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Algumas semanas após ter anunciado o cancelamento do espetáculo, o ator, produtor e diretor José Pimentel afirmou ao LeiaJá, nesta quarta-feira (21), que o elenco está ensaiando e que a organização reduziu o orçamento para tentar viabilizar três apresentações, em março nos dias 30 e 31, encerrando o espetáculo no dia 1º de abril. Segundo Pimentel, a falta de recursos para pagar reparos e montagem da estrutura atrasa a organização da peça, e torna possível que não fique tudo pronto a tempo. 

“Não sabemos se conseguiremos montar tudo a tempo, devido à falta de recursos financeiros para montar a estrutura. Na hora que a gente não tem dinheiro para pagar a estrutura, atrasa a montagem, estou vendo a hora de não dar tempo. No momento não posso dizer vai ter ou não, a gente está ensaiando, eu meio que estou tentando”, explicou o diretor. Ele também garante que, caso haja Paixão de Cristo do Recife em 2018, o público perceberá a diferença, mas que para 2019 a preparação será maior para oferecer um espetáculo grandioso à população da capital pernambucana.

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Verbas, patrocínio e reparos estruturais 

José Pimentel explica que o espetáculo depende tanto de verbas da Prefeitura do Recife e do Governo do Estado de Pernambuco, quanto de patrocínio privado para ser realizada. No que diz respeito a patrocínio de empresas privadas, Pimentel afirma que buscou, mas que veio muito pouco. “A gente tem procurado, prometem, mas quando a gente vai ver não resolve, já não dá tempo e aí a gente está nessa agonia agora”, explicou.

Sobre verbas públicas, o problema, de acordo com ele, é que o valor que é disponibilizado não leva em conta a manutenção do cenário e de equipamentos, nem problemas estruturais que precisam ser reparados. “Ano passado deram 400 mil e não deu para pagar contas que ficaram, a gente pediu um aumento e não veio. Tem muita coisa para consertar, são 21 anos ininterruptos de apresentação, o cenário está quase apodrecido, isso tem que ser consertado e tem um custo”, disse Pimentel.

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A atual legislação, que prevê que a declaração do agente de trânsito já é o suficiente para comprovar uma infração de trânsito impondo uma multa, é algo que traz indignação para uma grande parte da população. Dessa forma, um projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados, deve agradar muita gente. A proposta quer obrigar os agentes de fiscalização que essas infrações sejam comprovadas por meio de equipamento audiovisual, eletrônico ou outro meio tecnólogico. 

O projeto, de autoria da deputada Mariana Carvalho (PSDB), caso aprovado, altera o Código de Trânsito Brasileiro [CTB - Lei 9.503/97]. “Por mais que os agentes de trânsito não precisem provar o que afirmam, por possuírem presunção de veracidade, os cidadãos devem ter o direito de recorrer das penalidades valendo-se de provas concretas como imagens ou qualquer outra informação passível de contraditório e ampla defesa”, argumenta a parlamentar. 

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A matéria será analisada, em carater conclusivo, nas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Muitos internautas, no facebook da Câmara, comemorou a iniciativa. “A fiscalização de trânsito no Brasil, por parte dos agentes, é uma piada de muito mal gosto. Existem vários abusos, multas inexistentes que se baseiam apenas na fé pública do agente motivado por razões pessoais”, comentou um cidadão. 

 

A fabricante chinesa DJI anunciou o lançamento do drone Mavic Air no Brasil. Com uma câmera 4K e novos modos de captura de fotos e vídeos, a versão básica do equipamento chega ao mercado nacional por R$ 4.199. Segundo a empresa, este é o modelo mais portátil já criado, com 430 gramas.

O Mavic Air fotografa imagens com 12 megapixels utilizando novos algoritmos HDR que preservam mais detalhes com muita e pouca luz em cada foto. Também filma vídeos em 4K estabilizados a 30 fps e em câmera lenta com 1080p e 120 fps. O aparelho ainda possui slot de cartão microSD adicional com 8 GB de armazenamento integrado e porta USB-C.

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Segundo a DJI, os braços e as hélices dobráveis são guardados rente à sua estrutura, tornando-o tão compacto que seu tamanho, quando dobrado, é quase o de um smartphone. Por meio de seus sensores e câmeras infravermelhas, o modelo é capaz de mapear o ambiente ao seu redor, detectando obstáculos e tomando medidas para evitá-los automaticamente.

A autonomia é de 21 minutos de voo e gravação contínuos. A DJI diz que ele consegue voar com estabilidade em condições de vento por até 22 mph (36 kph) e em altas elevações de até 5 mil metros acima do nível do mar. Seu braço mecânico de três eixos fica suspenso por amortecedores para reduzir a vibração, proporcionando imagens mais estáveis.

Disponível em três cores – preta, vermelha e branca – o drone deve estar disponível para compra até o fim deste mês. Além da versão básica, há ainda um modelo que acompanha baterias e hélices extras, além de uma base para recarregamento, que custará R$ 5.199.

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O deputado estadual Edilson Silva (PSOL), nesta semana, lembrou de uma lei [nº 15.293], sancionada no ano de 2014, que está longe de ser implementada em sua totalidade na Região Metropolitana do Recife: a instalação de ar-condicionado nas linhas Radiais (ônibus azul), Perimetrais (ônibus vermelho) e Interterminais (ônibus verdes). 

O psolista, por meio da sua página no Facebook, recordou que mais de 3 anos se passaram e que, até hoje, as empresas não fizeram instalações obrigatórias nessas linhas. “O governo finge que não vê. O Grande Recife Consórcio de Transporte faz de conta que não sabe. As empresas ignoram e você paga caro para andar dentro de um ônibus lotado, inseguro e calorento que só a bixiga. É tudo organizadinho para lhe prejudicar e favorecer os empresários”, detonou. 

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Edilson disse que é “obrigação” do governo e do Grande Recife aplicar a lei e que as empresas devem cumprir. “Nosso mandato está atuando e continua pegando no pé do governo para exigir soluções. É dever nosso cobrar e é tarefa sua fortalecer essa cobrança”. 

Ele contou que, no mês de novembro, fez um requerimento para a Agência Reguladora (Arpe) e Grande Recife Consórcio de Transporte com o objetivo de quem apresentem um relatório e o cronograma de implementação da lei. O prazo de resposta termina na próxima segunda-feira (20). 

 

 

O repórter Danilo Ribeiro entrou ao vivo no programa nacional Redação SportTV para comentar sobre o Vitória na luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro de futebol. Durante a transmissão, no entanto, o baiano terminou expondo uma falta de estrutura ta TV local aonde trabalha, a TV Bahia, filiada da Rede Globo.

Durante sua participação, Danilo começou a analisar os cinco fatores apresentados pelo programa como essenciais para permanecer na série A, até que interrompeu a própria fala para informar que a equipe de André Rizek teria que continuar a discussão sozinha, pois a TV Bahia estava precisando que ele liberasse o equipamento para outra transmissão, com outro repórter, que entrou ao vivo na Globo News.

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Confira o vídeo do momento em que o repórter precisa interromper sua entrada ao vivo:

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A falta de médicos nas cidades do interior é um problema antigo que atinge milhares de pessoas em todo o Brasil. O problema dificulta o atendimento em municípios pequenos e contribui para a lotação de hospitais regionais e das capitais, devido à necessidade de transferência de pacientes que não têm como se tratar no lugar onde residem. 

No Brasil, o cenário é de concentração de médicos nas capitais e regiões metropolitanas. De acordo com um estudo divulgado em 2015 pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo, há 399 mil médicos em todo o país e 55% deles estão nas capitais, onde vive 24% da população. 

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Trazendo a situação para o cenário pernambucano, a situação não é muito diferente. Um levantamento realizado pelo Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), a pedido do LeiaJá, aponta que existem, atualmente, 14.488 médicos no estado. Deste,  apenas 2.479, cerca de 17,11% do total, residem em cidades do interior. Enquanto isso, a Região Metropolitana do Recife (RMR) concentra aproximadamente 82,88% de todos os profissionais de medicina, totalizando 12.009 médicos.

Nos últimos anos, o poder público tem tentado reverter esse quadro através da abertura de mais universidades de medicina em cidades do interior, da realização de seleções e concursos com bons salários e do programa Mais Médicos, que levava médicos brasileiros e estrangeiros para locais onde havia déficit no número de profissionais. No entanto, como mostram os números, ainda não é o suficiente. 

O LeiaJá entrevistou médicos, gestores públicos de saúde e o presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), Tadeu Calheiros, para entender quais são as razões para a escassez de médicos no interior do estado e como essa situação poderia ser revertida. 

Fortalecimento dos planos de carreira

O presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), Tadeu Calheiros, discorda da ideia muitas vezes difundida na sociedade de que os médicos que não vão para o interior preferem as capitais por razões financeiras. De acordo com ele, uma das razões para que muitos médicos prefiram trabalhar nas capitais é a precariedade dos vínculos empregatícios dos médicos com as prefeituras nas cidades do interior. “A maioria dos municípios não investe em concursos, contrata médicos sem carteira assinada, sem nenhum vínculo contratual, por acordos de boca, o que favorece muitos calotes”.

Segundo ele, essa situação se torna mais recorrente quando se aproximam as eleições municipais. “Muitas vezes quando os prefeitos não se reelegem ou não conseguem eleger um candidato que eles apoiam, os médicos não são pagos”, afirma. 

O presidente do sindicato também destaca a existência de pressão política interferindo no atendimento. “Os políticos muitas vezes ficam querendo favorecimento, passar outros pacientes na frente, e aí sem um vínculo trabalhista formal, o médico pode ser perseguido ser desfavorecido”, explica Calheiros.

A estrutura dos hospitais, clínicas e ambulatórios também é um problema na opinião do presidente do Simepe, que coloca a falta de equipamentos e déficit de profissionais dificultam o trabalho. “ É comum que um só médico trabalhe no único hospital da cidade fazendo todas as funções. Isso aumenta riscos para pacientes e para o médico por termos um clínico fazendo um parto, um psiquiatra atendendo pediatria. Às vezes não tem laboratório para fazer um simples hemograma, não dá pra fazer raio-x. As pessoas cansam desse risco de viver sempre lutando para conseguir ajudar seus pacientes”. 

A falta de hospitais-escolas nas cidades do interior, na visão dele, também é um fator que cria dificuldades de atração de médicos, uma vez que a maioria dos profissionais faz residência nas capitais. “Os médicos se fixam muito no local onde estudaram então isso também pesa para a concentração nas capitais. Centros formadores, a residência na capital ajuda. Você tem que ter um hospital capacitado, um hospital escola para receber médicos residentes, então isso interfere, os hospitais no interior têm que ser melhorados para isso”, complementa. 

Como presidente do sindicato de médicos, Tadeu Calheiros vê a falta de médicos nas cidades do interior como um problema grave que poderia ser sanado através de vínculos de trabalho regulares, de concursos públicos que deem segurança e um plano de carreira no qual os médicos jovens comecem trabalhando em cidades que enfrentam dificuldades de atração de profissionais e possam migrar para perto de grandes cidades, caso queiram, com o passar do tempo e da progressão da carreira. 

Calheiros também coloca a ampliação do número de nomeações em concursos, da acessibilidade de médicos ao concurso público por meio de contratações e do reajuste de salários que acabe com a discrepância da remuneração entre diferentes regiões do país. Conforme ele mesmo explica, o sindicato “Sugere que tenha uma carreira federal para médicos” como solução para a concentração de profissionais nas capitais e grandes centros urbanos.

“Aliviar a dor e salvar vidas é o maior prazer que a gente tem”

João Genú é ginecologista, atualmente está aposentado do serviço público devido a problemas em seu ombro que o impedem de fazer ultrassonografias, mas ainda trabalha em ambulatório. Com 38 anos de carreira, dos quais apenas dois passou trabalhando no Recife, doutor João, como é conhecido, dedicou a maior parte da sua vida profissional a exercer a medicina no município de Pesqueira, localizado no agreste pernambucano, que tem 62.931 habitantes de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dos quais apenas 29 são médicos, de acordo com o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe).

Quando perguntado sobre as condições de trabalho na cidade, Genú afirma que a estrutura hospitalar e o baixo número de médicos são dificuldades que exigem uma grande qualificação do profissional de medicina para exercer diversas funções e pode afastar muitos médicos das cidades pequenas. 

“No interior você tem que ser mais profissional, pois não tem outros colegas, não tem muitos recursos. Você tem que ser muito preparado para trabalhar em hospital, em média complexidade. Eu já cheguei a fazer 10 cesarianas num plantão sozinho”, explica ele. 

Doutor João aponta as vantagens de exercer a medicina em cidades interioranas. "Eu vejo a tranquilidade, não ter tanta violência, trânsito. Mas lazer também é ruim. Quem quer ir pro interior querendo tranquilidade, tudo bem, quem quer mais especialidades, melhor as capitais, mas dá para trabalhar, tem uma estrutura mínima básica”. A relação de proximidade com os pacientes também é, para ele, um ponto positivo. 

Questionado se, em sua visão, há alguma razão além das dificuldades de atendimento que causa o afastamento de médicos das cidades do interior, João Genú aponta o desejo de status, grandes salários e a falta de disposição para prestar um atendimento humanizado como motivos. 

“Também tem gente que não quer trabalhar bem, que não tem a visão de querer atender ao paciente independentemente das condições. Alguns médicos se formam mas não vestem o juramento de Hipócrates e só pensam em status e dinheiro, e aí mal olham pro paciente. Todo paciente tem que ser entrevistado, ouvido e entendido, pois maioria dos diagnósticos se descobrem ouvindo o paciente, precisa levantar hipóteses a confirmar com exames mas muitos não fazem nem isso”, critica o médico. 

Na opinião do Doutor João Genú, para profissionais que escolhem a medicina por amor à profissão, todas as dificuldades valem a pena pela sensação de ajudar as pessoas e aliviar suas dores. “A atuação tem que ser boa em qualquer lugar, o problema é estrutural no interior, mas o médico tem que ser médico de verdade em qualquer canto, Aliviar a dor e salvar vidas é o maior prazer que a gente tem. É preciso que médicos jovens se desarmem, saiam da vaidade pois alguns se formam e acham que são semi deuses mas são só seres humanos mais informados, não são melhores nem piores que ninguém”. 

“Para a saúde tem que sangrar de algum lado, não importa”

Roberto Monteiro é médico há 40 anos e atualmente atua pela terceira vez como diretor do hospital Doutor Lídio Paraíba, também em Pesqueira, além de já ter trabalhado em outras cidades próximas. Ao analisar a situação do hospital, Roberto afirma que a situação ainda não é ideal, mas que já foi pior tanto em Pesqueira quanto em outras cidades onde já trabalhou, no que diz respeito às contratações e atração de médicos para a cidade.

“Hoje a situação está relativamente regular, tem gente na fila esperando por vaga para trabalhar, mas já houve épocas em que foi difícil e muita gente saiu por problemas com pagamento, estrutura, entre outras coisas. Quando cheguei era só um médico por plantão, tinha que fazer anestesia, cesariana, tudo sozinho, era um sufoco, depois foi melhorando, quando você tem um colega é mais fácil”, afirma Monteiro, que também coloca o sucateamento estrutural do hospital como um problema. “Nós recebemos um hospital sucateado onde quebra muita coisa, o material é antigo, obsoleto e muito usado. Recentemente quebrou o equipamento de esterilização de roupas do hospital e demora para comprar um novo pois equipamento hospitalar é sempre muito caro”, explica o diretor. 

A relação entre a direção do hospital e a gestão municipal, de acordo com Roberto Monteiro, também pode gerar problemas quando não flui bem. “Gestão pública é difícil, demora e em hospital tem que ser tudo urgente, ‘para ontem’, pois doença não espera, a vida é para hoje, o atendimento é de imediato. Às vezes a gestão não paga certo e em dia, mas é importantíssimo manter um salário que dê para o profissional sobreviver. Seguridade salarial é muito importante para médicos, enfermeiros, auxiliares, já que o médico se completa com a equipe. Médico sozinho nada funciona”, afirma o diretor, que também explica que o salário pago no município é baixo e precisa ser elevado, mesmo já estando difícil para a prefeitura manter os salários no patamar em que estão hoje. 

“Aqui em Pesqueira o que nós pagamos é pouco e sangra o bolso o município mas para saúde tem que sangrar de algum lado, não importa, ainda pode melhorar, já cheguei a ver a cidade ter problemas com o limite de gastos com pessoal sendo ultrapassado, ao mesmo tempo em que o hospital necessitava muito de médicos”, diz Monteiro. 

“Os recursos que vem do Governo não são suficientes”

O município de Sanharó tinha em torno de 25.521 habitantes em 2016 de acordo com o IBGE e apenas dois médicos residem na cidade. De acordo com o enfermeiro e secretário de saúde, Hérico Costa, a cidade tem muitos problemas para atrair médicos pois “Eles só são atraídos pelo salário” e “Os municípios passam por dificuldades financeiras, sem receber reajustes nos repasses do Ministério da Saúde desde 2011”. 

Costa também vê a diferença de salários entre o que o município pode oferecer e o salário que é pago, por exemplo, pelo Programa Mais Médicos do Governo Federal como um fator negativo. Em sua visão, o programa ajuda, mas a demora para que os médicos cheguem até a cidade gera a necessidade de contratar por fora. 

“O mais médicos ajuda, mas demora até o médico do programa chegar e aí temos que contratar alguém que às vezes acha o salário baixo, até que o médico do programa chegue. O médico brasileiro do Mais Médicos recebe R$ 10 mil, o que não é do programa recebe R$ 6 mil, aí eles reclamam. Se o repasse do Ministério da Saúde fosse igual ao valor pago pelo Mais Médicos, isso ajudaria, mas os recursos que vem do Governo não são suficientes”, explica Hérico Costa. 

Uma outra consequência gerada pela necessidade de elevar a remuneração para conseguir atrair os médicos é a dificuldade da prefeitura para se manter dentro dos limites de gastos com pagamento de pessoal determinados pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). 

Quando uma cidade ultrapassa os limites de gastos e isso é constatado na prestação de contas, prefeitos e secretários podem sofrer processos no Tribunal de Contas, por usar o dinheiro da prefeitura de forma irresponsável. 

Hérico explica que a constante necessidade de elevar os salários dos médicos, a fim de atraí-los, deixa a gestão em uma situação difícil. “Sem reajustes de repasses do ministério da saúde desde 2011, e ficamos com dificuldades de cumprir a LRF e pode dar problema com o Tribunal de Contas”, diz o secretário.

"Tudo se analisa pelo caso concreto"

Cristiano Pimentel é procurador do Ministério Público de Contas, órgão vinculado ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE), para onde são enviadas e onde são julgadas as contas de todos os municípios do Estado. Sobre a questão do salário dos médicos gerar descumprimento aos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), ele afirma que por ser uma questão delicada o tribunal pondera esse tipo de problema desde que ele seja justificado. 

“O TCE reconhece que há uma dificuldade dos municípios, especialmente do Agreste e Sertão, para atrair médicos. O tribunal pondera justificativas em vista dessas circunstâncias, pois é notório que os médicos não querem, via de regra, ir para o interior das cidades do Nordeste. Em todas essa questões o prefeito tem que apresentar justificativas como concursos que não tiveram inscrições, processos seletivos que ninguém quis. Tudo se analisa pelo caso concreto através das justificativas apresentadas pela prefeitura”, disse o procurador.

Quando questionado se os altos salários pagos a médicos podem prejudicar a saúde financeira dos municípios pequenos, do interior, Pimentel afirma que mesmo em casos de cidades que registram salários de médicos que ultrapassam o teto de gastos da prefeitura, o fato de ter poucos postos de atendimento e poucos médicos faz com que o total gasto com os salários não comprometam o equilíbrio das contas da cidade.

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No Dia da Pessoa com Deficiência Física, celebrado nesta terça (11), o prefeito do Recife e candidato à reeleição Geraldo Julio (PSB) se reuniu com pessoas do segmento para ouvir suas reivindicações. No encontro, o socialista disse que, desde que assumiu, em 2013, já fez intervenções em 260 equipamentos da Prefeitura para garantir acessibilidade. 

Para o segundo mandato, caso reeleito, Geraldo Julio ele assegura que “a primeira coisa que deve ser feita é dar acesso a essas pessoas nos equipamentos públicos”. E fez críticas as gestões anteriores ao afirmar quando assumiu a prefeitura, em 2013, encontrou “a cidade muito despreparada e gerando muita injustiça”.

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Outras promessas anunciadas pelo candidato à reeleição durante o encontro foram: a construção de uma Central da Língua Brasileira de Sinais do Recife, que disponibilizará intérpretes para atividades externas como consultas médicas e exames; e a criação de um “Centro Dia” para atender aos idosos e pessoas com deficiência.

No mês de agosto entrarão em funcionamento oito dessalinizadores no interior de Pernambuco, atingindo uma população de cerca de 208 mil pessoas que terão acesso a água potável. De acordo com o Governo de Pernambuco, quatro municípios receberão os equipamentos. 

O projeto contemplará a cidade de Bodocó e serão três sistemas em Cacimba Nova, Inhame e Lagoa Trancada. No município de Surubim serão beneficiados os povoados de Lagoa da Vaca e Capoeira do Milho. Já Venturosa receberá dois equipamentos, no Sítio Ouro Branco e na comunidade Pedra Fiche. Exu, por sua vez, terá o Sítio Barrilha contemplado.

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Ao todo, o estado somará 230 sistemas de dessalinização, alcançando a produção de um volume superior a 140 mil litros de água potável por hora. Com isso, a população rural terá acesso a esse benefício. 

A equipe de auditores-fiscais da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Rio de Janeiro (SRTE-RJ) vai utilizar um novo equipamento para a fiscalização no estado. A partir do início de agosto, eles usarão cinco aparelhos voadores não tripulados, os drones, para usar nas operações.

O chefe de planejamento da seção de segurança e saúde no trabalho da superintendência regional do Trabalho e Emprego no Rio de Janeiro, o auditor-fiscal do trabalho Raul Vital Brasil, disse que outro drone será doado à Polícia Rodoviária Federal. “A Polícia Rodoviária Federal é a nossa principal parceira nas operações de combate ao trabalho análogo a escravo. Como recebemos seis e eles são parceiros nossos achamos viável dar um para a Polícia Rodoviária Federal”.

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Os seis drones foram comprados com parte dos R$ 3 milhões pagos pela financeira Losango, integrante do grupo financeiro HSBC, num processo por dano moral coletivo devido à terceirização irregular de empregados. A decisão de repassar uma parcela dos recursos é do Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ), após a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

O uso de valores de multas foi possível depois da decisão da Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Trabalho (MPT) de janeiro de 2009 destinando os recursos a órgãos e entidades públicas ou privadas que prestam atendimento social ou assistencial. Outra parte da indenização será revertida ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Vital Brasil destacou quatro casos de ações em que o equipamento vai permitir a ampliação das fiscalizações. Um deles será em embarcações de pesca, nas quais são registradas ocorrências de trabalho análogo a escravo. “Nas próximas operações de pesca, já pretendemos usar os drones”, disse ele. 

Outra situação é em pedreiras, onde os trabalhadores ficam concentrados em alguns locais e quando veem as equipes de fiscalização fogem. O uso do equipamento, neste caso, vai ajudar a localizar os trabalhadores e verificar as condições de trabalho deles. As operações na área rural também usarão os aparelhos. “Muitas vezes quando a fiscalização chega na fazenda, ela é muito grande e está com a porteira fechada. Com o drone, vai ser fácil localizar onde os trabalhadores estão para podermos chegar até eles”, revelou.

O auditor-fiscal disse ainda que a utilização do equipamento vai favorecer também as fiscalizações em grandes obras, como as que estão sendo feitas para os Jogos Olímpicos de 2016. “Com o drone vamos conseguir sobrevoar as grandes obras, ver o estágio em que estão e saber o melhor momento de agir”, explicou.

Para a utilização dos equipamentos, sete auditores-fiscais do trabalho fizeram durante dois dias um curso de capacitação. Agentes da Polícia Rodoviária Federal também participaram do treinamento. Em cada drone do modelo Inspire1, haverá uma câmera que poderá fazer fotos e gravar vídeos com resolução de até 4K, considerada Ultra HD.

Os voos têm duração aproximada de 20 minutos, com alcance de aproximadamente dois quilômetros e a cerca de 70 metros de altura. A utilização dos drones ainda não foi regulada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Por isso, nas operações da SRTE-RJ, inicialmente, os aparelhos serão utilizados em fase de testes.

De acordo com a Anac, somente em dois casos é permitido o uso dos equipamentos, em aeromodelismo ou em operações experimentais, mas, mesmo assim, é preciso ter o Certificado de Autorização de Vôo Experimental (Cave), emitido pela Anac e pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). Vital Brasil informou que o ministério está encaminhando o pedido de autorização à Anac.

As pessoas que circularem pela Avenida Agamenon Magalhães, na Ilha do Leite, próximo ao viaduto da Joana Bezerra, vão se deparar com um novo equipamento da cidade. Nesta sexta-feira (3), começou a funcionar o Voluntariômetro, medidor que contabilizará o número de horas dedicadas ao trabalho solidário no Recife através da plataforma Transforma Recife. Inédito no Brasil, o equipamento com sete metros de altura comemora a marca expressiva de 20 mil inscritos na ferramenta, que tem como objetivo despertar e engajar as pessoas que querem ajudar entidades beneficentes.

O Transforma Recife funciona como uma rede social cruzando perfis de interesse com ofertas de trabalho voluntário em entidades na capital pernambucana. Com a plataforma, as instituições parceiras e pessoas que queiram trabalhar voluntariamente podem se cadastrar. Qualquer pessoa, no computador de casa, pode escolher a função, a entidade, o dia e horário que deseja doar sua força de trabalho.

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Desde o lançamento, 20 mil pessoas e 321 ONGs já se cadastraram no portal. Cerca de 50 ONGs que precisavam desse tipo de parceria já conseguiram voluntários depois do cadastro na plataforma. A professora Leila Cabral é uma das voluntárias que estão ajudando instituições através do Transforma Recife. Ela concorda que o Voluntariômetro vai ajudar a alavancar o número de pessoas interessadas em participar. “O equipamento vai dar mais visibilidade a este tipo de trabalho que muita gente às vezes nem conhece. As pessoas que estão cadastradas no Transforma Recife ficam trocando ideias e conhecendo o trabalho do outro, mas a população em geral não sabe”, declarou Leila, que se cadastrou na plataforma no final de 2014.

A GoPro anuncia o lançamento de sua nova câmera, a  HERO+LCD. O equipamento captura vídeos em alta definição, com resolução de 1080p60 e fotos em 8 megapixels. Além disso, um display com tela sensível facilita o enquadramento das fotos, controle de configurações e acesso a um novo recurso de corte e compartilhamento de gravações. O aparelho chega ao Brasil até o final do ano, segundo a fabricante.

Robusta e à prova d’água a 40m de profundidade, a HERO+ LCD também inclui recursos como HiLight Tagging e ferramenta de edição de vídeo diretamente na câmera. Eles facilitam a identificação e compartilhamento dos melhores momentos gravados.

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O HiLight Tagging permite marcar momentos-chave durante a gravação e reprodução para que o usuário possa encontrá-los mais tarde. O novo recurso de corte de vídeos, por sua vez, possibilita a criação de clipes curtos na câmera para um compartilhamento instintivo e sem a necessidade do uso de um computador. 

A câmera possui ainda Wi-Fi e Bluetooth, para que o equipamento se conecte ao aplicativo da GoPro para dispositivos móveis. A duração da bateria é de duas horas e câmera suporta cartão microSD de até 64 GB.

A HERO+ LCD já está disponível nas lojas físicas dos Estados Unidos e no site da GoPro por U$ 299.

Um equipamento capaz de produzir mudas está sendo implantado no viveiro do Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep). Quando estiver pronto, o dispositivo terá capacidade de gerar 40 mil mudas por mês.

A ideia da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife (Smas) é desenvolver uma iniciativa semelhante no Jardim Botânico (JBR), permitindo a produção de mudas de melhor qualidade e de espécies da Mata Atlântica. De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Cida Pedrosa, o parque já dispõem de um viveiro, mas sua estrutura é simples.

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“Queremos reforçar a função científica do Jardim Botânico. Para isso, vamos investir na produção de mudas com melhor qualidade genética. O trabalho também será mais focado na preservação de espécies da Mata Atlântica. Como o equipamento do Itep é bem moderno, ele pode nos ajudar a consolidar essa meta”, afirmou. 

O equipamento servirá para fornecer as mudas usadas nas ações de reflorestamento fruto de compensação ambiental em áreas próximas das barragens.

Por volta das 4h da manhã desta sexta-feira (31), quando os trens começam a ser injetados, o sistema de metrô em Cavaleiro, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), apresentou uma falha. O equipamento chamado remota, responsável por enviar todas as sinalizações de via para o centro de controles localizado no bairro de Areias e responsável pelo comando de troca de via, não funcionou.

De acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), o incidente provocou retardamento no ramal Jaboatão, pois os trens começaram a ser manobrados para os trilhos manualmente. A CBTU informou que a remota de Cavaleiro voltou a funcionar por volta das 5h50 e o sistema já foi normalizado. Por conta do problema, os ônibus que seguiam de Jaboatão para o Centro do Recife passavam lotados pelas paradas.

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O YouTube Spaces ganhou uma sede no Brasil, na cidade de São Paulo. A iniciativa, que nasceu de uma parceria com o Instituto Criar de TV, Cinema e Novas Mídias, tem como objetivo promover a próxima geração de talentos brasileiros da rede social de vídeos.

Segundo o YouTube, o local é voltado para produção de vídeos, com acesso gratuito a recursos modernos de equipamento audiovisual para que os novos talentos possam inovar e experimentar na produção de conteúdos.

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Esta iniciativa segue os passos dos YouTube Spaces em Los Angeles, Londres, Tóquio e, mais recentemente, Nova Iorque. Desde a inauguração do primeiro YouTube Space em 2012, mais de 30 mil pessoas em todo o mundo já participaram de mais de 450 workshops; mais de 6 mil vídeos foram criados; acumulando mais de 750 milhões de visualizações, afirma a rede social.

O Instituto Criar é uma organização sem fins lucrativos, fundada há dez anos pelo apresentador Luciano Huck, que forma jovens de baixa renda em profissões técnicas dos bastidores da TV e do cinema. 

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A professora Laura Barros pressiona o botão diversas vezes. Já a auxiliar de serviços gerais Fátima da Silva não tem o costume de apertar e espera o semáforo fechar sozinho. O marceneiro Carlos Antônio ignora o equipamento e atravessa se o sinal fecha ou se o trânsito dá um respiro, porque segundo ele, quando aperta o botão não acontece nada. Alguns outros ainda reclamam de quem está do outro lado da calçada, pois eles acreditam que é preciso pressionar o botão dos dois lados. Mas segundo a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), todas essas pessoas não sabem como usar a botoeira, equipamento localizado em semáforos e um dos poucos em prol do pedestre em uma cidade feita para carros. 

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De acordo com a CTTU, ao contrário dos que muitos pensam, apertar incessantemente a botoeira ou apertar dos dois lados não faz diferença. Um único clique é suficiente. E necessário, pois os semáforos de pedestres só fecham se o dispositivo for pressionado.

Na Avenida Conde da Boa Vista, no Centro do Recife, na altura da Rua Sete de Setembro há um ocasional de pedestre. Muitas pessoas passam por ali, mas poucas sequer notam a botoeira. A maioria já corre para a beira da calçada e ou se preparam para atravessar a via mesmo com fluxo de veículos ou esperam ansiosamente o semáforo fechar, mesmo estando a poucos metros da única forma para que isso aconteça. 

Ao todo, no Recife, são 228 semáforos do tipo “Ocasional de Pedestre” - como são tecnicamente chamados. O tempo para que o semáforo feche após o uso do botão de comando é definido com base em fatores técnicos. Se o semáforo pertence a uma rede, obedecerá às configurações desta rede, que variam de acordo com os dias da semana e os horários. Um exemplo utilizado pela CTTU: Se o tempo aberto de uma rede de semáforos é de 120 segundos e o tempo para a travessia é de 20 segundos, após solicitar o fechamento, o pedestre aguardará no mínimo 100 segundos para a sua liberação. Se o ciclo for de 60 segundos, o sinal abrirá para o pedestre em 40 segundos. O tempo para travessia é calculado com base na largura da via e a velocidade média do pedestre. 

O semáforo com maior tempo de espera para abrir para o pedestre está localizado na Avenida Herculano Bandeira, no bairro do Pina, na Zona Sul da cidade. As pessoas precisam esperar três minutos para atravessarem a via no horário das 11h às 20h. Este tempo ainda melhorou. Antes da abertura da pista oeste da Via Mangue, a espera levava o dobro.

O critério que determina a regulação do semáforo é dado em função do volume de pedestres pela quantidade de veículos no local indicado. No mínimo, o tempo é pensado para que haja fluxo de 250 pedestres por hora em cada sentido da travessia e 600 veículos por hora também em cada sentido da via. 

A descrença das pessoas também se deve a falta de resposta ao clique. A botoeira não indica nenhum sinal de estar funcionando, como um alerta sonoro ou luminoso, pedindo a boa fé de pessoas que já não se sentem muito incluídas no transitar da cidade. “Eu acho que esse negócio não funciona. Eu aperto e não acontece nada”, reclama o marceneiro Carlos Antônio, representando a reflexão que muitos também fazem. 

Carlos ainda sente falta da manutenção dos dispositivos. “Nunca vi alguém consertando ou mexendo nesses botões”, relata. Mas segundo a CTTU, os semáforos sob responsabilidade da companhia são vistoriados, por força contratual, ao menos uma vez a cada 24 horas. A companhia de trânsito oferece a Call Center, no número 0800.081.0178, para quem quiser informar sobre alguma botoeira com defeito. Mas assim como o dispositivo não informa didaticamente quando está funcionando também não o faz quando apresenta falha, então o pedestre precisa conhecer o equipamento para não ficar esperando à toa, como costuma fazer com botoeira quebrada ou não. 

A Praça Manuel Pinheiro, no bairro da Boa Vista, área central da região, recebe, nesta terça-feira (14), o Lixômetro. O equipamento é capaz de medir a quantidade de lixo gerada pela população. A máquina será instalada pela Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb).

Todo o lixo recolhido pelas equipes de varrição da Emlurb será depositado no equipamento, que tem capacidade de armazenar até três mil litros de resíduo e permitirá a visualização do material. A ação desta terça será a última do ano de 2014. O serviço será realizado das 7h às 15h30. 

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Na ocasião, estarão presentes três arte-educadores, dando advertências e cartões para quem jogar o lixo na rua. Somente este ano, o Lixômetro já passou pelos bairros de Boa Viagem, Afogados, Derby, Água Fria, Casa Amarela, Nova Descoberta, Brasilia Teimosa. Nas ações, foram recolhidos cerca de 25 mil quilos de material descartado. 

Com informações da assessoria 

 

 

 

 

 

 

Carregando um cartaz com o lema “Fazer o outro feliz é ser feliz sem saber”, integrantes da campanha Ajude Ryan realizaram um pedágio solidário neste sábado (6) na Avenida Agamenon Magalhães, próximo à Praça do Derby. Carregando o cartaz, entregando rosas e panfletos, e correndo de carro em carro, o grupo arrecadou dinheiro das 8h até as 11h.

A campanha é para Ryan Tenório de Brito Barros, de dois anos e oito meses. O garoto nasceu com a síndrome de Ondine, desordem rara que provoca perda do controle da respiração durante o sono. Toda vez que o menino dorme, sofre parada respiratória.  Devido a doença, a criança não pode deixar a unidade hospitalar nenhum momento sequer.

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A família de Ryan é natural de Arcoverde, mas ele nasceu em um hospital do município de Custódia, no Sertão de Pernambuco. Com 19 dias, o menino foi transferido para o Hospital Barão de Lucena, no Recife, onde vive internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) até hoje. 

Para deixar o hospital, Ryan precisa de um marca-passo diafragmático, equipamento que custa R$ 450 mil. A família não possui dinheiro suficiente parar arcar os custos do marca-passo. A mãe do menino, Carolynne de Brito, engravidou aos 15 anos, e tem que “viver” com o filho no hospital, não conseguindo concluir os estudos ou começar a trabalhar. Atualmente, ela possui apenas um benefício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O pai não procura a criança.

O menino está se adaptando a ventilação mecânica, equipamento que, apesar de portátil, não o livra do respirador. A família entrou na justiça pedindo que o Estado custeasse o equipamento. O Juiz da 6ª Vara da Fazenda decidiu que o Governo deveria bancar o marca-passo, mas o Estado recorreu. 

As pessoas que se sensibilizaram com a história de Ryan começaram a divulgar o caso nas redes sociais e o menino foi ficando mais conhecido. Até a última sexta-feira (5), já haviam sido arrecadados R$ 25 mil. “O pessoal tem sido muito solidário, sabe a difícil vida que Ryan tem. Quem conhece ele apoia, pois é um menino muito simpático e amoroso”, diz o professor Michel Santos, que é organizador da campanha. Ele era uma das cinco pessoas que arrecadaram dinheiro nesta manhã.

A analista de pessoal Fabiana Maria da Silva também já participou do grupo. Emocionada, ela disse que se engajou assim que soube da dificuldade de Ryan. “Eu soube em março, através do Facebook. Comecei a divulgar a situação, compartilhar com todo mundo”, comenta. A analista, entretanto, estava muito preocupada. No mesmo local estava acontecendo panfletagem para dois candidatos ao Governo do Estado. "As pessoas podem achar que é algo político".

Na verdade, frequentemente alguém estendia a mão para fora do carro para contribuir com a campanha. Quem não conhecia, era convidado a receber o panfleto que resumia a história. O auxiliar técnico em eletrônica, Jeferson Marques da Silva, foi uma das pessoas que se sensibilizou. “Eu tenho uma filha. A gente percebe que isso poderia estar acontecendo com qualquer um”, esclarece. O motorista Valter José também se esforçou para conseguir ajudar. “Eu fui fazer uma entrega e passei por aqui. Quando terminei o serviço, resolvi fazer a volta para conseguir doar”, diz. 

Neste domingo (7), a campanha vai continuar. Um show beneficente será realizado na Boca da Mata Bar, no bairro de Dois Irmãos, na Zona Norte da cidade. O evento terá participações de Blacklist, Citrus Club, Os Baleiros, Pimentas do Reino, Madeira Delay, DJ Ravi Moreno e DJ Vinícius Leso. A entrada vai custar R$ 15, que será revertido para a compra do marca-passo.Para doar, os interessados podem depositar uma quantia na conta bancária de Ryan, cujos dados estão disponíveis no blog da campanha

Equipamento de tamanhos, cores e tipos variáveis, a caixa preta de uma aeronave pode conter dados fundamentais para ajudar na apuração de informações sobre acidentes aéreos como o da última quarta-feira (13), em Santos (SP), responsável por tirar a vida de Eduardo Campos e outras seis pessoas. A caixa preta é composta por algumas peças de titânio, material resistente à corrosão, e é capaz de resistir a quedas, pressão e altas temperaturas, e pode estar localizada em diferentes partes da aeronave, dependendo do fabricante.  

O jato Cessna 560 XL, aeronave que levava o candidato à presidência e ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e seus assessores de campanha, continha uma caixa preta do tipo voice recorder (gravador de voz), capaz de armazenar conversas entre os pilotos na cabine e sons de alertas de precaução ou emergência. Ainda há um outro tipo de equipamento, o data recorder (gravador de dados), capaz de memorizar a trajetória do voo, dados do motor e demais comandos de voo.

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Normalmente, a caixa preta tem cor de destaque, como o laranja, e apesar dos diferentes modelos, há uma orientação de cada fabricante sobre como decodificar os arquivos. Após ser encontrada, a caixa preta é encaminhada ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes (Cenipa), órgão da Aeronáutica responsável por apurar os fatores que ocasionaram os acidentes. Depois da perícia, relatórios sobre a caixa preta e demais instrumentos analógicos (velocímetro, taquímetro e variômetro) são divulgados pela Aeronáutica a outros  profissionais ligados à aviação.

Segundo Dino Lincoln, piloto comercial e professor de Ciências Aeronáuticas, é possível mudar algumas peças das aeronaves com base nos dados divulgados através de relatórios do Cenipa. “Para os leigos, as investigações da Polícia e da Aeronáutica são a mesma coisa, mas a intenção da perícia do Cenipa é a de identificar possíveis erros que ocasionaram os desastres aéreos. Assim, outros pilotos podem entender as falhas que ocorreram e não repetir o que aconteceu”, diz Lincoln.

Um ônibus do programa estadual “Prevenção para Tod@s” entrou em circulação nesta quarta-feira (26). O veículo auxiliará em ações de testagem, diagnóstico e sensibilização sobre AIDS e outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). 

Com investimento governamental de R$ 400 mil, o equipamento contará com uma equipe multidisciplinar, formada por enfermeiro, psicólogo, técnico de laboratório, farmacêutico e educadores de pares. Além da testagem, haverá aconselhamento ao paciente antes e após o exame. Em casos positivos, será feito o direcionamento para uma unidade de referência para o tratamento da doença. 

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Além disso, serão realizadas ações em áreas de concentração de populações mais vulneráveis, como pessoas privadas de liberdade, usuários de drogas, prostitutas, travestis e gays. 

Com informações da assessoria 

A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) adquiriu a segunda subestação móvel de energia elétrica. O aparelho, que pode ser deslocado para qualquer lugar do Estado em casos de emergência, tem potência de 25 MVA e capacidade suficiente para atender 40 mil consumidores. A subestação recebeu investimento de R$ 5,6 milhões. 

O equipamento permite à concessionária realizar manutenções sem desligar o sistema elétrico e confere maior agilidade na solução de eventuais interrupções no suprimento de energia. O aparelho pesa 55 toneladas e mede 15,1 metros de comprimento, 3 metros de largura e 4,4 metros de altura. Com a disponibilidade de duas subestações móveis, a Celpe poderá atender às necessidades de operação e manutenção das subestações, além de assegurar o fornecimento em situações não previstas.

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Com informações da assessoria 

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