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O curso de Direito da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Recife promove, nesta terça-feira (6), às 8h30 e às 18h30, o I UNINASSAU Contra a Intolerância. Nesta primeira edição, o tema será “Enfrentamento dos Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgêneros (LGBTs) na cidade do Recife”. O evento acontece no Bloco C da UNINASSAU, no auditório Capiba.

O encontro inclui palestras que serão ministradas por professores de Direito da UNINASSAU. De acordo com a coordenadora do curso, Maria Amélia Calado, os estudantes podem esperar um evento dinâmico e com temáticas bem atuais. "É de extrema importância abordar esse tipo de tema no espaço acadêmico. Iremos debater sobre a intolerância, nos mais variados aspectos, seja religiosa, de opção sexual, entre outros. O encontro abordará o enfrentamento dos LGBTS na cidade do Recife, os refugiados em nosso Estado e, ainda, a intolerância no que diz respeito à liberdade religiosa”, explica.

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O evento é aberto ao público externo e os interessados devem se inscrever no site. A UNINASSAU está localizada na Rua Guilherme Pinto, 114, Graças.

Programação

8h30 – Tema: Enfrentamento dos Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgêneros (LGBTS) na cidade do Recife

18h30 – Tema: Refugiados Venezuelanos e Liberdade Religiosa

*Da assessoria de imprensa

O deputado estadual Ossesio Silva (PRB) comemorou a aprovação, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), do projeto que reivindica a ampliação e fortalecimento do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência para diversas cidades localizadas na Região Metropolitana do Recife (RMR) e no interior pernambucano. 

Autor do projeto que instituiu o Dia Estadual de Combate ao uso e tráfico Ilícito de drogas, comemorado anualmente no dia 26 de junho, Ossessio explicou que o Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd) consiste “num esforço cooperativo da Polícia Militar, escola e família, visando preparar crianças e adolescentes para fazerem escolhas seguras e responsáveis”. O principal objetivo é diminuir os índices de tráfico de drogas e violência nas cidades pernambucanas.

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O deputado salientou que, por meio de atividades educacionais em sala de aula, o policial militar devidamente capacitado fornece aos jovens as estratégias adequadas para tornarem-se bons cidadãos, resistir à oferta de drogas e ao apelo da violência.  “A principal estratégia contra esses males é a prevenção por meio do diálogo com as pessoas, ainda durante sua infância e adolescência, fases de suas vidas em que se encontram mais naturalmente aptas a receber orientações e assimilar valores”, ressaltou.

Ele ainda enfatizou que é importante o poder público investir no programa de modo que possa “interferir positivamente no processo desencadeador do fortalecimento individual dos futuros condutores da sociedade contra as investidas de criminosos e de outras formas de chamamento ao abuso de drogas e à prática de ações antissociais”.

Candidato a governador de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB) afirmou, nesta sexta-feira (14), que pretende manter um canal de diálogo permanente com as polícias no Estado caso seja eleito. Na ótica dele, a adoção desta postura contribuirá para a melhora dos índices de violência. Neste sentido, ao apresentar as propostas de governo para membros da Associação dos Delegados de Polícia de Pernambuco (ADEPPE) e ouvir sugestões dos delegados, o postulante se comprometeu em adotar a dinâmica de lista tríplice para escolher o chefe da Polícia Civil do Estado. 

Atualmente a indicação para este posto é política, apesar de, na maioria das vezes, o cargo ser ocupado por delegados de carreira. “Essa ideia é algo que dá ao governante a possibilidade de prestigiar a instituição e resguardar o seu direito de escolha, porque sendo uma lista tríplice pode fazer com que a escolha recaia ao que pareça mais adequado”, salientou Armando, pontuando que uma lista tríplice expressa a visão do setor. 

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Apesar da abertura, o senador também deixou claro que as indicações não tiram do governador a liderança da questão da segurança pública. “É perfeitamente possível pensar nesse sistema com a manutenção da prerrogativa política do governador de indicar o mais importante no organograma da segurança que é a o secretário de Defesa Social, que é quem comanda as ações de segurança, e o governador vai tomar para si as ações de coordenação estratégica, de acompanhamento e de monitoramento”, complementou, explicando. 

Durante o debate com os delegados pernambucanos, Armando aproveitou para reforçar as críticas à condução da segurança pública no governo Paulo Câmara (PSB). O petebista questionou os dados fornecidos pelo Estado com relação aos índices de violência e atuação da polícia, salientou a perda de capacidade de investimento da gestão em tecnologia para a atuação policial e disse que o diálogo vai pautar um eventual governo seu. 

“Em primeiríssimo lugar, quero dizer que assim que assumir terei disposição firme de estabelecer diálogo permanente e verdadeiro com o setor. E que o governante possa ter também a condição de oferecer sempre a polícia os números reais do estado, a situação orçamentária do Estado. Precisamos tratar essa questão com absoluta transparência. Respeito recíproco e ao dialogar não falsear, não querer enrolar de forma alguma. Pautar o diálogo na linha de absoluto respeito. Nosso entendimento é que precisamos dialogar em todos os temas de remuneração à melhoria da condição de trabalho”, exemplificou Armando. 

O desenvolvimento do Pacto Pela Vida também foi pontuado pelos delegados. O presidente da ADEPPE, Francisco Rodrigues, chegou a dizer que o “Pacto deixou de ser um programa de governo para ser um programa de marketing” e o número de casos resolvidos pelos agentes de segurança não eram publicizados. 

Na visão do candidato, é preciso “ajustar o modelo de governança da segurança”, uma vez que hoje o Pacto Pela Vida precisa ser repactuado. “O Pacto representou um modelo interinstitucional bem feito, a ideia do pacto, o desenho do Pacto me parece adequada. Agora por várias razões ligadas a operacionalização, falta de investimento, melhor coordenação e articulação, o Pacto, na visão de muitos especialistas, inclusive do doutor José Luiz Raton, naufragou. Em uma das afirmações ele diz: ‘o Pacto morreu’”, lembrou. 

“Ora, temos que verificar o que é que dessa experiência pode ser aproveitado e fazer os ajustes necessários. Um ponto que me parece importante é que quando vamos pactuar as metas do Pacto é necessários que se envolva todos os conjuntos da segurança. Nosso compromisso é prestigiar as polícias Civil e Militar de Pernambuco, sem eles não poderemos dar a virada que temos certeza que daremos na segurança”, acrescentou Armando, dizendo que pretende, para dar mais eficácia ao programa, ampliar o funcionamento das delegacias, criar novas centrais de inteligência e liberar os policiais de funções administrativas. 

A discussão com os membros da ADEPPE ainda rendeu na entrega de um documento com dez sugestões para a plataforma de governo de Armando. Além dele, a associação também vai se reunir com os candidatos Maurício Rands (Pros), na segunda-feira (17), e o governador Paulo Câmara, que busca a reeleição, na terça (18).

Protagonista de embates constantes com o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ), o pré-candidato do PSOL à Presidência da República, Guilherme Boulos, pregou, neste sábado (30), que os militantes da esquerda devem praticar o exercício do diálogo com os jovens que se colocam alinhados a extrema direita e declaram votos a Bolsonaro. O apoio ao adversário, que lidera as pesquisas de intenções de votos, na avaliação de Boulos é pela falta de ousadia nos projetos apresentados pelos candidatos de esquerda. 

“A esquerda precisa dialogar com os jovens que se dizem de extrema direita e eleitores de Bolsonaro, ao invés de chamar de 'fascistas não passarão’. Fascista é Bolsonaro, não quem diz que está votando nele. Uma parte é, mas não a maioria. O jovem tomou essa atitude porque não viu em nós uma esperança. Por isso que temos que ousar”, salientou Boulos, em passagem pelo Recife para debater propostas do plano de governo para a área de assistência social.

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Para o presidenciável, as velhas práticas eleitorais e políticas de alianças reproduzem a desesperança da juventude e fecha o espaço para novas propostas. 

“Minha candidatura representa o desafio de ousar. Ir além da resistência. [...] Não dá mais para fazer política do mesmo jeito. Isso gerou desesperança. O jeito de fazer alianças por tempo de tv, alianças com golpistas é descabido e inadmissível [para os partidos de esquerda], não podemos aceitar no nosso campo práticas que contribuam para a desesperança. Quem reproduz essas velhas práticas não pode dizer um ‘aí’ para essa juventude que quer votar em um cidadão como Bolsonaro”, disparou.

Apesar de Bolsonaro estar na liderança das pesquisas, Guilherme Boulos já chegou a dizer que o adversário não tem chances de ser eleito. “Eu tenho segurança que ele não será eleito, mas ele se aproveita que o povo está inseguro, com medo. O Bolsonaro entra aí, bate na mesa, fala que vai dar arma pra todo mundo e, como há desesperança no Brasil, esse discurso cola”, pontuou em entrevista recente. 

"Você foi bem atendido?", questiona uma placa pregada na Delegacia do Alto do Pascoal, na Zona Norte do Recife, trazendo em seguida o telefone direto do delegado Flávio Tau. No mesmo estabelecimento, há placas com o número de WhatsApp direto do delegado e o seu email pessoal. Além de estar interessado na forma como os policiais têm agido com a população, o delegado consegue com essa divulgação informações importantes para elucidação de crimes.

O primeiro a surgir com a ideia foi o delegado Igor Leite, que atualmente trabalha na Delegacia de Afogados, na Zona Sul do Recife. Há anos, Igor tem levantado a bandeira da importância do estreitamento da comunicação com a população ao redor.

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"O resultado foi extremamente positivo', avalia Igor Leite. 'Várias prisões foram realizadas e crimes elucidados a partir dessa abertura. Eu percebia que a população queria ter contato com você, via o delegado na televisão, nas ruas, mas temia ir à delegacia denunciar algo devido a represálias. Além disso, na delegacia são vários policiais, enquanto delegado tem um só, então é mais fácil gerar confiança".

Na época em que abriu o canal divulgando seu número, Igor era delegado de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Ele destaca enfaticamente o fato de que só ele responde e vê as mensagens. "Esse estreitamento permite que muitas informações sejam trocadas. Eu acabo respondendo dúvidas jurídicas; problemas familiares que tratam de outra área do Direito; recebo mensagens de problemas sociais e acabo encaminhando a pessoa para a prefeitura. Eu viro um contato do Estado com a população'", avalia o delegado.

Há cerca de um ano, inspirado pela atitude de Igor Leite, Flávio Tau decidiu fazer o mesmo em sua delegacia no Alto do Pascoal. O gestor criou em conjunto uma página da delegacia no Facebook, também para receber informações sigilosas. "Recuperamos, ontem, cinco carros roubados em um desmanche ilegal. Obrigado aos nossos colaboradores. Vcs são, de fato, imprescindíveis para o bom andamento das investigações", escreveu Tau em uma publicação datada de 25 de abril.

"A importância desses canais para mim é extrema. É um contato direto com a sociedade. Pessoas podem fazer denúncia, dar sugestão, elogiar... O delegado fica na delegacia e tem um trabalho muito interno. Através do WhatsApp, a gente pode saber como está o trabalho dos policiais junto à sociedade", diz Flávio ao LeiaJa.com.

O último a aderir a medida foi o delegado Ramon Teixeira, da Delegacia de Boa Viagem, Zona Sul da capital. A página da delegacia no Facebook também foi reinaugurada. "Inspirado em boas práticas e ações bem-sucedidas de outros profissionais de polícia judiciária, a exemplo do meu amigo delegado Igor Leite, deixo o WhatsApp (81) 99488-7055 disponível “24/7” a todos aqueles que desejarem e puderem enviar denúncias e informações - garantido o anonimato! -, as quais serão devida e cuidadosamente apuradas por nossos incansáveis investigadores", escreveu Teixeira.

Telefones/WhatsApp dos delegados:

Igor Leite, delegado de Afogados - (81) 99488.7171

Flávio Tau, delegado do Alto do Pascoal - (81) 98884.9247

Ramon Teixeira, delegado de Boa Viagem - (81) 99488-7055

No momento em que o país enfrenta o nono dia de paralisação dos caminhoneiros, o presidente da República, Michel Temer (MDB), destacou nesta terça-feira (29) a importância do diálogo para a democracia e disse que quando “alguns” ameaçam não querer o diálogo e parar o Brasil, é preciso exercer “a autoridade” para preservar os direitos da população.

Temer discursou, nesta terça-feira, na cerimônia de abertura do Fórum de Investimentos Brasil 2018, em São Paulo.

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“O diálogo é da própria essência da política e da democracia. É, aliás, sua fortaleza. Quando alguns rejeitam o diálogo e tentam parar o Brasil, exercemos a autoridade para preservar a ordem e os direitos da população, mas antes disso, um diálogo é fundamental, leve quanto tempo levar”, disse.

Temer acrescentou ainda que alguns confundem a vocação para o diálogo com eventual leniência política e que, na verdade, é exatamente o oposto.

Reforma da Previdência

O presidente declarou que, apesar de ter saído da pauta legislativa, a reforma da Previdência continua na agenda política. “Ninguém chegará ao fim deste ano, ou do ano que vem, sem realizar a reforma previdenciária. Por isso, as próximas eleições serão distintas das que tivemos desde a redemocratização.”

Para o presidente, os assuntos tidos como fundamentais serão levados em conta pelos eleitores brasileiros. "[Eles exigirão] posições claras, planos de governos, propostas concretas e resultados”, disse. “Os brasileiros vão querer saber se os candidatos se comprometerão com o equilíbrio fiscal ou se aceitaram inflação alta e juros elevados”, acrescentou o presidente.

O Centro de Atenção Psicossocial de Belo Jardim (Caps II), no Agreste de Pernambuco, contará com um grupo para pais ou responsáveis por crianças, jovens ou adultos autistas participarem de uma roda de conversa com a psicóloga e coordenadora do Caps, Rebecca Brayner. O encontro ocorrerá semanalmente às quintas-feiras, a partir das 14h30, com o objetivo de oferecer um espaço para troca de experiências e discussões de diferentes formas de tratamento do autismo. 

Os interessados em participar devem comparecer à recepção do Caps, localizada na Avenida Coronel Geminiano Maciel, no bairro da Boa Vista, área central da cidade, onde funcionava a antiga Casa Amarela. Não é necessário nenhum cadastro, nem agendamento.

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O autismo pertence a um grupo de doenças do desenvolvimento cerebral, conhecido por Transtornos de Espectro Autista (TEA). Seus sintomas são fobias, agressividade, dificuldades de aprendizagem e relacionamento.

Serviço

Grupo diálogo sobre autismo

Local: Centro de Atenção Psicossocial de Belo Jardim

Endereço: Avenida Coronel Geminiano Maciel, no bairro Boa Vista, sem número (onde funcionava a antiga Casa Amarela)

Atendimento: das 7h30 às 17h

Telefone: (81) 98751-1011

Por André Cabral

A Coreia do Norte está disposta a dialogar com os Estados Unidos, anunciou o responsável pelas relações intercoreanas do Partido Trabalhista do país, o general Kim Yong-chol. O comunicado foi feito pelo porta-voz após uma reunião com o presidente Moon Jae-in neste domingo, segundo a agência estatal de notícias do país, a Yonhap.

"O presidente Moon apontou que o diálogo entre os EUA e a Coreia do Norte deve acontecer em breve para uma melhora da relação entre as Coreias e resolução das questões na Península", afirmou o porta-voz da Cheong Wa Dae (sede do governo sul-coreano), Kim Eui-kyeom.

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De acordo com a Yonhap, tais questões incluem o programa nuclear da Coreia do Norte, sobre o qual o presidente Moon teria frisado a necessidade de ser finalizado.

A sinalização de um diálogo entre as partes acontece em meio aos Jogos Olímpicos de Inverno, que tiveram a participação da Coreia do Norte de última hora. O evento termina neste domingo e contará com a presença da filha mais velha do presidente americano, Donald Trump, e do general Kim Yong-chol. (Flavia Alemi - flavia.alemi@estadao.com)

O governador Paulo Câmara (PSB) afirmou, nesta terça-feira (6), que a legenda pessebista tem “mais convergências do que divergências” com o PT e reforçou que está aberto ao diálogo com os partidos de centro-esquerda para a disputa eleitoral em outubro. A colocação de Câmara foi exposta depois que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o PT precisava pensar se quer continuar brigando com o PSB e sinalizar o desejo pela retomada das articulações entre as legendas. 

“Temos muito respeito por Lula, foi um grande parceiro de Pernambuco quando presidente da República, era um amigo de Eduardo Campos. Algumas questões nos levaram a nos afastar do PT, mas temos mais convergências do que divergências”, salientou, depois da cerimônia que lançou o novo portal de transparência do governo.  

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“Evidentemente temos respeito pelas pessoas, temos um projeto político e não concordamos como o Brasil está sendo administrado atualmente. Nós estamos abertos a conversar com os partidos do campo de centro-esquerda e pessoas que pensam diferente. Queremos o melhor para o Brasil e juntar os melhores para fazer isso”, acrescentou Paulo.  

Mais cedo, em entrevista à Rádio Jornal, Lula disse não acreditar que dentro da legenda pessebista tenha apenas adversários e ponderou que o PT precisa pensar se quer se aliar a alguém capaz de construir um programa para o Estado ou disputar sozinho. 

“Cada aliança é feita sob as circunstâncias da política do momento… Agora está chegando uma nova eleição e os partidos precisam pensar o que é melhor para o povo de Pernambuco. Se é a gente continuar brigando com uma possível aliado capaz de se construir um programa para o Estado ou se a gente vai simplesmente fazer sozinho uma eleição sem fazer aliança com ninguém. Nós temos que discutir com muita maturidade”, disse.  

Em Pernambuco, o PT tem três pré-candidaturas uma delas é a da vereadora Marília Arraes, mas nos bastidores algumas lideranças anseiam um realinhamento com o PSB.

Na sua explanação na volta dos trabalhos legislativos, nesta quinta-feira (1), o deputado estadual Silvio Costa (PRB) lamentou a ausência do governador Paulo Câmara (PSB) e do vice-governador Raul Henry (PMDB) na sessão da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). “Lamento não estarem prestigiando o Poder Legislativo estadual, isso mostra a falta de diálogo com o Poder Legislativo”, criticou. 

O líder da oposição na Alepe ironizou ao falar que o representante do governo fez um "discurso lindo". "Depois sai naturalmente sem dialogar, sem ouvir o líder do seu próprio governo e sem ouvir também a oposição que neste ato solene reproduz o sentimento dos 49 parlamentares. Quer queira ou quer não, na minha avaliação, esse é um gesto de desatenção e é um testemunho da falta de dialogo do Governo do Estado com o Poder Legislativo”, reforçou. 

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“Segundo, eu pude observar o discurso da sua excelência, o secretário Nilton Mota, e é impressionante você muitas vezes ouvir o que está no papel, o que está sendo lido, mas isso não condiz com a realidade do Governo do Estado”, falou.

O parlamentar contou que a oposição vai continuar mostrando o “Pernambuco de Verdade” e ressaltou que o ano de 2018 será de muito debate envolvendo as promessas feitas por Câmara, em 2014. “Porque até agora apenas 30% do que foi prometido na campanha saiu do papel". 

A Coreia do Norte e a Coreia do Sul iniciarão nesta semana negociações excepcionais. Na China, um dos únicos países do mundo onde os dois lados coabitam, as duas comunidades se olham com cara de poucos amigos.

Esses dois países rivais estão separados por uma das fronteiras mais militarizadas do mundo, enquanto que no bairro coreano de Shenyang, uma grande cidade do nordeste da China, os estabelecimentos comerciais abertos por seus respectivos expatriados coexistem a poucos metros de distância.

Cerveja, frango frito, cosméticos ou roupas da moda. Nas ruas, lojas e restaurantes estão cobertos com cartazes escritos em coreano.

Isso logo poderá mudar: na terça-feira expira o ultimato lançado pela China às empresas norte-coreanas presentes no país. Elas deverão fechar, de acordo com a aplicação das sanções da ONU decididas pelos testes nucleares e balísticos de Pyongyang.

No mesmo dia, autoridades das duas Coreias se reunirão na fronteira entre os dois países, algo que não acontece desde dezembro de 2015.

É um pequeno "reaquecimento" das relaciones depois de meses de tensão que não se reflete em Xita, o bairro coreano de Shenyang.

"Somos parte do mesmo povo, uma grande família. Mas sua forma de pensar é diferente", resume uma norte-coreana que trabalha como garçonete no restaurante Pyongyang Rungrado.

A garçonete vive no bairro há três anos, mas nunca falou com um sul-coreano.

- Sem vontade de falar com eles' -

Na mesma rua, a proprietária do restaurante sul-coreano "Armazém número 8" diz que não tem nenhum contato com os encarregados dos dois estabelecimentos norte-coreanos situados logo ao lado.

"Não tenho nem vontade de falar com eles", disse Jin Minhua, de 43 anos, que serve carne assada a seus clientes.

Shenyang, de 8,3 milhões de habitantes, é a cidade chinesa mais povoada na fronteira imediata com a Coreia do Norte. Ali vivem muitos chineses de origem coreana.

A cidade se tornou destino da elite norte-coreana por onde naturalmente apareceram restaurantes e hotéis abertos por seus compatriotas.

Paralelamente, os comerciantes sul-coreanos abriram muitas lojas de roupa como as de Seul, muito procuradas China.

No entanto, a geopolítica regional atingiu duramente aos negócios das duas comunidades.

As empresas sul-coreanas sofreram as medidas de retorsão de Pequim no ano passado, após a decisão de Seul de autorizar o deslocamento em seu território do sistema de mísseis e antimísseis americano THAAD. Muitos sul-coreanos fecharam suas portas e partiram, contam os habitantes do bairro.

- Socialistas vs. capitalistas -

O ministério de Comércio chinês determinou que as empresas norte-coreanas devem fechar suas portas até a terça-feira. Pyongyang havia aberto cerca de cem restaurantes na China.

No bairro coreano de Shenyang apenas um fechou. As garçonetes de outros estabelecimentos garantem que não há fechamentos previstos.

Os chineses de etnia coreana poderão criar pontes entre os representantes dos dois países. Mas, inclusive para eles, estabelecer uma amizade com os norte-coreanos é difícil.

"Eles não gostam dos sul-coreanos. Não comem nunca em nossos restaurantes. Não há pontos em comum", diz Jin, encarregada por um restaurante.

No restaurante da frente, a garçonete do Norte diz que não tem vontade de falar com os do Sul.

"Somos um país socialista. Eles são capitalistas", diz.

Durante o tradicional discurso para o Corpo Diplomático, o papa Francisco falou nesta segunda-feira (8) sobre os atuais conflitos e crises no mundo e pediu todo o apoio para as conversas entre os governos das Coreias do Sul e do Norte.

"É de primária importância que se possa apoiar qualquer tentativa de diálogo na península coreana, a fim de encontrar novas estradas para superar os conflitos atuais, fazer crescer a confiança recíproca e assegurar um futuro de paz ao povo coreano e ao mundo inteiro", ressaltou Francisco classificando como "impensável" uma guerra nuclear.

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A fala ocorre menos de 24 horas antes da primeira reunião de alto nível entre as duas nações, marcada para esta terça-feira (9), que tratará da participação norte-coreana nos Jogos Olímpicos de Inverno na cidade sul-coreana de Pyeongyang em fevereiro.

Citando uma afirmação do papa João XXIII, Jorge Mario Bergoglio destacou que a Santa Sé mantém sua postura de que "as eventuais controvérsias entre os povos não devem ser resolvidas sob os recursos das armas, mas através da negociação".

Por outro lado, continuou o líder religioso, a "contínua produção de armas sempre mais avançadas e aperfeiçoadas e o grande número de focos de conflito - os quais já chamei mais de uma vez de 'terceira guerra mundial em partes' - não pode ser repetidas com a força das palavras de meu antecessor". "É quase impossível pensar que, na era atômica, a guerra possa ser utilizada como um instrumento de justiça", acrescentou voltando a citar João XXIII.

Em outra parte de seu discurso, o sucessor de Bento XVI voltou a comentar o agravamento da crise entre israelenses e palestinos, destacando que "ao exprimir a dor por todos aqueles que perderam suas vidas nos recentes conflitos, renova-se o pedido urgente para ponderação em cada iniciativa com o fim de evitar a exacerbação dos conflitos".

"Convidamos a todos a um compromisso comum no respeito , em conformidade com as pertinentes Resoluções das Nações Unidas, o status quo de Jerusalém, cidade sacro-santa para cristãos, judeus e muçulmanos", disse.

Apesar de não citar nominalmente, a fala foi uma menção à atitude do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reconhecer unilateralmente Jerusalém como capital de Israel. A medida, anunciada no dia 6 de dezembro, causou um aumento na violência no Oriente Médio e gerou críticas de todas as nações islâmicas - bem como das Nações Unidas e da União Europeia.

"Os 70 anos de conflito torna mais urgente do que nunca a busca por uma solução política que permita a presença na região de dois Estados independentes dentro dos limites reconhecidos internacionalmente. Mesmo entre as dificuldades, a vontade de dialogar e de retomar as negociações permanece a estrada mestre para atingir finalmente a uma coexistência pacífica entre os dois povos", acrescentou.

- Outros conflitos pelo mundo:

O papa Francisco também comentou sobre outros conflitos pelo mundo e ressaltou o momento de reconstrução, por exemplo, na Síria.

"É importante que possamos prosseguir, em um clima de crescimento de confiança entre as partes, as várias iniciativas de paz em curso a favor da Síria. Que isso possa, finalmente, colocar fim ao longo conflito que envolveu o país e que causou incalculáveis sofrimentos. O desejo comum é que, depois de tanta destruição, tenha chegado o tempo de reconstruir", acrescentou.

O Sumo Sacerdote ainda afirmou que "além de construir os prédios, é preciso reconstruir os corações, reencontrar o tecido da confiança recíproca, uma premissa imprescindível para florir qualquer sociedade". Durante a fala sobre o Oriente Médio, Bergoglio ainda pediu a proteção de todas as minorias religiosas, "entre as quais estão os cristãos", para que eles possam "continuar contribuindo com a história da Síria" e da região.

De acordo com ele, é "muito importante" que os milhões de refugiados que foram, especialmente, para a Jordânia, o Líbano e a Turquia, possam "voltar para casa". 

Em outro ponto do discurso, o Papa lembrou da crise política, econômica e social da Venezuela, ressaltando que a situação só poderá ser resolvida "a partir do interior do contexto nacional, com a abertura e a disponibilidade do encontro".

"Penso especialmente na minha querida Venezuela, que está atravessando uma crise política e humanitária sempre mais dramática e sem precedentes. Enquanto a Santa Sé exorta a responder sem demora às necessidades primárias da população, deseja que se criem condições para que as eleições previstas para o ano em curso sejam capazes de iniciar a solução para os conflitos existentes. Assim, pode-se olhar com serenidade para o futuro", ressaltou.

Durante os dois últimos anos, o Vaticano tentou, sem sucesso, intermediar conversas entre o governo de Nicolás Maduro e a oposição para tentar por fim à crise. Os debates fracassaram, no entanto, após o presidente não marcar eleições conforme o prometido e, entre outras coisas, se negar a abrir corredores humanitários para os mais necessitados.

- Imigrantes:

Um dos pontos mais batidos durante os seus discursos em seus quase cinco anos de Pontificado, a imigração também ganhou destaque no discurso ao Corpo Diplomático.

"Hoje se fala muito dos imigrantes e de imigração apenas para suscitar medos ancestrais. As migrações sempre existiram. Na tradição judeu-cristã, a história da salvação é essencialmente uma história de imigração. A liberdade de movimento, como aquela de deixar o próprio país e de voltar para ele pertence aos direitos fundamentais do homem", afirmou o líder católico.

Continuando com sua fala, ele ressaltou que "apesar da retórica de medo difundida" pelo mundo, é preciso considerar que "diante de nós estão, acima de tudo, pessoas".

"Não se pode esquecer a situação de famílias despedaçadas por causa da pobreza, das guerras e das migrações. Nós temos muitas vezes, diante de nossos olhos, o drama das crianças que vagam sozinhas até as fronteiras que separam o sul do norte do mundo, sofredoras do tráfico de seres humanos", ressaltou.

Lembrando de seu discurso pelo Dia Mundial da Paz, ele destacou que "mesmo reconhecendo que nem todos estão com as melhores intenções, não se pode esquecer que a maior parte dos imigrantes preferia ficar em suas próprias terras, enquanto são obrigados a deixá-la por causa de discriminações, perseguições, pobreza e destruição ambiental".

"Praticando a virtude da prudência, os governantes devem saber acolher, promover, proteger e integrar, estabelecendo medidas práticas para aquela reinserção. Quero agradecer, novamente, aos líderes daquelas nações que neste anos forneceram assistência aos inúmeros imigrantes que chegaram às suas fronteiras", disse ainda.

"Desejo, em particular, exprimir uma gratidão particular à Itália que, neste anos, mostrou um coração aberto e generoso e soube oferecer exemplos positivos de integração", disse ainda.

- Direitos Humanos:

Em outro ponto de sua fala, Francisco voltou a defender os direitos humanos, entre os quais "a liberdade de pensamento, de consciência e de religião, que inclui ainda a liberdade de mudar de religião".

"Infelizmente, é conhecido como o direito de liberdade de religião é muitas vezes rejeitado e também se sabe que o direito à religião é usado para justificar, ideologicamente, novas formas de extremismos ou de um pretexto para a marginalização social, se não uma forma de perseguição aos que creem", ressaltou.

"A construção da sociedade, inclusive, exige como sua condição uma compreensão integral da pessoa humana, que deve se sentir verdadeiramente acolhida quando é reconhecida e aceitada em todas as suas dimensões que constroem a identidade", afirmou.

Da Ansa

Em encontro com artistas e intelectuais no Rio de Janeiro, como parte da sua caravana pelo Brasil, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva adotou um tom conciliador em seu discurso, ao defender uma postura pragmática e um diálogo com a oposição em um possível retorno ao governo.

O petista lembrou que, para governar, é preciso ter o apoio de pelo menos 42 votos no Senado e 257 na Câmara, números que correspondem à maioria simples nas duas casas, e disse que é improvável ter uma base desse tamanho só com partidos de esquerda.

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"Não se consegue somar esses números com quem perdeu a eleição, porque suplente não vota, só vota quem ganhou. Percebe a dificuldade? E se quem ganhou não é nosso a gente tem que conversar. Aí você pode fazer acordos pontuais, pode fazer acordo programático, é possível fazer. Só é preciso saber se o outro lado quer", disse Lula. "Na política a gente cede quando é necessário e avança quando é possível", afirmou também.

Moro

Ao comentar a sua situação na Justiça, o ex-presidente disse que se decepcionou com o juiz federal Sérgio Moro, que o condenou em primeira instância a 9 anos e seis meses. Afirmou que não esperava que o juiz aceitasse a denúncia do Ministério Público, pois perceberia a falta de provas. "Eu fiquei pensando: ele está aceitando a denúncia porque no dia do julgamento ele quer passar para a história como o cara que é injusto. O cara é do mal, bicho", disse o petista.

Eleição

Além disso, Lula declarou que não será o candidato do mercado financeiro em 2018, mas que fará o mercado se adaptar à produção e ao crescimento econômico baseado no investimento produtivo. Disse ainda que, na campanha, vai falar menos em distribuição de renda e mais em distribuição de riqueza. "A renda está no salário, mas a riqueza está na terra, na casa, na educação", disse o ex-presidente.

Com isso, o petista afirmou que espera encontrar o "ponto G" da metade do brasileiro durante a campanha. "Vamos fazer uma coisa diferente, mais moderna, mais tchan", disse.

Lula também declarou que acredita que a solução para a economia do Brasil está no estímulo ao mercado interno e à produção nacional. Segundo ele, crescer por meio do mercado interno "é mais fácil" do que aumentar as exportações. "Se o povo tiver um pouquinho de dinheiro, o que você produzir vai vender", disse, acrescentando que também é possível "criar alguma dificuldade na entrada de determinados produtos".

A participar hoje (22) da abertura do seminário de amizade Brasil-Itália, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu a necessidade de o governo dialogar mais com parlamentares antes de fixar uma data para colocar em votação a reforma da Previdência na Casa.

"A gente não deve precipitar data se não tivermos clareza dos votos. Esse é um trabalho difícil. Sabemos que a Previdência é um tema muito polêmico, um mito. Então, temos de ter muita paciência e cuidado, porque é uma votação muito importante para o Brasil. Não podemos correr nenhum risco. Precisamos esclarecer a sociedade como estamos tentando fazer", disse o presidente da Câmara.

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Maia afirmou que a reforma previdenciária vai corrigir uma distorção que hoje penaliza os mais pobres em favor dos que ganham mais. Ele citou como exemplo o caso de funcionários públicos que se aposentam com pouco mais de 50 anos de idade ganhando cerca de R$ 30 mil.

Rodrigo Maia destacou que, mesmo que os servidores tenham direito, esse desequilíbrio precisa ser corrigido.

"Precisamos acabar com essa sangria, onde a distorção do sistema transfere anualmente dos que ganham menos para os que ganham mais. É o maior programa de transferência de renda do mundo. Os mais pobres financiam a Previdência dos mais ricos. Essa é a principal distorção do sistema e precisa ser resolvida", acrescentou Maia.

De acordo com o presidente da Câmara, se atual administração não acabar com essa distorção "os futuros governos serão obrigados a cortar salários e aposentadorias ou a inflação acabará tirando o valor do salário dos brasileiros".

Conforme Rodrigo Maia, a Previdência consome hoje mais de 40% dos gastos dos estados. 

O combate ao conservadorismo político que se instala no país e a ampliação da democracia foram os motes de debates durante a Virada Política que acontece na Faculdade de Direito do Recife, na área central da capital pernambucana, neste sábado (11). Criada desde 2014, “para combater a polarização política do país”, é a primeira vez que a iniciativa é realizada no Recife. O encontro reúne movimentos e ativistas de diversos setores.

“Vivemos um processo de elitização da política e não temos o debaixo para cima acontecendo, ou seja, um político que se sinta povo ou o povo que se veja representado por um político. Aqui queremos debater isso, uma transformação que quebre paradigmas e a onda conservadora que se instala no país”, salientou Rodrigo Assis, um dos organizadores do evento e membro do Movimento Acredito e da Escola de Inovações Políticas e Públicas. 

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Citando como exemplo de conservadorismo a ascensão de nomes como o do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC), que aparece nas pesquisas de intenções de votos para 2018 como o segundo mais citado, Rodrigo Assis disse que a sociedade não pode ser vencida pelo medo e a falta de diálogo na política. “O medo não pode vencer de maneira nenhuma o debate e o diálogo. Defendemos não um progressismo pelo progressismo, mas um olhar à frente mesmo baseado no diálogo da população com a política”, ponderou. 

Além do painel abordando a conjuntura política atual, outros debates foram norteados por temas como a construção de pensamento crítico e atuação política para juventude, além de corrupção e ações políticas nos bairros.

Trazendo à tona a construção de políticas nos bairros do Recife, a líder do Centro de Comunicação da Juventude (CCJ), Jéssica Vanessa, apresentou a iniciativa “Role nas quebradas” que visa ampliar a discussão do empoderamento da mulher negra e a expectativa desta população diante da conjuntura municipal em bairros como Peixinhos, Jardim São Paulo e Chão de Estrelas. 

“Nosso intuito é quebrar o silêncio que existe nessas comunidades através da comunicação e do debate político. Falta diálogo da gestão que administra a cidade com a população periférica, pois o Recife é pensado para as elites. Por exemplo, a LOA e o PPA não tem verba para a juventude, enquanto R$ 10 milhões é destinado para o gabinete do prefeito [Geraldo Julio -PSB]. Então em momentos como essa Virada Política e no dia a dia das comunidades nós queremos formar as pessoas e incentivar que elas tenham voz e possam ir à luta por mais democracia”, destacou. 

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A oposição venezuelana descartou hoje a continuação de reuniões para explorar um eventual do diálogo com o governo, alegando que as autoridades não cumpriram os pré-requisitos.

O deputado Luis Florido disse em uma coletiva de imprensa que a coalizão da Mesa da Unidade Democrática decidiu não participar do encontro previsto para esta quarta-feira na República Dominicana porque "não há condições para se iniciar o processo".

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Florido disse que este que seria o segundo encontro entre governo, oposição e mediadores na República Dominicana dependia da execução de alguns requisitos por parte do governo em matéria de direitos humanos, garantias eleitorais, definição de uma agenda de discussões e sobre o sexto integrante de um grupo de países que acompanham a discussão. O deputado disse que nenhum dos pré-requisitos foram cumpridos.

O anúncio da oposição acontece um dia depois de o presidente Nicolás Maduro confirmar que os representantes do governo viajaram à Republica Dominicana para a reunião de quarta-feira.

Quando a reunião foi marcada, decidiu-se criar um grupo de países amigos integrados por México, Chile, Nicarágua e Bolívia. A aliança opositora propôs a incorporação do Paraguai ao grupo. Fonte: Associated Press.

Representantes da Frente Parlamentar em Defesa da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) pediram hoje (1º) mais diálogo com a sociedade sobre a privatização da companhia. Foi o presidente da Frente, deputado federal Danilo Cabral (PSB-PE), depois de reunião com o diretor-presidente da empresa, Sinval Zaidan Gama.

Cabral afirmou que pretende protocolar na próxima segunda-feira (4) um pedido de suspensão da privatização da companhia por 120 dias para discussão com a sociedade, a exemplo do anunciado pelo Ministério de Minas e Energia para a Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca). 

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"A própria presidência [da Chesf] colocou que tem muitas dúvidas ainda sobre o processo [de privatização]. Se a própria presidência ainda não tem informações necessárias, a sociedade precisa ter também essas informações, fazer um debate mais aprofundado. Se o governo suspendeu o decreto de abertura da revisão da Renca, que faça para a Chesf também", disse o deputado.

Em agosto, o Ministério de Minas e Energia anunciou a privatização da Eletrobras, controladora da Chesf. A empresa passaria à iniciativa privada, mas a União permaneceria como acionista, embora com participação menor. O governo federal justifica a mudança alegando que a Eletrobras acumula um impacto negativo de R$ 250 bilhões nos últimos 15 anos.

Para Danilo Cabral, a privatização da Chesf, responsável pela geração e transmissão de energia de todos os estados do Nordeste – à exceção do Maranhão –, é uma questão de soberania nacional. "A condução da política energética em qualquer nação soberana é da responsabilidade do próprio país. Nos Estados Unidos, Alemanha, França, é o governo que toma conta. Isso é uma questão de soberania e de segurança", defendeu.

Ele também argumenta que há interesse público nas atividades da Companhia, a exemplo do uso da água do Rio São Francisco, onde estão as hidrelétricas da Chesf. “No Nordeste, a privatização vai ter uma consequência muito danosa, à medida que a gente vai entregar a gestão da água do São Francisco, que é uma água de uso múltiplo. Ela serve não só para a geração de energia como para abastecimento humano”. O Velho Chico acumula 70% da disponibilidade hídrica do Nordeste do país e do norte de Minas Gerais, de acordo com o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF).

O presidente da Chesf, Sinval Zaidan Gama, não falou com a imprensa.

Ato com os trabalhadores

Essa foi a primeira atividade da Frente Parlamentar, que conseguiu 220 assinaturas de deputados federais e senadores. Depois da reunião, os parlamentares presentes – além de Danilo Cabral, Luciana Santos (PCdoB-PE) e o Tadeu Alencar (PSB-PE) – participaram de ato promovido por trabalhadores da estatal e sindicatos.

Um dossiê feito pelo Sindicato dos Urbanitários de Pernambuco (Sindurb-PE) e pela Federação Regional dos Urbanitários do Nordeste (Frune) foi entregue à Frente. Os trabalhadores apontam que a Chesf teve um lucro de R$ 3,9 bilhões em 2016 e de R$ 370 milhões no primeiro semestre deste ano. Eles ainda argumentam que a empresa, por ser pública, não tem o único objetivo de gerar lucro.

“Ela deve ser reconhecida pelo que presta de serviço à sociedade. Ela atende aos consumidores do Nordeste na quase totalidade, com exceção do Maranhão. Está presente em mais de 80% dos municípios do Nordeste. Todos os grandes empreendimentos que se instalam aqui vêm por causa da Chesf. Ela tem os melhores indicadores de desempenho operacional do país”, defende o diretor do Sindicato dos Engenheiros no Estado de Pernambuco (Senge-PE), Mailson da Silva Neto.

O presidente do Sindicato dos Urbanitários de Pernambuco (Sindurb/PE), José Barbosa, recorda ainda a participação da empresa no programa Luz Para Todos, “que fez chegar energia na casa de cada cidadão nordestino”.

Barbosa avalia que é importante a gestão pública da água do São Francisco em meio à maior seca já registrada na bacia hidrográfica. “A Chesf está priorizando não a geração de energia, mas o consumo humano [de água], por ela ser uma empresa estatal. Se tivesse na mão de grupo privado, ia priorizar a produção de energia”, avalia.

O Programa de Pós-Graduação em Administração (PPAD) da Universidade da Amazônia (Unama) promoverá um diálogo envolvendo Práticas de Gestão nas Organizações. A discussão ocorrerá no próximo dia 22 de maio, das 19 às 21 horas, no auditório D200 da Unama Campus Alcindo Cacela.

Sérgio Gomes, mestre e doutor em Administração e pesquisador e professor do Programa, explicou que a discussão se refere às práticas criativas na gestão de restaurantes em Belém, que é uma cidade de forte apelo gastronômico. “É uma temática bem interessante que vem discutir quais práticas as empresas desenvolvem e que podem estar interligadas ou associadas ao melhor desempenho delas”, disse.

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Essa será a segunda edição do evento. O objetivo é contribuir e incentivar as discussões que as empresas desenvolvem ao estabelecer estratégias para seu desenvolvimento. “Essa discussão trata de uma parte mais teórica de uma linha estratégica das organizações, estratégias de gestão. O interessante é que empresas do mesmo setor, com as mesmas características, mesmo porte, apresentam desempenhos diferentes”, completou o professor Sérgio.

Estarão presentes no diálogo Rosane Oliveira, presidente da Abrasel Pará (Associação Brasileira de Bares e Restaurates) e proprietária do restaurante Tucuruvi; Prazeres Quaresma, proprietária do restaurante Saldosa Maloca; e Nazareno Alves, proprietário do restaurante Point do Açaí. Eles explicarão como realizam a gestão de seus restaurantes.

Estão convidados a participar do encontro os alunos de graduação dos cursos de Administração, Contabilidade, Gastronomia e Engenharia de Produção, dos cursos de especialização e mestrandos e doutorandos do PPAD. Os participantes do evento receberão quatro horas de atividade complementar. A entrada é franca.


A assessoria do Palácio do Planalto não demorou para se pronunciar sobre as denuncias envolvendo o presidente Michel Temer (PMDB), que foram divulgadas na noite desta sexta (17) pelo jornal O Globo . A nota utilizou a palavra “jamais” para dizer que o peemedebista não participou de nada que comprometesse a sua conduta. 

“O presidente Michel Temer jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha. Não participou e nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex-parlamentar”, diz uma parte do texto. 

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Apesar de negar qualquer envolvimento, outra parte da nota afirma que houve o encontro com o empresário Joesley Batista, o dono da JBS e que fez a suposta gravação envolvendo Temer, mas sem dar nenhum detalhe sobre a reunião entre os dois. “O encontro com o empresário Joesley Batista ocorreu no começo de março, no Palácio do Jaburu, mas não houve no diálogo nada que comprometesse a conduta do presidente da República”.

Ainda diz, na parte final, ressalta que “o presidente defende ampla e profunda investigação para apurar todas as denúncias veiculadas pela imprensa, com a responsabilização dos eventuais envolvidos em quaisquer ilícitos que venham a ser comprovados”

 

Os EUA e o Japão decidiram nesta terça-feira (18) estruturar seu futuro diálogo econômico em torno de três áreas, mas evitaram questões polêmicas, como supostas barreiras comerciais japonesas citadas recentemente pelo presidente americano, Donald Trump.

O acordo sobre a trajetória futura do diálogo veio numa reunião em Tóquio entre o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, e o vice-primeiro-ministro japonês, Taro Aso, que também acumula o cargo de ministro de Finanças.

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Os três "pilares de atividade" do diálogo serão uma estratégia em comum para regras comerciais e de investimentos; cooperação em políticas econômicas e estruturais; e cooperação em "setores específicos" para promover a criação de empregos, segundo comunicado conjunto divulgado pelos governos dos dois países.

O comunicado não informa quais seriam os "setores específicos" e não trata de assuntos levantados por Trump ou outras autoridades dos EUA, como a baixa participação do setor automotivo americano no Japão. Não houve também menção a um possível acordo de livre comércio bilateral entre EUA e Japão, semelhante ao existente entre EUA e Coreia do Sul.

Os dois lados disseram que o diálogo "deverá gerar resultados concretos no curto prazo", sem, no entanto, se comprometer com prazos. Pence e Aso também pretendem retomar o diálogo "até o fim do ano", de acordo com o comunicado. Fonte: Dow Jones Newswires.

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