodrigo Maia (DEM), afirmou que faltou "pressão da sociedade" para que fosse aberto um processo de impeachment contra o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). Nessa segunda-feira (11), em entrevista ao site Metrópoles, o democrata indicou que a descoordenação na vacinação pode culminar em um afastamento nos próximos meses.

Mesmo sem aceitar mais de meia centena de pedidos de impeachment protocolados, Maia acredita que, nem a população, nem os congressistas fizeram com que a pauta 'transbordasse no Parlamento'. "O principal erro de todo o governo do presidente Jair Bolsonaro é a questão da vacina. E acho que, pela questão da vacina, se ele não organizar rápido, talvez ele sofra um processo de impeachment muito duro se não se organizar rapidamente. Porque o processo de impeachment, você sabe muito bem disso, é o resultado da organização da sociedade. Como se organizou contra o presidente Collor e contra a presidente Dilma", comparou.

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Sem data definida para o Plano Nacional de Imunização, o Brasil está atrás de mais de 50 países, dentre eles Chipre e Omã, que já vacinam. Até o próprio ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ironizou ao comentar sobre o início das aplicações. "A vacina vai começar no dia D, na hora H", declarou o representante no mesmo dia em que o país acumulou 203.580 mortes e mais de 8 milhões de infecções pelo novo coronavírus.

Maia ressaltou que em 2020 sua atuação foi voltada às ações de combate à Covid-19 e deixou a responsabilidade da possível abertura do processo de afastamento de Bolsonaro para seu sucessor. "Estamos em recesso, não vai julgar agora. Eu vou apenas criar um ambiente político de desorganização enquanto num momento em que está se elegendo um novo presidente [da Câmara]. Eu acho que esse papel cabe ao novo presidente", indicou.

Questionado sobre a fragilidade da política norte-americana, após a invasão ao Capitólio por apoiadores do presidente derrotado, ele declarou que este cenário foi "mais fácil" nos Estados Unidos porque Donald Trump "passou dos limites", e acrescentou que 'não vai esperar' o mesmo no Brasil.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), lamentou a morte de 200 mil brasileiros vítimas da Covid-19 e afirmou que a Coronavac, vacina a ser produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo, é um sopro de esperança. Maia prestou solidariedade às famílias das vítimas e disse esperar que a vacina evite a morte de mais brasileiros.

"Duzentas mil mortes de brasileiros pela Covid-19. Não são apenas números, são famílias que perderam seus entes queridos, presto aqui minha solidariedade. Nesta mesma data, um sopro de esperança veio de SP por meio da Coronavac", declarou Maia, por meio de suas redes sociais.

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Nessa quinta-feira (7), o governo de São Paulo anunciou a eficácia de 78% para casos leves da Coronavac. Para redução de casos graves e moderados, o governo anunciou índice de eficácia de 100%, ou seja, não houve casos graves (incluindo mortes) e moderados entre os vacinados.

Ciência

Logo após a divulgação dos dados pelo governo de São Paulo, Maia afirmou que a vacina é o passaporte para o retorno da normalidade. Ele criticou os "negacionistas", que duvidam da eficácia da vacinação e da gravidade da pandemia.

"É uma vitória da Ciência com C maiúsculo. Dia triste para os negacionistas. A vacina é o nosso passaporte para retomar a vida normal, salvar vidas e fazer a economia voltar a crescer", afirmou o presidente da Câmara.

*Da Agência Câmara de Notícias

"Sem voto impresso, vamos ter problema pior que dos EUA", disse o presidente Jair Bolsonaro nesta quinta-feira (7). Por conta dessa frase dita pelo chefe do Executivo, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), afirmou que "Bolsonaro consegue superar os delírios e os devaneios de Trump".

Além disso, Maia aponta que esse posicionamento do presidente da República "é um ataque direto e gravíssimo ao TSE e seus juízes". O presidente da Câmara diz que os partidos políticos deveriam acionar a Justiça para que o presidente se explique.

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A frase foi dita por Jair Bolsonaro após apoiadores extremistas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, interromperem a confirmação da eleição. Sem citar diretamente o que aconteceu no Capitólio, sede do Congresso norte-americano, Bolsonaro afirmou que o modelo eletrônico pode levar o Brasil a ter um problema pior do que aconteceu nos Estados Unidos, onde o voto é impresso. 

Em apoio ao candidato à Presidência da Câmara mais afastado do Governo Federal, o atual presidente Rodrigo Maia (DEM) afirmou que o futuro líder deve defender a Democracia e lutar contra o autoritarismo. Nessa quarta-feira (6), ele teceu duras críticas após a invasão da sede do legislativo norte-americano.

Em campanha para que seu posto seja ocupado pelo deputado Baleia Rossi (MDB), Maia indicou que a vitória da frente ampla - constituída por MDB, PT, PSL, PSDB, PSB, DEM, PDT, PCdoB, Cidadania, PV e Rede - vai garantir a independência e o diálogo entre os três Poderes. A declaração foi feita em seu perfil do Instagram.

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"A próxima presidência da Câmara dos Deputados precisa seguir defendendo a democracia, combatendo o autoritarismo e dialogando com os Poderes. Os 11 partidos que compõem a frente ampla que apoiam o deputado Baleia Rossi representam a continuação de uma independência conquistada com trabalho, diálogo e necessária para o nosso país", escreveu.

Em menos de um mês para a votação, agendada para 1º de fevereiro, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já mostrou apoio ao candidato do Centrão, o deputado Arthur Lira (PP). Sua campanha é sustentada pelo bloco de partidos considerados conservadores - PP, PL, PSD, Republicanos, Solidariedade, Pros, PSC, Avante e Patriota.

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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), rebateu a declaração do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), e afirmou que seu projeto é 'grave e desalentador'. Na manhã dessa terça-feira (5), o mandatário disse que o Brasil está 'quebrado' e que não consegue 'fazer nada' para mudar a situação.

Em entrevista ao blog de Natuza Nery, Maia apontou que Bolsonaro coloca-se mais como deputado do que como presidente. "É grave e desalentador porque você olha para os próximos dois anos sem entender o projeto de país que ele [Bolsonaro] tem. Desde o fim de 2019 e durante a pandemia, a mensagem do presidente se pareceu mais com a do deputado que representa corporações do que com a do presidente que representa o estado", avaliou.

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Em oposição ao presidente, Maia critica o fato dele não ter conseguido aprovar sua pauta de reformas. "Primeiro, o Brasil não está quebrado. Segundo, um governo que não tem projeto de país não tem condição de apontar os caminhos para solucionar os nossos problemas", complementou.

Em campos opostos na disputa pelo comando da Câmara, o atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o líder do Centrão, Arthur Lira (PP-AL), tiveram um duro embate na manhã desta quinta-feira, 17, numa prévia da queda de braço prevista para fevereiro, quando deputados escolherão quem vai chefiar a Casa nos próximos dois anos. Maia foi impedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de tentar se reeleger, mas pretende lançar um candidato para enfrentar Lira.

O bate-boca foi motivado pelo fato de Maia ter iniciado pela manhã as votações na Câmara, ignorando que o Congresso teria sessão no mesmo horário para votar projeto de interesse do governo. Não é possível que as duas sessões ocorram simultaneamente. "Não fui comunicado ontem da sessão do Congresso por ninguém. O presidente do Congresso não me ligou, ninguém do governo me ligou, nenhum líder me ligou", argumentou o deputado.

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Lira, que conta com o apoio do Palácio do Planalto para suceder Maia e nos últimos meses tem atuado como um líder informal do governo, apelou para que a sessão da Câmara fosse cancelada. "A pauta do Congresso tem um item. A da Câmara tem 26 itens, 30 itens, 40 itens, não temos mais o controle. A pauta da Câmara fugiu do controle do colégio de líderes. É um apelo que faço", disse ele, reclamando com Maia de também não ser avisado previamente sobre o que vai ser votado. "Vários deputados, inclusive eu, não temos sido comunicados de inclusão de pautas há muito tempo nesta Casa", afirmou Lira.

Maia insistiu no argumento. "Deixa eu terminar que o senhor vai entender (...) Eu só fui comunicado hoje pela manhã. Toda vez que tem sessão do Congresso...", disse, sendo interrompido por Lira: "Como não foi comunicado? A pauta foi publicada", rebateu o líder do Centrão.

Pouco antes, o deputado Giovani Cherini (PL-RS), aliado de Lira, disse que Maia estava sendo autoritário ao não encerrar a sessão para permitir a reunião do Congresso. "O senhor não é o dono da Câmara nem o rei. O senhor precisa ouvir os deputados, os partidos. Vamos conversar, presidente. Não podemos fazer beicinho. Político que faz beicinho não é político", disse Cherini, em participação virtual no plenário, aparecendo por vídeo de dentro de um carro. "O senhor está no carro e eu estou no plenário trabalhando", rebateu Maia que depois pediu desculpas pela fala.

O debate seguiu por alguns minutos até Maia concordar em votar apenas uma medida provisória na Câmara e, em seguida, liberar o plenário para a sessão do Congresso.

Lira tem atualmente o apoio de dez partidos para a presidência da Câmara na disputa agendada para 1º de fevereiro. Já Maia, tenta unir a oposição com um bloco de seis partidos para lançar um candidato ainda indefinido entre os nomes de Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e Baleia Rossi (MDB-SP).

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