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A Caixa vai permitir, a partir desta segunda-feira (18), a ampliação da pausa do pagamento de financiamentos habitacionais por um período de 120 dias para os clientes que já haviam solicitado o benefício de suspensão temporária. Anteriormente, o período máximo era de 90 dias. Quem decidir solicitar a suspensão temporária das prestações a partir de agora já terá os 120 de pausa garantidos.

A ampliação do prazo vale para pessoas físicas e jurídicas, no caso de financiamentos à produção de empreendimentos e para os financiamentos de aquisição e construção de imóveis comerciais – individual.

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“Ao estender a pausa na prestação do contrato habitacional para quatro meses, o banco oferece às pessoas e empresas a oportunidade de reprogramar seu orçamento diante das dificuldades que vêm enfrentando nesse período”, comentou o presidente da Caixa, Pedro Duarte Guimarães.

Segundo o banco, a medida faz parte das ações para enfrentar os efeitos causados à economia pela pandemia de covid-19. Até o momento, mais de 2,3 milhões de mutuários já solicitaram a pausa na prestação habitacional. 

Quem solicitar a pausa no contrato terá que pagar juros, seguros e taxas, que serão acrescidos ao saldo devedor do contrato. De acordo com o banco, a taxa de juros e o prazo contratados originalmente não sofrem alteração.

Os clientes com pagamentos em dia ou aqueles com pagamentos em atraso por, no máximo, 18 meses, podem solicitar a carência. Clientes que utilizaram o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para abater uma parte da prestação também podem solicitar o serviço. No caso de pessoas jurídicas, a possibilidade de pausa nas prestações é permitida para quem está sem pagar no prazo no máximo duas parcelas (atraso de 60 dias).

Para solicitar a pausa, basta acessar o aplicativo Habitação CAIXA ou registrar o pedido pelos telefones 3004-1105 (para capitais) e 0800 726 0505 (demais localidades), ou de forma automatizada pelo 0800 726 8068, opções 2-4-2, de segunda a sexta-feira, e aos sábados de 10h às 16h (exceto feriados).

*Com informações da Caixa Econômica Federal

Com a revogação da Medida Provisória 905/2019, que deu origem ao contrato verde e amarelo, acidente no trajeto casa-emprego volta a ser considerado como de trabalho. Ainda fica assegurado o direito de estabilidade de contrato do trabalhador no período de 12 meses após alta médica. 

A MP chegou a ser aprovada na Câmara dos Deputados, mas foi revogada em 20 de abril deste ano, após ficar estagnado no Senado, perdendo vigência para apreciação da proposta. Entre outras modificações, a medida excluía situações de acidentes no trajeto de ida ou volta do emprego, descaracterizando o ‘acidente de trabalho’. 

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Dentre os motivos, considera-se um “prazo mais adequado para a apreciação do Senado Federal e face à exiguidade, impõe-se, imperiosa e urgentemente, a adoção da proposta de Medida Provisória em anexo”.

Desde o início a medida provisória protagoniza debates divergentes na Câmara dos Deputados. Apoiadores da proposta afirmam que a revogação da MP 905/19 foi protocolada em decorrência da atual crise causada pelo coronavírus. 

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O Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) incluiu nesta quinta-feira (23) a validação digital de receitas e atestados médicos na ferramenta que permite certificar pela internet a autenticidade de documentos.

No portal de validação, um farmacêutico pode agora checar se uma receita recebida por e-mail, por exemplo, foi assinada por um médico com certificação digital. A segurança do processo é garantida pelo ITI, autarquia ligada à Casa Civil que é responsável pela manutenção da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil).

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A iniciativa tem apoio técnico do Conselho Federal de Medicina e do Conselho Federal de Farmácia.

A Lei 13.989/2020, sancionada em 16 de abril, autorizou a prática de telemedicina para todas as áreas da saúde, observados os mesmos padrões normativos e éticos usuais do atendimento presencial.

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) criou um serviço para que os segurados façam acertos na marcação de perícia médica. A medida tem por objetivo garantir o atendimento aos segurados.

Nesse sentido, o INSS publicou portaria no Diário Oficial da União desta segunda-feira (20), que trata do assunto.

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O serviço está disponibilizado exclusivamente para requerimento pela Central 135 a fim de que possa ser realizado filtro prévio antes da criação da demanda.

O ministro da Justiça, Sérgio Moro, autorizou o uso da Força Nacional  de Segurança Pública no auxílio ao Ministério da Saúde para ações de combate ao coronavírus. A decisão foi assinada na última segunda (30) e publicada em edição extraordinária do Diário Oficial da União. A medida é válida até o dia 28 de abril podendo ser prorrogada em caso de necessidade. 

Com a autorização, os militares da Força Nacional ficam disponíveis para auxiliar profissionais de saúde nos atendimentos relacionados ao novo vírus; dar segurança no funcionamento de centros de saúde; garantir a segurança na distribuição e armazenamento de itens médicos, farmacêuticos, alimentos e de higiene; além de garantir a segurança no controle sanitário realizado em portos, aeroportos, rodovias e centros urbanos. 

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Também fica permitido à Força Nacional a aplicação de medidas coercitivas no combate ao coronavírus, para a realização de testes e exames laboratoriais. Todas as ações, no entanto, deverão ser planejadas com o Ministério da Saúde e serão coordenadas pelos governos dos estados e do Distrito Federal. A portaria não informa a quantidade de homens que deverá ser usado em cada ação.

Após abrir com alta de mais de 3%, o mercado de câmbio desacelera o ajuste, em meio ao anúncio de medidas emergenciais adotadas pelo Conselho Monetário Nacional na manhã desta segunda-feira (16) que estão sendo anunciadas pelo Banco Central. O objetivo é ajudar a economia a enfrentar os efeitos do coronavírus, segundo o BC. No exterior, neste domingo, o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) voltou a cortar juro em 1 pp, para 0% a 0,25%, e adotou uma série de estímulos ontem conjuntamente com vários BCs.

Entre os estímulos anunciados, o BC diz que a medida permite aumentar a concessão de crédito no sistema financeiro nacional em torno de R$ 637 bilhões e também amplia folga de capital em R$ 56 bilhões. A autoridade monetária afirma ter amplo arsenal de instrumentos e adotará medidas necessárias.

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O dólar futuro de abril já entrou duas vezes em leilão, na abertura e depois em meio a quedas em reação a essas medidas de estímulo. O dólar à vista abriu a R$ 4,9767 (+3,33%) e o dólar abril iniciou a sessão a R$ 4,980 (+3,05%)

Há expectativas de que um corte da Selic, de até 100 pontos-base, possa ser anunciado ainda nesta segunda, em reunião extraordinária, como fizeram o Federal Reserve e Banco do Japão. A Febraban também deve anunciar hoje medidas de apoio do sistema financeiro.

Às 9h37, o dólar à vista subia 2,20%, a R$ 4,9212. O dólar para abril estava em alta de 1,95%, a R$ 4,9280.

Uma das competições mais importantes e tradicionais do futebol mundial está suspensa temporariamente. Nesta quinta-feira (12), a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) anunciou a paralisação da Libertadores 2020, diante da confirmação oficial de pandemia do novo coronavírus.

“A CONMEBOL, comprometida com a prevenção do COVID-19, diante do risco de sua expansão, e em salvaguarda dos jogadores, corpo técnico, delegados, árbitros, dirigentes, imprensa e torcedores, decidiu suspender os jogos da CONMEBOL LIBERTADORES 2020 da semana de 15 a 21 de março de 2020”, informou a Confederação.

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A previsão é que, nas próximas semanas, sejam realizados ajustes no calendário. Apenas a partir disso será possível estabelecer as novas datas da Libertadores.

O Museu do Louvre em Paris, fechado desde domingo pelos funcionários devido ao temor de contágio do novo coronavírus, reabriu nesta quarta-feira (4), anunciou a direção da instituição em um comunicado.

Depois de citar "preocupações legítimas" dos funcionários ante a propagação do coronavírus na França, a direção do museu mais visitado do mundo destacou que a "prioridade absoluta é garantir a segurança dos trabalhadores e dos visitantes", mas que as autoridades competentes se manifestaram "no momento" a favor da reabertura.

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O presidente da República Jair Bolsonaro liberou o retorno dos sorteios por televisão. A prática estava proibida desde 1998 por ser considerada prejudicial ao consumidor. A alteração da medida provisória foi divulgada no Diário Oficial da União, nesta terça-feira (3).

Por meio de ligação, SMS, sites e aplicativos, os telespectadores poderão voltar a concorrer a itens como casas, carros e eletrodomésticos. O retorno dos sorteios era o desejo das emissoras parceiras da Presidência. De acordo com a Veja, antes de assinar a medida, Bolsonaro se reuniu com diretores da RedeTV!, Bandeirantes, Record e SBT. As empresas projetam lucrar cerca de R$ 5 milhões anualmente.

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A medida entra em vigor na data da publicação, mas tem 120 dias para ser aprovada no parlamento. Caso contrário, perde a validade.

 

Autoridades do norte da Itália, entre elas as da cidade de Milão, decidiram neste domingo (23) fechar escolas, museus, teatros, cinemas e lugares de grande circulação diante do aumento na quantidade de casos do novo coronavírus no país, que causou três mortes nos últimos três dias. O número de infectados chegou a 152, incluindo os três mortos, segundo o último balanço apresentado pelo chefe da Proteção Civil, Angelo Borrelli.

A terceira pessoa falecida era da região de Crema, a 40 quilômetros de Milão, segundo Giullio Gallera, secretário de Saúde da região da Lombardia. "Trata-se de uma senhora idosa, que estava internada em estado grave no setor de oncologia e que tinha sido contaminada com o coronavírus", explicou Gallero durante uma coletiva de imprensa.

Os três mortos pelo novo coronavírus na Itália estavam muito doentes e eram idosos. As autoridades da Lombardia, uma das regiões mais industrializadas do país, decidiram fechar pontos muito simbólicos como a catedral, o famoso Duomo.

O prefeito de Milão, capital do país, Giuseppe Sala, preparou uma série de medidas muito estritas, para um prazo de 7 a 15 dias. O governo tinha decretado na véspera o isolamento total de 11 cidades do norte do país, entre elas 10 de Lombardia e 1 próxima a Pádua, na região de Vêneto, a qual pertence Veneza.

Mais cedo, autoridades italianas informaram a suspensão do carnaval de Veneza em consequência do surto. "Planejamos a suspensão do carnaval e de todos os eventos esportivos até 1 de março", declarou o governador da região de Vêneto, Luca Zaia, ao canal de notícias SkyTg24.

Uma portaria do Ministério da Educação (MEC) publicada no último dia de 2019 restringe o número de participantes brasileiros em congressos nacionais e internacionais, mesmo que a despesa com a viagem não seja do governo. Cientistas dizem que a medida não tem precedente em nenhum lugar do mundo democrático e "impõe uma limitação ao desenvolvimento da ciência". Procurada pela reportagem, a pasta não se manifestou.

Carta enviada ao ministério por duas das mais importantes entidades científicas do País, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC), pede a revogação urgente da portaria, lembrando que as reuniões científicas são cruciais para a troca de conhecimento e o estabelecimento de parcerias.

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"A portaria foi feita claramente por alguém que não entende como funcionam a pesquisa e os congressos internacionais", afirmou o presidente da ABC e professor de Física da Universidade Federal do Rio (UFRJ), Luiz Davidovich.

O artigo 55 da portaria 2.227, de 31 de dezembro do ano passado, estabelece o envio de "no máximo dois representantes para eventos no país e um representante para eventos no exterior, por unidade, órgão singular ou entidade vinculada".

Caso mais pessoas queiram participar, prevê a medida, é necessário solicitar ao MEC autorização especial. E mais: o pedido só pode ser feito "em caráter excepcional e quando houver necessidade devidamente justificada, por meio de exposição de motivos dos dirigentes das unidades".

A carta assinada pelos presidentes da ABC, Luiz Davidovich, e da SBPC, Ildeu Moreira, pede ao ministro da Educação, Abraham Weintraub, que reveja a decisão. Segundo Davidovich, a carta explica "pedagogicamente" a importância dos congressos nas carreiras científicas.

"Devido ao crescimento exponencial do conhecimento científico, é comum ter, em uma mesma unidade ou grupo de pesquisa, cientistas que, embora reunidos em torno de um tema, trabalham em projetos e subáreas distintas", sustenta o documento. "Por isso mesmo, é frequente, em reuniões nacionais e internacionais, a participação de (vários) membros de uma mesma unidade ou grupo de pesquisa."

Além disso, dizem os pesquisadores, várias áreas da ciência se valem de colaborações internacionais para o desenvolvimento de pesquisas e publicações de maior impacto. "A limitação de participação de, no máximo, dois servidores em feiras, fóruns, seminários, congressos, simpósios, grupos de trabalho e outros eventos no país, e de um representante para eventos no exterior, por unidade, órgão singular ou entidade vinculada, não se adequa (sic) à realidade do papel da universidade e das instituições de ensino, pesquisa, extensão, tecnológicas e de inovação no mundo globalizado", aponta a carta.

O documento ainda destaca que congressos são importantes na formação dos jovens pesquisadores. "A restrição contribuirá para o empobrecimento da formação do jovem cientista brasileiro, fato que não ocorre em nenhum outro país que preze pela ciência e tecnologia. "Não dá para escolher um pesquisador; é um absurdo isso; falta compreensão por parte do ministério sobre como funciona a ciência", disse Davidovich.

Segundo a portaria, ainda que as despesas da viagem não sejam pagas pelo governo, a restrição será mantida. "Se não é uma medida de economia, que medida é essa?", questiona Davidovich. O MEC não respondeu ainda à demanda dos cientistas. A reportagem também procurou a pasta, mas ainda não obteve retorno.

Relação turbulenta

Desde o ano passado, a gestão Jair Bolsonaro tem vivido uma relação tensa com as universidades públicas. Em abril, o anúncio do bloqueio de verbas pelo governo federal levou professores, pesquisadores e alunos a protestarem nas ruas contra o MEC.

Nos meses seguintes, Weintraub atacou suposto viés ideológico de docentes e estudantes e disse que as universidades são "madrassas" de doutrinação, em alusão às escolas islâmicas. O ministro também afirmou que há plantações de maconha nos câmpus das instituições e que seria necessário ir atrás das "zebras gordas", em referências a professores universitários que teriam altos salários.

A Uber oferecerá a partir de dezembro a seus usuários no Brasil e no México a oportunidade de gravar o áudio de sua viagem, a fim de melhorar a segurança do motorista e do passageiro, anunciou a companhia nesta quarta-feira (20).

Esse projeto piloto pode eventualmente se estender a outros países, embora a Uber enfatize que ainda não pode fornecer um cronograma detalhado.

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Com essa nova funcionalidade, o motorista e o passageiro podem ativar a gravação da conversa entre ambos pressionando um botão do aplicativo.

Quando a viagem chega ao fim, é perguntado aos usuários se tudo ocorreu bem. Caso necessário, pode-se informar sobre um incidente e transmitir o arquivo de áudio à Uber, bastando poucos cliques.

A gravação será encriptada e armazenada no telefone do motorista ou do passageiro. No entanto, ela não poderá ser ouvida porque somente a Uber terá a chave para decifrá-la.

Essa operação permite, segundo a companhia, fazer que os motoristas e os passageiros sejam mais responsáveis.

A opção proposta no Brasil e no México respeita a legislação desses países, disse a companhia.

A Uber também quer recolher comentários dos usuários sobre seu projeto piloto para eventualmente modificar a opção antes de oferecê-la em outros países.

Para recompor o equilíbrio fiscal, uma das medidas propostas pelo Governo Federal, através do 'Plano Mais Brasil', é a extinção de municípios considerados 'não-rentáveis'. A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 188/19, batizada de Pacto Federativo, esgota a autonomia de cidades com menos de cinco mil habitantes e arrecadação própria inferior a 10% até junho de 2023.  Em Pernambuco, dois municípios do Sertão vão deixar de existir, caso a proposta vigore. 

Contrária à PEC, a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) entrou em contato com os representantes de Ingazeira e Itacuruba*, e compreende que a identidade de cada cidade deve ser respeitada, já que cada município poderá absolver até outros três. "Nós somos contra e vamos batalhar para derrubar no Congresso. Estamos confiantes que vamos conseguir", declarou o presidente José Patriota.

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Distritizações pela economia- O prefeito de Ingazeira também torce para que o pacto não seja assinado e ressalta que a distância da possível nova sede municipal trará problemas para a população e administrações futuras. Para sustentar a possibilidade de flexibilização da medida, Lino Morais (PSB) credita as esperanças no fator histórico, turístico e cultural de cada local. "Ingazeira é uma das cidades mais antigas do Pajeú. Então, ela tem sua história e sua tradição e, retornar ao status de distrito é muito prejudicial", avaliou.

A proposta prevê que 1.217 municípios brasileiros percam sua emancipação, fato que, consequentemente, acaba excluindo a singularidade de cada um. Para o presidente da Amupe, a participação popular é fundamental para conter o andamento do processo. "O povo tem que se manifestar. Há uma identidade das pessoas com o seu lugar", analisou.

O ministro da Economia Paulo Guedes espera que o pacto economize R$ 400 bilhões, que serão divididos entre Estados e Municípios nos próximos 15 anos. Porém, ao aglutinar os repasses em Educação e Saúde, Patriota classifica a intenção como uma tentativa do Governo fugir de sua obrigação. "Eles querem fazer desvinculação de obrigações, que é para poder a União não repassar o recurso para manter aquelas políticas que já estão na mão do município, mas que são financiadas com recurso federal", descreveu.

Futuro incerto- "Estão quebrando algo que já está consolidado, se fosse para incorporar novos critérios para os novos municípios, tudo bem; mas para aqueles que já estão estruturados, a gente não acha isso adequado", complementou o representante das cidades pernambucanas. Em seu entendimento, o futuro é incerto, mas o custo com os gastos básicos se perpetua. "A população vai continuar demandando Saúde e Educação e o município tem que arcar, mas não tem certeza de arrecadação".

No próximo dia 26, uma assembleia marcada na sede da Amupe, no bairro de Jardim São Paulo, Zona Oeste do Recife, convoca os prefeitos de todo o Estado para debater pautas que interferem nos repasses da União. Além do Pacto Federativo, será discutida a cessão onerosa que, até o momento, leiloou duas áreas para extração do petróleo do Pré-sal.

*A reportagem do LeiaJá entrou em contato, mas não obteve resposta do prefeito de Itacuruba

Juristas reunidos no 7º Fórum Nacional da Justiça Protetiva (Fonajup) e do 25º Fórum Nacional da Justiça Juvenil (Fonajuv) são contrários ao encaminhamento de mulheres transexuais e travestis para alas masculinas, em unidades para cumprimento de medidas socioeducativas. Aplicadas pela Justiça com finalidade pedagógica, as medidas socioeducativas são destinadas a adolescentes entre 12 e 18 anos que incidiram na prática de crime ou contravenção penal. 

Participaram das discussões autoridades de tribunais de Justiça de todo o país, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), da Câmara dos Deputados, da Defensoria Pública e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).  Os dois eventos, sediados no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, ocorreram simultaneamente nesta semana.

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"Colocar a mulher transexual em alas do sexo masculino é um desrespeito à identidade. Você tem dados de doenças sexualmente transmissíveis porque existe abuso sexual. Você tem dados de violência física. Elas precisam estar em uma ala feminina", defendeu Maria Eduarda Aguiar da Silva, que em 2017 se tornou a primeira advogada trans a obter a carteirinha da OAB com o nome social. Ela foi responsável pela palestra de abertura, que abordou os direitos fundamentais das pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais ou transgêneros (LGBT) em unidades de internação e entidades de acolhimento.

O Fonajup e o Fonajuv se dedicam a avaliar a eficácia de normas protetivas e a propor medidas legislativas pertinentes que digam respeito à criança e ao adolescente em situação de vulnerabilidade. As entidades se debruçam sobre questões como adoção, direito de liberdade e privacidade e ensino domiciliar, entre outros.

A preocupação com a vulnerabilidade da população LGBT leva em conta pesquisas sobre a realidade do país. Em novembro do ano passado, um relatório da organização não governamental (ONG) austríaca Transgender Europe colocou o Brasil em primeiro lugar no ranking de homicídios de transexuais e travestis. Outro levantamento, realizado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) mostrou que, em 2017, 445 LGBTs foram mortos em crimes motivados por homofobia. Em 179 desses casos, a vítima era trans.

Para Maria Eduarda, se a unidade para cumprimento de medidas socioeducativas corrobora com uma situação que pode resultar em violência, ela não favorece a ressocialização da transexual e da travesti, que é o objetivo final. Segundo ela, o encaminhamento para a ala feminina deveria ser de imediato, tão logo se dê entrada no local. A advogada acredita que uma equipe preparada é capaz de tomar a decisão correta.

"O que preconiza o Código do Processo Civil é que não dependem de prova os fatos notórios. Então não precisamos exigir provas da transexualidade de ninguém. Precisamos é ter uma equipe capacitada para identificar e acolher uma pessoa transexual assim que ela esteja naquela unidade. Se ocorrer questionamento sobre a identidade, se forem exigidos exames e análises prolongadas de psicólogos, vai gerar mais sofrimento e mais questionamento dessa pessoa. E enquanto isso, ela ficará onde? Na ala masculina, sofrendo todo tipo de violência? Por isso, a análise tem que ser de imediato", argumentou.

Maria Eduarda lamentou que, muitas vezes, a mulher transexual só é retirada da ala masculina após obter liminar na Justiça. Ela colocou em questão também os riscos para a ala feminina. "Não há crime sem lei anterior que o defina e não há pena sem prévia cominação legal. É o que diz o Artigo 1º do Código Penal. Então, como transexuais podem ser considerados possíveis fraudadores e estupradores antes da ocorrência do cometimento de um crime? Essa é uma mentalidade que reproduz a transfobia que precisamos combater dentro das instituições. Não conheço nenhum caso de transexuais que tenham agredido sexualmente mulheres em alojamentos nos prédios públicos ou em alas hospitalares", disse.

A juíza Lavínia Tupy Vieira Fonseca, titular da Vara de Execução de Medidas Socioeducativas do Distrito Federal, defendeu uma ala específica para transexuais e travestis. Ela disse ter adotado essa opinião acompanhando a situação de uma adolescente de 14 anos.

"Quando o caso chegou ao meu conhecimento, vi logo que era impraticável manter uma transexual num bloco masculino. E, na internação provisória, eu a encaminhei para o bloco feminino. De lá pra cá, já fizemos diversos estudos de caso. É um trabalho que aprendemos todo dia. Hoje, acho que deve ser um local específico para transexuais. Porque até entre as meninas há uma intolerância. Elas aceitam mais que os meninos. Isso é fato. Mas há muita rixa e muita ocorrência disciplinar, provocações. Tem ocorrido com certa frequência todos os meses", relatou.

O Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, revogou a liminar que suspendia os cortes de verbas nas universidades federais, emitido pela Justiça Federal da Bahia, nesta quarta-feira (12). O recurso contra a medida provisória foi apresentada pela Advocacia Geral da União (AGU), na última segunda-feira (10).

Segundo o G1, na decisão decretada pelo desembargador federal Carlos Moreira Alves, o argumento da derrubada é de que haveria "grave lesão à ordem e à economia públicas". Além disso, o documento também ordena o desembolso imediato de R$ 1,704 bilhão.

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O desembargador ainda pontuou o que chamou de inevitável interferência nas contas da pasta como um todo, impactando sua organização financeira e orçamentária. "Sem embargo de lamentar a necessidade do contingenciamento, é certo que se operaram eles não somente no âmbito do Ministério da Educação, mas também no dos demais órgãos do Poder Executivo Federal", disse Moreira Alves, de acordo com o G1.

Crédito suplementar

Nesta terça-feira (11) foi aprovada, pela Comissão Mista de Orçamento (CMO), a liberação de crédito suplementar para diversas instâncias governamentais. Dentre os contemplados, estão universidades e institutos federais, bem como bolsas de pesquisas científicas. Ao total, serão devolvidos R$ 1,3 mil à educação. 

Com o montante, universidades alegaram possibilidade de continuar as atividades até o final do ano, cumprindo o calendário letivo. Com os cortes, diversas instituições informaram que não teriam dinheiro para realizar serviços de manutenção necessários ao cumprimento dos prazos de atividades acadêmicas do ano.

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O presidente Jair Bolsonaro e o ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, confirmaram nessa quinta-feira (16) que o Cartão do Caminhoneiro, criado pela Petrobras, entrará em testes a partir do dia 20 de maio. A medida, que havia sido anunciado mais cedo pela estatal, foi um dos assuntos desta quinta durante a transmissão semanal ao vivo do presidente em sua página oficial no Facebook. 

A live foi realizada diretamente do hotel onde Bolsonaro está hospedado em Dallas, nos Estados Unidos, onde ele cumpriu agenda de dois dias. Além do ministro Bento Albuquerque, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, também participou da transmissão, que durou 30 minutos.

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A operação com o Cartão do Caminhoneiro começará em caráter de teste em três estados a partir da próxima segunda-feira: Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro. Nos demais estados, a previsão é que o serviço comece a operar no dia 25 de junho. 

"Cartão esse que possibilitará mais segurança, facilidade e flexibilidade e garantir o preço do combustível, na forma de um cartão pré-pago, por até 30 dias. Se o preço subir, o caminhoneiro vai ter a garantia do preço do diesel e, se o preço cair, ele pode pegar o dinheiro do cartão pré-pago e comprar mais combustível e assim utilizá-lo", explicou Bento Albuquerque.
 
Além dos autônomos, o Cartão do Caminhoneiro Petrobras será disponibilizado para transportadores e embarcadores. A solução funcionará como cartão pré-pago na compra de diesel, em postos com a bandeira Petrobras nos principais corredores rodoviários do país.

Funcionamento

Segundo a Petrobras, durante o período de testes, os caminhoneiros poderão realizar um pré-cadastramento pelo site www.cartaodocaminhoneiro.com.br e utilizar o serviço de forma segura. Após o lançamento definitivo, o cadastro poderá ser feito também via aplicativo, call center ou presencialmente, em locais a serem divulgados.

Feito o cadastro, o caminhoneiro poderá transferir valores para seu cartão e fazer a conversão dos valores para litros de óleo diesel, que podem ser utilizados em até 30 dias na rede de postos Petrobras credenciada. 

"O Cartão do Caminhoneiro Petrobras também é uma conta digital, permitindo que as transações sejam realizadas sem a presença do cartão físico, por meio do site e do aplicativo. Os valores em reais para conversão em litros de diesel estarão sempre disponíveis no site, no aplicativo e nos postos credenciados. O crédito em litros de diesel também pode ser revertido, a qualquer tempo, para reais, dentro dos 30 dias, descontando-se uma taxa cujo valor será previamente informado aos usuários", informou a estatal, em nota.

Sobre o preço do combustível, Bolsonaro disse tratar-se de uma política da Petrobras, baseado na variação cambial e no preço internacional do barril de petróleo, mas que poderia ser revista, caso se mostre "equivocada". "Lógico que se a gente puder rever isso aí sem prejuízo da empresa, não tem problema nenhum. Às vezes a política pode ter algum equívoco", disse. 

O ministro das Minas e Energia defendeu que os preços vão cair se for ampliada a produção de combustível no país.  

Validade da CNH

Jair Bolsonaro voltou a defender a ampliação da validade da Carteira Nacional de Habilitação de cinco para 10 anos e o aumento do limite máximo de pontos por infrações na carteira, de 20 para 40. Segundo ele, o assunto será discutido na semana que vem com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para saber se será editada uma medida provisória (MP) ou enviado um projeto de lei propondo as alterações. Se for por meio de MP, as mudanças terão validade imediata.  

O presidente ainda defendeu que os motoristas multados no trânsito sejam punidos apenas com pontos ou em valor pecuniário. As duas sanções juntas, como ocorre hoje, é injusta, na visão de Bolsonaro. 

"Não pode ser punido duas vezes pela mesma infração. Ou você tem a punição pecuniária, o dinheiro, ou você tem o ponto na carteira. Estamos estudando para ver se acabamos de vez com a indústria da multa que existe no Brasil", disse.

MP 870

Ainda durante a live, Bolsonaro disse que a Medida Provisória (MP) nº 870, que definiu a estrutura de seu governo, deve ser votada na semana que vem na Câmara dos Deputados. Ele voltou a dizer que espera que o texto seja mantido na íntegra. 

Na semana passada, a comissão especia que analisa a matéria introduziu modificações no texto, como a que retira o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça e Segurança Pública para transferi-lo ao Ministério da Economia. Depois, a MP ainda precisa passar pelo Senado.

"A gente espera que ela seja aprovada sem alterações. Se tiver, é responsabilidade e um direito do Paramento. O Parlamento é soberano para alterar ou não. E o que for feito nós respeitaremos no lado de cá", disse. 

A comitiva presidencial embarca na noite desta quinta-feira de volta para Brasília, onde devem chegar nesta sexta-feira (17) pela manhã. Mais cedo, Bolsonaro foi homenageado pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, em Dallas.

Recentemente, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) passou a fiscalizar equipamentos importados através dos Correios, incluindo celulares, drones e dispositivos em geral. Produtos sem o selo de homologação ficam apreendidos até que o consumidor pague uma taxa de R$ 200. Mas em quais casos esse pagamento se aplica? Ainda será possível compar em sites como GearBest ou Dealextreme sem problemas? Entenda como funcionará a medida pelas palavras da Anatel.

Qual o objetivo da nova taxa?

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A medida busca garantir que os produtos para telecomunicações que entram no país atendam padrões mínimos de segurança e qualidade, além de evitar possíveis interferências em faixas de frequência dos serviços do setor.

Por que os celulares precisam ser homologados?

O processo de homologação garante os aparelhos são compatíveis com as tecnologias adotadas no país e atendem requisitos técnicos de funcionamento e condições de garantia, de assistência técnica e de qualidade. Nos dispositivos certificados, há um selo da Anatel na parte traseira do produto.

É uma espécie de autorização para o uso e a comercialização de produtos de telecomunicações no país. Apenas neste ano, mais de 5 mil produtos foram certificados e 7 mil foram homologados pela Anatel.

Que caminho o equipamento percorre ao chegar no Brasil?

A Receita Federal (RF) tem um convênio com os Correios e analisa, no centro de triagem, todos os aparelhos que vêm do exterior. Quem importa equipamentos legalmente tem que garantir o recolhimento dos impostos e cumprir outros requisitos. Um deles é a homologação do equipamento, isto é, ter sua avaliação de qualidade e segurança reconhecida pela Anatel.

Se o produto não tem o selo de homologação, como é o caso da maioria dos smartphones produzidos na China, por exemplo, ele é apreendido e os órgãos competentes exigem que o proprietário solicite sua homologação junto à Anatel.

Por que devo pagar R$ 200?

Para cobrir os custos administrativos durante o processo de homologação para uso próprio é cobrada uma taxa de R$ 200. Esse valor incide, por exemplo, quando um consumidor compra um produto pessoalmente no exterior, volta ao Brasil e verifica que ele não havia passado por um processo de homologação compatível com a regulamentação brasileira. 

Já para a homologação com fins comerciais a taxa é de R$ 500. Esses valores são destinados ao Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel).

A regra vale para todos os produtos?

Basicamente todo dispositivo que envolva telecomunicações, tal como 4G, Wi-Fi ou Bluetooth. Isso inclui celulares, drones, teclados e mouses sem fio, roteadores e aparelhos de transmissão de sinais. Dispositivos como antenas, roteadores e drones também estão sujeitos à fiscalização.

Importar é ilegal?

A Anatel lembra que a importação de produtos de telecomunicações por consumidores por meio dos Correios é proibida no Brasil. Segundo a entidade, o consumidor pode trazer um equipamento em mãos ao voltar de viagens internacionais, mas não pode encomendar tais produtos do exterior por correspondência. As importações regulares de equipamentos de telecomunicações seguem legislação específica.

*Fonte: www.anatel.gov.br

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A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, prorrogou por um ano, a partir de 9 de setembro, a força-tarefa Lava Jato em Curitiba. A prorrogação, divulgada nesta quarta-feira (22) no Diário Oficial da União, ainda precisa ser referendada pelo Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF).

Com a medida, a atual estrutura de 14 procuradores será mantida pelo menos por mais um ano no braço da procuradoria em Curitiba. A força-tarefa foi criada em 2014 pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Na época, seis procuradores passaram a investigar os fatos iniciais apurados pela Lava Jato.

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De acordo com a Procuradoria-Geral da República, até julho deste ano, foram abertos 1,7 mil procedimentos de investigação e realizadas 844 buscas e apreensões, 210 conduções coercitivas e 104 prisões temporárias. Até o momento, 157 investigados foram condenados. As penas somam 1.563 anos de prisão. Por meio de acordos de delação premiada, foram recuperados R$ 10,3 bilhões desviados dos cofres públicos.

No início deste mês, o CSMPF decidiu ampliar a proposta inicial de orçamento do ano que vem para a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, de R$ 522,6 mil para R$ 1,65 milhão. Os recursos são destinados sobretudo ao custeio de gastos com diárias e passagens de procuradores e servidores.

Para chegar a esse valor, foram retirados recursos de outras áreas do Ministério Público Federal (MPF), sendo reduzidos o orçamento para concursos e o reajuste dos valores de diárias.

Após o deputado federal Danilo Cabral (PSB) se opor à MP do Saneamento [nº 844/18], editada pelo presidente Michel Temer no início de julho, o PSB protocolou uma ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a medida. 

De acordo com Cabral, entre outros pontos, a MP prevê medidas de aumento dos gastos públicos no setor de saneamento básico. “Tanto em forma de despesas com pessoal, além de despesas orçamentárias decorrentes de transferências obrigatórias e dotações orçamentárias específicas”. Além disso, o deputado afirma que a medida provisória alterou as atribuições no setor de saneamento básico, com esvaziamento da autonomia e competências constitucionais dos municípios. 

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“O texto atribuiu à Agência Nacional das Águas (ANA) a competência para elaborar normas de referência nacionais para regulação da prestação dos serviços públicos de saneamento básico. Assim, a ANA, que até então atuava como agência reguladora na gestão de recursos hídricos vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, passa a ser uma entidade central em matéria de saneamento básico”, explicou. 

Segundo Danilo Cabral, a MP é inconstitucional e lesiva ao patrimônio público. “A MP permite que a condução política do setor de saneamento seja feita pela iniciativa privada. Não podemos abrir de que o Estado seja o condutor dessa política, assim como deve ser em relação ao setor energético. A MP é inconstitucional e lesiva ao patrimônio público, só servirá para aumentar a tarifa e tornar o serviço pior. O saneamento é um direito de todos os cidadãos e não um negócio. É o lucro social que deve ditar as políticas de estado”, criticou. 

Danilo, antes do PSB entrar com a ação no STF, já havia ajuizado uma ação popular para barrar os efeitos da MP na Justiça Federal. “O processo foi distribuído para a 2ª Vara no Recife, mas o juiz entendeu que não cabia uma ação popular para suspender atos legislativos de competência do chefe do Poder Executivo. Por isso, procuramos o partido para questionarmos a MP através de uma ADI”. 

 

 

 

Os legisladores franceses decidiram em assembleia realizada nesta semana que os estudantes com menos de 15 anos terão que deixar seus smartphones e dispositivos inteligentes em casa ou desligados quando estiverem na escola, a partir de setembro.

As escolas secundárias francesas poderão decidir se implementam ou não a proibição. A medida inclui tablets, computadores e outros dispositivos conectados à internet também. A nova lei faz exceções para estudantes com deficiência, durante atividades extracurriculares e para uso pedagógico dos aparelhos.

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A medida foi uma promessa de campanha do presidente francês Emmanuel Macron. "Compromisso realizado", escreveu, em seu perfil. A proibição de smartphones, bem como outros tipos de dispositivos conectados à internet, aplica-se a crianças entre 3 e 15 anos de idade.

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