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Após dar à luz enquanto estava entubada por conta da Covid-19, Daiana Costa, 33 anos, não resistiu às complicações causadas pelo vírus e morreu no último sábado (26). Ela estava internada em um hospital particular de Curitiba, Paraná.

Daiana e seu esposo, o produtor de eventos Helton Silva, 33 anos, sentiram os primeiros sintomas da Covid-19 no dia 28 de novembro e procuraram um atendimento médico. O resultado positivo para a doença saiu no dia primeiro de dezembro, quando a vítima apresentou falta de ar e precisou ser internada.

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De sete meses, Vitória, filha do casal, nasceu no dia dois de dezembro, enquanto a mãe estava entubada. Os familiares revelam ao UOL que Daiana estava curada do novo coronavírus, mas sofria com as sequelas da doença no sistema respiratório. 

O estado de saúde da mulher piorou no dia 15 de dezembro e, desde então, ela corria risco de morte - o que se concretizou no último sábado (26). Daiana foi enterrada no domingo (27), em Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba.

A pequena Vitória continua na UTI, mas não corre risco de vida, permanecendo na unidade apenas para conseguir pegar mais peso. A previsão é de que ela possa ir para casa no início de janeiro.

Para ajudar os candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nesta reta final dos estudos, a professora de língua portuguesa e redação Beth Andrade disponibilizou o material "Guia Redação no 2º Tempo". Os interessados podem baixar o documento em PDF gratuitamente pela internet.

“O Guia Redação no 2º Tempo tem o objetivo de integrar aqueles alunos que ainda não estão se sentindo seguros para fazer a redação do Enem; que não têm tanto domínio, principalmente em relação a estrutura: o que é que precisa ter em cada parágrafo”, comentou Beth. A docente ainda ressalta que no material, os estudantes poderão encontrar dicas de estrutura de cada parágrafo da redação dissertativa argumentativa; "O que precisa ter na introdução, desenvolvimento e no parágrafo da conclusão", explicou.

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Vale pontuar que elaborar uma tese com dois argumentos e iniciar a redação com uma área de conhecimento que se domina estão entre as dicas mencionadas no material disponibilizado pela professora. As provas da edição 2020 do Enem estão marcadas para os dias 17 e 24 de janeiro de 2021 (versão impressa) e 31 de janeiro e 7 de fevereiro de 2021 (versão digital).

Faltando menos de dois meses para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, a professora de redação Beth Andrade promove o aulão beneficente e gratuito “Redação que Transforma”. O encontro virtual será no próximo dia 14 de novembro, a partir das 10h. Para participar, basta preencher o formulário on-line. Não há data limite para inscrições. 

Ao total, serão três horas de aula, das 10h às 13h. No momento, será abordada a estrutura de redações nota mil, como também intervenções musical e literária para gerar instantes de relaxamento aos participantes. O aulão será transmitido pelo Google Meet e o link será compartilhado com os inscritos.

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Para Beth, pensar redação é entender seu papel no mundo para além dos agentes interventivos, como secretarias e ministérios. “Costumo dizer para os meus alunos que a redação transcende além de papel, além do vestibular”, argumentou a docente. A professora deseja ajudar estudantes a desenvolver “uma argumentação em que o indivíduo precise ser crítico e pensar no papel que exerce na sociedade”.

Por isso, o aulão beneficente, em parceria com o projeto Juntos Somos Amor, de Olinda, Região Metropolitana do Recife, coordenado por Camilla Alves, também tem a pretensão de arrecadar alimentos que serão destinados para doações ao Natal Solidário. Os donativos serão recolhidos em pontos estratégicos no Recife e em Olinda, com data e horário a combinar com as pessoas que interessadas em doar.

Confira, abaixo, a programação completa do aulão beneficente:

10h00 - Como interpretar os textos motivadores; 

10h40 - Instante musical com Rhuan Moraes; 

11h00 - Estratégias para a introdução;

11h40 - Instante literário com Débora Mendes;

12:00 - Desenvolvimento e argumentação;

12:30 - Conclusão e detalhamento;

13h00 - Finalização.

Ensinar não é um trabalho fácil. Afinal, professores são responsáveis pela base da educação e conseguem, por meio disso, transformar pessoas, criar momentos inesquecíveis e, até mesmo, tornar sonhos ‘impossíveis’ em realidade. Inspirado em histórias que têm a educação como fonte, o LeiaJá conversou com a docente em matemática, Débora Meneghetti, de 67 anos, moradora do bairro do Parnamirim, Zona Norte do Recife, que conta as lições que aprendeu durante toda sua trajetória, principalmente neste período pandêmico. Ela expressa, por meio da alegria de ser quem é, o prazer de ser, essencialmente, uma educadora.

“Eu sempre fui muito boa em matemática, sempre tirei boas notas e assim cheguei à faculdade. Dou aula há mais de 40 anos e já passei por diversas escolas do Brasil. Eu realmente adoro o que faço”, diz.

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História

Vida escolar de Débora registrada em fotos antigas. Foto: Cortesia

Entre um sorriso e um mar de memórias, a educadora relembra, na entrevista, o momento da infância que se sentiu uma pequena professora. “Eu nunca pensei em ser outra coisa desde muito nova, visto que, à medida em que fui sendo alfabetizada, fui ensinando a moça que trabalhava na casa da minha mãe, a Valdeia. Eu ensinava ela a escrever e a fazer cálculos”, conta. Ela ainda recorda como ministrou suas primeiras aulas. “No muro da área de serviço, que era de cimento batido, eu molhava o giz para ele poder escrever e ali passava as tarefinhas. Isso, na verdade, já era a professora que existia dentro de mim”, relata.

Para conseguir ensinar, a pequena Débora sabia que não poderia se manter desatualizada em relação aos conteúdos e se esforçava para tirar boas notas, afinal, ela tinha sua primeira aluna, a Valdeia. E entre vários professores que a marcaram e lhe serviram como exemplos, ela resgata nas memórias uma lição que aprendeu na infância com dois docentes didaticamente diferentes. “Eu tive uma professora, por exemplo, que quando tinha um feriadão, passava muita tarefa e dizia que era para nós não esquecermos dela. Aquilo me dava uma raiva e eu pensava: ‘Meu Deus do céu, quando eu vou poder descansar um bocadinho, vem essa mulher e passa esse monte de exercícios’. Daí eu também pensava assim: 'Eu nunca vou fazer isso porque eu não quero que meus alunos sintam o que eu estou sentindo em relação à ela'. Depois disso, eu tive um outro professor que não assustava a gente com o título do conteúdo, ele explicava tudo e quando acabava dizia assim: 'Vocês acabaram de aprender equação do segundo grau', isso para a gente não se assustar antes de aprender”, conta.

Feedback

Recentemente, Débora precisou dar uma aula por meio de recursos tecnológicos. No entanto, inicialmente, sentiu algumas dificuldades, o que a levou a chorar durante uma aula remota. Depois da repercussão que causou uma onda de solidariedade nas redes sociais, logo após uma de suas alunas publicar seu caso, Débora Meneghetti, que ensina no colégio GGE, localizado em Boa Viagem, Zona Sul de Recife, descreve a chuva de carinhos que começou a receber pela internet, principalmente de ex-alunos.

“Eu me senti muito acarinhada por todos, principalmente pelos alunos que, sinceramente, são a parte que mais me interessa. Mas eu recebi carinho de ex-alunos que me procuraram através das redes sociais de várias maneiras e ainda satisfeitos por eu estar dando aulas, dizendo: 'Ah, você foi a melhor professora que eu tive'. E pelos meus colegas de trabalho que também me ofereceram muita ajuda”, comenta.

Após receber todo o apoio, a educadora, que está ministrando aulas remotamente devido à pandemia do novo coronavírus, fala que aprendeu outra lição nesse processo, uma lição que ela pretende levar profissionalmente adiante. “A primeira coisa que eu observei foi o ritmo das aulas; como eu não estou vendo a expressão dos alunos, parto do princípio que ninguém está entendendo nada, por isso estou falando mais lentamente, porque agora eu só tenho como recurso a minha voz e a imagem que estou disponibilizando. Eu estou usando isso e pretendo manter quando nós voltarmos para as aulas presenciais. Quero manter esse ritmo mais lento porque o resultado é melhor e atende a uma gama maior de alunos. Fora que eu estou achando o máximo dar aulas on-line”, explica.

Ela ainda comemora o resultado da didática que aprendeu neste período. “Eu recebi um feedback da coordenação falando que os alunos estão amando as aulas e o resultado das provas foi o melhor”, conta.

Lições

Professor é uma carreira que transcende aquele breve momento em sala de aula e traz, agora por trás das câmeras, muito esforço, preparo, conhecimento, pesquisa, tempo, dedicação e, principalmente, comprometimento. É o caso de Débora Meneghetti que carrega uma bagagem educacional de anos e hoje, em meio à pandemia, conta as lições que tem aprendido.

“Primeiro, a empatia. Eu acho que tudo isso veio acontecer para a gente pensar mais no próximo, pensar que um necessita muito do outro e que nós devemos ajudar o próximo sempre que possível, porque nós somos o próximo para alguém. Assim a humanidade inteira se ajuda. E eu espero que essa solidariedade que a gente tem visto sendo divulgada até pela mídia, não acabe com a pandemia, que isso continue, que a humanidade se torne um pouco melhor do que era antes”, diz.

Ela comenta outra lição que aprendeu trabalhando: “Segundo, a preocupação com o visual das aulas. Por exemplo, um dia desses eu estava dando aula de geometria plana para os primeiros anos e precisava desenhar as figuras. Antes, eu utilizava o quadro branco para isso, agora uso o powerpoint nas apresentações e construo, através dos recursos da plataforma, a imagem como se eu tivesse mesmo no quadro desenhando. Eu vou montando, desenho o triângulo, a altura, traço o bissetriz e capricho bastante na imagem, ou seja, uma aula em que eu preparava em 15 minutos, hoje eu levo quatro horas preparando, mas eu faço questão de fazer bem direitinho o passo a passo como se estivesse escrevendo no quadro, acho que isso ajuda bastante com o aluno visualmente, já que agora eles contam com a minha voz e o visual das aulas que precisa ser atrativo e bem claro para atraí-los. Eu confesso que nunca tinha feito esse negócio, dá um trabalho arretado porque o editor de matemática é muito complicado”, relata.

A educadora ainda descreve a terceira lição que mais aprendeu neste período: “O carinho, a forma como nós lidamos com as pessoas. Nós temos que colocar amor em tudo que a gente faz, principalmente quando é uma coisa que nós gostamos muito, como é o fato de eu dar aula. A forma de lidar com essas situações tem que ser uma coisa branda, uma coisa suave. Eu confesso que era uma pessoa muito explosiva, por exemplo, eu sempre coloquei na minha cabeça assim: 'eu não tenho que ter paciência com alunos, já que eu não dou aula para criancinha e sim para adolescentes, que não queiram prestar atenção a aula, ou seja, eu não tenho que ter muita paciência com eles.' Eu era muito ríspida, muito rigorosa com esses alunos, agora eu já entendo, exercitando principalmente a empatia, que eles devem ter motivos para não querer assistir aula, e eu tenho que fazer com que eles se liguem na aula sem rispidez e com carinho; talvez eu consiga um resultado mais rápido. Eu aprendi muito disso com esse período em que estamos tendo muito tempo para refletir”, conclui.

Reportagem integra o especial "Lições", produzido pelo LeiaJá. O trabalho traz histórias sobre os aprendizados dos professores em meio aos desafios impostos pela pandemia de Covid-19. Veja, a seguir, as demais reportagens:

Especial Lições retrata rotina de professores na pandemia

No caminho da bicicleta, há quilômetros de sonhos

Professores empreendedores e os desafios da pandemia

EAD e ensino remoto: as multi-habilidades de um docente

Pós-pandemia: o que o futuro reserva aos professores?

Os desembargadores da 3ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo decidiram manter decisão que condenou a prefeitura de São José dos Campos a indenizar, por danos morais, uma criança vítima de maus tratos em creche municipal. Os magistrados, no entanto, acolheram parcialmente recurso do município e reduziram o valor da reparação que havia sido fixada em primeira instância, de R$ 20 mil para R$ 5 mil.

Em seu voto, o relator, desembargador Marrey Uint, considerou que a prefeitura e que a creche, ambas rés no processo, têm o dever de assegurar a vida e a integridade física dos alunos que se encontram nas dependências do estabelecimento educacional, devendo ser responsabilizadas por eventuais falhas na prestação do serviço.

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As informações foram divulgadas pela corte paulista.

Segundo os autos, a criança, à época com três anos, chegou em casa chorando muito e, indagada pelos pais, contou que recebeu 'beliscões' da professora. Relatório médico e laudo do Instituto Médico Legal confirmaram a existência de marcas no rosto e braços, bem como a auxiliar da condutora do transporte escolar confirmou que percebera marcas no rosto da criança e que ela chorou muito durante todo o percurso até sua casa.

Para ele, o desembargador Marrey Uint, relator do caso, o nexo causal foi comprovado pela conduta omissiva do Poder Público, já que as lesões na criança foram causadas durante o período escolar.

O magistrado ainda destacou que os 'dissabores vivenciados' pela criança, não poderiam ser considerados 'meros aborrecimentos cotidianos', uma vez que ela 'sofreu lesão em sua integridade física e se viu sentindo dor, sofrendo trauma psicológico em razão do evento'.

"Oportuno destacar não ser razoável a versão oferecida pela professora de que o rosto do aluno apresentava manchas vermelhas em razão do banho que teria tomada antes da saída, já que é pouco crível que a água quente de um chuveiro em uma temperatura média não poderia causar tais ferimentos. E ainda, pertinente ressaltar que não houve preocupação por parte dos funcionários da instituição em enviar um bilhete ou mensagem aos pais sobre o ocorrido", escreveu ainda o magistrado em seu voto.

COM A PALAVRA, A PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Até a publicação desta matéria, a reportagem buscou contato com a Prefeitura, mas sem sucesso. O espaço permanece aberto a manifestações.

A professora de arte Silvia Schiavone, de 39 anos, mora em Belford Roxo, no Rio de Janeiro, e viralizou na internet após oferecer um serviço de faxinas com aulas de história da arte para os clientes que a contratassem. A ideia, batizada de ‘faxinaula’ é simples e inovadora como explica o anúncio feito por ela no Facebook: “Pague uma faxina e ganhe uma aula de história da arte”. 

A falta de oportunidades em sua área de formação profissional foi o que levou Silvia a ter a ideia de anunciar as 'faxinaulas', uma vez que ela se encontra desempregada desde dezembro, quando se encerrou seu contrato temporário com a Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), onde dava aulas de História da Arte. 

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“A maioria dos projetos para quem trabalha com a cultura não tem uma verba certa. A gente tem de se submeter a um edital e captação de recursos. O momento atual (em plena pandemia do novo coronavírus) é o pior para isso. Não tem de onde tirar (recursos). O jeito foi tentar outra saída”, contou Silvia ao jornal O Globo. As faxinas custam em média R$ 200, incluindo a aula, por 8 horas de trabalho. O valor pode variar a depender do bairro e número de cômodos da casa. 

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--> No Ceará, mãe transforma alpendre de casa em sala de aula

Após usar as redes sociais para culpabilizar uma criança vítima de estupro pela violação, a professora da educação básica Eliana Nuci de Oliveira, que atua no município de Guarulhos, na Grande São Paulo, foi demitida. A Secretaria de Educação de São Paulo anunciou a medida nesta quarta-feira (19). “Não foi nenhuma violência, ela já tinha vida sexual a (sic) 4 anos com este homem. Deve ter sido bem paga”, escreveu a professora. 

Nos comentários, Eliane se referia à menina de dez anos de idade que recebeu autorização judicial para realizar um aborto, após ser estuprada pelo tio. A criança convivia com os atos de violação desde os seis anos de idade. Eliane também escreveu os seguintes dizeres sobre o caso: "Agora tirar a vida de um inocente e (sic) triste demais" e "criança se defende chorando pra mãe, está menina nunca chorou porque (sic)?"

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As falas da professora repercutiram nas redes sociais, sobretudo devido ao compartilhamento de figuras públicas como a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB/RJ) e de páginas como a “Anonymous Brasil”. À Folha de São Paulo, o secretário de Educação Rossielli Soares disse que o rápido afastamento se deu para evitar o contato de Eliane com as crianças. “É um absurdo uma profissional que deve ser educadora e defensora da infância afirmar que não é uma violência. Repúdio total a qualquer um que defenda um absurdo”, completou.

Uma professora mexicana tem recebido elogios por dirigir duas hora por dia para visitar crianças não têm acesso a livros ou à internet para que estudantes não fiquem para trás. Identificada apenas como Nay, a professora do ensino fundamental atua em educação inclusiva.

De acordo com o Daily Mail, a professora Nay trabalha em turmas de ensino fundamental em Apaseo el Alto, Guanajuato. Com a atitude, ela pretende ajudar seus alunos autistas em trabalhos escolares durante a pandemia para que assim as crianças não sejam prejudicadas quanto ao aprendizado.

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O feito repercutiu no Twitter, após uma mãe de um aluno postar uma foto em que mostra a professora usando máscara, na parte traseira da caminhonete vermelha, sentada com um aluno em uma mesinha, assim como em uma sala de aula. “No México, as aulas foram canceladas por causa da pandemia. Esta professora transformou sua caminhonete em uma sala de aula portátil”, disse usuária em uma postagem.

A publicação ganhou mais de 215 mil curtidas e mais de 56 mil retuítes e comentários. A postagem até recebeu um retuíte da celebridade Kim Kardashian, que comentou com um emoji de coração. Ainda na publicação, outras pessoas comentam sobre a professora ser corajosa e pediram valorização dos profissionais da educação. “Os professores merecem ser pagos mais do que são pagos! [...] É desprezível o que os professores recebem, a menos, é claro, que dêem aulas em escolas particulares”, tuitou uma internauta. 

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Em resposta aos elogios, Nay explicou que naquele dia em específico estava avaliando 'para saber realmente como essa pandemia estava afetando o aprendizado [dos alunos], já que eles são os mais vulneráveis', disse em postagem na conta do Twitter. A professora ainda conta que gostaria de 'saber como eles se sentem [...] porque isso não tem sido fácil para ninguém', completou, segundo informações do Daily Mail.

A professora também relata que manteve todas as medidas de segurança. Além da máscara, Nay realizou limpeza na mesa e nos objetos. A educadora pediu que outros profissionais de educação façam algum esforço extra para ajudar estudantes nesse período em que passamos.

O Prêmio Educador Nota 10, que premia professores e gestores da educação básica do país, divulgou, nesta segunda-feira (20), no programa 'Encontro com Fátima Bernardes', da TV Globo, os dez vencedores da edição deste ano. Entre os escolhidos está Mirtes Ramos dos Santos Melo, professora da Creche Municipal João Eugênio, localizada no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife.

Projeto desenvolvido pela professora - natural de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife - que trabalha com crianças de 2 a 3 anos, "Aprendizagens das crianças: maravilhamento e experiências" utiliza alguns materiais simples como papéis, caixas, panelas, copos, colheres de pau e bule para estimular e convidar as crianças, de forma criativa, a buscar aprender cada vez mais.

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"Mirtes percebeu o encantamento e a ação delas diante de materiais simples dispostos de forma convidativa à interação. Papéis e caixas foram os primeiros elementos na sequência de atividades semanais planejada pela professora, que preparou uma instalação na sala com papéis higiênicos pendurados no teto. A brincadeira de puxar, pular e olhar para cima começou. Quando tudo veio ao chão, algumas crianças se enrolaram tal qual esculturas vivas de papel, enquanto outras observavam pelo buraco do cone de papelão. Em outras ocasiões, panelas, copos, colheres de pau e bule estimularam batucadas na sala ou viraram utensílios no parque – ali descobriram que as tampas apertadas na areia formam desenhos inusitados. Flores e frutas, como as do jambeiro da creche, se tornaram tema de investigação. As crianças ainda exploraram o corpo e o movimento correndo entre lençóis, brincando com bacias e sacos com água. Coisas simples, mas que abrem muitas possibilidades de experimentação", detalhou a organização da premiação.

Como uma das vencedoras, além da satisfação pelo projeto desenvolvido com os pequenos, Mirtes ganhou um vale-presente no valor de R$ 15 mil e segue na disputa pelo título de Educador do Ano.

"A vivência das crianças de entrar, sair, rasar, puxar, sentir o leve, o pesado, perceber que com ajuda do colega conseguimos resolver situações, me deram a certeza de que movimento também é pensamento, é aprendizagem", disse, ao concurso, a educadora Mirtes.

A professora maranhense de língua estrangeira, Marcelia Leal Silva, está entre as 50 finalistas do Prêmio Educador Nota 10, o maior da educação básica no Brasil. O motivo foi o projeto educacional que incentiva os alunos a aprender inglês: 'Reggae: Uma arte de resistência'. 

O projeto foi realizado na escola UI Maria do Carmo Abreu da Silveira, na qual a maranhense Marcelia Leal traz a cultura reggae para as turmas de 7º, 8º e 9º anos como um caminho para promover uma quebra de preconceitos, inclusive raciais, em torno da manifestação cultural, que possui muito popularidade no estado do Maranhão, considerado a ‘Jamaica brasileira’. 

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"O nosso projeto tem como objetivo ampliar o conhecimento cultural dos alunos, trabalhar a Língua Inglesa dentro da música, elevar a autoestima dos alunos, combater o preconceito dentre outros", disse a professora ao portal G1.

Ao longo de três meses, Marcelia Leal trabalhou com os adolescentes em sequências didáticas recheadas de canções de reggae jamaicano e nacional. Através de encontros semanais na sala de aula, os estudantes recebiam artistas do segmento para rodas de diálogos. Durante os eventos, as turmas decoravam as salas, cantavam, declamavam poemas e presenteavam os homenageados com produções escritas ou artísticas. 

Através dessa movimentação, os alunos passaram a ter resultados melhores na disciplina de língua estrangeira que, entre outras aprendizagens, tornou mais fácil a compreensão oral e de vocabulário, assim como a da pronúncia, pois os adolescentes entoavam todas as letras. 

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Dentre as atividades também foram incluídas visitas ao Museu do Reggae, também localizado no Centro Histórico de São Luís. Além disso, a professora promoveu um festival dentro da quadra da escola, com presença de músicos do movimento regueiro maranhense. 

Assim como Marcelia Leal, outras professoras e professores são finalistas do Prêmio Educador Nota 10, que foi criado desde 1998 pela Fundação Victor Civita, e recebeu quase 4 mil projetos inscritos neste. 

Nesse sentido, os finalistas concorrem a um vale-presente no valor de R$ 15 mil, além do prêmio Educador do Ano, que também entrega R$ 15 mil ao vencedor(a). Além dessas premiações, as escolas dos vencedores também recebem uma verba para celebração.

No município de Linhares, no Norte do Espírito Santo, uma professora percorre 40 km para ajudar um aluno surdo a estudar durante este período de pandemia causado pela Covid-19. O estudante, que mora na comunidade de Bananal do Sul, na Zona Rural do mesmo município, recebe o auxílio da professora pelo menos uma vez por semana.

A professora Joyce Barcelos contou, em reportagem da TV Gazeta, que não conhecia pessoalmente o estudante Edilson, de 15 anos, que está no primeiro ano do Ensino Médio. "Ele estava matriculado na escola desde o início do ano, mas eu não tive contato com ele porque, devido a esse percurso - não tem ponte, não tem acesso ao transporte - ele ainda não tinha ido à escola", contou.

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Após resolver a problemática do transporte no começo do ano letivo, Edilson não teve a oportunidade de ir para a escola devido à pandemia. Pensando no aluno que ainda não havia conhecido, a professora tomou a iniciativa de falar com a escola e entrar em contato com os pais para auxiliá-lo nos estudos neste momento.

"Quando começou a pandemia, entrei em contato com a família, mandei mensagem porque aqui não pega celular, e perguntei se teria como eu fazer esse atendimento com todas as medidas de segurança: álcool em gel, máscara, distância, ao ar livre. A família me deu um sinal positivo, entrei em contato com a direção da escola e passei a situação sobre a forma como iríamos abraçá-lo para não ter evasão", disse à Gazeta.

Para a professora, que se comunica e ensina as lições em libras, todo o trecho até a casa do estudante, faça chuva ou faça sol, é recompensado pela determinação e gratidão que Edilson faz questão de deixar bem claro. “Eu me sinto muito feliz. As atividades para me aprender, eu aprendo”, disse o aluno, em libras.

Mel Lisboa voltou a pedir desculpas por polêmica envolvendo a professora de inglês de sua filha. Na noite da última quinta-feira (2), a atriz usou as redes sociais novamente para comunicar que decidiu cancelar a live por conta da repercussão negativa que seu post teve.

"Gente, a live com a Larissa programada para hoje foi cancelada. O momento é bastante delicado e a reflexão se faz necessária. Errei, sei que errei. Já me retratei publicamente e o faço de novo agora. Nunca foi uma fala pessoal e o objetivo dela não era desrespeitar ninguém, muito menos uma mulher, uma professora. Sei das dificuldades e esforços desmedidos para manter a educação, principalmente neste momento de pandemia, e reconheço meus privilégios. A fala tinha como objetivo apontar um machismo na linguagem que naturaliza que mães sejam sobrecarregadas das funções com xs filhxs. Mas fiz da forma errada. Reconheço e peço desculpas", escreveu.

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Mel havia compartilhado parte da conversa que teve com a professora de sua filha Clarice. A atriz ficou incomodada após a profissional dirigir-se apenas às mães em um grupo de conversas por um aplicativo de celular.

"Por que só mamães? Papais também não podem ajudar? Seria interessante que você não se restringisse a se comunicar apenas com as mães, como se essas tarefas fossem uma obrigação apenas nossa. Acho que nós, como mulheres, deveríamos não continuar reproduzindo machismos que tanto afetam a sociedade como um todo", disse ela.

A atriz Mel Lisboa usou suas redes sociais, na última quarta-feira (1º), para expor uma conversa com a professora de inglês da sua filha Clarisse,  de 7 anos. Em um grupo do Whatsapp, Mel pede para que a professora cobre também dos pais o auxílio na lição das crianças e não apenas das mães como a professora havia feito. 

Mel compartilhou algumas imagens da conversa e recebeu diversas críticas dos seguidores. E apesar de alguns concordarem com a atitude, disseram que a atriz deveria ter conversado com a professora no privado e não no grupo com os outros pais. 

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Após apagar a publicação devido às críticas. Mel se desculpou com os seguidores. “Excluí o post polêmico. Entendi que deveria ter me dirigido a ela no privado. Concordo. Pedi desculpas, tanto no grupo quanto no privado. Vivendo e aprendendo”, escreveu ela. 

O assunto chegou aos mais comentados do Twitter na manhã desta quinta-feira (2) e os internautas criticaram não só a atitude da atriz, como também a exposição “desnecessária” feita com a professora.   

“Mel Lisboa em uma demonstração de pura arrogância! Exaustivo é ser professor nesse nosso país ridículo que não valoriza quem leva o conhecimento até as pessoas, exaustivo é ter que aguentar isso! E ainda coloca nas redes sociais como se fosse uma atitude bonita! Ah vai a merda!”, escreveu um perfil na rede social, revoltado com a atitude da atriz. 

A página Quebrando Tabu também comentou sobre o assunto, e apesar de concordar na importância do debate, deixou claro que este deve ser feito com a sociedade e não exclusivamente com os professores. O perfil considerou a atitude de Mel como “desnecessária e agressiva”. 

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Antes mesmo da Covid-19 levar ao fechamento das escolas, o jovem Willian Marciel Vieira, de 13 anos, tinha buscado um meio difícil e até arriscado de continuar seus estudos. Diariamente, o jovem se sentava no banco de uma praça em frente a um açougue com o caderno e um celular comprado com o dinheiro que ganhou vendendo latinhas, para usar a wi-fi do estabelecimento, fornecida a ele pelo dono do local, na cidade de Hidrolândia (GO). 

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A persistência do garoto causou comoção e, segundo uma reportagem do jornal Correio Braziliense, uma professora que reconheceu seu esforço decidiu doar internet para auxiliar os estudos do garoto, que está no 8º ano do Colégio Estadual Ademar Alves de Souza, segue juntando latinhas para comprar um aparelho melhor e vê nos estudos a esperança de melhorar o sua vida no futuro. 

“Eu quero me formar em um monte de coisas, então preciso focar”, disse o jovem que deseja uma carreira no futebol, mas também se encantou com as ciências e quer estudar física e engenharia com o objetivo de ajudar a simplificar os grandes cálculos envolvidos nas matérias. 

Quando recebeu a notícia de que tinha ganhado internet em casa da professora que o viu estudar na praça, o sentimento de Willian foi de muita alegria. “Ela vai pagar até eu terminar os meus estudos. Fiquei muito feliz, isso é muito bom”, contou o estudante que é de origem humilde e mora com os avós, a irmã e uma prima.

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--> Estudantes se preparam para o Enem em grupos de WhatsApp

Para manter o complemento da renda proveniente aulas de striptease, a publicitária Ingrid Astasio, de 25 anos, adaptou-se à rotina imposta pela Covid-19 e começou a ensinar as práticas sensuais em um aplicativo de videoconferência. Quando não é professora, a jovem trabalha como estrategista de conteúdo em uma multinacional.

Antes da pandemia, Ingrid já dava aulas presenciais em um dos principais estúdios de pole dance de São Paulo. Porém o avanço da doença e as medidas restritivas, moldara o curso para a plataforma digital e fez com que ela trocasse a barra pelo sofá.

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"Foi aí que eu pensei, por que não striptease no sofá? Também tinha a possibilidade de ser chairdance, uma dança sensual na cadeira, mas no sofá eu teria mais espaço para explorar e é algo que quase todo mundo tem em casa. Faz parte da residência das pessoas. Por que não usar de outra maneira e tornar a quarentena uma experiência diferente?", explicou ao G1.

Os encontros ocorrem às noites de sexta-feira e reúne cerca de 20 participantes. Ingrid conta que é comum surgirem rostos novos, pois oferece aulas avulsas por R$ 35 e também a aquisição de um pacote. A professora orienta a turma sobre elementos eróticos e imersão em sensualidade, e falou descreveu a preparação, "eu estudo música, movimento e anatomia para passar um aquecimento qualificado".

“Sempre começo com exercícios que trabalhem o amor próprio. É preciso explorar a própria sensualidade, antes de querer seduzir alguém. A sedução exige isso. Você nunca vai seduzir alguém se não se sentir sedutora, ou sedutor", acrescenta.

 De olho em novidades, ela planeja introduzir o curso de pompoarismo, voltado para o fortalecimento da musculatura vaginal, para as alunas do Brasil e de outros países como nos Estados Unidos, Alemanha e França.

A publicitária lamenta a falta de homens nas turmas, mas garante que o conteúdo é voltado para todos os interessados. “Todos são bem-vindos na aula. Heteros, trans e homossexuais que não se importem de performar a feminilidade, já que não trago movimentos masculinizados", pontuou.

A busca pela autoestima e sensualidade fez com que Ingrid conquistasse alunas fieis. Uma delas é a gerente administrativa Yasmyn Lopes, de 32 anos, que garante se sentir um “mulherão” com as vídeoconferências. Moradora de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, ela conta que as práticas estão sendo fundamentais para seu relacionamento. "Resolvi filmar uma das aulas e mandar para o boy, que está em São Paulo. Ele ia mudar para cá no fim de março, mas o voo foi cancelado e a data, adiada. Então, eu o seduzo por vídeos mesmo. É o que resta", avalia.

Já a psicóloga paulistana Juliana Siracuza, de 35, conta que a intenção era reaproximar-se do próprio corpo, mas "a sedução é um caminho sem volta". "A Ingrid tem um jeitinho único de nos ajudar a resgatar a relação saudável que precisamos ter com nosso corpo real, com o corpo que temos. Isso é fundamental, já que sofremos demais com todos os padrões, papéis e expectativas que depositam em nós mulheres", concluiu.

No dia 14 de junho será realizado o primeiro Simulado Nacional de Linguagens #TerezaAprova. Serão 45 questões inéditas de acordo com as competências e habilidades do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A oportunidade é gratuita e estudantes de todo o Brasil podem participar. 

Promovido pela docente de Linguagens e redação Tereza Albuquerque, o Simulado Nacional oferece vagas ilimitadas. Para realizar as inscrições, os feras devem entrar no grupo do WhatsApp disponibilizado pela docente. 

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“As questões serão feitas por mim e minha equipe; questões totalmente autorais. Não haverá perguntas já feitas, isso cansa muito o aluno; ele não aguenta fazer as mesmas questões novamente”, comenta Tereza.

Inicialmente, professora não conseguiu disponibilizar seu conteúdo. (Divulgação)

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Devido à pandemia do novo coronavírus, o isolamento social vem sendo uma das medidas mais eficientes adotadas pelos órgãos de saúde no combate a disseminação da doença. Por conta disso, diversas instituições de ensino fecharam suas portas mas não deixaram de ensinar seus alunos que, embora já estivesse habituado a ter aulas presenciais, tiveram que se readaptar à nova realidade, assim como os professores.

Débora Meneghetti, educadora de matemática do colégio GGE, localizado em Boa Viagem, Zona Sul de Recife, recebeu instruções técnicas da escola sobre a nova plataforma digital na qual tem que dar aulas. Porém, nesta primeira semana do mês de maio, na hora de dar sua aula a distância, ela não conseguiu disponibilizar seu conteúdo para os alunos na plataforma pois estava tendo dificuldades com a internet, o que a deixou muito triste e nervosa.

“Quando fui dá uma aula na segunda-feira (4) para meus alunos, preparei tudo, testei com um amigo, fiquei até 1h da manhã para finalizar o material, até então tudo estava funcionando. Quando chegou a hora da aula, às 11h, muito provavelmente por um problema na internet, não consegui compartilhar o arquivo que eu tinha preparado. Fiquei arrasada porque investi muito tempo, muito trabalho e muita dedicação neste material”, conta a professora que depois acrescenta: “Foi quando comecei a dizer para os alunos que eu estava muito triste porque não estava conseguindo e eles começaram a me mandar varias mensagens carinhosas. Comecei a me emocionar e depois eles perceberam que eu estava chorando”, disse.

A estudante do colégio e aluna da professora Laura Pinel, que publicou a foto no seu Twitter, disse que a situação a deixou muito incomodada, pois enquanto ela estava percebendo o estado emocional da professora, havia alguns alunos sorrindo da situação. "Tudo o que eu queria era poder ter atravessado a tela do computador, ter dado um abração nela e ter dito que estava tudo bem, porque afinal, todo mundo erra.” Ela ainda fala que, “querendo ou não, ainda é algo muito novo pra todo mundo, onde ainda estamos no processo de adaptação."

Ao ser questionada sobre qual era a mensagem que ela queria passar para as pessoas quando publicou o caso, a estudante responde: “Em primeiro lugar, empatia. Não só foi a professora Débora que sentiu dificuldades, muitos professores que foram pegos despreparados também estão tendo dificuldades com tudo isso. Com o ato de nos colocarmos no lugar deles, creio que o importante seja valorizarmos e nos dispormos a ajudá-los caso for preciso, porque com certeza cada profissional da educação está fazendo de tudo para dar o seu melhor nesse momento”, conclui.

Anabelle Veloso, gestora do colégio GGE, esclarece que os professores tiveram acesso a vários treinamentos teóricos e práticos e que depois começaram a utilizar uma estratégia no qual os professores que tinham uma maior desenvoltura, pudessem ajudar aqueles que não tinham. “Após o ocorrido com a professora Débora, ela teve um momento com o restante da equipe para dar um suporte", disse.

Casos como esse vem acontecendo com educadores de todo o país, uma vez que estão se readaptando ao novo modo de ensino a distância. O que a professora Débora Meneghetti não esperava era a repercussão e a onda de solidariedade nas redes sociais que este momento ocasionou. “Minha aluna Laura teve a delicadeza e a sensibilidade de perceber isso e mais tarde fez uma postagem no Twitter que viralizou”, conta a educadora.

Ela comenta que, “outros colegas meus já passaram por situações até mais difícil que a minha, só que eles não tinham uma aluna na sala com a sensibilidade de Laura. Nós professores passamos por muitos apertos no dia a dia, as coisas evoluem muito rápido e nem sempre somos formados para aquilo, como no caso das aulas a distância, mas temos que se atualizar porque é necessário para a educação”, conclui.

A página do Instagram (@recifeordinarioo) publicou o caso. “Todos estamos passando por um momento difícil, mas se a gente se ajudar e compreender a necessidade de cada um, vai dar tudo certo. E professora...a senhora é maravilhosa. Seus alunos te amam!”. Alguns internautas comentaram. "Todos estamos aprendendo. Se precisar de mais ajuda, estamos aqui”, disse um. “Parabéns a professora Débora e a todos os educadores que estão se reinventando diante desse desafio. Aos demais peço que valorizem os esforços dos profissionais da educação e das escolas para continuar funcionando e garantindo educação a milhares de estudantes e o emprego de diversas pessoas em nosso estado”, comentou o outro.

Débora brinca sobre a fama. “Essa fama é passageira, mas professora é sempre professora". Questionada sobre o amor pela profissão, a educadora respondeu. “A minha profissão é sem dúvida a mais importante, porque eu penso que alguém que ganhou por exemplo, o prêmio Nobel, teve um professor que o ajudou ler e a escrever. Professores deveriam ser mais prestigiados. Eu não vejo nossa função como trabalho, mas sim como uma missão, porque ajudamos com o futuro de todos”, finaliza.

Protagonista do vídeo publicado na rede social do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a professora Fátima Montenegro foi criticada na internet. O autor do vídeo que viralizou nas rede sociais, Luiz Carlos Limeira Neto, publicou em seu Facebook que a professora é empresária, dona da ABZ Caligrafia Técnica. 

A professora, ‘bolsonarista’ e a favor do descumprimento do isolamento, seria dona de uma  empresa que oferece cursos presenciais e on-line para desenvolvimento da escrita. A professora com mais de 30 anos de experiência, seria proprietária desde 1990. 

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Na publicação compartilhada por Luiz Carlos ele ironiza: “acharam a atriz que estava passando fome. Mas não queria ajuda e sim que abra o comércio para ela poder trabalhar”. Leia a postagem na íntegra:

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Como já está sendo amplamente divulgado, lavar as mãos é importante para ajudar a prevenir a contaminação pelo coronavírus. No entanto, muitas pessoas não têm o hábito de lavar as mãos com frequência. Uma professora Hallsville (Missouri, Estados Unidos) desenvolveu um método para incentivar a lavagem das mãos por parte de seus alunos: carimbá-los.  

Diariamente, Shauna Woods marca a mão de cada estudante com um carimbo que tem seu nome, que sai aos poucos conforme os alunos lavam as mãos. Ao final das aulas, os estudantes que demonstrarem que estão cumprindo corretamente as orientações de higiene recebem um prêmio. 

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“Estamos fazendo o nosso melhor para manter os germes longe”, afirmou a professora no Facebook. Também tem lenço umedecido e gel para higiene na sala de aula. A postagem viralizou, agradou muitos pais e professores que pretendem implementar a iniciativa em outras turmas. 

A professora Shauna Woods/Reprodução Facebook

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Crianças de 10 e 11 anos colocaram veneno para insetos na garrafa de uma professora da Escola Estadual Dr. Aniz Brada, em São Paulo. A educadora se sentiu mal, foi levada ao pronto-socorro Municipal Dona Maria Antonieta Ferreira de Barros, onde deu entrada às 16h40 da última quinta-feira (13). Depois de medicada, ela foi liberada às 22h50.

O caso foi registrado em boletim de ocorrência e é acompanhado pelo Conselho Tutelar. Segundo nota emitida pela Secretaria de Educação de São Paulo, que repudiou o ato dos estudantes, “os responsáveis pelos alunos foram chamados e será realizada uma reunião para definir as medidas que serão adotadas aos estudantes”. Ainda segundo a secretaria, há equipes vinculadas à Secretaria da Justiça na escola, prestando o apoio necessário. 

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