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Na última sexta feira (15), o ministro da Educação, Abraham Weintraub, deu entrevista à CNN para falar sobre o adiamento do Enem. Entre as declarações, o ministro falou que a prova não é feita “para corrigir injustiça social”.

O ministro disse, durante a entrevista, que o “o Enem não é feito para corrigir injustiça social”. “O Enem não é feito para corrigir injustiça social, é para selecionar as melhores pessoas, mais capacitadas para serem os futuros médicos, os futuros engenheiros, os futuros enfermeiros. E se nós ficarmos seis meses ou um ano sem fazer o Enem, a consequência será menos 45 mil médicos no Brasil, menos 60 mil engenheiros, menos 50 mil enfermeiros, essa é a consequência”, disse.

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Weintraub afirmou que a maioria das pessoas que solicitaram isenção da taxa do Enem alegam possuir acesso à internet pelo celular. ”Você vê muito parlamentar de esquerda, muito líder estudantil de 35 anos, dizendo que 40% das pessoas no Brasil não tem acesso à internet. O número de acesso à internet das pessoas que conseguiram isenção para não pagar a taxa do Enem, e é autodeclaratório, são: 75% tem internet em casa e 98,6% tem internet no celular, então a realidade não é tão como o pessoal fala”.

Na entrevista, o ministro falou também sobre as inscrições para o Enem e a programação para a realização da prova, que considera o caso da contaminação pela Covid-19: “Estamos ainda recebendo as inscrições, elas seguem até o dia 22. Nós temos a programação para fazer as provas e estamos levando em consideração já a questão da contaminação pela Covid-19, sendo que essa contaminação pela Covid-19 vai ser um pouco mais cara à elaboração da prova porque a gente vai precisar espaçar mais as carteiras para atender às determinações de segurança da saúde, caso daqui até novembro não tenha vacina, não tenha passado a pandemia, a situação continue grave. Os cuidados com a doença vão estar presentes nas salas de aulas, no local que vai ser aplicada a prova, vai ter um maior espaçamento, então vai precisar de mais fiscais de sala para atender o mesmo número de pessoas. Isso vai ter um impacto de mais ou menos 80 milhões de reais. Então diante desse quadro todo, eu não vejo risco de saúde para realização do Enem”.

Abraham assegurou que existe a possibilidade de avaliar novamente a data para realização do Enem caso a situação da pandemia coronavírus não esteja mais tranquila. “Tenho apresentado para senadores e deputados que eu não estou intransigente, está cedo para a gente adiar, vamos esperar mais um, dois meses, em agosto, se tiver piorado a pandemia, se não tiver passado, se tiver tido um dano muito grande, a gente avalia e aí posterga com calma. Em agosto a gente pode retomar o assunto e a gente vê. Nesse momento eu considero precipitado, equivocado e, de certa forma, até desumano adiar o Enem”, disse.

O ministro declarou ainda que “hoje, nesse momento, você tem um monte de jovens em casa estudando pro Enem com a perspectiva de fazer o Enem em novembro. A hora que você tirar, vai gerar um desalento muito grande”.

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--> Covid-19: Prefeitura de Natal abre seleção com 228 vagas

 

 

 

 

A Prefeitura de Natal, no Rio Grande do Norte, abre processo seletivo simplificado para contratação de 228 profissionais de ensino médio/técnico e de nível superior na área da saúde, como forma de atender a demanda de serviços e atendimentos à população no enfrentamento da Covid-19.

Há oportunidades para os cargos de enfermeiro, fisioterapeuta, farmacêutico; farmacêutico bioquímico, nutricionista, psicólogo, assistente social, engenheiro clínico, técnico de laboratório, técnico em enfermagem, técnico em radiologia, e auxiliar de farmácia. O salário oferecido varia de R$ 1.043,80 a R$ 3.424,03 mensais.

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As inscrições devem ser realizadas até este sábado (16), no site da Secretaria Municipal do Município. A classificação dos candidatos será feita por avaliação curricular e experiência profissional.

Vale pontuar que fica vedada a participação e contratação de candidatos pertencentes ao grupo de pessoas consideradas vulneráveis ao novo coronavírus.

Para mais informações, acesse o edital de abertura das inscrições.

A agência responsável pelo setor de remédios e alimentos nos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) autorizou neste sábado (16) um novo kit para coletar amostras nasais para o diagnóstico do novo coronavírus.

A FDA já havia aprovado, em 21 de abril, o primeiro teste de uma amostra doméstica autoextraída do nariz e enviado à LapCorp, uma grande rede de laboratórios.

Em 8 de maio, a agência aprovou um teste da Universidade Rutgers, que usa uma amostra de saliva coletada na casa do paciente e deve ser enviada para um laboratório.

Neste sábado, a agência autorizou um kit nasal fabricado pela empresa Everlywell, que pode ser analisado com diferentes testes de detecção.

Um deles consiste em um cotonete e uma solução salina, na qual a amostra deve ser submersa e depois enviada com urgência para o laboratório.

Dois testes já receberam autorização para usar o kit Everlywell, e outros podem ser aprovados posteriormente, de acordo com a FDA.

Em cada caso, a amostra é coletada em casa, mas o teste é realizado no laboratório, que depois comunica o resultado.

"A autorização de um kit de coleta domiciliar para a COVID-19, que pode ser usado por vários testes em vários laboratórios, aumenta a acessibilidade dos testes de detecção para os pacientes e protege os outros de um possível contágio", explicou o diretor do centro de dispositivos médicos da FDA, Jeffrey Shuren.

Desde segunda-feira, foram realizados mais de 300.000 testes diários nos Estados Unidos, de acordo com o Covid Monitoring Project. Este número é quase o dobro do que o país fez no início de abril.

Em muitas jurisdições, são necessárias evidências de sintomas, ou de contato com um caso confirmado de coronavírus, para conseguir ter acesso a um teste.

A medida provisória MP 966/2020, publicada no Diário Oficial de quinta-feira (14), flexibiliza a punição de agentes públicos por atos administrativos assinados durante a pandemia da covid-19.

Pelo texto, agentes públicos só podem ser responsabilizados nas esferas civil e administrativa quando houver intenção de fraudar ações ou ficar comprovado o cometimento de erros grosseiros, considerados evidentes e indesculpáveis. Senadores criticaram a medida e querem que o texto seja devolvido ao Executivo. 

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MP sobre gestor público é alvo de polêmica

*Da Agência Senado

 

Para acabar com o tédio durante o período de isolamento social, alguns pais estão apresentando aos filhos os jogos de tabuleiro, já que muitos deles remetem à própria infância. O setor de brinquedos, que inclui os jogos analógicos, teve um aumento de 643% no período de 15 a 24 de março, segundo a pesquisa do sistema antifraude de pagamentos pela internet Konduto.

Os tabuleiro tem sido a principal fonte de diversão da professora Carla Martins, 41 anos, mãe da Júlia Martins, 14 anos, e Luísa Martins, 11 anos, que usam jogos geográficos para conhecer curiosidades, culturas e a localização de outros países. "Os jogos contribuem para interação de pais e filhos e ensinam as crianças que em alguns momentos ganhamos e em outros perdemos", diz.

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Carla Martins com as filhas, Júlia e Luísa | Foto: arquivo pessoal

Mesmo na era tecnológica, em que os jogos digitais ganham cada vez mais destaques, as filhas de Carla têm demonstrado preferência pelos jogos analógicos. "Elas têm celular e videogame, mas como eu nunca incentivei muitos os jogos eletrônicos, elas brincam bem pouco", comenta.

Os jogos digitais podem ensinar as crianças a respeitar regras de convivência, como o ato de aguardar a vez para jogar, mas é na interação com os adultos, por meio dos jogos de tabuleiro, que acontecem momentos únicos em suas memórias afetivas. "Essas brincadeiras podem proporcionar um excelente desenvolvimento cognitivo, muito além disso, contribui para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais", explica a pedagoga Rita André.

A pedagoga dá cinco dicas de jogos para os pais brincarem com seus filhos durante a quarentena: "Banco Imobiliário", o jogo de adivinhação "Imagem e Ação", "Jogo da Vida", "War" e "Resta Um".

Em abril, os Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) aumentam 3,2% em Pernambuco em comparação com o mesmo período em 2019, divulgou a Secretaria de Defesa Social (SDS). Mesmo com o isolamento social que diminuiu o fluxo de pessoas nas ruas, foram 320 mortes registradas no último mês contra 310 em abril do ano anterior. 

 No quadrimestre de 2020, o estado soma 1311 vítimas, número 8,6% maior que as 1207 do intervalo entre janeiro e abril de 2019. Segundo o secretário de Defesa Social, Antonio de Pádua, o tráfico de drogas continua sendo a grande motivação dos homicídios. 

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 "Em não havendo o pagamento das dívidas de entorpecentes, por meio de roubos e furtos de objetos como os celulares, o preço cobrado é a vida. Estamos enfrentando um cenário de vulnerabilidade social, em que todo o efetivo de segurança está se desdobrando para proteger a população do avanço da Covid-19 e garantir a ordem e a paz social. Já mapeamos essa atuação de grupos criminosos e estamos atacando a raiz do problema para retomar a queda dos CVLIs, assim como temos mantido a longa curva descendente dos roubos e furtos no Estado. Quem tirou a vida de alguém, se ainda não foi capturado, será em breve. É também importante ressaltar que, em um panorama nacional de significativo aumento da violência, em alguns estados acima de 50%, Pernambuco tem mantido registros próximos aos de 2019, quando houve uma importante redução em todos os seus meses", disse o secretário.

 Os municípios do Agreste e Sertão terminaram abril com redução dos homicídios. O Agreste teve uma queda de 10,13% (caindo de 79 mortes em 2019 para 71 neste ano) e o Sertão, de 2,86% (35 assassinatos em 2019 e 34 em 2020). A Zona da Mata manteve os números de CVLI inalterados, 72 crimes do tipo nos dois anos. Na Região Metropolitana, com exceção do Recife, ocorreram 8,14% mais mortes (de 86 para 93). A capital somou 50 homicídios no mês passado, o que representa um aumento de 31% com relação a abril do último ano, que teve 38 casos.

 Ainda em abril, 78 acusados de homicídio foram presos em flagrante no estado. Outros 55 acabaram presos por força de mandados de prisão, resultando em 133 prisões de acusados de homicídio.

Os casos de feminicídio aumentaram 75% em Pernambuco. No mês passado houve sete casos confirmados. No mesmo período em 2019, haviam sido quatro mortes.

A SDS contabilizou redução de 25,45% nas queixas de violência doméstica. Houve registro de 3466 denúncias em abril do ano passado contra 2584 no mesmo mês deste ano. 

 As denúncias de estupro caíram 27,57%. Elas passaram de 185 em abril de 2019 para 134 no mês passado.

 Roubos

 Em abril, houve registro de 3773 Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVPs). O número é o mais baixo no estado desde fevereiro de 2013, há 86 meses. Em comparação com abril de 2019, a queda é de 47%. O estado completou 32 meses consecutivos de redução nessa modalidade criminosa.

 Recife apresentou a maior redução entre as cidades, com redução de 51,65% nos roubos. Para o secretário, a queda na circulação de pessoas é um fator importante, mas ele aponta que a redução está consolidada há quase três anos. "O Governo de Pernambuco, através da Secretaria de Defesa Social (SDS), tem reforçado o investimento na segurança pública ano a ano, chegando atualmente a ultrapassar a marca de R$ 5 bilhões. Por essa razão, foi possível nomear, desde 2015, 6.800 novos servidores para as Polícias Militar, Civil, Científica e Corpo de Bombeiros Militar, além de investir em inteligência e na abertura de novos batalhões, delegacias e demais unidades. É com esse reforço que estamos enfrentando firmemente o desafio da Covid-19 e também proporcionando segurança para quem precisa estar nas ruas ou ficar em suas casas com tranquilidade", disse Pádua.

As investidas contra instituições financeiras diminuíram 45% no quadrimestre. Entre janeiro e abril deste ano foram seis roubos e furtos consumados às instituições contra 11 no quadrimestre de 2019. 

 Os assaltos a ônibus em abril caíram 13,92% em relação ao mesmo período no ano passado. As ocorrências passaram de 79 para 68. No acumulado do ano, entretanto, houve aumento de 29,84% (de 248 para 322).

Em live transmitida na última sexta-feira (15), a cantora Ana Carolina fez uma versão da música “Disritmia”, do sambista Martinho da Vila, cuja letra ela elaborou com o compositor Edu Krieger, chamou de “Pandemia”. Além de lembrar medidas de proteção à saúde, a letra da paródia também faz críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). 

Ainda nos primeiros versos, “Pandemia” já defende o isolamento social e relembra medidas de higienização das mãos. “Prometo também me empenhar pra não dar abraço, só o cotovelo. lavar as mão a todo instante, com muito sabão, por vinte segundos”, cantou Ana Carolina. 

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Mais adiante na letra, a artista assume um tom mais crítico e político ao afirmar “eu quero que o chefe de estado tenha consciência e não seja omisso, que bom se fosse um resfriado ou uma gripezinha, mas não é só isso (...) Me deixe te pedir cuidado pra acabar de vez com essa pandemia, vai logo pro confinamento, troca o corre corre pela calmaria”. 

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O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, defendeu a posição do presidente da República, Jair Bolsonaro, de se preocupar com o impacto econômico das medidas de isolamento social como forma de combate ao avanço do novo coronavírus. Segundo o ministro, "fome e miséria matam historicamente mais que qualquer epidemia".

O Brasil já registrou 13.993 mortos pela covid-19, segundo a contabilidade oficial mais recente do Ministério da Saúde.

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Bolsonaro tem escalado empresários e ministros para pedir a abertura dos estabelecimentos comerciais alegando que a economia está "no limite".

"O presidente vem sendo agredido porque ousou preocupar-se com todos. Parece que só poderia se olhar em uma direção", disse Onyx na abertura de uma entrevista coletiva no Palácio do Planalto sobre o pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 a informais.

O governo prevê pagar mais de R$ 120 bilhões ao longo de três meses como forma de ajuda às famílias que precisaram justamente parar de trabalhar durante o período mais crítico da pandemia da covid-19.

Segundo o ministro da Cidadania, o presidente deu à área da saúde condições para que o SUS se fortalecesse, além de ter dado apoio a governadores e prefeitos. "Por outro lado, o presidente foi a primeira voz a dizer que é preciso se preocupar com Brasil como um todo", disse Onyx. "Fome e miséria matam historicamente mais que qualquer epidemia", acrescentou.

O ministro da Cidadania afirmou ainda que é uma questão de "justiça" pedir honestidade intelectual no debate sobre os impactos econômicos da pandemia. Ao defender a abertura, o ministro argumentou que o Brasil, segundo ele, é um dos países com menor número de óbitos por milhão de habitantes.

"Entendemos a necessidade de todos", disse Onyx. "Não faltou dedicação para o auxílio chegar a 59 milhões de brasileiros."

O novo coronavírus provocou pelo menos 304.619 mortes no mundo desde que surgiu na China em dezembro, segundo um balanço estabelecido pela AFP com base em fontes oficiais às 16h de Brasília (19h GMT) desta sexta-feira (15).

Desde o início da epidemia, foram contabilizados mais de 4.491.730 casos de contágio em 196 países ou territórios. A cifra de casos diagnosticados como positivos reflete apenas parte do total de contágios, devido às políticas díspares dos diferentes países para diagnosticar os casos, pois alguns o fazem apenas com pessoas que precisam de hospitalização.

As autoridades consideram que até agora, ao menos 1.571.100 pessoas se curaram da doença.

Desde as 16h de Brasília de quinta-feira, foram registradas 4.981 novas mortes e 96.039 contágios no mundo. Os países que registraram mais mortes foram Estados Unidos, com 1.759 novos falecimentos, Brasil (844) e Reino Unido (384).

O número de mortos nos Estados Unidos, que registraram seu primeiro óbito vinculado ao vírus no começo de fevereiro, chegou a 86.744. O país registrou 1.429.990 contágios. As autoridades consideram que 246.414 pessoas se curaram.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são Reino Unido, com 33.998 mortos e 236.711 casos; Itália, com 31.610 mortos (223.885 casos); França, com 27.529 mortos (178.870 casos); e Espanha, com 27.459 mortos (230.183 casos).

Na França, foram registradas nas últimas 24 horas 104 novas mortes.

Entre os países mais afetados, a Bélgica é o que amarga a maior letalidade, com 77 mortes por 100.000 habitantes, seguida de Espanha (59), Itália (52), Reino Unido (50) e França (42).

A China continental (exceto Hong Kong e Macau), onde a epidemia emergiu no fim de dezembro, tem um total de 82.933 pessoas contagiadas, das quais 4.633 morreram e 78.209 se curaram totalmente. Nas últimas 24 horas, foram registrados quatro novos casos e nenhum óbito.

Nesta sexta às 16h de Brasília e desde o começo da epidemia, a Europa somava 164.137 falecidos (1.848.598 contágios); Estados Unidos e Canadá, 92.386 (1.504.523); América Latina e Caribe, 25.690 (454.107); Ásia, 11.696 (336.428); Oriente Médio, 7.983 (262.778); África, 2.601 (76.941), e Oceania, 126 (8.363).

Este balanço foi realizado com base em dados das autoridades nacionais compilados por escritórios da AFP e com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O governo federal lançou, nesta sexta-feira (15), a Campanha de Conscientização e Enfrentamento à Violência Doméstica e alertou que esse tipo de violência tem crescido em meio à pandemia da covid-19, em razão das medidas de isolamento social. Com o lema Denuncie a violência doméstica. Para algumas famílias, o isolamento está sendo ainda mais difícil, a campanha aborda não somente a violência contra a mulher, mas também contra idosos, pessoas com deficiência, crianças e adolescentes.

“Nossa campanha é para dizer para todo mundo denunciar, nós garantimos o anonimato. O objetivo é de despertar a urgência em exercitar o dever cívico de informar às autoridades sobre as situações de violência dentro dos lares. O objetivo é incentivar os vizinhos. Vizinhos, por favor, enfiem a colher em briga de marido e mulher. Comecem a denunciar”, disse a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, durante cerimônia no Palácio do Planalto.

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O governo disponibiliza os canais de atendimento da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, o Disque 100, o Ligue 180 e o aplicativo Direitos Humanos Brasil, responsáveis por receber, ouvir e encaminhar denúncias de violações aos direitos humanos. Pelo aplicativo é possível, inclusive, enviar fotos e vídeos que, segundo Damares, já antecipam a prova do crime. Todos esses canais também estão acessíveis em Libras, para pessoas surdas ou com deficiência auditiva.

O Ligue 180 está disponível 24 horas por dia, todos os dias, inclusive finais de semanas e feriados, e pode ser acionado de qualquer lugar do Brasil. Vítimas residentes do exterior também podem utilizar o serviço, sendo que cada país tem um número de telefone correspondente, que pode ser conferido na página do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

Esta semana, a Agência Brasil preparou um material que explica onde mulheres agredidas podem encontrar ajuda.

De acordo com a ministra Damares, em abril o Ligue 180 registrou aumento de 35% no número de denúncias de violência contra a mulher. Já no Disque 100, segundo ela, caiu em 18% as denúncias de violência contra crianças. A preocupação do governo é com a subnotificação.

“A maioria da violência contra as crianças a gente descobre na escola ou na creche, quando o cuidador está dando um banho. Essas crianças não estão na creche e não estão na escola. Quando a pandemia passar, o que nós vamos descobrir em relação à criança quando ela voltar para a escola? A criança não liga, não fala, não vai denunciar, não usa aplicativo. Estamos apavorados com o que vamos descobrir pós-pandemia”, disse a ministra, apelando para que vizinhos e parentes fiquem atentos aos sinais de violência, como o choro constante de crianças.

De acordo com Damares, o Ministério da Justiça e Segurança Pública também trabalha para que todos os estados tenham boletim de ocorrência online para violência doméstica. A ferramenta, segundo ela, já está disponível em 14 estados.

Violência patrimonial

A ministra também manifesou preocupação com a violência contra o idoso e disse que, além da violência física, nesse caso, há também a violência patrimonial. Segundo ela, há denúncias de que parentes e pessoas próximas de idosos estão utilizando procurações para fazer antecipação de herança ou venda de imóveis.

De acordo com Damares, na próxima segunda-feira (18) o governo vai apresentar um projeto de lei, em caráter de urgência, ao Congresso Nacional, para que cartórios só homologuem transferências de imóveis de idosos com o testemunho presencial do idoso e, preferencialmente, após o fim do isolamento social.

“[Será possível transferir] só no caso extremo, se for mesmo necessário a venda do imóvel para os cuidados de saúde do idoso ou se era uma negociação anterior à pandemia, mas com a presença do idoso, nada com procuração porque as denúncias que estão chegando é que há fraudes. Estão delapidando o patrimônio de idosos no Brasil”, explicou.

Além disso, segundo Damares, o governo dará uma atenção especial aos idosos durante a pandemia da covid-19, por isso, ampliou o número de atendentes do Disque 100. Segundo ela, o canal de denúncias passou a receber muitas ligações de idosos que querem apenas conversar. “Os idosos que quiserem conversar, que estiverem se sentindo sozinho, com medo, podem ligar no Disque 100 para bater papo conosco”, disse.

 

 

O Dr. Rey, cirurgião plástico e apresentador de programa de televisão voltou a se colocar à disposição do cargo de Ministro da Saúde horas depois do pedido de demissão de Nelson Teich do cargo nesta sexta-feira (15). 

O cirurgião plástico mostrou está alinhado com o discurso do presidente Jair Bolsonaro sobre o uso da Cloroquina e citou, segundo ele, estudos que comprovam a eficácia do medicamento nos Estados Unidos. Rey chamou de vergonhosa a situação do Brasil após a saída de Teich e afirmou: "ao invés de lutar contra o vírus estamos lutando por ideologia".

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"Mesmo que o nosso presidente faça o máximo o Ministério da Saúde está um caos. Muito humilhante para pedir, mas eu peço ao presidente Bolsonaro que me considere como Ministro da Saúde. Eu apoio o senhor 100% porque o seu plano é o mesmo dos Estados Unidos que abre essa semana, por isso estou indo operar", ressaltou. 

Rey disse que em outras 'epidemias' vividas durante sua carreira muita gente morreu, mas que isso não é o fim do mundo. Além disso, afirmou ser a favor do uso da cloroquina e prometeu novas soluções além da defesa da proteção maior para o grupo de risco, basicamente o isolamento vertical proposto por Bolsonaro.

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Com o Barcelona longe de sua melhor fase no momento da paralisação do futebol em quase todo o planeta por conta da pandemia do novo coronavírus, o craque argentino Lionel Messi revelou nesta sexta-feira que a interrupção das competições foi benéfica para a equipe. Na Liga dos Campeões da Europa, o time catalão empatou por 1 a 1 contra o Napoli, na Itália, e no Campeonato Espanhol é líder.

"Quem sabe esta paralisação pode acabar nos beneficiando. Primeiro vamos ver se poderão recomeçar as competições, daí tiraremos as dúvidas , porque comprovaremos o nível que temos ou podemos chegar a ter", explicou o argentino, em entrevista ao jornal espanhol Sport.

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Messi comentou que do jeito que o time estava jogando, não era possível sonhar com um titulo de tanta expressividade como o da Liga dos Campeões contando apenas com a sorte. "Cada um tem a sua opinião. A minha se baseia no fato de que tive a sorte de jogar a 'Champions' todos os anos e sei que não é possível ganhá-la jogando como estávamos", pontuou.

Além disso, o retorno do centroavante Luis Suárez, que estava lesionado, também anima Messi. Amigo próximo do uruguaio, o craque acredita no crescimento do time quando as competições voltarem a ocorrer. "Vamos comprovar o nível que estaremos, se poderemos aproveitar isso, quando voltarem as competições", disse.

O argentino também falou sobre a sua relação com o treinador Quique Setién e preferiu de maiores polêmicas. "Parece que o técnico entendeu mal o que eu disse ou lhe explicaram mal o que eu queria dizer. O que disse é que jogando como estávamos nas últimas partidas antes da parada parecia claro que não conseguiríamos ganhar a 'Champions'. Nunca duvidei do elenco que temos e não tenho dúvida que se pode ganhar tudo que falta, mas não jogando da maneira que vínhamos jogando", finalizou.

Ainda não há data estabelecida para o recomeço do Campeonato Espanhol ou mesmo da Liga dos Campeões. Os torneios, porém, começam a regressar na Europa. Neste sábado, o Campeonato Alemão estará de volta com restrições de comportamento, autorizando cinco substituições por time e sem torcedores nos estádios.

Oscar Schmidt está arrependido de ter votado em Jair Bolsonaro. O ex-jogador de basquete deu uma entrevista ao UOL, onde fez severas críticas ao presidente e ao modo que o seu governo vem encarando a pandemia do novo coronavírus.

"Eu votei no Bolsonaro, tinha um otimismo danado nele, muito mais que a maioria das pessoas. Mas todos os dias o cara dá chance para o azar. Eu achei que seria diferente. Confiei e me arrependi. Ele tem mostrado ser outra pessoa, com um despreparo danado para ocupar um posto tão importante. É muito triste durante uma pandemia a gente ainda ter que se preocupar com política. Esse vírus não tem partido, ele pode matar qualquer um. E pra quem ainda chama isso de gripezinha, isso me deixa louco”, disse o ex-jogador de basquete.

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O “mão santa” criticou atitudes recentes de Bolsonaro e citou a saída do ministro da Justiça. “Como o presidente vai a pé do Planalto até o Supremo, fala para mim? Como ele se enfia no meio de uma manifestação? Ninguém aprova isso. Você é exemplo, tem que ser exemplo, meu amigo. Usa a máscara, troca a roupa, deixa o sapato fora de casa. Meu ídolo é o Moro. Como você tira ele do Governo, me diz", afirmou. “Nas ruas, muita gente sem máscara. Claro, né? Se a população ouve o presidente dizendo que não precisa de máscaras, pra que usar?”, acrescentou.

Oscar ainda comentou sobre os cuidados que está tendo para não ser contaminado pelo novo coronavírus. “Estou trancado há três meses, deixando de ganhar dinheiro com eventos, palestras e publicidade por um bem maior que é minha saúde e do Brasil. A vida é uma só. É muito bom viver, não quero morrer. Eu tinha muito medo da morte, o câncer me fez perder esse pavor. Mas pra isso sigo regras. Se eu sair de casa, posso me infectar com esse vírus maldito e morrer. Faço meu isolamento, uso máscara, e realizo todos os procedimentos de desinfecção. Fico indignado quando vejo alguém que deveria ser exemplo a ser seguido fazendo tudo diferente, fazendo tudo errado”, finalizou. 

A direção do Circuito de Silverstone anunciou nesta sexta-feira (15) que chegou a um acordo com a Fórmula 1 para fazer duas corridas no tradicional traçado nesta temporada. Mas a realização de duas provas no GP da Inglaterra ainda vai precisar da aprovação do governo britânico.

"Estou feliz de confirmar que Silverstone e a Fórmula 1 chegaram a um acordo, a princípio, para receber duas corridas com portões fechados nesta temporada", anunciou Stuart Pringle, diretor-geral do tradicional circuito inglês. "Gostaria de agradecer todos os nossos fãs e de garantir a eles que estamos determinados a fazer tudo que pudermos para ajudar a Fórmula 1 com o show nesta temporada", completou.

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No entanto, Pringle admitiu que a realização das provas, ambas com os portões fechados, ainda precisa de liberação do governo. "Estas corridas estão sujeitas à aprovação do governo porque nossa prioridade é a segurança de todos os envolvidos e a atenção a todas as regras relacionadas à covid-19."

Nos últimos dias, o governo britânico e autoridades do esporte vêm conversando sobre a flexibilização de algumas atividades, como a disputa de competições de diversas modalidades. O Campeonato Inglês, por exemplo, está perto de ter seu retorno confirmado para junho.

Inicialmente, o GP da Inglaterra estava marcado para 19 de julho. Com a futura revisão do calendário, em processo constante de mudança em razão da pandemia, as duas provas em Silverstone devem ser realizadas nos dias 26 de julho e 2 de agosto. As datas ainda não foram divulgadas.

A etapa inglesa, assim, seria a segunda do calendário revisado. A primeira será o GP da Áustria, em 5 de julho, no Circuito de Spielberg. Pelo cronograma inicial da F-1, a corrida austríaca seria apenas a 11ª. No entanto, as dez etapas anteriores foram adiadas ou canceladas devido à pandemia.

Nos últimos dias, diversas especulações vêm sendo feitas quanto ao revisado calendário da F-1, ainda não revelado totalmente. Mas já estão confirmadas a corrida final em Abu Dabi, sendo precedida pelo GP do Bahrein, que deveria ser em março e agora deve ser realizado somente em novembro. O GP do Brasil deste ano ainda não foi oficializado no novo cronograma.

Há rumores de que o GP da Inglaterra não seria o único com duas corridas. A realização de provas no mesmo circuito seria uma forma de reduzir o deslocamento das equipes e de suas grandes estruturas enquanto a covid-19 ainda apresenta novos casos na Europa.

Algumas cidades abrem seus restaurantes, outras, suas escolas, e a vida tenta retomar seu curso com cautela em um planeta paralisado pela pandemia de coronavírus, que causou mais de 302.000 mortes e continua a provocar estragos em países como Estados Unidos, Brasil e Rússia.

Mais de cinco meses após o surgimento da Covid-19 na China, o mundo está aceitando a ideia de conviver com as limitações e o medo impostos por esse coronavírus. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), "talvez [o vírus] nunca vá desaparecer".

E, em paralelo, os esforços estão sendo redobrados para revitalizar a economia, mergulhada em uma recessão sem precedentes.

A maior economia europeia, a Alemanha, confirmou nesta sexta-feira uma queda de 2,2% em sua atividade no primeiro trimestre e espera um declínio anual de 6,3%.

Segundo a Organização Mundial do Comércio (OMC), o volume de transações globais registrará uma "queda de dois dígitos" em quase todas as regiões do mundo.

Nesta sexta, os ministros das Finanças da zona do euro se reúnem virtualmente para discutir sua resposta à crise.

Pioneira no desconfinamento, a Áustria deu um passo simbólico hoje com a reabertura de seus restaurantes e cafés.

Fanny e Sophie, duas estudantes de 19 anos, esperavam impacientemente para retomar seus hábitos no Café Goldegg, perto do museu Belvedere.

"Para nós, foi difícil todo esse tempo. Sentimos falta desse café e voltaremos assim que possível", disseram, tomando café da manhã à mesa.

Uma atmosfera relativamente animada que contrastava com a de Veneza, onde a ausência de turistas fez até os pombos deixarem a Praça de São Marcos, na ausência de visitantes para alimentá-los.

"Sem turistas, Veneza é uma cidade morta", disse Mauro Sambo, um gondoleiro de 66 anos.

Enquanto isso, a Alemanha se prepara para retomar a liga de futebol neste fim de semana, com partidas a portas fechadas. Já a Eslovênia, que declarou o "fim" da epidemia em seu território, anunciou que reabrirá suas fronteiras.

- "Voltar ao trabalho" -

Ass medidas de distanciamento social ainda estão em vigor em todo mundo.

Na França, onde mais de 27.000 mortes foram registradas, os cidadãos vão poder aproveitar o primeiro fim de semana de desconfinamento para tomar ar e procurar uma área verde onde possam respirar.

"Eu realmente preciso me exercitar depois de trabalhar a semana toda em um escritório", disse Sylvie Bosredon, moradora da região de Paris, que planeja dar uma caminhada neste fim de semana entre Fontainebleau e o vale Chevreuse, ao sul da capital, convencida de que o passeio ajudará a "oxigenar".

O país continua a ser governado por inúmeras restrições, embora muitas praias tenham sido autorizadas a reabrir. O primeiro-ministro Édouard Philippe convidou a população a começar a planejar as férias de verão.

Além disso, o país anunciou nesta sexta-feira a primeira morte de uma criança por uma doença semelhante à de Kawasaki, que se acredita estar ligada à Covid-19.

Do outro lado do Atlântico, nos Estados Unidos, onde mais de 85.900 mortes foram confirmadas, o presidente Donald Trump convidou os cidadãos a "voltarem ao trabalho". Quase 15% da população ativa está desempregada, um recorde.

Enquanto as praias próximas de Los Angeles reabriram, Nova York, a capital econômica do país, permanece paralisada. Com mais de 20.000 mortos, terá de esperar até 13 de junho para o fim do decreto de confinamento.

- "Genocídio" no Brasil -

Na América Latina, que registrava nesta sexta-feira um total de 25.662 mortes e 451.556 casos diagnosticados oficialmente, o Brasil é o país mais afetado, com quase 14.000 mortes.

Em agosto, o Brasil poderá atingir 90.000 mortes, devido à pandemia, de acordo com uma projeção do centro norte-americano que assessora a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

A previsão aponta ainda que, até lá, México, Peru e Equador atingirão 6.000 mortes, e a Argentina, 700.

De acordo com Christopher Murray, diretor do Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde da Universidade de Washington (IHME), que assessora a OPAS, o Brasil atingirá o pico da epidemia no final de junho, observando que o inverno "provavelmente vai piorar as coisas".

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em entrevista à AFP, que teme que a forte oposição do presidente Jair Bolsonaro à aplicação de medidas de confinamento leve a um "genocídio".

A Rússia é outro país onde a pandemia é violenta. Cerca de 10.000 novos casos são detectados todos os dias, levando a prefeitura de Moscou a anunciar um programa de testes de alcance "único" no mundo.

Na África, a pandemia ainda não causou o desastre temido e deixou menos de 2.500 mortos. Em em um estudo divulgado nesta sexta-feira, a OMS alertou, porém, que o continente pode chegar a 190.000 mortes.

Muitos especialistas desejam saber o verdadeiro balanço do coronavírus no mundo, já que, quando se compara o número de mortes de 2020 ao dos anos anteriores, sem contar as mortes por coronavírus, o número é muito maior.

Entre dados pessimistas, alguns raios de esperança: uma vacina pode estar disponível dentro de um ano, de acordo com um cenário "otimista" estabelecido pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA).

Mais de 100 projetos foram lançados no mundo todo e alguns ensaios clínicos estão em andamento para tentar encontrar um remédio para a doença.

A União Europeia insistiu em que a vacina deve ser "um bem de utilidade pública", e seu acesso, "justo e universal".

O Jornal Nacional anunciou em sua última edição que irá realizar homenagens às pessoas que faleceram com o coronavírus, todas as vezes em foram falar sobre o vírus.

“Vão estar lá atrás os rostos de brasileiros que ele nos tirou”, disse o apresentador William Bonner ao anunciar a mudança na apresentação do telejornal. Até essa quinta (14), sempre que o assunto era o Covid-19, era exibida a imagem do vírus no painel que fica atrás do apresentador.

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Bonner ainda contou o porquê da alteração. “No Jornal Nacional, todo dia, o que procuramos fazer é informar para ajudar os brasileiros a frear essa pandemia e ter uma visão clara do que está acontecendo e, talvez, a melhor forma seja lembrar que nós estamos falando de vidas, cidadãos e pessoas”, disse.

O painel só foi alterado após o anúncio. “Esses sorrisos e olhares dos brasileiros que nós perdemos podem ajudar a fortalecer a mensagem que importa de verdade: a necessidade de proteger vidas”, finalizou Bonner.

Sem jogos desde 8 de março, o Campeonato Alemão retoma suas atividades neste final de semana cercado de muitas recomendações sanitárias para evitar o contágio pelo novo coronavírus. Restando apenas nove rodadas para o fim da competição, os últimos jogos contam com disputas apertadas. Algo raro de se ver nos últimos anos, o Bayern de Munique não está "sobrando" como aconteceu nos últimos sete anos em que foi campeão sem grandes sustos.

Serão seis partidas neste sábado, duas no domingo e uma na segunda-feira, todas sem a presença da torcida. Trata-se da primeira grande competição de futebol que retorna após paralisação causada pela quarentena.

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Liderando o campeonato sem maior folga, o Bayern de Munique está na frente com 55 pontos, apenas quatro a mais que o Borussia Dortmund, segundo colocado. O RB Leipzig aparece em terceiro, com 50, e logo em seguida está o Borussia Mönchengladbach, com 49.

O Bayern joga fora de casa contra o Union Berlin, no domingo, time que ocupa a zona intermediária na tabela. Já o Dortmund encara o Schalke 04, no sábado, em um confronto direto entre equipes que estão na parte de cima da tabela e que brigam por vaga para a Liga dos Campeões - somente os quatro primeiros entram na prestigiada competição na próxima temporada.

Enquanto a disputa pela Liga dos Campeões está mais fechada, a Liga Europa conta com um equilíbrio muito maior. São apenas duas vagas e há pelo menos cinco times próximos entre si. O Bayer Leverkusen é o melhor, com 47 pontos e parece em situação mais confortável, já a segunda vaga tem o Schalke 04 (37) na sexta colocação, seguido de perto por Wolfsburg (36), Freiburg (36), Hoffenheim (35) e Colônia (32).

Na luta contra o rebaixamento, o Paderborn espera fazer uma forte arrancada para sair da lanterna da competição, com apenas 16 pontos. O penúltimo é o Werder Bremen, com 18, e depois o Fortuna Düsseldorf, com 22, completando a zona de rebaixamento. Mainz (26), Augsburg (27), Hertha Berlin (28) e Eintracht Frankfurt (28) aparecem acima.

PROTOCOLOS SANITÁRIOS - Tim Meyer, um dos médicos responsáveis por liderar as ações de combate ao coronavírus no Alemão, explicou alguns dos procedimentos em dias de jogos. "Nos estádios teremos três zonas. Uma somente para jogadores e membros da comissão técnica. Outro é para a transmissão televisiva e segurança. A terceira zona é para todos as outras funções essenciais ao jogo. Há uma separação rigorosa entre as zonas para que não haja contaminação de uma zona para a outra", comentou.

Os atletas passarão por testes antes mesmo de irem para o estádio. "Antes de acessar os estádios os jogadores são testados pelo médico do clube caso tenham algum dos sintomas de covid-19. Isso é feito antes da ida para o estádio, assim, o local se mantém sem contaminação. Dentro do estádio e nos vestiários é obrigatório manter o distanciamento social entre os jogadores e os membros técnicos e outras pessoas que estejam no estádio. Os vestiários precisam ter tamanho suficiente para que haja distanciamento de 1,5m a 2 metros. Na entrada em campo, todos se afastam para que passem os jogadores e se mantenha o distanciamento", disse Meyer.

Entre os procedimentos que os atletas e demais participantes dos jogos serão obrigados a passar estão: exames periódicos; ausência de cumprimento entre os jogadores e reunião no centro do gramado antes do início dos jogos; uso de máscaras por parte dos atletas e árbitros que não estiverem em campo.

Confira outras medidas de cuidado:

- Bolas serão desinfetadas antes e durante o jogo. Se ela cair na arquibancada, será substituída por outra imediatamente;

- No vestiário, os jogadores devem ficar pelo menos 1,5m de distância um do outro e deverá haver rodízio para utilizar o local. O tempo máximo no vestiário será de 30 minutos e todos presentes deverão usar máscaras;

- As equipes devem manter a distância de 1,5m também no transporte do estádio ao local de concentração e vice-versa;

- Crianças não poderão entrar no gramado. No banco de reservas, os atletas deverão ficar sentados 1,5m de distância um do outro;

- A entrevista coletiva será virtual. Não haverá sala de imprensa e zona mista.

 

Confira abaixo a tabela da rodada do Alemão:

SÁBADO

10h30 - Borussia Dortmund x Schalke 04

10h30 - Augsburg x Wolfsburg

10h30 - Fortuna Düsseldorf x SC Paderborn

10h30 - RP Leipzig x Freiburg

10h30 - Hoffenheim x Hertha Berlim

13h30 - Eintracht Frankfurt x Borussia Mönchengladbach

DOMINGO

10h30 - Colônia x Mainz

13 horas - Union Berlin x Bayern de Munique

SEGUNDA-FEIRA

15h30 - Werder Bremen x Bayer Leverkusen

Com o objetivo de apurar irregularidades em contratação emergencial, sem licitação, firmadas pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), foi deflagrada na manhã desta sexta-feira (15) a Operação Grabato. A suspeita é de que tenha havido direcionamento do contrato. 

As irregularidades, inicialmente detectadas pelo Ministério Público, estão relacionadas à contratação - durante o período de emergência sanitária em razão da pandemia de Covid-19 - de empresa para gerenciamento de aproximadamente 200 leitos no hospital de campanha construído no Estádio Nacional Mané Garrincha, com inauguração prevista para os próximos dias. O contrato é de aproximadamente R$ 79 milhões. Também estão sendo investigados os procedimentos de contratação de empresa para gerir as UTIs do Hospital da PMDF e de aluguel de ambulâncias, ambas relacionadas aos esforços de enfrentamento à pandemia.

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A suspeita é que a empresa contratada tenha se aproveitado da situação de calamidade para, com a participação de servidores públicos, burlar as regras legais e firmar contrato com a Secretaria de Saúde causando prejuízo aos cofres públicos.

A investigação é comandada pela Controladoria-Geral da União (CGU) e pela Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado da Polícia Civil do Distrito Federal , em conjunto com a Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social e a Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

Operação

Na ação de hoje foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão nas regiões de Taguatinga, Asa Norte, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) e Lago Sul, em empresas e residências de empresários e do servidor público envolvido, bem como na Subsecretaria de Infraestrutura em Saúde da SES-DF, responsável pela contratação. 

Nas diligências, o alvo dos investigadores eram elementos para subsidiar as investigações em andamento que, segundo a CGU "apontam, até o momento, para a ocorrência dos crimes de inobservância deliberada das formalidades pertinentes à dispensa de licitação e estelionato contra a administração pública que, após análise do material apreendido, podem chegar a outros crimes e à quantificação do prejuízo ao erário".

Participaram da operação de hoje 40 policiais civis, entre delegados, agentes, escrivães e peritos criminais, além de promotores e analistas do MPDFT e dois auditores da CGU, todos utilizando equipamentos de proteção individual (EPIs) que também foram fornecidos às pessoas que se encontravam nos locais alvos das buscas como medida de prevenção à disseminação do novo coronavírus.

O ano de 2020 ficará marcado na história da humanidade como um dos mais difíceis desde que o mundo é mundo. A pandemia do coronavírus, que assolou o planeta, deixará um rastro de mortes e enlutados, sem falar nos novos hábitos e medos da população mundial. No Brasil, a crise de saúde veio acompanhada por uma grave crise política, com reflexos notáveis  na economia e no desenvolvimento do país. Além disso, a necessidade de se fazer o isolamento social, como estratégia de contingência ao vírus, impactou o modo como estudamos, trabalhamos e até nos divertimos. Com a realização de shows, espetáculos e festas proibidos, uma das características mais marcantes dos brasileiros foi tolhida: a alegria. 

Para os nordestinos, então, esse momento ficará marcado como o ano em que não houve São João, uma das festas mais esperadas e amadas por essas bandas do país. O ciclo junino foi o primeiro grande evento sociocultural  brasileiro diretamente impactado pelo coronavírus e sua não realização vem sendo sentida desde o  fim do Carnaval, quando ainda nem se sabia ao certo como estaríamos em meados de maio e junho. Para aqueles que fazem as festas juninas acontecerem de fato, como os quadrilheiros e quadrilheiras, ‘pular’ esse período do ano tem sido ainda mais sofrido e a consciência da importância dessa pausa divide espaço com a dor que ela causa em cada um deles. 

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Quadrilha Junina Lumiar, conhecida como a Broadway do São João. Foto: Cortesia. 

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Anarriê

Quando chegou de fato à terras pernambucanas, o coronavírus encontrou quadrilhas juninas em plena preparação para o São João 2020. Os grupos costumam passar meses em uma preparação que começa com bastante antecedência, tão logo acabe o Carnaval. A Junina Lumiar, do bairro do Pina, por exemplo, abriu sua temporada de ensaios ainda no ano anterior, no dia oito de dezembro. 

Com  o avanço da crise de saúde, a  vencedora do Concurso de Quadrilhas Juninas promovido pela Prefeitura do Recife de 2019- conhecida como a Broadway do São João,  se viu obrigada a parar as atividades. “A Lumiar já vinha num processo bem adiantado do seu espetáculo 2020  e lamentavelmente, a gente teve que interromper por esse motivo;  o mundo tá se deparando com essa situação desagradável. Nós já estávamos iniciando produção de figurino, já estávamos em estúdio de gravação, já tínhamos feito praticamente toda a base do repertório e tudo foi interrompido”, diz Fabio Andrade, marcador e presidente do grupo, há pouco mais de duas décadas.  

Fabio é marcador e presidente da Junina Lumiar. Foto: Cortesia

Assim como a atual campeã, cerca de 90% dos demais grupos pernambucanos já tinha seus espetáculos em processo adiantado de desenvolvimento. A necessidade de interromper as atividades foi um baque para todo o movimento junino, como comenta Michelly Miguel, presidente da Federação de Quadrilhas Juninas e Similares de Pernambuco (Fequajupe) e da União Nordestina de Entidades Juninas (Unej). “Foi muito doloroso ter que parar todos os trabalhos e ainda mais sem saber quando voltaríamos. A primeira parada foi a suspensão dos ensaios, ali já começou a aflição”. Fabio complementa: “Quando iniciou o processo mais forte da pandemia e vieram os decretos, foi bem difícil e complicado. Tivemos que parar tudo, os trabalhos e os ensaios. Inicialmente, houve uma comoção muito grande, uma saudade já dos ensaios, porque é um dos períodos mais importantes pra quem dança quadrilha”. 

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Caminho da roça

O calendário anual desses brincantes foi totalmente modificado pela pandemia. Além da paralisação da produção dos espetáculos e dos ensaios, as apresentações e eventos que começam a partir do mês de maio - como os pré-juninos, lançamentos de temas de cada quadrilha e festas que levantam recursos financeiros para a manutenção dos grupos -, foram todos cancelados. O fim do ‘sonho junino’ de 2020 repercutiu até na saúde emocional dos brincantes. “Hoje nós temos quadrilheiros com depressão, com crise de ansiedade, quadrilheiros tristes em casa. tá sendo bem complicado, bem pesado”, lamenta a presidente da Fequajupe. 

Mas os impactos vão além da frustração pessoal e tristeza de cada brincante. A paralisação das quadrilhas juninas também causa um forte impacto econômico em suas comunidades. Cada grupo movimenta uma cadeia produtiva que envolve os mais diversos profissionais, como costureiras, maquiadores, coreógrafos, marceneiros, designers, músicos, cabeleireiros e soldadores, entre outros. Os próprios ensaios, que acabam sendo verdadeiros eventos, e as festas, geram renda, de maneira direta e indireta, com a comercialização de alimentos e bebidas, entre outros. “A gente tem um peso enorme no comércio do grande Recife em relação ao material que a quadrilha usa. Tem quadrilhas que usam 100 mil reais em material então, tudo isso tá parado”, diz Michelly. 

Alavantú

Parar o sonho de um ano inteiro, de maneira tão abrupta e ainda por cima, diante do contexto de uma pandemia como esta, pode repercutir seriamente na saúde mental de uma pessoa. O psicólogo Claudio Marinho de Albuquerque fala sobre os problemas que esse momento podem gerar e como é possível atravessá-lo de forma mais saudável. 

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Preparar para o viva

Michelly Miguel é presidente da Fequajupe e da Unej. Foto: Cortesia.

Para minimizar o sofrimento, e a falta que o ciclo junino já está fazendo entre os quadrilheiros, as redes sociais serão fortes aliadas. “Com certeza (vai haver) muitas postagens, muitas lives, deve acontecer muita coisa pra tentar acalentar o coração, pra gente não perder a esperança”, diz o marcador da Lumiar, Fabio. Essas coisas já vêm sim, acontecendo, como a exibição de pré-juninos passados e lives nas redes da Fequajupe. Em junho, o canal no YouTube da federação terá uma programação especial, inclusive com um seminário online e um workshop para os amantes da cultura junina. 

O ano de 2020 ficará marcado na memória de cada quadrilheiro e quadrilheira como um período duro e triste, mas certamente, as lembranças não serão mais fortes do que o amor que cada um deles tem por sua quadrilha e por essa tradição nordestina tão forte em nossa cultura. É o que se pode sentir pela fala de Fabio: “Nós somos muito apaixonados pelo que  fazemos, é muito visceral, é de dentro pra fora. A vontade, o desejo que 2021 chegue rápido são conversas que acontecem diariamente. Isso tá acontecendo no movimento todo. Acredito que quando isso passar, que a gente tiver oportunidade de voltar, a coisa vai ser muito linda, vai ser muito forte. Vai ser uma festa linda, o quadrilheiro vai delirar, ele vai levar alegria pro mundo”.




 

Dois meses após o adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio, o Comitê Organizador segue preocupado com a pandemia de covid-19. A entidade ainda não sabe quanto vai custar o adiamento de um ano e como será realizada a Olimpíada sob novas condições, seguindo as orientações de distanciamento social. Para o Comitê, será uma edição dos Jogos nada "convencional".

"A Olimpíada que teremos daqui a um ano não deve ser uma edição convencional, não será como algo que já vimos", afirmou Toshiro Muto, CEO do Comitê Organizador, nesta sexta-feira. Ele evitou entrar em detalhes sobre como seria realizada esta edição caso a pandemia prossiga com muitos casos até 2021. Os Jogos serão disputados entre 23 de julho e 8 de agosto.

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Se a exigência de distanciamento social foi mantida até a Olimpíada, o que alguns estudos já preveem, o Comitê poderá repensar diversos fatores para a realização dos Jogos. Um deles, por exemplo, pode ser a Vila Olímpica. O local deve receber 11 mil atletas olímpicos e 4.400 paralímpicos em apartamentos pequenos.

A aglomeração natural nas residências provisórias dos atletas pode ser um risco de contaminação, assim como a própria viagem de deslocamento até Tóquio. Há dúvidas também sobre a presença de torcida nas competições.

Com diversos questionamentos pela frente, o Comitê ainda reúne as informações para tomar suas decisões. E uma delas será sobre como vai gastar os US$ 800 milhões (cerca de R$ 4.7 bilhões) que o Comitê Olímpico Internacional (COI) vai fornecer à entidade local como forma de compensação pelo adiamento dos Jogos. Deste valor, US$ 150 milhões serão destinados a comitês nacionais e federações.

De acordo com estimativas da imprensa japonesa, os custos extras do adiamento da Olimpíada oscilam entre US$ 2 bilhões e US$ 6 bilhões (R$ 35 bilhões). Por isso, a ordem geral no Comitê Organizador é cortar custos. "Estamos procurando (espaço para corte) em cada área possível. É o momento de revermos o que realmente é essencial para os Jogos. Quais são os itens obrigatórios? Acho que vamos criar uma nova Olimpíada e Paralimpíada, algo único para Tóquio", disse Muto.

Quando conquistou o direito de sediar os Jogos, há sete anos, os dirigentes japoneses avaliavam que a Olimpíada custaria cerca de US$ 7 bilhões (R$ 41 bilhões). Agora a previsão é de desembolsar US$ 12,6 bilhões. Porém, um relatório de auditoria do governo aponta que o gasto pode chegar ao dobro. Deste valor, US$ 5,6 bilhões é dinheiro público.

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