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Participando do Único Fórum 2018, nesta segunda-feira (18), em São Paulo, o pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) jurou que o seu objetivo, caso vença a disputa presidencial, é fazer diferente no comando do país. “O Brasil precisa de ordem e progresso, de um freio de arrumação. Quando eu falo em botar um general ou um coronel num ministério é pelas suas qualificações e não pelo seu posto, mas o posto ajuda a dar uma segurada nos desejos mais primitivos da nossa classe política”, explanou.

Ele contou que muitos militares irão integrar os ministérios, caso se torne presidente. “Ou a gente chega de forma independente ou não chega. Meu ministério terá muitos militares. Governos anteriores botaram guerrilheiros, terroristas e corruptos e ninguém falou nada”, disparou. 

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Durante seu discurso, Bolsonaro garantiu que não tem ambição pelo poder. “Entendo que isso seja uma missão de Deus e nós, com essa independência, temos que colocar as pessoas certas nos locais certos sem querer prometer emprego para ninguém aqui. É com o espírito desarmado e sentimento de responsabilidade muito grande e, às vezes, sem entender como cheguei nesse ponto. Talvez a resposta seja muito simples. Talvez simplesmente eu seja diferente dos outros. Eu posso falhar, os outros tenho certeza: já falharam".  

O presidenciável chegou a citar Israel para fazer uma comparação. “Olha o que eles não têm e são. Eles não têm nem petróleo. A gente vem aqui no Brasil e olha o que nós temos e o que nós não somos. Onde é que está o erro?”, indagou ressaltando a necessidade de um governo honesto e de um presidente cristão e patriota. “Que pense no seu país de verdade. Afinal de contas nós não podemos ser inquilinos de nós mesmos como temos assistidos vendendo o país para o exterior. Temos que evitar isso aí”. 

Bolsonaro ainda falou que, em 2015, aprovou uma emenda para o voto impresso. “Eu sou tão criticado nas mídias sociais por ter aprovado nada ou quase nada, mas isso não vem ao caso, ninguém lembra do goleiro quando o time é campeão”. 

Depois de investidas dos presidenciável Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB) contra o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ), que lidera as pesquisas de intenções de votos para a disputa pelo comando do Palácio do Planalto, o filho dele e também deputado estadual do Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro (PSL), fez comparações entre os três e disse que o pai ganharia de “W.O.” para Ciro e Alckmin. 

Ao compartilhar frases dos ex-governadores do Ceará e de São Paulo alfinetando Bolsonaro, Flávio contestou a postura dos adversários do pai lembrando que não há citações sobre ele na lista de propina pagas pela Odebrecht a políticos. 

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“Qual o apelido de Bolsonaro na lista de propina da Odebrecht? Ih, não tem... Mas o ‘Sardinha’ (Ciro) e o ‘Santo’ (Alckmin) estão lá! (será que foi o FHC que pediu o dinheiro, por e-mail?) A primeira linha de corte é para separar o bem do mal. É Jair Bolsonaro por W.O.”, ressaltou Flávio, em publicação no Twitter. 

Críticas

O pré-candidato do PDT à Presidência chamou Bolsonaro de "tresloucado" e "despreparado", durante um debate que participou nessa quarta-feira (6). Em sua fala, também disse que Bolsonaro é um "câncer". "Os democratas têm obrigação de extirpar esse câncer enquanto ele ainda tem condição de ser extirpado", declarou o presidenciável.

Já Geraldo Alckmin chegou a dizer que Bolsonaro representava o “atraso” e comparou-o com o PT. “Quem anda para trás é caranguejo. O Brasil não vai regredir. O Bolsonaro e o PT são a mesma coisa, é o atraso. Ele votou igual ao PT em toda as pautas econômicas”, disparou o ex-governador paulista. 

O pré-candidato a presidente do Brasil Jair Bolsonaro (PSL), anteriormente, fez um pedido para que os caminhoneiros desobstruíssem as vias públicas e deu o que falar. O presidenciável fez mais um pedido, desta vez, indo muito além: que a categoria acabasse com a paralisação. “Entendo eu, respeitosamente, que seria um ato de nobreza por parte de vocês voltar (sic) ao serviço e buscar fazer o Brasil voltar à normalidade. O Brasil quebrado não interessa para ninguém, nem para nós, nem para vocês, nós somos a mesma coisa”, argumentou. 

Bolsonaro falou que “quebrar” o País não interessa às pessoas de bem e afirmou que quem aposta “no pior melhor” é a esquerda comunista. “O Brasil, depois desse trabalho maravilhoso de vocês, entendo eu que começa a perder. Todos nós passamos a perder a partir de agora. O que eu apelo a vocês. Sei que vocês, há pouco tempo, tinham que decidir entre levar comida para casa, pagar o óleo ou pagar a prestação do carro. Não existe nada mais triste do que isso, mas agora toda a sociedade começa a perder”. 

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“Caminhoneiros, humildemente, peco a vocês: não vamos quebrar o Brasil. Vocês já foram excepcionais até o momento. É o apelo que humildemente faço a vocês. O Brasil à normalidade, o Brasil somos todos nós”, reiterou.

Bolsonaro falou que se o Brasil tivesse um presidente “com palavra, honesto e preocupado” nada disso teria acontecido. Ele também definiu o trabalho dos caminhoneiros como “excepcional”. “Mostraram as entranhas do poder, a corrupção, os impostos extorsivos e um governo realmente demonstrando incapaz de dialogar e buscar soluções para todos nós”. 

 

O pré-candidato ainda ressaltou que aves estão morrendo, produção leiteira desperdiçada e outros problemas. “Repito: não interessa quebrar o Brasil. Se Deus quiser, em outubro, teremos um homem ou uma mulher eleito presidente realmente que seja patriota e que seja honesto para começar a mudar o Brasil a partir do ano que vem”.

 

 

 

 

Faltando um pouco mais de quatro meses para que o Brasil escolha o novo presidente, em entrevista concedida ao LeiaJáo deputado federal Luciano Bivar(PSL) avaliou o panorama geral afirmando que o candidato Jair Bolsonaro (PSL), colega de legenda, lidera todas as pesquisas nacionais sobre intenções de votos. 

Bivar declarou que Bolsonaro pode liderar uma revolução democrática sem sangue. “Falta quatro meses, mas a gente está muito bem. O nosso candidato Bolsonaro lidera a pesquisa nacional e a gente acredita que é um momento da gente fazer uma revolução democrática através do voto, sem armas, sem sangue e sem nada. É uma decisão do povo, essa é a nossa esperança”, ressaltou. 

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Questionado se as chances de Bolsonaro crescem após a prisão do ex-presidente Lula, que poderia ser o “principal rival” do presidenciável na disputa, o deputado falou que o contexto é acima dessa possibilidade. “Não é questão de Lula ser um rival, a questão é que todos eles estão comprometidos com a mesmice e com a política, viciada então a gente está com uma nova mensagem”. 

Bivar falou que o recado da legenda com Bolsonaro liderando é de um novo pacto federativo para o país. “Uma mensagem para que a gente tenha mais Brasil e menos Brasília, que haja um novo pacto federativo, que o dinheiro realmente ele seja transferido de maneira automática para os municípios, para os estados, então esse vai ser um novo projeto econômico”, explicou. 

 O deputado já tinha comentado, anteriormente, que a vinda de Bolsonaro tem trazido ganhos ao PSL. “O partido sempre teve sua estrutura, seu propósito, isso é o PSL não é questão de renovação, mas interação com novas pessoas. Um partido tem sua estrutura e ela tende a modificar-se, evoluir. Com a vinda de Jair Bolsonaro o PSL tem tido um ganho imenso. Todos apostam que o Brasil vai buscar uma nova identidade”, chegou a afirmar. 

 

 

Peça considerada essencial para basear o voto dos eleitores para qualquer cargo público, a construção de um programa de governo não parece prioridade para o pré-candidato a presidente e deputado federal, Jair Bolsonaro (PSL). Nesta terça-feira (22), o presidenciável disse que o plano é uma “peça de ficção” onde os candidatos gastam milhões e serve apenas para “registro da candidatura”. 

“Programas de governo, como regra, são peças de ficção. Paga-se milhões por esse planos e tenho falado que o meu será o pior deles. Não por ser o pior, mas por ser realista", informou.

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"Quando se fala em reforma trabalhista, o que eu quero pode ser o melhor do mundo, mas temos que ter um olhar para o parlamento. Tem as corporações que agem pesadamente na Câmara. Não é o que eu quero”, completou, em sabatina para a rádio Jovem Pan. 

Indagado se não ia apresentar suas propostas para o país, Bolsonaro disse que sim, “por ocasião do registro da candidatura”. “Quanto mais tarde, melhor preparado ele estará”, amenizou o deputado. 

O pré-candidato a Presidência da República, Ciro Gomes (PDT)  afirmou, nesta segunda-feira (21), que o deputado federal e também presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) é "despreparado" e tem "soluções graves e toscas" para os problemas do Brasil. Bolsonaro lidera as pesquisas para a disputa nos cenários sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está preso. Para Ciro, o deputado é o adversário “menos difícil” de se enfrentar. 

"A rigor, gostaria de enfrentá-lo no segundo turno porque me parece o candidato menos difícil de ser derrotado. Você vê que quando o candidato promete distribuir armas, o que ele está prometendo é um banho de sangue", afirmou o presidenciável. 

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Ciro acredita que Bolsonaro se torna uma “ameaça pelo extremismo” que prega. “Como todo facista, ele tem muita dificuldade com o antagonismo, com a crítica. Portanto, é a promessa certa de uma crise, de rupturas. Sabe-se lá para que caminho vai”, disse o pedetista durante uma sabatina feita pelo jornal Folha de S. Paulo.

Durante a entrevista, Ciro Gomes também descartou alianças com o PSDB para o pleito deste ano. E disse que se vê no segundo turno com o tucano Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo. 

Entre os nomes que se colocam como presidenciáveis, o do deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) vem chamando a atenção desde que entrou no páreo para a disputa. O destaque é notório seja pelos seus discursos polêmicos ou pela consolidação do segundo lugar nas pesquisas de intenções de votos, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece como candidato, e até mesmo a liderança, nos cenários sem o petista. 

Contudo, apesar do eleitorado cativo e desta aparente força política, Bolsonaro deverá enfrentar dificuldades para atingir o eleitor médio e conquistar o pleito. De acordo com o cientista político e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Adriano Oliveira, o pré-candidato atingiu o teto eleitoral - entre 16% e 20% de intenções de voto -, mas não tem chances de ser eleito. “Só se ocorrer uma falência por completo do candidato do PSDB ou do governo”, ressaltou o estudioso.

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“Bolsonaro é um candidato que representa a ordem, o enfrentamento a criminalidade e representa parcelas de um certo conservadorismo. Vem mantendo o seu discurso, que agrada ao seu eleitorado, mas isso não significa que vai conseguir conquistar a outra parcela essencial [de eleitores], em virtude de suas ideias. Ele está no teto [de intenções de votos] não cresce mais que isso”, completou Oliveira.

Mesmo com tal dificuldade, o também cientista político Antônio Henrique Lucena observou o cenário com um contraponto e ponderou que o deputado federal “pode ter atingido o teto” para o primeiro turno, “mas é preciso ver como se comporta para um segundo turno”. 

“Bolsonaro consegue abarcar boa parte desse eleitorado que quer uma política mais dura de segurança, é contra tudo o que está aí, consegue mobilizar uma boa parte do eleitorado, mas para conseguir atingir a vitória eleitoral precisa calibrar o seu discurso para atingir o eleitor mediano. Não sei se ele vai fazer isso, mas recentemente afrouxou um pouco o discurso, principalmente no campo econômico, como forma de atrair mais eleitores para sua candidatura. Isso deve ser influência do Paulo Guedes, que ele contratou para a equipe econômica”, avaliou o estudioso. 

Ainda assim, Antônio Henrique salientou que o presidenciável, mesmo já sendo detentor de sete mandatos, é “considerado [por eleitores] uma espécie de outsider por não estar envolvido nessas tramoias” e isso pode pesar na balança favorável a ele, principalmente porque o cientista acredita ser “improvável que Lula seja candidato”. 

“É possível sim que Bolsonaro consiga se eleger presidente, tudo é possível, principalmente se o candidato [opositor] for débil. Porém, quando a campanha eleitoral efetivamente começa, e a máquina começa a moer, pode ser que o nanico do PSL não consiga se desenvolver muito bem”, considerou especialista.

Entre sucessos e obstáculos, em meio às projeções políticas, as pesquisas eleitorais durante o período oficial de campanha devem dar um panorama mais amplo das chances do presidenciável. 

Autora do processo que resultou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), a jurista Janaína Paschoal usou sua conta oficial no Twitter, neste sábado (12) para anunciar que se filiou ao PSL, partido que disputará a Presidência da República com o deputado Jair Bolsonaro (RJ), e dizer que, apesar disso, ainda não decidiu se concorrerá a algum cargo eletivo. 

“Se sairei a algum outro cargo? É provável que não. Tenho até agosto para decidir, mas penso que posso ajudar meu país, mesmo estando fora da política”, esclareceu Janaína, em publicação no microblog. Antes de negar a possibilidade de disputa, entretanto, a jurista admitiu que a ideia de concorrer ao Governo de São Paulo a “balançou”. 

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“Fiquei muito honrada com o fato de meu nome ter sido cogitado para concorrer ao governo do Estado de São Paulo. Eu amo São Paulo, que recebe todo o Brasil. Confesso que essa ideia me balançou muito. Sei que parece loucura, mas balançou… Muitos conhecidos e desconhecidos começaram a me contatar para se voluntariar a trabalhar de graça na campanha. Foi emocionante”, relatou Janaina.

“Mas uma campanha ao Governo de São Paulo é algo gigantesco. Por incrível que pareça, eu me sinto capaz de exercer o cargo (que não é algo simples), mas não tenho condições de enfrentar uma tal campanha. Ainda que um pouco triste comigo mesma, eu não vou me aventurar”, completou a jurista.

Além de governadora, Janaína Paschoal afirmou ter sido convidada para concorrer a outros cargos como deputada, senadora, vice-presidente e até presidente. “Eu sei, é inusitado, mas aconteceu”, salientou.

De acordo com ela, as propostas vieram de vários partidos, mas no fim do prazo para filiações que habilitariam a participação no pleito em outubro ela decidiu ingressar no PSL. 

"Muitas pessoas já ligadas à sigla me recomendaram. Com exceção de um ou outro ponto, o estatuto do partido confere com o que eu penso. Não há notícias de escândalos de corrupção envolvendo a sigla, ou seus membros. [...] Eu não me filiei pensando em sair candidata ao cargo A, ou B. Eu me filiei com o intuito de ter a possibilidade", explicou a jurista.

Ponderando que havia “muitas questões que, para quem não é do mundo político, assustam muito”, Janaina relatou ainda que durante as reuniões que teve com os presidentes dos partidos ela conseguiu compreender muitos detalhes e reforçou a tese de apoio a candidaturas avulsas, sem ligações com os partidos.

“Esses últimos dias foram muito importantes para eu compreender (um pouco) como isso tudo funciona. Sem desmerecer os partidos, depois desse curso intensivo, eu sou ainda mais favorável às candidaturas avulsas. As pessoas se voluntariam, livremente, e o povo decide. Entendo que seria um avanço, em termos de democracia, o STF [Supremo Tribunal Federal] autorizar essas candidaturas avulsas”, argumentou.

Em plenário do Congresso Nacional nesta sexta-feira (11), o senador Magno Malta (PR-ES) defendeu a candidatura do deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) à Presidência da República. O parlamentar disse não ter dúvida que Bolsonaro será eleito nos próximos pleitos eleitorais.

Malta declarou total apoio ao deputado e enfatizou que é “cabo eleitoral” do pré-candidato. O senador afrontou àqueles que discordam das idéias de Bolsonaro. “O meu candidato à Presidência da República é Jair Messias Bolsonaro. Sou cabo eleitoral dele. Como eu estou falando para o Brasil agora, quem gosta de ideologia de gênero, vote contra ele. Quem gosta de aborto, vote contra ele. Quem acredita em legalização das drogas, quer drogas para a sociedade, pode votar contra ele. Quem não acredita e quer o fim da polícia, quer as ruas sem a presença da polícia, também vote. (...) quem não acredita na redução da maioridade penal, pode tomar seu rumo”, destacou.

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O parlamentar afirmou que Bolsonaro atuará fortemente na segurança pública do país. No seu discurso, o congressista ressaltou que o deputado carioca não está envolvido na Operação Lava Jato. “Quem está amedrontado e sabe que a violência que está nesse país, que a todos aterroriza e atemoriza, que deixa todos nós em pânico de noite, de tarde e de dia e que esse país precisa de um presidente de mãos limpas, que não está envolvido em corrupção nem envolvido na Lava Jato, que precisa de um presidente, que tem sangue no olho, disposição para emparedar ‘vagabundo’ e que ama o Brasil, que ama a fé, crê em Deus, professa uma fé, ama as cores verde e amarelo, (...) se você acredita no que eu acabei de falar, você precisa votar em Jair Messias Bolsonaro”.

Magno Malta afirmou não ter dúvidas que Bolsonaro ganhará as eleições e disse que no governo do ex-militar as fronteiras do Brasil serão fechadas. “Eu não tenho dúvida que no dia primeiro de janeiro ele vai tomará posse como presidente do Brasil, e aí nós vamos fechar as fronteiras desse país. Esse déficit de segurança pública é porque passaram a mão na cabeça de vagabundo”, finalizou o senador.

Por Fabio Filho  

As redes sociais estão sendo cada vez mais ponto de discussão política e a expectativa é de que o debate eleitoral seja ainda mais intenso nas plataformas durante o pleito deste ano. Com isso, o desempenho dos presidenciáveis neste meio vem sendo observado com maior intensidade. Dados de um levantamento feito pelo Instituto MAPA e o Mr. Predictions, apontam que o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) é o pré-candidato ao Palácio do Planalto com maior número de seguidores nas redes. 

Bolsonaro, que nas pesquisas de intenções de votos aparece em segundo lugar, atingiu ao patamar de 7,8 milhões de seguidores nas principais plataformas (Facebook, Twitter, Instagram e Youtube) - um crescimento de 16% em relação ao catalogado no mês de fevereiro. Depois dele, a ex-senadora Marina Silva (Rede) tem o registro de 4,2 milhões e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que é líder na intenção de voto, aparece em terceiro tendo 3,6 milhões seguidores.

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O presidente Michel Temer (MDB) que começou a se colocar como presidenciável, ocupa a quarta posição, registrando mais de 2 milhões de internautas ligados nas redes sociais dele. Já o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), tem 1,9 milhão e Álvaro Dias 1,5 milhão. Ambos com crescimento de 6%, ocupam a quinta e sexta colocações, respectivamente.

Proporcionalmente, o pré-candidato Ciro Gomes (PDT) tem hoje 356.266 mil seguidores e ocupa a 10ª posição, mas foi o que mais cresceu em relação a fevereiro: 28%.

Segundo o estudo, “é bom que todos estejam preparados para uma eleição onde a internet seja a grande protagonista afinal, em um universo de 117 milhões de usuários, sendo 54% de classe C e de um país onde já se atingiu e média de um smartphone por habitante, a corrida a presidencialista será online”.

O deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSC) utilizou um trecho de uma polêmica entrevista antiga que o pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) concedeu no qual fala que para não ser preso "é só não estuprar e não praticar latrocínio" para comentar a prisão decretada ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

No vídeo publicado em seu facebook, Flávio, sem tocar no nome de Lula, detona ao indagar: “Você está com peninha de bandido, vagabundo, corrupto, ladrão? Ouve isso aqui?”. Em seguida, aparece o trecho da entrevista concedida pelo seu pai Jair Bolsonaro. 

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Na entrevista, Jair Bolsonaro dispara: “É só você não estuprar, não sequestrar, não praticar latrocínio que tu não vai para lá, porra, acabou. Quer dar vida boa para aqueles canalhas? Ele f... nós a vida toda e daí nós, trabalhadores, vamos manter esses caras presos na vida boa? Tem é que se f.., acabou”, dispara o presidenciável. 

Por sua vez, em seu Twitter, Jair Bolsonaro apenas usou a frase “boa noite” e uma figura com a bandeira do Brasil. Apesar de preferir não se pronunciar até agora, Bolsonaro comentou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de negar o habeas corpus a Lula. “Após a decisão do STF, cabe a cada um de nós se empenhar para mudar o destino da nossa Pátria. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, disse. 

Sem papas na língua, o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSC) foi direto ao falar sobre Lula durante um ato a favor da prisão do ex-presidente, que aconteceu em Copacabana, no Rio de Janeiro. O filho do pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) disparou por meio de um vídeo: “Lula na cadeia porque lugar de bandido não é atrás de voto e, sim, atrás das grades”. 

Flávio falou que o líder petista deve ser preso não pode medo dele ser candidato a presidente, mas porque errou. “Acho que o Lula tem que tomar uma surra seja nas urnas, seja da lei porque ele errou e um criminoso tem que cumprir o que a lei estabelece como pena, não é passar mão na cabeça de marginal. Não é uma lei diferente para um cidadão e diferente para outro. A lei é para todos ou deveria ser”, declarou.

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O deputado disse que há milhares de brasileiros indignados que não aguentam mais ver tantos “vagabundos conseguindo se dar bem” burlando a lei. “Pagando advogado que cobram milhões para defendê-los porque tem conchavo na Corte mais alta do país”.

Ele pediu que os ministros do STF cumpram com a Constituição Federal e mantenham a coerência. “Que o Supremo continue entendendo que a prisão em segunda instância é possível sim e não aguardar o trânsito em julgado. Se o Supremo mudar o seu entendimento milhares de marginais, além de Lula, vão se sentir a sensação de impunidade mais forte do que nunca. Eu quero muito estar errado, mas talvez alguns [ministros] ainda estejam querendo pagar uma conta com o Lula com o habeas corpus”. 

O irmão de Flávio, o vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PSC), também participou do protesto afirmando que “a ideologia da esquerda” tem denominado todo o setor da sociedade levando adiante destruição. “É impossível falar de corrupção sem falar de ideologia. A ideologia é tão importante quanto a corrupção. Vivemos em um momento ideológico no pais onde é extremamente preocupante a ideologia de esquerda, que tem dominado todo o setor da sociedade e levado adiante tudo o que nos destrói”, pontuou.

Mesmo com a negativa da Netflix - “Você está louca, querida” - sobre um possível flerte entre a plataforma de streaming e o deputado federal Jair Bolsonaro, o parlamentar afirmou que tem documentado o convite. “Eu tenho documentado há três meses, a Netflix quer fazer um filme comigo. Eu, simplesmente, educadamente, tenho falado que não tenho tempo”, declarou o presidenciável em entrevista.         

Flávio Bolsonaro, logo após a polêmica resposta da Netflix, também saiu em defesa do pai e disse ter testemunhas. Ele chegou a perguntar qual o motivo do preconceito. “Prezadx estagiarix (acho que vc entende melhor se eu escrever assim) da @NetflixBrasil , não tem pq eu inventar uma história dessas. Por que o preconceito com o Bolsonaro?”, rebateu no Twitter.

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Flávio chegou a publicar um print com uma parte da suposta conversa. “Estagiarix da @NetflixBrasil calou, tá esperando o próximo print ou confirmou que é verdade que fomos procurados? Acho que rolou uma ligação da presidência da @NetflixBrasil mandando os estagiários twiteiros ficarem quietinhos”, continuou provocando o parlamentar após o silêncio da empresa. 

 

Investindo na agenda de presidenciável, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) tem reduzido a participação nas atividades parlamentares na Câmara. De acordo com um levantamento divulgado pelo jornal Folha de São Paulo, neste sábado (31), as faltas dele quadruplicaram em 2017, se comparadas com 2016. 

Segundo lugar nas pesquisas de intenções de votos, Bolsonaro tem investido em périplos por diversos estados do país e até viagens internacionais para endossar seu nome para a disputa pelo Palácio do Planalto. Os dados apontam que dos 119 dias com sessão de presença obrigatória no ano passado, Bolsonaro faltou 13,5%. Em 2016 e 2015, o percentual ficou em 3,2%. 

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Entre os 412 deputados que cumprem mandato integralmente desde 2015, Bolsonaro também subiu, no último ano, posições entre os que mais faltam, saindo da 123ª em 2016 e indo para a 24 ª em 2017. 

Além disso, as proposições - projetos de lei, emendas constitucionais ou requerimentos - apresentadas por ele também reduziram. Em 2015, foram 30; já em 2016 o número decresceu para 18 e no ano passado foram apenas nove. 

Outros presidenciáveis

O levantamento do periódico também constatou que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM) , não teve ausências justificadas em 2017. Já os senadores Álvaro Dias (Podemos) e Fernando Collor (PTB) registraram 1,8% de falta nas sessões. A deputada estadual do Rio  Grande do Sul, Manuela D'Ávila (PCdoB) teve 1,6%. 

Quem associa o pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) a tumulto e muita gente reunida vai se surpreender com a notícia desta quinta-feira (29) envolvendo o presidenciável: Bolsonaro desmarcou um evento que aconteceria, na manhã de hoje, no centro de Curitiba, por falta de público. A informação é do ParanáPortal. 

De acordo com a reportagem divulgada pelo portal, nenhum dos que apoiam o pré-candidato compareceram ao ato, que aconteceria a partir das 10h30, na Praça Santos Andrade. Bolsonaro chegou a passar pelo local, por volta das 11h. Ele havia prometido lavar as escadarias da Universidade Federal do Paraná (UFPR), onde o ex-presidente Lula passou nessa quarta (28).

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A assessoria de imprensa desconversou afirmando que o evento foi cancelado para que não houvesse nenhum desentendimento com estudantes da UFPR, que assistiam a uma peça teatral na praça. “Não poderíamos atrapalhar a apresentação, seria uma imensa falta de respeito com os atores e o público”, afirmou Fernando Franscischini, responsável pela agenda de Bolsonaro. 

O deputado federal seguiu para um almoço no restaurante Madalosso. Qualquer pessoa que estivesse interessado em prestigiá-lo pôde adquirir o convite no restaurante no valor de R$ 45 reais. 

 

 

Considerado homofóbico por uma grande parcela dos opositores, o pré-candidato da presidente Jair Bolsonaro (PSL) fez uma declaração durante entrevista à TV Estadão que muito deve repercutir. Bolsonaro garantiu que, na eleição de outubro, a maioria dos homossexuais irão votar nele. “A maioria dos homossexuais vota em mim hoje em dia, acredite se quiser”, disse com convicção. 

Bolsonaro falou que não tem nada contra os homossexuais. “A questão LGBT eu tenho a minha posição. A minha posição é o material escolar, que eu sou contra, o resto vão ser felizes”, declarou afirmando, no entanto, que os movimentos LGBT são uma minoria que querem ganhar dinheiro por meio do tema. 

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O presidenciável ressaltou que todas as pessoas são iguais. “Se eu der um tiro em você só porque você é torcedora de tal time de futebol, além de eu ter que responder pelo crime de homicídio, eu tenho que ter uma circunstância agravante, que é o motivo fútil. Você brigar com um cara só porque é homossexual, você vai responder por lesão corporal e mais um agravante por ser homossexual. Nada além disso, no resto somos iguais”. 

Disse também que, atualmente, o “politicamente correto” virou uma doença no meio da classe política. “Eles não se posicionam no tocante a nada. Eu sou diferente de todos eles. Se for colocar questão de ideologia de gênero, armamento, política externa, combate à violência, defesa dos valores familiares, eles são ou antagonistas meus ou se calam”. 

Bolsonaro ainda garantiu que não tem obsessão em ser presidente do Brasil. “Quem vai decidir se eu vou estar lá ou não vai ser o povo brasileiro. Se eu for fazer a mesma coisa que os outros, procurar aliança, procurar recursos e com alianças ganhar tempo de televisão, eu estaria me igualando aos demais pré-candidatos que tem alguma chance no momento”. 

O clã dos Bolsonaro vai aumentar. O próprio deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSC), filho do pré-candidato a presidente, compartilhou uma notícia no seu facebook sobre a sua mãe, Rogéria Bolsonaro. Filiada ao PSL, ela pretende disputar uma vaga de deputada estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A informação é do jornal Extra. 

Rogéria já foi vereadora, no ano de 1996, onde atuou por dois mandatos. A ideia da candidatura se deu com a pretensão de Flávio Bolsonaro disputar uma vaga no Senado, o que vai abrir espaço para a mãe na assembleia. O vereador Carlos Bolsonaro (PSC), também filho de Bolsonaro, deve disputar uma vaga na Câmara dos Deputados. 

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Também compõe a família o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC), que se encontra em seu primeiro mandato na Câmara. Por sua vez, Jair Bolsonaro já cumpre o sétimo mandato na Câmara dos Deputados, ou seja, passará 28 anos ininterruptos no cargo parlamentar.

 

A exemplo do que aconteceu quando tentou se filiar ao PEN/Patriota, o deputado Jair Bolsonaro (RJ) tem enfrentado resistências internas depois de ingressar no PSL, sigla nanica agora alçada à categoria de aspirante ao Palácio do Planalto.

As desavenças entre integrantes do PSL e o grupo do deputado ficaram evidentes durante o giro de Bolsonaro por quatro cidades do sul de Minas na quinta-feira passada, apenas um dia depois de o pré-candidato formalizar sua filiação ao partido.

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Nem a saída do grupo Livres, que debandou por discordar da chegada de Bolsonaro, foi capaz de pacificar o PSL. Em pelo menos dez Estados a disputa entre bolsonaristas e ex-dirigentes impede a organização das direções locais.

Os ex-dirigentes ameaçam ir à Justiça alegando que a entrega da legenda a Bolsonaro fere o estatuto partidário. A falta de articulação fez com que o pré-candidato tivesse eventos esvaziados, com público muito aquém do esperado, nos primeiros eventos depois da filiação.

Ameaças de novas debandadas, disputas territoriais entre candidatos e até crises de ciúmes entre católicos e evangélicos que apoiam o deputado vieram à tona na primeira semana de Bolsonaro na casa nova.

"Eu estava apoiando a candidatura dele, fazendo um trabalho no Estado, mas ele veio atropelando todos nós. Estamos avaliando a questão do ponto de vista jurídico", afirmou o ex-presidente do PSL em Minas Carlos Alberto Pereira, que integra a executiva nacional do partido.

Ele disse que todos os dirigentes da legenda foram surpreendidos no dia 1.º de fevereiro com a notícia de que deveriam renunciar para que o grupo de Bolsonaro assumisse a legenda sem que a decisão tivesse sido discutida nas instâncias partidárias. "Não fizeram reunião. Não conversaram com ninguém. Já chegaram com a chapa pronta e tentando colocar os filhos a qualquer custo. É um projeto aberto à população ou de família? É para o País ou pessoal?", questionou Pereira.

O dirigente é casado com a deputada Dâmina Pereira, única parlamentar do PSL em Minas, que deve disputar votos com o deputado Marcelo Álvaro Antônio, recém filiado, do grupo de Bolsonaro.

Cenário parecido se repete no Paraná, onde o deputado Alfredo Kaefer disputa espaço com Delegado Francischini, ligado ao pré-candidato.

'Acomodações'

O presidente do PSL, Luciano Bivar, admitiu que existem "algumas questões" para serem resolvidas em Minas. "Existem acomodações locais que precisam ser feitas, mas isso é normal. Todo partido passa por isso. Tenho certeza de que tudo será resolvido da melhor forma", afirmou Bivar.

No entanto, o próprio Bolsonaro, em mensagem de áudio enviada a uma apoiadora católica descontente com o protagonismo de pastores evangélicos no giro por Minas, disse que o PSL está com dificuldades para formar as direções em dez Estados e em "centenas de cidades".

A história parece se repetir. Quando "namorava" o PEN/Patriota, Bolsonaro sofreu resistência parecida. Em novembro, dois deputados da sigla pediram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a impugnação das alterações feitas a pedido do presidenciável no estatuto do partido. Dois pontos incomodavam os parlamentares do PEN/Patriota: os poderes concedidos ao pré-candidato e a impossibilidade, segundo o novo estatuto, de coligações com partidos considerados de "extrema-esquerda", como PT e PCdoB.

Além disso, com a entrada da família Bolsonaro no partido, o deputado Walney Rocha teria de dividir espaço (e votos) com eles no Rio. Já o deputado Junior Marreca reclamava da norma que proibia coligações com partidos de esquerda. Isso porque, no Maranhão, ele é aliado do governador Flávio Dino, do PCdoB. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pré-candidato à Presidência da República, o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MTST) Guilherme Boulos (PSOL) publicou, nesta sexta-feira (9), um vídeo nas redes sociais respondendo ao também presidenciável e deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) que chamou, na última quarta (7), os membros do MTST de “marginais ousados” por querer concorrer ao pleito nacional. Em reação, Boulos disparou: “se tem algum criminoso nessa campanha não sou eu, é você”. 

“Ousados nós somos, mas se há algum criminoso nesta campanha não sou eu. Você cometeu crime de incitação a violência e o extermínio, quando disse que ia metralhar a Rocinha se fosse eleito presidente, e foi condenado pelo crime de estupro quando ofendeu a deputada Maria do Rosário”, declarou o psolista. 

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Boulos também ironizou Bolsonaro ao questionar o fato dele receber auxílio-moradia da Câmara dos Deputados tendo uma residência própria em Brasília. “Diz que é novo na política, mesmo estando há 30 anos como deputado, não está envolvido com corrupção e quer acabar com esta bandalheira, mas tem coisas para explicar, uma delas é porque recebeu auxílio-moradia mesmo tendo sua casa, para onde foi esse dinheiro?”, questionou. 

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Eram 17h desta quinta-feira, 8, Dia Internacional da Mulher, e o deputado Jair Bolsonaro (RJ), pré-candidato à Presidência pelo PSL, ainda tinha outros três eventos públicos pela frente em cidades do sul de Minas. Ele já tinha feito quatro saudações às mulheres pela efeméride, sempre homenageando a mãe, que completa 91 anos no dia 28. Bolsonaro abriu todas as falas na linha: "Sem vocês não seríamos nada".

Pouco depois da quarta saudação, sentado na cadeira de presidente - da Câmara Municipal de Pouso Alegre -, o deputado foi questionado se aumentaria a participação feminina em um eventual governo. "Respeito as mulheres, mas alguém aqui quer a volta da Dilma (Rousseff) por acaso?", disse o deputado. "Não é questão de gênero. Tem que botar quem dê conta do recado. Se botar as mulheres vou ter que indicar quantos afrodescendentes?", completou. A pequena plateia que acompanhava a entrevista reagiu: "mito, mito".

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O próprio Bolsonaro falou sobre o "estigma" de machista que, segundo ele, a imprensa e os adversários tentam lhe imputar. "Não é isso, meu Deus do céu? Me perguntam quem vai ser meu vice. Vai ser uma mulher para tirar aquele estigma de que vocês me acusam? Me apontem um áudio disso aí. Um discurso em que eu discrimino as mulheres", desafiou.

Antes, ao ser recebido no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), Bolsonaro fez a primeira saudação às mulheres, mas, logo em seguida, derrapou. "Não me faça pergunta idiota", disse o deputado à repórter de uma rádio que o questionou sobre o imbróglio com a deputada petista Maria do Rosário (RS), que lhe rendeu um processo por apologia ao estupro no Supremo Tribunal Federal. "Chora, Rosário", gritavam os apoiadores.

Segundo a segurança do aeroporto, cerca de 200 pessoas, entre passageiros, trabalhadores e militantes, foram especialmente para prestar apoio a Bolsonaro. Número muito inferior à previsão de mil bolsonaristas repassada na véspera pelos organizadores da recepção à administração de Viracopos.

Na rodoviária de Pouso Alegre, onde Bolsonaro fez a terceira saudação do dia às mulheres (a segunda foi em cima de um carro de som), o público também foi inferior à expectativa dos organizadores. A Polícia Militar não fez estimativas, mas, segundo policiais que estavam no local, menos de 400 pessoas acompanharam atentamente o discurso do pré-candidato e vibraram com as frases mais agudas aos gritos de "mito, mito".

Mobilização

Embora a passagem do deputado fluminense por Pouso Alegre, Borda da Mata, Ouro Fino e Monte Sião tenha sido organizada por pastores evangélicos, havia empresários, estudantes, profissionais liberais, militares, maçons e curiosos, alguns deles mulheres.

"Não gosto desse negócio de feminismo. Bolsonaro é a favor da família como era antigamente", afirmou a microempresária Monica Carvalho, de 32 anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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