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O celular do pastor Anderson do Carmo, marido da deputada federal Flordelis (PSD-RJ), assassinado em junho do ano passado, foi conectado na rede de wi-fi da casa do senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ) horas após o crime. A informação foi divulgada pela TV Globo.

O aparelho sumiu dias após a morte do pastor e nunca mais foi encontrado. Segundo a reportagem, os investigadores descobriram que o celular foi conectado a um chip em nome de Yvelise de Oliveira, mulher do senador, e utilizado no wi-fi da casa deles, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. O casal sempre teve uma relação muito próxima com a família de Flordelis.

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O senador não é investigado no caso, e Yvelise deverá depor na condição de testemunha. Nas redes sociais, Arolde de Oliveira chamou a matéria de "fake news".

"Único fato real foi o telefonema da minha esposa para dar os pêsames a deputada pela morte do Pastor. Estou indignado", escreveu Arolde. "Eu e minha esposa estamos sem chão, nos sentindo caluniados e difamados."

A Polícia Civil não quis comentar o caso, limitando-se a informar que a investigação sobre o assassinato corre em sigilo.

Na manhã desta quarta-feira (18), uma operação liderada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) cumpre mandados de busca e apreensão sob suspeita de lavagem de dinheiro e peculato (desvio) em endereços ligados aos ex-assessores e parentes do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ). A ação investiga o ex-chefe de segurança Fabrício Queiroz, um dos supostos operadores da prática de "rachadinha" - quando o assessor devolve parte do salário ao parlamentar.

Os mandados são referentes aos supostos crimes ocorridos na época em que Flávio ainda era deputado e mantinha um gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Além de Queiroz, são investigados nove parentes de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-companheira do pai, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e mãe do irmão mais novo Jair Renan.

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Todos esses parentes da ex-companheira do pai integraram o gabinete de Flávio entre 2003 e 2018, são eles: o ex-sogro de Jair José Procópio Valle, a ex-cunhada Andrea Sequeira Valle, o primo Francisco Diniz, a prima Daniela Gomes, a prima Juliana Vargas, o tio Guilherme dos Santos Hudson, a tia Ana Maria Siqueira Hudson, a tia Maria José de Siqueira e Silva, a tia Marina Siqueira Diniz.

A força-tarefa foi iniciada em 31 de julho de 2018, após um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) enviado para ao MP pela suspeita diante da movimentação atípica de Queiroz. Segundo o documento, entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, ele movimentou R$ 1,2 milhão. No entanto, o caso foi paralisado de julho até novembro deste ano e aguardava a liberação do Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir o compartilhamento das informações necessárias para a investigação.

O pré-candidato presidencial dos EUA Bernie Sanders está se recuperando da intervenção que sofreu na quarta-feira (2) em uma artéria entupida e planeja participar do próximo debate democrata, anunciou sua esposa nesta quinta-feira (3).

Após sentir um desconforto durante um deslocamento de campanha em Las Vegas (Nevada), o legislador de Vermont teve que ser operado de forma urgente na quarta-feira para desbloquear uma artéria, com a ajuda de dois stents (extensores vasculares).

Hospitalizado, o pré-candidato de 78 anos suspendeu "até segunda ordem" todos os atos de campanha previstos. Nesta quinta-feira, sua esposa Jane enviou uma mensagem tranquilizadora.

"Bernie está de pé", ele escreveu em uma mensagem transmitida pela equipe de campanha de Sanders. "Os médicos estão satisfeitos com seu progresso e não foi necessário fazer uma nova intervenção".

O candidato deve receber alta e retornar a Burlington (Vermont), onde reside, "antes do final de semana", disse Jane, sua esposa desde 1988.

"Vai levar alguns dias, mas ele está pronto para retomar e já pensa no debate de outubro".

O próximo debate democrata na televisão reunirá em 15 de outubro 12 pré-candidatos do partido à presidência no campus da Universidade de Otterbein, em Westerville (Ohio).

O senador Jean Marie Ralph Féthière abriu fogo nesta segunda-feira, 23, contra manifestantes que protestavam em frente ao Parlamento em Porto Príncipe. Duas pessoas foram feridas por estilhaços: um fotógrafo da Associated Press (AP) e um segurança.

Féthière - que faz parte da base governista - tentava deixar o Parlamento de carro. Ele não conseguiu passar pela multidão, sacou a arma e disparou. Depois, Féthière alegou legítima defesa, dizendo que foi atacado. "Indivíduos armados me ameaçaram. A reação foi proporcional", afirmou. O jornalista ferido no queixo, Chery Dieu-Nalio, vestia um colete da imprensa. Ele e o segurança tiveram ferimentos leves. (Com agências internacionais).

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Federal conseguiu a gravação de uma conversa entre um operador financeiro relacionado a empreiteiras e ex-assessor do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), sobre o pagamento de um “empréstimo” de R$ 1,7 milhão, feito durante as eleições de 2014. Nessa quinta-feira (19), o gabinete do líder do governo Bolsonaro foi alvo de uma operação para elucidar desvios nas obras do antigo Ministério da Integração.

Na conversa de aproximadamente vinte minutos, gravada em fevereiro de 2017 pelo delator e ex-assessor Iran Padilha, o operador João Carlos Lyra cobra o pagamento de um "empréstimo" milionário feito por ele e outro operador - identificado como Eduardo Leite, que também o fez delação- nas eleições de 2014.

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Lyra realizava repasses milionários de propina de empreiteiras que possuíam contrato com o Ministério da Integração Nacional, comandada pelo senador -na época de ministro do governo Dilma. De acordo com a PF, o "empréstimo" de R$ 1,7 milhão seria pago pela OAS, mas não foi concretizado para não chamar atenção da Operação Lava Jato. O operador decidiu cobrar a quantia ao próprio assessor, que recebia os pagamentos.

“Na reunião, da qual participaram apenas o depoente e Iran Padilha, o depoente cobrava a Iran Padilha o montante devido por Fernando Bezerra De Souza Coelho em relação ao empréstimo concedido pelo depoente e Eduardo Freire Bezerra Leite no valor de R$ 1.700.000,00 (um milhão e setecentos mil reais) nas eleições de 2014; que nessa reunião o depoente apresentou para Iran Padilha uma planilha com diversas simulações da correção do dinheiro, simulando as taxas de 1,5%, 2%, 2,5%, 3%, 3,5% e 4%”, discorreu Lyra, sobre a gravação.

No áudio, Lyra e Padilha também falam sobre um encontro com "Fernando pai" -sem a presença de advogados- e negociam a taxa de juros do pagamento. O operador pontua que realizar a entrega em São Paulo seria "arriscado", por ter que se identificar em prédios empresariais. Padilha exprime que não deseja se envolver diretamente pois já está com os "braços cansados", apontou O Globo.

A defesa de Fernando Bezerra Coelho ainda não se pronunciou sobre os diálogos. Antes, o advogado André Callegari disse que a operação tratava-se de uma retaliação do ministro Sergio Moro por declarações de FBC de que uma possível saída dele do governo seria esquecida em 60 dias. “A única justificativa do pedido (de busca e apreensão) seria em razão da atuação política e combativa do senador contra determinados interesses dos órgãos de persecução penal”, diz um trecho da nota. A defesa de Iran Padilha também não respondeu.

Confira trechos da conversa:

Lyra: — Eu fiz um e meio, dois. dois e meio, três e três e meio

Padilha: — Certo.

Lyra: — Certo, ai, eu quero que o senhor diga: João o que é que é justo.

Padilha: — Certo.

Lyra: — Certo. Aí, não tem arrodeio, entendesse Iran? Se você disser: João, um e meio, dois, dois e meio.

Padilha: — Tô entendendo.

Em outro momento:

Lyra: — Mas se não for, o senhor diz onde seria.

 Padilha: — Claro e... ininteligível.

Lyra: — E até o final de fevereiro ele arrumava os 500.

Padilha: — Isso... Aí eu não quero me envolver, entendeu? Eu já me sacrifiquei demais, o braço cansa.

 Lyra: Eu sei disso.

 Aos dez minutos do áudio, Lyra questiona Padilha sobre o encontro com “Fernando pai”.

Lyra: — E quem participaria da reunião? Fernando pai ou o filho?

 Padilha: — Acho que é o pai...

 Lyra: — Eu e ele né.

 Padilha: — É...

 Lyra: — Não vem nada de advogado, essas coisas, não?

Padilha: — Não, que eu saiba não.

 

Na manhã desta quinta-feira (19), a Polícia Federal (PF) cumpre em Brasília e Pernambuco mandados de busca e apreensão nos gabinetes do Senador Fernando Bezerra Coelho (FBC) e do filho, o deputado federal Fernando Filho. As autoridades apuram o envolvimento do líder do Governo Bolsonaro com o desvio de dinheiro na região Nordeste.

A determinação foi autorizada pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). Na época dos supostos desvios, o senador do MDB era ministro da Integração Nacional de Dilma Roussef. Fernando Filho também tem participação na política nacional e chegou a ser ministro de Minas e Energia durante o Governo Temer.

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Investigação

De acordo com uma nota da Polícia Federal, a operação que atingiu o senador e seu filho é denominada de Desintegração e visa “desarticular um esquema criminoso de pagamentos de vantagens indevidas, por parte das empreiteiras, em favor de autoridades públicas”. 

A investigação foi instaurada em 2017 e é um desdobramento a partir de delações premiadas de investigados da Operação Turbulência, de 2016,  que apurava o uso de empresas de fachada para a lavagem de dinheiro de empreiteiras e no pagamento de propinas a políticos. 

A PF afirma que “os colaboradores confirmaram o pagamento de vantagens indevidas a autoridades públicas, entre os anos de 2012 e 2014, realizados por empreiteiras que estavam executando obras custeadas com recursos públicos”.

Ainda segundo a investigação, dívidas pessoais, principalmente relativas às campanhas eleitorais, foram pagas pelas empresas ora investigadas. Os nomes das empreiteiras não foram divulgados.

No total, foram expedidos 52 mandados de busca e apreensão em Brasília, Recife, Petrolina e João Pessoa. 

O que diz a Defesa

Em nota, o advogado de FBC garantiu que a investigação é advinda de perseguição política: “Causa estranheza à defesa do senador Fernando Bezerra Coelho que medidas cautelares sejam decretadas em razão de fatos pretéritos que não guardam qualquer razão de contemporaneidade com o objeto da investigação. A única justificativa do pedido seria em razão da atuação política e combativa do senador contra determinados interesses dos órgãos de persecução penal”, afirmou o advogado André Callegari.

Callegari acrescentou, também, que a "Procuradoria Geral da República opinou contra a busca em face do senador, afirmando taxativamente 'que a medida terá pouca utilidade prática'".

"Ainda assim o ministro Luís Roberto Barroso a deferiu. Se a própria PGR - titular da persecutio criminis - não tinha interesse na medida extrema, causa ainda mais estranheza a decretação da cautelar pelo ministro em discordância com a manifestação do MPF. A defesa seguirá firme no propósito de demonstrar que as cautelares são extemporâneas e desnecessárias", argumentou.

O mesmo advogado defende também Fernando Filho. Leia a íntegra da nota:

"Causa estranheza à defesa do deputado Fernando Filho que medidas cautelares sejam decretadas em razão de fatos pretéritos sem contemporaneidade e que não guardariam hoje qualquer justificativa com o objeto da investigação. A defesa ainda não teve acesso ao pedido e à decisão do ministro que autorizou as medidas, mas pode afirmar que as medidas são desnecessárias e extemporâneas."

Um senador malaio propôs uma lei para proteger homens que estuprarem mulheres. O parlamentar Mohd Imran Abd Hamid, do Partido Justiça do Povo (PKR), acredita que as roupas utilizadas por mulheres incentiva a prática de violência sexual, pois “seduzem”.

"Nós, homens, precisamos ser protegidos. As ações e as roupas das mulheres nos fazem violar a lei e nos levam a ser indiciados. As ações e a roupas delas podem seduzir homens ao ponto de cometer estupro e incesto e a assistir a filmes pornográficos", disse o senador em um encontro de autoridades da Malásia, realizado nessa quarta-feira (31).

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A proposta vai de encontro ao entendimento do partido. Segundo o presidente do KR, Anwar Ibrahim, o projeto é "absurdo", apontou o News Asia. Essa não é a primeira vez que o político se envolve nesse tipo de polêmica. Em 2015, Hamid - ainda deputado - afirmou que "trajes sexy" dos atletas poderiam resultar em "atos sexuais ilícitos".

Exatamente uma semana depois das grandes manifestações que encheram as ruas de mais de 200 cidades em todos os estados do país em defesa da educação, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), participou de uma reunião com presidentes de partidos de esquerda (PT, PSB, PDT, PCdoB e PSOL) que fazem oposição ao governo Bolsonaro para avaliar o cenário de desastre completo sob o comando do PSL e para traçar estratégias contra os retrocessos promovidos pela gestão do capitão reformado.

 De acordo com Humberto, o desgaste do governo e o quadro tão deteriorado estão levando o Brasil a um impasse complexo que exige das lideranças políticas muito diálogo e articulação. Ele afirma que a única saída para a crise é pelo caminho da democracia e que não existe possibilidade de as siglas investirem em qualquer iniciativa que não passe pelas regras do jogo.

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 “O clima no Congresso Nacional está muito tenso. Os aliados do governo não aguentam mais os erros cometidos pelo Palácio do Planalto. É praticamente unânime essa posição. Mas eu não acredito que Bolsonaro vá renunciar, até porque ele não tem nada a ganhar. Os processos contra os familiares dele iriam seguir na Justiça, sem qualquer ingerência dele”, resumiu.

 O senador entende que nem um regime parlamentarista, que ele defende, salvaria o país agora, pois não seria aceito por Bolsonaro e seus ministros. Humberto acredita que, neste momento, a instituição desse regime representaria uma muleta para salvar algo que está muito ruim.

“A velocidade com que o governo eleito se destruiu e ameaça levar o país a um completo caos social, econômico e político é o que mais me impressiona. Creio que as lideranças de todas as áreas da nação estejam dialogando em busca de uma saída que não comprometa ainda mais os brasileiros, principalmente os mais pobres”, afirmou.

 O líder do PT lembrou que deputados e senadores já estão atuando fortemente contra decretos e medidas do governo que retiram direitos da população, como a Reforma da Previdência, e que flexibilizam proibições históricas, como a posse e o porte de armas, incluindo até fuzil. "Graças à pressão e a iniciativas da oposição e da sociedade, o governo tem recuado em muitas medidas", comentou.

 A avaliação geral entre os presidentes dos partidos de esquerda que participaram da reunião nesta manhã de quarta-feira (22), ocorrida na sede do PSB em Brasília, é de que os setores da sociedade civil têm de se unir para buscar uma pauta em prol do povo.

 “Saímos de um patamar de horror para o de assombro com essa possível queda de Bolsonaro. Os problemas do Brasil irão continuar, só que sem o espantalho. Nosso objetivo é encontrar meios para retirar o país do buraco”, disse Humberto. Os presidentes dos partidos marcaram um novo encontro para a próxima quarta-feira (29).

*Com informações da assessoria

O senador pelo estado do Amapá, Randolfe Rodrigues (Rede), utilizou seu perfil oficial no Twitter nesta sexta-feira (3) para falar sobre o trabalho da imprensa e os fundamentos principais da profissão, fazendo um paralelo ao praticado dentro do universo da política.

“Os dias não têm sido fáceis para a imprensa brasileira. Neste Dia Internacional da Liberdade de Imprensa vamos celebrar os princípios fundamentais da profissão; defender a mídia de ataques contra a sua independência e prestar tributo aos jornalistas que perderam a vida trabalhando”, iniciou Randolfe.

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O parlamentar também lembrou as mortes de jornalistas no país. “Só em 2018, foram 113 assassinatos no Brasil. O dia, escolhido pela Organização das Nações Unidas (UNESCO), também é um alerta sobre as violações à liberdade de imprensa”, pontuou o senador. O senador ainda defendeu que “precisamos defender o direito constitucional dos veículos e seus jornalistas”.

Randolfe Rodrigues não deixou de alfinetar comportamentos de membros do Governo Federal. “Não podemos permitir que publicações sejam censuradas, boicotadas, suspensas e que veículos sejam obrigados a fechar as portas. É também um momento de combater as fake news, que muitas vezes são armadilhas contra o jornalismo de verdade. Aos jornalistas de todo o Brasil, nossa gratidão”, agradeceu.

O senador democrata Brad Hoylman, um dos representantes de Nova York no Congresso americano, publicou na sexta-feira, 26, uma carta para o hotel Marriot em que pede o cancelamento de uma homenagem para Jair Bolsonaro.

Entre outras críticas, o democrata, que se apresenta como o único representante da comunidade LGBTQ nova-iorquina no Senado, citou o episódio em que o presidente brasileiro disse que seria incapaz de amar um filho gay.

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"Além disso, o presidente Bolsonaro já disse que uma deputada brasileira não merecia ser estuprada porque ela é muito feia", acrescentou Hoylman, em referência ao embate entre Bolsonaro e a petista Maria do Rosário.

Depois das recusas do Cipriani Hall e do Museu da História Natural, o hotel Marriot surgiu como o endereço em que a Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos pretende entregar o título de Personalidade do Ano ao presidente brasileiro.

Os ingressos para o jantar de gala, com preço individual de US$ 30 mil, esgotaram no começo deste mês. Dias depois, Bill de Blasio, prefeito de Nova York, chamou Bolsonaro de "ser humano perigoso", racista e homofóbico. Naquele momento, o prefeito pedia que o Museu da História Natural não recebesse o evento.

A premiação da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, realizada anualmente, já homenageou Sérgio Moro, ministro da Justiça, e Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central.

Críticas

Na carta, o senador americano disse estar "profundamente preocupado" com a mensagem que o hotel Marriot passa à população nova-iorquina ao receber a homenagem a Bolsonaro.

Afirmou também que o presidente brasileiro tem um histórico "extremamente perturbador" de declarações intolerantes e misóginas.

Após o senador e filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), Flávio Bolsonaro, afirmar que queria que os integrantes do grupo terrorista Hamas “se explodam”, o chefe de relações internacionais do Hamas respondeu a afirmação do senador.

Basem Naim criticou, nessa sexta-feira (5), a declaração de Flávio contra o grupo extremista palestino e o chamou de “filho de extremista”, o que causou grande repercussão no Brasil.

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"O filho do presidente extremista do Brasil Flavio Bolsonaro está atacando o Hamas porque rejeitou o apoio ilimitado à ocupação israelense do novo governo brasileiro, em contradição ao apoio histórico do Brasil aos direitos palestinos", escreveu Naim, ex-ministro da Saúde do Hamas em uma rede social.

"Jerusalém é um território ocupado, de acordo com o direito internacional, e ninguém, incluindo Jair Bolsonaro, tem o direito de legitimar a ocupação israelense", acrescentou Naim.

Durante viagem a Israel, Flávio Bolsonaro escreveu nas redes sociais na última terça feira (2) que o movimento deveria se explodir, mas depois voltou atrás e apagou a publicação com a afirmação. Dois dias depois, disse que o episódio era uma página virada.

Um dos assuntos mais comentados na política brasileira, nesta quarta-feira (20), é o projeto de reforma da Previdência do governo Bolsonaro, que foi protocolado no Congresso Nacional. O senador Humberto Costa (PT) criticou por meio das redes sociais, mais uma vez, a proposta. 

Em uma publicação intitulada “burros de carga”, Humberto falou sobre os brasileiros. “Muita gente votou em Bolsonaro com a crença de que a vida iria melhorar. Nesta quarta-feira, ele protocolou seu projeto de Reforma da Previdência no Congresso Nacional. Uma proposta que levará os brasileiros trabalhar até a morte e criará no país uma legião de miseráveis”, disse. 

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O petista também afirmou que a reforma vai “jogar” a conta nas costas do trabalhador. “Que ganha um salário mínimo e deixa de fora empresas sonegadoras do INSS. Juntas, elas devem mais de R$ 426 bilhões, valor muito superior ao rombo da Previdência. Os privilegiados têm de arcar com as suas responsabilidades e entrar no cálculo”.

Entre os pontos do projeto, a idade mínima de aposentadoria será de 65 anos para homens e de 62 para mulheres, após 12 anos de transição. Não haverá regra de aposentadoria exclusiva por tempo de contribuição. Já a idade mínima para o trabalhador rural será de 60 anos, para homens e mulheres. Hoje, a delas é 55.

O ex-senador Magno Malta (PR) foi internado na semana passada para um tratamento na medula. O pastor chegou a gravar um vídeo, divulgado nas redes sociais, dentro do hospital, parabenizando o senador Davi Alcolumbre (DEM) por ter vencido a disputa para a Presidência. Já em casa, Magno gravou outro vídeo para pedir por orações. 

“Eu sou lesionado, os problemas se agravaram, mas Deus tem me guardado, tem estado comigo o tempo inteiro e eu confio nisso. Estou nas mãos de Deus. Começo um tratamento nos meus joelhos e continuo o procedimento da minha medula”, expôs também pedindo por orações. 

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Derrotado na disputa à reeleição no ano passado, Magno chegou a falar que quem comanda a sua vida é Deus. Na época, ele garantiu que recebia com “tranquilidade” o resultado das urnas no Espírito Santo e no Brasil. O ex-senador, que foi um dos principais cabos eleitorais de Bolsonaro, cotado até mesmo para ocupar o cargo de vice-presidente, se tornou alguém que ficou sem qualquer espaço na Esplanada dos Ministérios.

No vídeo que comentou a vitória de Alcolumbre, Magno chegou a dizer que espera do senador que coloque as pautas defendidas pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) em andamento no Senado entre elas a defesa da família tradicional, a luta contra o aborto e ideologia de gênero. “Veja o tamanho da sua responsabilidade, mas confia, Deus é contigo, te fez presidente do Senado, não abandone essas pautas porque foram elas que elegeram Jair Bolsonaro”, ressaltou. 

 

Apesar de ter deixado claro que não vai abandonar a política, o ex-senador da República Armando Monteiro (PTB) está prestes a se aposentar. A informação é do blog do jornalista Tales Faria, do UOL. 

Segundo as informações, o Boletim do Senado dessa segunda-feira (4) publicou ato da Diretoria Geral da Casa com a aposentadoria do petebista, além de outros políticos como o ex-senador Romero Jucá (MDB). 

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Armando vai ter direito a receber 20/35 avos do salário integral de um senador da ativa. Por sua vez, Jucá vai ter direito a 24/35 avos, o que equivale a R$ 23.151,77. José Agripino Maia (DEM), José Pimentel (PT) e Antonio Carlos Valadares (PSB) também fizeram o pedido. 

Em dezembro do ano passado, em entrevista ao LeiaJá, o ex-candidato a governador de Pernambuco garantiu que não ia se afastar da vida pública. “Não vou me afastar da vida pública. Nós vamos continuar ainda que sem mandato, circunstancialmente sem mandato”, chegou a dizer.

Com 42 votos, o democrata Davi Alcolumbre (DEM) foi eleito presidente do Senado Federal no início da noite deste sábado (2). O parlamentar agradeceu ao senador Alvaro Dias (Podemos) por abrir mão de sua candidatura “em gesto de nobreza”. “Quero agradecer a Deus a oportunidade de sentar nessa cadeira e assumo o compromisso com o Senado e com o Brasil", afirmou o novo presidente. 

No seu discurso, após o resultado, ele também falou que é preciso reunificar o Senado da República. “Em torno do que lhe deve ser mais caro: a República e o interesse público". O senador ainda ressaltou que o país necessita de reformas urgentes. “Estamos aqui para servir o povo brasileiro - e não para nos servirmos dele". 

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Davi Alcolumbre terminou seu discurso com agradecimentos ao povo, a Deus e aos colegas senadores. “O nosso país conta com cada um de nós. Não podemos nos dar ao luxo de falhar”. 

  Nascido em Macapá em 19 de junho de 1977, Alcolumbre entrou para a política em 2000, quando se candidatou a vereador da capital amapaense ainda pelo PDT. Passou dois anos na Câmara Municipal e foi eleito deputado federal em 2006. Após cumprir três mandatos, elegendo-se pelo DEM para os dois últimos deles, conseguiu vaga para o Senado em 2014. 

Disputaram o cargo: Ângelo Coronel (PSD-BA), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Fernando Collor (Pros-AL), Esperidião Amin (PP-SC) e Reguffe (sem partido-DF). Alvaro Dias (Podemos-PR), Major Olímpio (PSL-SP) e Renan Calheiros (MDB-AL) retiraram-se da disputa.

 

Um pouco atrasado, mas o senador Magno Malta (PR) também comentou a decisão do deputado federal Jean Wyllys (PSOL) em não assumir o mandato e sair do país. Por meio de um vídeo publicado nas redes sociais, o parlamentar disse que o ex-BBB está indo embora “fugindo” de alguma coisa.

“Essa história de que eu vou embora do Brasil porque o país não tomou providências, porque é ameaçado de morte, mamãe me acode, teve providência sim. Se está querendo ir embora é porque está fugindo de alguma coisa. Deputado, o seu papo é furado”, disparou.

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O senador, que não conseguiu ser reeleito, contou que o mesmo indivíduo que ameaçou Jean também o ameaçou. “Marcelo Valle Siqueira Mello, autor de ameaças contra o deputado federal Jean Wyllys e o senador Magno Malta já está preso. As ameaças foram as mesmas, no mesmo tempo, os mesmos e-mails, e eu tomei as minhas providências. A polícia do Senado rastreou esse indivíduo, como também a Polícia Federal, eu fui às autoridades constituídas, e não houve nenhum tipo de negligência", observou Malta.

“Ele foi rastreado, ele foi identificado, esse indivíduo que fez ameaças de morte, divulgador de pedofilia, de racismo, de uma série de coisas, que está condenado a 41 anos porque não houve negligência da polícia”, insistiu o ainda senador.

De acordo com o Estadão, Marcelo Valle acumula condenações nas operações Bravata e Intolerância, sob a acusação de integrar o grupo ‘Homens Sanctus’, que dissemina ódio e violência contra minorias na internet. Mello confessou, em depoimento, que por iniciativa de outro membro do grupo, “Ministro Cláudio”, ele “passou a pregar a morte do deputado federal Jean Wyllys”.

A decisão da Justiça em negar que o ex-presidente Lula acompanhasse o velório do seu irmão, falecido vítima de um câncer no pulmão, dividiu a opinião da sociedade e dos políticos. Um dos ferrenhos defensores do ex-presidente, o senador reeleito Humberto Costa (PT), definiu como “canalhice” o impedimento. 

“A canalhice é tão grande que usaram até a tragédia humanitária de Brumadinho para embasar a perseguição contra Lula. Alegam que, para garantir a ida dele ao enterro do irmão, as buscas por corpos seriam prejudicadas. Agem nos esgotos”, escreveu por meio do Twitter.

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O petista falou que, em 1980, em plena ditadura, quando Lula estava preso, ele pôde ir ao enterro de sua mãe, dona Lindu. “É a perseguição judicial na sua forma mais bem acabada, aquela que desrespeita até mesmo as regras mais elementares do direito humanitário. Os juízes que negaram o pedido são da turma de Moro. A Polícia Federal é comandada por Moro. Moro era juiz e condenou Lula. Como juiz, ajudou a eleger Bolsonaro. E, hoje, é empregado dele, soldado raso a serviço do capitão”, disparou. 

Após todo esse imbróglio, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Tofolli, autorizou, nesta quarta (30), que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deixe a Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, para encontrar os familiares em São Bernardo do Campo, São Paulo. No entanto, o petista decidiu não ir. 

O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, em entrevista ao Estadão, disse que o ex-presidente tomou a decisão após saber que o irmão já tinha sido sepultado. "O presidente Lula gostaria de participar do enterro e se despedir do seu querido irmão. É claro que ele também quer se encontrar com a família, mas para isso vai ter outra oportunidade", contou Okamotto.

Humberto também lamentou a decisão tardia. “Lula foi autorizado a ir a um velório que já não existia mais. Quando a decisão do STF saiu, seu irmão mais velho já havia sido sepultado. Sem que ele tenha podido se despedir. No Brasil, todos os presos têm direito a velarem seus parentes mortos. Todos menos um”. 

Após o presidente Jair Bolsonaro (PSL) assinar decreto que facilita a posse de arma, o senador Magno Malta (PR) gravou mais um vídeo polêmico no qual convoca a população a obter sua posse de arma. “Agora, cidadão brasileiro, chegou a sua hora. Se você não tem antecedente criminal, vai lá e faz o seu curso de tiro, tá certo? A partir desse momento, você se credencia para poder ter a posse da sua arma”, disse. 

Magno também falou que “vagabundos” que depredam patrimônio vão enfrentar outra realidade. “A história mudou com o novo decreto do presidente Bolsonaro. Vagabundos, terroristas que invadem terras produtivas, armados, com foice, machado, com uma 12, intimidando terras produtivas, esses terroristas agora sabem: ali é um copo de veneno e só bebe o veneno quem quer beber o veneno sabendo que é veneno. Agora a história muda, é a sua hora. Vai lá fazer o seu psicotécnico, faz seu teste e aí vai requerer o seu direito. Vamo que vamo [sic], Deus acima de todos”. 

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Em outro vídeo também publicado nas redes sociais, o senador comemorou o direito à legítima defesa. “O cidadão brasileiro se sentia como uma bicicleta sem cadeado neste país. Agora, com o decreto do presidente Jair Bolsonaro, é uma bicicleta com cadeado. Antigamente, vagabundo olhava a bicicleta, montava e levava embora. Agora, ele sabe que tem cadeado com esse decreto hoje das armas resgatando a sua vida inteira”.

“Chegou o momento. Vagabundo agora sabe que ele pode entrar, mas o cidadão brasileiro tem como defender a sua família, seu patrimônio e os seus negócios. Os esquerdopatas que protegem e glamorizam vagabundos estão todos criticando, mas parabéns brasileiros. Vamos nos defender agora”, concluiu. 

O senador da República Armando Monteiro Neto (PTB), durante sua campanha a governador de Pernambuco, foi questionado por diversas vezes quem era o seu então candidato a presidente da República, mas desconversava e chegou a dizer que não revelava por conta da sua coligação. Passado o pleito, o petebista não nega sua simpatia pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL). Em entrevista concedida ao LeiaJá, Armando falou que vai “torcer” para que o governo do militar dar certo.

“Eu vou torcer para o governo Bolsonaro dar certo porque eu torço pelo meu país como vou torcer também para que as coisas em Pernambuco se acertem de alguma forma porque a minha oposição não será nunca contra o Estado. Com relação ao governo novo também vou torcer para que ele possa corresponder às expectativas da população”, salientou.

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Armando Monteiro falou que é preciso dar um crédito de confiança. “Têm alguns sinais que a gente vem recebendo, alguns são positivos, outros não são positivos, mas vamos dar um crédito para ver efetivamente o que, pelo desempenho, o governo vai efetivamente nos mostrar”.

O parlamentar também se mostrou bastante tranquilo com relação a ficar sem cargo político a partir deste ano. Para Armando, o sentimento é de dever cumprido. Ele citou que teve uma ampla atuação durante o tempo que passou no Congresso Nacional principalmente no tocante aos assuntos ligados à economia como membro da Comissão de Assuntos Econômicos. “No que diz respeito a economia em geral, atuamos muito para simplificar e eliminar burocracias, atuar em uma agenda para contribuir para reduzir as taxas de juros. Fui relator do projeto da duplicata eletrônica, o cadastro positivo”.

“Sempre pautei a minha atuação em duas linhas: defender os projetos e ações de interesse de Pernambuco de maneira sempre muito presente. Foi assim quando lutamos, por exemplo, para manter a Hemobrás, que esteve ameaçada de ser transferida para outro Estado da Federação, foi assim quando fizemos cobranças e também destinamos recursos e emendas para a continuidade de obras estruturantes como adutora do agreste a transnordetina”, recordou.

Ele ainda disse que lutou para garantir a extensão dos regimes fiscais que beneficiam a  Fiat e a Jeep em todo polo automotivo de Pernambuco e fabricantes de autopeças.  

O senador da República Magno Malta (PR) saiu mais uma vez em defesa da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves. Por meio de mais um vídeo gravado em Jerusalém, nesta sexta-feira (4), o parlamentar contou que comprou um boné rosa para a sua filha e um azul para o seu sobrinho. 

“Na verdade, menino é menino e menina é menina. E estão com raiva agora porque Damares falou que menina veste rosa e menino azul. Tem alguém chateado aí porque o boné azul é para o meu sobrinho e o rosa para a minha menina? Tem alguém chateado aí? Tenha dó, está chateado? Morde a língua e dá uma cabeçada na parede”, disparou.

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Malta já tinha defendo a auxiliar ministerial de Bolsonaro, após ela ter afirmado que viu Jesus em um pé de goiaba. Magno falou que escutou muitos deboches contra Damares, mas que a ministra “abençoou” muitas pessoas com suas palestras ao falar sobre abuso sexual. “Agora, estão debochando. Esse Jesus do pé de goiaba vai salvar este país. Este país de cristão”, chegou a dizer. 

Damares, após toda a polêmica, falou que foi mal interpretada e que a frase teria sido uma metáfora contra ideologia de gênero. “Meninos e meninas podem vestir azul, rosa, colorido, enfim, da forma que se sentirem melhores", disse.

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