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Após a publicação do decreto incentivado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que autoriza a privatização do Sistema Único de Saúde (SUS), parlamentares criticaram a decisão do Governo. O documento assinado na última segunda-feira (26), pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), prevê a inclusão das 39 mil Unidades Básicas de Saúde espalhadas pelo país no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).

Para tentar suspender imediatamente as diretrizes do decreto 10.530 /20, lideranças do PT e PCdoB entraram com um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) e buscam o apoio dos colegas da Câmara para evitar o início da privatização das unidades.

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"Saúde não é mercadoria! Vamos derrotar esse Decreto 10530/20 que inicia privatização em plena pandemia"(sic), escreveu a deputada federal Maria do Rosário (PT), responsável pelo PDL 453/20.

“Esse cidadão divulgou decreto hoje TAMBÉM preparando ‘estudos para modernização de unidades básicas de saúde’. MENTIRA! ESSE HOMEM QUER PRIVATIZAR O SUS. Estou preparando um PDL para acabar com essa história!!!”, complementou uma das signatárias da PDL, a deputada Jandira Feghali (PCdoB).

O deputado Ivan Valente (PSOL) caracterizou a medida como um ataque à Saúde. "É monstruoso o decreto 10.530 publicado pelo governo hoje. A intenção de Bolsonaro é nada menos que privatizar as UBS, um golpe avassalador contra o SUS. Nós protocolaremos amanhã um PDL para enfrentar esse ataque absurdo ao direito à saúde", publicou.

Para o deputado Carlos Veras (PT), a atual situação sanitária reforça a importância do acesso à população e a necessidade de proteger a Saúde. “É inacreditável esse ataque ao SUS no momento em que sua relevância e necessidade estão provadas", pontuou.

O candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), enfatizou que a medida pode suplantar o SUS diante das ordens da pasta econômica. “Decreto de Bolsonaro entrega para equipe de Paulo Guedes privatizar e transformar as 39 mil unidades de saúde da família do país em 'modelos de negócio'. Eles odeiam o SUS e a Saúde Pública!", criticou.

O presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Fernando Pigatto, fez um vídeo no qual lança duras críticas ao decreto e diz que não é o momento de fragilizar a Saúde Pública.

Acompanhe

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Texto: Ethel Rudnitzki, Laura Scofield | Infográficos: Bruno Fonseca, Larissa Fernandes

A foto de uma reunião do governador de São Paulo, João Doria, com o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, ocorrida no dia 29 de maio de 2019, foi a imagem mais compartilhada em centenas de grupos de WhatsApp entre março e junho de 2020, durante o avanço da pandemia de Covid-19 no Brasil.

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A foto foi enviada nada menos que 874 vezes a 152 grupos diferentes, sendo 80% delas entre os dias 3 e 5 de abril. Ela vinha acompanhada de diferentes versões sobre os acontecimentos – e nenhuma delas era verdadeira.

Um texto dizia que o governador havia firmado contrato com uma farmacêutica chinesa para a produção de vacina contra o coronavírus ainda em 2019, ou seja, de alguma maneira o governador teria informações “privilegiadas” sobre a pandemia mesmo antes de ela ter acontecido; a foto seria prova desse acordo. A informação é falsa, conforme checado pelo G1.

Outra mensagem, também falsa, dizia que o homem ao lado de João Doria seria um “chinês preso com carga roubada de material para tratamento de Covid-19”. A imagem sugeria uma ligação entre o governador e um roubo de máscaras e testes de Covid do aeroporto de Guarulhos, feito, segundo a polícia, por uma quadrilha de chineses. A corrente diz que o homem do lado de Doria faria parte dessa quadrilha, quando na verdade se trata do embaixador da China no Brasil.

Ao longo da evolução da epidemia, o governador paulista tornou-se um dos maiores opositores do governo Bolsonaro; os dois chegaram a bater boca durante uma reunião virtual entre governadores e o presidente. Não por acaso, Doria foi alvo de mensagens falsas ligando-o a uma conspiração chinesa relacionada ao vírus. Como a Agência Pública já demonstrou, influenciadores bolsonaristas, incluindo os filhos do presidente, usando até mesmo robôs, espalharam em março uma hashtag que ligava o vírus ao governo chinês.

Outros políticos que antagonizaram com o presidente foram alvo da mesma fake news. Os governadores do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), e do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), que adotaram medidas de isolamento social criticadas por Jair Bolsonaro como prejudiciais à economia, também tiveram suas fotos ao lado do embaixador chinês circulando com o mesmo boato. Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados que impôs diversas derrotas políticas ao governo, estampou algumas fotos com a mesma história, assim como o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, que chegou a pedir a renúncia de Jair Bolsonaro em meio à crise.

Essas fotos fora de contexto, espalhando a mesma fake news, foram cinco das dez imagens mais compartilhadas no período, segundo levantamento da Pública.

A reportagem analisou as cem imagens mais compartilhadas entre 1o de março de 2020 e 30 de junho de 2020 na base de grupos de WhatsApp do projeto Eleições sem Fake, do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A amostra inclui 522 grupos públicos de WhatsApp relacionados à política – de diferentes espectros – e mais de 18 mil usuários ativos.

“É a maior coleta de grupos públicos”, explica Fabrício Benevenuto, pesquisador responsável pelo projeto. Embora a amostra seja robusta, não é possível saber quanto ela representa do total, por causa da falta de transparência da plataforma. “O WhatsApp não libera números, nem de quantos grupos públicos existem, ou números de usuários, quantas mensagens acontecem”, diz ele.

Benevenuto afirma que “há uma máquina de desinformação em operação dentro do WhatsApp”. Mensagens com “fator bombástico, revoltante, algo divisível, repugnante ou que colocam o outro como inimigo têm um poder de espalhamento muito mais forte”. Por isso, ele explica, as notícias falsas são mais compartilhadas que as verdadeiras.

A reportagem concluiu que das dez imagens mais compartilhadas no período analisado, sete continham informações falsas ou foram usadas para disseminar desinformação.

Entre elas, apenas uma não tinha a ver com a China. A segunda imagem mais compartilhada foi a de um atestado de óbito constando “coronavírus” como causa de morte de um homem no dia 23 de março de 2020. A foto do documento foi enviada 757 vezes a 189 grupos diferentes, e 94% desses envios foram feitos nos dias 28 e 29 de março.

A imagem foi utilizada em diferentes redes sociais para desacreditar o número oficial de vítimas por Covid-19, que até então tinha tirado 114 vidas no Brasil (hoje já são mais de 87 mil mortos). Textos e áudios compartilhados junto com o atestado de óbito afirmavam que se tratava de uma morte causada por explosão de pneu, ou outras fatalidades, e que teria sido registrada como morte por coronavírus por decisão dos governos municipais ou estaduais para inflar os números.

Políticos e influenciadores também compartilharam a história em suas redes sociais. “Neste link, a verdadeira história da morte do borracheiro que não morreu de coronavírus mas cujo atestado de óbito afirma que sim”, publicou a deputada federal governista Bia Kicis (PSL-DF). “A quem interessa que um hospital coloque uma causa da morte falsa?”, insinuou a parlamentar investigada nos inquéritos do Supremo Tribunal Federal (STF) que apuram a disseminação de notícias falsas e a organização de atos antidemocráticos.

De fato, o documento foi preenchido com erro, conforme esclareceu a Secretaria Estadual de Pernambuco, mas a morte jamais foi contabilizada nos números oficiais de mortes por coronavírus no estado. O homem faleceu de influenza A, e não de acidente. Trata-se de uma história deturpada, conforme checou o Uol no dia 29 de março. Depois disso, a imagem ainda circulou pelo menos outras 41 vezes pelos grupos de WhatsApp.

“A mentira continua acontecendo, independente de se foi checado. Não acabou o problema”, diz Benevenuto.

Atenuando a gravidade da crise

Entre as cem imagens analisadas, 40 trataram da crise da Covid-19 e foram responsáveis por 56,5% dos compartilhamentos. Destas, 14 eram imagens que tentavam negar a gravidade da pandemia no Brasil, insinuando que a taxa de mortes estava inflada ou comemorando o número de curados, sem contextualizar a curva de crescimento da doença.

Juntas, as imagens que disseminaram esse discurso foram encaminhadas 3.345 vezes – 20% do total de compartilhamentos.

A disseminação no WhatsApp de conteúdos que tentam negar a gravidade da pandemia de Covid-19 também foi monitorada em uma parceira do Eleições sem Fake com o Monitor do Debate Político no Meio Digital, da Universidade de São Paulo (USP). Os grupos analisaram áudios que circularam entre os dias 24 e 28 de março e constataram que, entre os 20 áudios com maior circulação, cinco negavam a gravidade da pandemia.

O sexto áudio mais compartilhado trata do mesmo caso do borracheiro que teria sido contabilizado como vítima de coronavírus. Outro áudio, o quarto mais compartilhado no período, nega o número de mortes e diz que sobram caixões na cidade de Lindoeste (PR), já que está morrendo menos gente do que antes – o que não é verdade.

As conversas em grupos de WhatsApp durante a pandemia falaram também muito sobre as manifestações ocorridas entre março e junho pelo país. Das cem imagens mais compartilhadas, 29 tinham como tema principal algumas dessas manifestações – desde os panelaços, passando pelas carreatas pela reabertura do comércio em cidades pequenas, até os atos antidemocráticos em Brasília, investigados pelo STF.

Uma corrente de imagens chamava para manifestações em pelo menos 14 cidades do Brasil nos dias 31 de maio e 7 de junho. Nessas datas, apoiadores do presidente saíram às ruas contra inquéritos no STF que investigavam a disseminação de notícias falsas e pedindo por intervenção militar. “Apoio ao presidente Bolsonaro e às FFAA, Fora Congresso Nacional e STF, Diga não ao comunismo” eram as pautas dos atos listadas nas imagens mais compartilhadas nos grupos.

Ataques e críticas ao STF e ao Congresso foram tema de 12 das cem imagens mais populares. Entre elas, algumas disseminavam informações falsas a respeito de ministros. “Contra fotos (ops) fatos, não há argumentos… Juiz Marco Aurélio e seu amigo Fidel. #foramarcoaurelio #forastf”, dizia uma corrente acompanhada de foto de Fidel Castro com um jovem com traços parecidos aos do ministro Marco Aurélio. Na verdade, se trata do jornalista Ricardo Noblat, conforme checado pelo Fato ou Fake.

Apesar de falsa, a imagem foi encaminhada 138 vezes a 87 grupos de WhatsApp entre março e junho de 2020.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), que rompeu com o presidente em 25 de março, foi identificado falsamente como o agressor de um idoso em uma foto compartilhada em grupos de WhatsApp. A imagem foi compartilhada cem vezes em 54 grupos.

Outros políticos da oposição e de esquerda foram atacados em 12 das cem imagens mais compartilhadas pelo WhatsApp, que chegaram juntas a um total de 1.846 compartilhamentos.

Uma das mais difundidas, com um total de 154 compartilhamentos em 84 grupos, é um print de um suposto grupo chamado “RESISTÊNCIA PARÁ”, em que participantes com nomes como Psol Uepa ou #LulaLivre bolam um plano para infectar outras pessoas e “mostrar que Bolsonaro é genocida”. A imagem foi checada pelo Boatos.org e desmentida pelo Psol no estado.

Jornalistas e veículos de imprensa também foram alvos de ataques em quatro das cem imagens mais populares.

A 12ª imagem mais compartilhada no WhatsApp entre 1o de março e 30 de junho de 2020 trazia uma manchete do site bolsonarista Senso Incomum. “Esperança: Quatro pacientes foram curados em SP com o uso da hidroxicloroquina”, dizia o texto compartilhado 290 vezes para 95 grupos distintos.

A hidroxicloroquina, ou cloroquina, também foi apresentada como possível cura para o coronavírus em outras duas das cem imagens mais compartilhadas no período, mesmo sem haver nenhuma comprovação científica da eficácia do medicamento para o tratamento da doença.

Também estiveram entre as cem mais compartilhadas imagens que visavam defender o presidente Bolsonaro (3) e a reabertura da economia (6). “Fique em casa e assista de camarote seu país ruir”, dizia uma das mais compartilhadas, que anunciava a falência da empresa de transporte Itapemirim. Como revelado pelo Fato ou Fake, a empresa não faliu e está em processo de recuperação judicial desde 2016. A imagem chegou a 95 compartilhamentos em 67 grupos, envolvendo 80 usuários.

Grupos de WhatsApp seguem ações do presidente

Os 522 grupos de WhatsApp analisados tiveram mais atividade em dias nos quais a Presidência da República também marcou presença nas redes sociais. O dia mais ativo foi 28 de março – logo após a divulgação da campanha “O Brasil não Pode Parar”, pela Secretaria de Comunicação do governo.

Um segundo pico ocorreu entre 3 e 5 de abril, com o compartilhamento das imagens que associam falsamente governadores e políticos da oposição a suposto criminoso chinês. No dia 2 de abril, o presidente havia compartilhado um vídeo no qual uma apoiadora sua critica os governadores pelas medidas de isolamento adotadas no combate ao coronavírus.

Já o dia menos ativo – 23 de abril – ocorreu na véspera da saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça, apontado como o ministro mais popular do governo. “Moro já é comunista na Austrália”, ironizava a imagem mais compartilhada na data, encaminhada apenas cinco vezes entre os grupos analisados.

Apesar de o dia menos ativo ter ocorrido em abril, esse foi o mês de maior atividade nos grupos de WhatsApp. Foi também nesse período que manifestações a favor do governo, contra as medidas de isolamento social e contra as instituições democráticas começaram a se espalhar pelo país. Bolsonaro esteve presente nos dias 19 de abril, 3 de maio e 31 de maio.

Já o mês de menor atividade nos grupos foi junho, quando aliados do governo começaram a ser investigados pelo STF nos inquéritos que apuram a disseminação de notícias falsas e organização de atos antidemocráticos. Ainda em 27 de maio, políticos e influenciadores ligados a Bolsonaro foram alvos de operação da Polícia Federal. Em 16 de junho, outra operação mirou empresários governistas suspeitos de financiar manifestações que pediam o fechamento do Congresso e do STF.

Da Agência Pública

A ex-BBB Clara Aguilar usou sua conta no Instagram, na noite da quarta-feira (10), para publicar uma foto onde ela aparece nua, em uma varanda, com vista para as montanhas e a natureza. 

“Aonde eu queria passar o dia dos namorados”, escreveu Clara na legenda da foto, que já conta com mais de 50 mil curtidas. 

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Os fãs e seguidores da DJ e camgirl ficaram apaixonados pelo clique e fizeram diversos elogios. “Maravilhosa, linda, deusa, gata”, escreveu uma seguidora. A amiga e também ex-BBB Ana Paula Renault, comentou o clique: “Espetáculo”, escreveu ela.  

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General disse que pedido do STF é tentativa de "comprometer harmonia entre os poderes". (Antonio Cruz/Agência Brasil)

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Na tarde desta sexta (22), o general Augusto Heleno, Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República publicou, em suas redes sociais, uma nota em defesa da não apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro. Em tom ameaçador, Heleno disse que o pedido feito pelo Supremo Tribunal Federal (STF) é "inacreditável" e ainda acrescentou que "tal atitude" poderia ter "consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional". O posicionamento foi rechaçado por parlamentares, membros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e até pelo próprio STF.

“Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República alerta as autoridades constituídas que tal atitude é uma evidente tentativa de comprometer a harmonia entre os poderes e poderá ter consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”, escreveu Heleno.

O presidente da OAB, Fernando Santa Cruz reagiu à publicação. “General Heleno, as instituições rechaçam o anacronismo de sua nota. Saia de 64 e tente contribuir com 2020, se puder. Se não puder, #fiqueemcasa", escreveu.

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Segundo a Folha de São Paulo, o STF tomou a postura como uma atitude de “desespero”. A mesma interpretação está sendo feita por parlamentares da oposição. “Essa nota desesperada do General Heleno revela as faces autoritárias desse governo. Uma postura inadequada, um verdadeiro papel de ‘Xeleléu’. A ditadura não voltará. E logo esse governo sairá de cena pelo bem dos brasileiros”, afirmou o senador Humberto Costa (PT-PE).

O deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) anunciou, em suas redes sociais, que irá representar contra o General Heleno por crime comum, com base na Lei de Segurança Nacional, e por crime de responsabilidade. “A nossa democracia não pode se curvar neste momento, sob o risco de cruzarmos a última barreira que nos distingue de um regime totalitário. Basta”, comentou.

<p dir="ltr">Nesta segunda-feira (16), o cientista político Adriano Oliveira analisa em seu podcast sobre o avanço do Codvirus-19 no Brasil e os impactos diretos sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) e a Economia do nosso país. Oliveira destaca seu receio de como as ações e medidas tomadas pelo governo federal, que tem uma linha liberal, irão refletir na assistência que o Estado precisa dar as pessoas, sobretudo as mais pobres. Ele também falou sobre a atitude do presidente Bolsonaro, ao sair da quarentena e cumprimentar as pessoas na rua, desfazendo todas os cuidados para a não-transmissão do coronavírus.&nbsp;</p><p dir="ltr">Adriano pontua que o presidente precisa urgentemente assumir o controle do país ao invés de ficar alimentando questões ideológicas. Oliveira&nbsp; questiona se o governo federal irá anunciar recursos financeiros para ajudar os estados e municípios no combate à pandemia. O cientista político também pergunta se o ministro da economia irá tomar medidas para garantir, por exemplo, a proteção do emprego, e reforço do bolsa-família. Confira todos os detalhes no podcast dessa semana.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</p><p dir="ltr">O programa Descomplicando a política é exibido na fanpage do LeiaJá, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 19h. Além disso, também é apresentado em duas edições no formato de podcast, as segundas e sextas-feiras.&nbsp;</p><p dir="ltr">Confira mais uma análise a seguir:</p><div>&nbsp;</div><iframe allowfullscreen webkitallowfullscreen mozallowfullscreen width="350" height="50" src="https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/5fbc59e8b8b00ec07528... scrolling="no" frameborder="0"></iframe>

Nesta terça-feira (15), cinco pessoas foram condenadas por desvios de repasse federal oriundos do Ministério da Cultura. A verba era voltada para eventos culturais no Alto José do Pinho, bairro da Zona Norte do Recife, no Grande Recife. O quinteto que integra o Núcleo de Empreendimentos em Ciência, Tecnologia e Artes (Nectar) recebeu cerca de R$ 466 mil em 2010.

O valor era destinado ao festival de artes no bairro que, no projeto, contava com cursos e oficinas, documentação visual das atividades e mostra aberta à população. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o convênio não foi devidamente executado.

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As investigações apontam "irregularidades na prestação de contas, não localização de bens adquiridos com os recursos, não cumprimento de etapas do convênio, não comprovação de contrapartida de bens e serviços, fraudes em cotações de preço e a utilização de nota fiscal falsa".

O então contador do Néctar, identificado como Aécio Pereira da Silva, considerado o líder do esquema, foi condenado por peculato junto com os demais prestadores de serviços, identificados como Miguel Luiz dos Santos, Clebson Nunes da Silva, Cleifabiano Pinheiro Saraiva e Maria Helena de Souza Pinheiro.

As penas variam de três anos e quatro meses a seis anos e oito meses de reclusão, além do pagamento de multa. Aécio da Silva ainda terá que devolver R$ 293 mil aos cofres públicos.

O dirigente do Nectar, Edson Costa de Barros Carvalho Filho, havia sido absolvido anteriormente. Entretanto, o MPF vai recorrer da decisão. Ele também é processado por improbidade administrativa, que segue em tramitação na Justiça Federal.

Uma consulta pública online promovida nesta quarta-feira (25), pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), vai abordar um projeto de lei para ampliar o número de ônibus climatizados no Grande Recife. Até o dia 10 de outubro, os cidadãos podem opinar e enviar sugestões ao Governo.

Caso a maioria se posicione favoravelmente, o projeto será encaminhado -em regime de urgência- à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). O debate visa definir parâmetros de investimento referentes a renovação da frota do Sistema Estrutural Integrado (SEI), entre 2020 e 2023. Atualmente, 85 linhas são refrigeradas, de acordo com a Seduh.

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Neste período, as empresas de transporte deverão renovar os veículos que ultrapassarem oito anos. A intenção é que, no mínimo 70% dos veículos renovados anualmente sejam equipados com ar-condicionado. Ao fim do prazo, o estimado é que cerca de 39% a 51% da frota esteja refrigerada. O endereço para participar da consulta pública é o www.consultapublica.pe.gov.br.

Os apresentadores do programa "Aqui na Band" discutiram ao vivo, nessa segunda-feira (23), ao defender visões opostas sobre o envolvimento das autoridades no assassinato de Ágatha Félix, de oito anos. A criança foi atingida por um tiro durante uma ação da Polícia Militar do Rio de Janeiro no Complexo do Alemão, na última sexta-feira (20).

A jornalista Silvia Poppovic lamentava a morte da menina e criticava a posição do governador Wilson Witzel (PSL), devido sua política de segurança pública, que "não pensa em salvaguardar a vida da população", de acordo com ela. Neste momento, o parceiro de bancada discordou.

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"Eu acho ainda um pouco precipitado dizer o que aconteceu. Ainda será feito uma perícia. Eu vejo as pessoas se voltando contra o trabalho da polícia", afirmou Ernesto Lacombe. "A polícia tem que atuar com todo cuidado para preservar a vida de inocentes, mas a polícia não pode deixar de atuar nessas áreas", e continuou, "os traficantes estão nessas comunidades exatamente porque ali estão protegidos por pessoas inocentes. Então é muito complicado acusar sempre a polícia".

Silvia o interrompeu e esclareceu que não acusava a polícia e sim o governo carioca, "que permite atirar na cabecinha, como disse o governador", reiterou. "Quando existe uma política agressiva, de matar quem está no caminho, acontece esse tipo de desgraça", constatou a apresentadora.

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Comparação com a Palestina-Lacombe chegou a comparar a situação do Rio de Janeiro com a guerra enfrentada na Palestina. "Os palestinos se protegem colocando na linha de frente mulheres e crianças”. A companheira o confrontou, "me admira muito, Lacombe, você não estar emocionado com essa história".

Enquanto o jornalista explicava que estava emocionado com a situação, Silvia o reprimiu, “essa história, para quem é carioca e brasileiro, é uma vergonha [...] Não é assim que se coíbe violência, têm políticas um pouco mais complexas, que tem inteligência e estratégia, mas não sair atirando desse jeito. Vai matando todo mundo", concluiu, antes do programa ser retomado.

Confira

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O Colégio de Aplicação do Recife da Universidade de Pernambuco (UPE) é a melhor escola pública do Estado segundo dados divulgados nesta quarta-feira (19) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia do Ministério da Educação (MEC).

Os dados fazem parte do levantamento referente ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que engloba as provas, os gabaritos, informações sobre os itens (questões), as notas e o questionário respondido pelos participantes inscritos na edição 2018. Os dados do Enem 2018 resultaram em uma lista de 11.212 escolas. Desse total, 51% são privadas e o 49% públicas. Na classificação geral, que inclui escolas públicas e particulares, a Escola de Aplicação do Recife ficou em terceira colocação.

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Segundo o reitor da UPE, Pedro Falcão, o resultado é fruto de um trabalho contínuo. "Isso é fruto de um trabalho de gestores, de professores, de alunos, da comunidade escolar e de todos nós que fazemos a UPE. Sabemos que ainda tem muito a ser feito, mas o caminho que vem sendo trilhado é o certo. Esse trabalho vai continuar sendo feito", destacou.

*Com informações da assessoria de imprensa

O Sindicato dos Bancários de Pernambuco realiza um ato, às 12h desta quinta-feira (9), em frente à agência da Caixa da Ilha do Leite, na área central do Recife. O protesto é contra a venda de setores lucrativos do banco por parte do governo federal.

A mobilização da categoria ocorre em todo o país, intitulada Dia Nacional de Luta em Defesa da Caixa 100% Pública. A convocação ocorreu em razão do leilão da Loteria Instantânea Exclusiva (Lotex), que estava marcado para 9 de maio, mas foi adiado pela sexta vez e deverá ocorrer no próximo dia 28, conforme aviso da Comissão de Outorga do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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No Recife, o Movimento Nacional de Luta por Moradia (MNLM) também participará da mobilização. O grupo denuncia a interrupção de programas habitacionais.

Segundo o Sindicato dos Bancários, as loterias da Caixa arrecadaram quase R$ 13,9 bilhões em 2017. Desse valor, cerca de R$ 5,4 bilhões foram transferidos aos programas sociais do governo federal. "Caso a Loteria Instantânea seja privatizada, o repasse social deverá ser reduzido para 16,7%", afirma nota do sindicato.

No ano passado, o Fies recebeu R$ 730 milhões para financiamento de cursos superiores para estudantes, principalmente de famílias de baixa renda. Já para o Fundo Nacional de Cultura os repasses foram de aproximadamente R$ 387 milhões.

Fotos de "pegadas" do Yeti publicadas pelo exército indiano provocaram nesta terça-feira risadas e ceticismo nas redes sociais.

"Pela primeira vez, uma expedição de alta montanha localizou as misteriosas pegadas da mítica besta 'Yeti'", tuitaram, aparentemente da forma mais séria do mundo, as forças armadas do gigante do sul da Ásia, publicando três fotos de pegadas na neve.

"O esquivo Homem das Neves só havia sido visto antes no parque nacional de Makalu-Barun", afirma o tuíte indiano, em referência às famosas pegadas encontradas pelo explorador britânico Eric Shipton em 1951 em uma geleira do Everest.

Segundo antigas lendas nepalesas e tibetanas, o "Yeti" - o abominável homem das neves - é uma criatura simiesca, gigante e feroz à espreita nos declives do Himalaia.

Sua existência nunca foi provada cientificamente. Segundo pesquisadores, se trataria de um urso pardo do Himalaia.

Em todo caso, o tuíte do exército indiano não convenceu os céticos.

Muitos nas redes sociais pediram ao exército que seja "responsável e prudente", e lembraram que a existência do "Yeti" nunca foi demonstrada.

"Seriamente decepcionado de ver o exército propagar este tipo de mitos como se fossem verdadeiros. Esperava mais de vocês", comentou um usuário do Twitter.

"Parabéns, estamos orgulhosos de vocês. Saúde à expedição do exército indiano de alta montanha", escreveu Tarun Vijay, responsável do Bharatiya Janata Party (BJP, Partido do povo indiano) no poder.

Segundo o exército, as pegadas medem 81 por 38 centímetros e foram descobertas por uma equipe de militares em 9 de abril perto do campo base de Makalu, uma zona isolada na fronteira entre o Nepal e a China.

O prazo de inscrição para o Exame Supletivo 2019 na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA), em etapas de Ensino Fundamental e Médio, da Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco, vai até a próxima terça (30). Assim, os interessados devem se inscrever, de forma gratuita, através do site da Secretaria. Quem não tiver acesso à internet, poderá, sem pagar nada, utilizar os computadores das escolas públicas estaduais, mediante consulta prévia e autorização do gestor da instituição.

Durante a inscrição, é preciso preencher todos os campos do formulário de solicitação e, após a confirmação dos dados e conclusão do preenchimento, realizar, obrigatoriamente, a impressão do comprovante ou anotar o número da inscrição, que servirá para a impressão do Cartão de Inscrição. Para a Etapa do Ensino Fundamental, poderão se inscrever participantes com 15 anos completos até a data da realização das provas. Já a etapa do Ensino Médio está liberada para participantes com 18 anos completos até a data da realização dos exames.

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Os inscritos no Nível Fundamental serão avaliados em Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Ciências, Arte e língua estrangeira moderna (Inglês ou Espanhol). Por sua vez, os inscritos no Nível Médio, passarão por provas de Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Biologia, Física, Química, Filosofia, Arte, Sociologia e língua estrangeira moderna (Inglês ou Espanhol). A nota mínima para aprovação é 6,0, em cada disciplina.

As provas estão marcadas para o dia 6 de outubro, para o público em geral, no local determinado no cartão de inscrição do participante, conforme horários estabelecidos; e no dia 7 de outubro, para os apenados, Pessoas Privadas de Liberdade (PPL), no local determinado no cartão de inscrição do participante (unidades prisionais, cadeias públicas, CASES e CASEM).

O resultado final do Exame Supletivo nas Etapas de Ensino Fundamental e Médio será divulgado no site da Secretaria e nas 16 Gerências Regionais de Educação (GREs). Os municípios disponíveis para realização das provassão Abreu e Lima, Afogados da Ingazeira, Araripina, Arcoverde, Barreiros, Camaragibe, Caruaru, Cabo de Santo Agostinho, Floresta, Garanhuns, Jaboatão dos Guararapes (centro), Jaboatão dos Guararapes (Prazeres), Limoeiro, Nazaré da Mata, Olinda, Paulista, Palmares, Petrolina, Recife (zona: centro/norte/sul), Salgueiro e Vitória de Santo Antão. Mais informações podem ser obtidas através dos telefones (81) 3183-8375 / 3183-8382/ 3183-8392.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou o PL 3632/15, que sugere obrigar estudantes de graduação do ensino superior bolsistas do estado a prestar serviços de divulgação, formação e informação científica e educacional em instituições públicas de educação básica. Na prática, a proposta exige que os universitários deem aulas a estudantes do ensino básico. A proposta ainda será votada no plenário da câmara.

De acordo com a nota oficial da câmara, “os serviços deverão ser prestados por no mínimo duas horas semanais, pelo tempo que durar a bolsa. A proposta exclui dessa obrigação os alunos que recebem bolsa de iniciação à docência, de assistência estudantil e de formação de professores, além do estudante que já desenvolve trabalho em escola pública em razão de atividades curriculares, de extensão ou profissionais”. Para entrar em vigor, a regra dependerá ainda de uma regulamentação por parte do governo federal, em articulação com os sistemas estaduais e municipais de ensino. Será necessário definir, por exemplo, o número de alunos participantes e as formas de participação dos bolsistas nas atividades das escolas.

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"É um projeto tão importante. Que o estudante financiado com 100% de dinheiro público, esse estudante oferecer duas horas por semana do seu conhecimento científico. Não é possível que não tenhamos aqui o mínimo de compreensão do que significa alguém estudar com o dinheiro de toda sociedade e oferecer como contrapartida duas horas por semana às escolas, para dizer que aprendeu isso e que gostaria de transmitir a você. Conhecimento é assim”, defendeu o relator da CCJ, deputado Rubens Bueno (Cidadania-PR).

Para outros parlamentares, contudo, a proposta pode, além de prejudicar os estudantes mais pobres, incentivar que as escolas utilizem o trabalho dos bolsistas como mão de obra mais barata e menos qualificada. "Porque o [aluno] que tem tempo sobrando, o que só estuda, para ele tudo bem 2 horas por semana. E o que não tem tempo? E o que está prestando serviço dentro da própria universidade? O principal investimento do Brasil num bolsista é que ele tenha bons frutos educacionais e devolva também depois de formado. Agora, o estudante que está aqui com uma bolsa de 400 reais e que tem de trabalhar porque, se não, não paga nem o ônibus, em muitos sentidos, uma certa demagogia em cima dos pobres”, argumentou a deputada Maria do Rosário (PT-RS).

Com informações de Agência Câmara de Notícias

Com o objetivo de reprimir crimes contra administração pública, foi desencadeada na manhã desta terça-feira (26) a Operação "Harpalo", na Prefeitura de Camaragibe e em alguns municípios do Rio Grande do Norte. Os suspeitos são acusados por fraudes em licitação, corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

A organização vinha sendo investigada desde dezembro de 2018 e nesta manhã foram escalados 90 policiais do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACO) para cumprir as designações expedidas pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Dentre elas, dois mandados de medida protetiva; 11 mandados de busca e apreensão domiciliar; duas suspensões de atividades empresariais e um afastamento cautelar.

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Nada mal está passando o senador Humberto Costa (PT-PE). De acordo com a coluna Radar, da revista Veja, o petista gastou R$ 553, 90 em um restaurante japonês, em Brasília. Ainda segundo o jornalista Ernesto Neves, que assina a coluna, o petista gastou R$ 56.279,99 de cota parlamentar nos dois primeiros meses de 2019. Desse valor, a conta de Humberto teria passado dos R$ 100 reais em ao menos 17 restaurantes. 

Do total dos mais de R$ 56 mil, cerca de R$ 17 mil foram para locomoção, alimentação e hospedagem. Mais de R$ 21 mil, ainda de acordo com a coluna, foram usados na compra de passagens aéreas. 

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Por meio de nota, no entanto, a assessoria do senador garantiu que “todos os itens registrados encontram-se rigorosamente dentro dos limites legais estabelecidos pelo Senado Federal para a cota parlamentar”. A assessoria, entre outros pontos, também diz que Humberto se recusou “a receber os valores referentes a dois auxílios-mudança a que faria jus, em torno de R$ 70 mil”. 

“Todos eles [os gastos] estão previstos nos dispositivos legislativos com a finalidade de assegurar o exercício da atividade parlamentar como deslocamentos aéreos e atividades de cerimonial”, reitera a nota. 

Fátima Bernardes que está aproveitando alguns dias de descanso ao lado do namorado, Túlio Gadêlha, compartilhou momentos da viagem que está fazendo em um sítio, em Pernambuco, em seu Instagram.

Ao que tudo indica e pelas legendas saudosas do deputado em suas redes sociais, o sítio em que eles estão visitando já é conhecido por Túlio que aparentemente viveu a sua infância.

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"Relembrando com ela minha infância no sítio", escreveu o namorado da apresentadora na legenda de uma foto em que eles aparecem extremamente agarradinhos.

A jornalista parece estar se divertindo bastante com a viagem e revelou que o deputado é um ótimo namorado e que até mesmo atendeu ao seu pedido para entrar no matagal para fazer uma fotinho.

"Namorado bom é aquele que tá contigo até na hora em que você decide entrar no mato pra mais uma foto", brincou Fátima.

Túlio não deixou pra menos a brincadeira e compartilhou outra foto com a amada com a seguinte legenda. "Namorada boa é aquele que está contigo até na hora de ordenhar a vaquinha. Eu e ela. No sítio", brincou também.

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O grupo formando de oposição ao governo Paulo Câmara, denominado “Pernambuco Vai mudar”, sofreu uma derrota tripla na eleição deste ano: os dois candidatos a senador, Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB), e nem tampouco o líder da chapa, o então candidato a governador Armando Monteiro (PTB) conseguiram ser eleitos. O petebista afirmou que não sentia “a amargura dos perdedores” e avisou que continuaria a fazer oposição ao governador pessebista. 

Nesta quinta-feira (11), foi a vez do deputado federal Mendonça Filho (DEM) agradecer os votos recebidos e ressaltar que vai continuar na vida pública. “Estou passando aqui para agradecer a vocês o apoio recebido nessa eleição com um milhão e 300 mil votos. Também agradeço a mobilização daqueles que se envolveram diretamente na nossa campanha e reafirmo, finalmente, o meu compromisso com Pernambuco e com o povo pernambucano. Continuo na vida pública para defender as ideias que acredito, que sempre defendi. Muito obrigada aos pernambucanos”, disse por meio de um vídeo publicado nas redes sociais. 

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Mendoncinha também não conseguiu eleger um dos seus filhos, Vinícius Mendonça, que disputou uma vaga na Câmara dos Deputados. Assim como o ex-ministro da Educação, Vinícius não se mostrou abalado e enfatizou que tem muita estrada pela frente. “Vamos continuar trabalhando e levando as nossas ideias para todos os municípios do estado”, contou.

Como os 2.000 km de costa californiana, esta discreta enseada de areia branca supostamente é aberta a todos. Mas uma grade de metal e um guarda que impedem o acesso, exceto para quem paga uma taxa de 100 dólares por ano, indicam o contrário.

Pública ou não? A chamada Privates Beach (praia privada), situada na costa de Santa Cruz, é alvo de uma intensa batalha legal que deve decidir sobre este tema.

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A uma hora de carro para o norte, acontece a mesma coisa com Martin's Beach, onde surfistas e membros da comissão do litoral lutam há uma década para preservar o acesso público ante as intenções de um magnata do setor informático.

Desde que comprou uma propriedade de mais de 21 hectares em 2008 (por 32,5 milhões de dólares), Vinod Khosla, cofundador da Sun Microsystems, busca por todos os meios impedir a passagem à praia através de seus terrenos, e acaba de apresentar o caso ante a Suprema Corte dos Estados Unidos.

Ambos os casos são ilustrativos dos obstáculos permanentes entre o cidadão comum e a costa californiana, cujo livre acesso é garantido desde 1976 por uma lei do estado.

"Não para, é uma pressão constante", lamenta Pat Veesart, que supervisiona a implementação desta lei no norte da Califórnia. "As pessoas que têm dinheiro suficiente para comprar uma propriedade na beira do mar sempre estão buscando formas de isolá-la ainda mais".

- Paraíso perdido -

Toda a costa da Califórnia está envolvida nessa questão, particularmente Malibu, no sul, onde muitas celebridades têm suas casas na "praia dos bilionários" e apelam a todo tipo de artifícios para complicar o acesso às pessoas comuns.

Vigilantes privados, falsas placas de proibido estacionar, cones de trânsito colocados ao longo das vias ou procedimentos judiciais intermináveis: segundo Linda Locklin, diretora do programa de acesso ao litoral do estado, "alguns não se detém ante nenhum obstáculo para evitar a passagem do público".

Em sua defesa, os proprietários alegam seu direito à tranquilidade, acusando os visitantes de deixarem lixo, cometerem atos de vandalismo e causarem outros problemas.

"Desde que existe este caminho, é como se as portas do inferno estivessem abertas", queixa-se o cineasta Michael Lembeck, apontando o acesso de pedestres a partir da estrada para a praia de um lado de sua propriedade em Malibu, aberta em 2015.

Antes "isto era um paraíso. Muitas pessoas se mudaram, e nós poderemos ser os próximos", afirma à AFP.

Para o policial Sean Johansen, a cerca e o direito de acesso "não são grande coisa".

"Se houvesse um acesso aberto, isso provavelmente atrairia para a praia pessoas pouco recomendáveis, 'sem teto' e talvez até mesmo pessoas que consomem estupefacientes", diz Johansen, que acaba de surfar com um colega na Privates Beach de Santa Cruz.

Assim como várias outras pessoas entrevistadas pela AFP na praia, ele pensa que quem não quer ou não pode pagar os 100 dólares por ano simplesmente têm que ir embora.

"Há muitos outros lugares para onde ir", acrescenta Jeff Lebeouf, um morador. "Sempre foi assim, e acredito que deveria continuar sendo".

- "Um pouco da nossa alma" -

Nem Vinod Khosla nem seus advogados puderam ser contatados pela AFP. Mas o empresário explicou recentemente ao The New York Times que suas ações eram "por uma questão de princípios", mais que por apego a sua casa ao sul de San Francisco.

Os defensores do direito ao livre acesso tampouco desistem, mas temem que a apelação ante o Supremo, se for admitida, crie um infeliz precedente.

"A praia é um pouco a nossa alma. Aqui de verdade é, tradicionalmente, um lugar para se encontrar", diz a californiana Noaki Schwartz, porta-voz da Comissão Costeira.

Por enquanto, Martin's Beach segue aberta ao público. Mas os surfistas que a frequentam sabem que isso poderia mudar da noite para o dia se a ação avançar nos tribunais.

"Isto permitiria aos indivíduos incrivelmente ricos comprarem os terrenos ao longo da costa, e pouco a pouco, transformar um espaço público em propriedade privada", insiste Eric Buescher, um advogado que representa a Surfrider Foundation, que se opõe a Vinod Khosla.

"É como se alguém comprasse todos os edifícios em volta do Central Park de Nova York, e depois declarasse: 'Bom, agora o Central Park me pertence!'"

O jornal australiano "Herald Sun" voltou a publicar uma charge polêmica de Serena Williams, classificando de "politicamente corretas" as acusações de racismo que surgiram contra o seu autor na segunda e terça-feira.

A estrela americana recebeu uma multa de 17.000 dólares por seu comportamento na final do US Open, perdida no domingo passado para a japonesa Naomi Osaka, ao se queixar com o árbitro de cadeira.

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Na charge de Mark Knight, publicada na segunda pelo "Herald Sun", vê-se Serena Williams com lábios muito volumosos e um aspecto masculinizado, em meio a um rompante, pulando em cima da raquete.

O cartunista australiano recebeu inúmeras críticas pelo desenho, acusado de racismo e de sexismo. Entre os críticos está a escritora britânica JK Rowling, autora da saga Harry Potter.

"Parabéns por ter reduzido uma das maiores esportistas vivas a traços racistas e sexistas e por ter transformado outra grande esportista em um acessório sem rosto", criticou a escritora.

Depois de defender seu cartunista ontem, o "Herald Sun" colocou na capa a polêmica charge, publicando vários outros desenhos de Mark Knight. Em uma das charges, está Serena Williams com o título "WELCOME TO PC WORLD" ("Bem-vindo ao mundo politicamente correto").

Também há charges dos presidentes Donald Trump e Kim Jong-un, as quais também mereceriam, na opinião irônica do jornal, serem censuradas.

Nesta quarta, Mark Knight suspendeu sua conta do Twitter para proteger sua família e seus amigos. O tuíte de sua charge recebeu 22.000 comentários, a maioria críticos.

O cartunista considerou que a reação a sua charge mostra que o mundo "simplesmente ficou maluco".

"Fiz esse desenho no domingo à noite depois de ter visto a final do US Open e vi a melhor jogadora do mundo explodir de raiva, o que me pareceu interessante", explicou na página on-line da News Corp Australia.

"A charge da Serena trata de seu comportamento condenável, não sobre raça", frisou.

O jornal "The Washington Post" considerou que o desenho é "racista".

"Knight desenha traços do rosto que refletem as charges desumanizantes tipo 'Jim Crow' (as leis que estabeleciam a segregação nos Estados Unidos), tão frequentes nos séculos XIX e XX", afirmou o comentarista Michael Cavna.

A Diretoria LGBT da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) publicou, no sistema interno da comunidade acadêmica, o Siga, uma pesquisa com o objetivo de conhecer o perfil e a violência contra pessoas LGBTI+ na instituição, além de investigar quais fatores contribuem para que ela ocorra. o trabalho é coordenado pela professora Luciana Vieira, responsável pela gestão da Diretoria LGBT, e pelo professor Felipe Rios, membro do Núcleo de Formação e Pesquisa da diretoria, destinando-se a discentes, docentes e técnicos.

De natureza voluntária, a pesquisa garante anonimato e a confidencialidade aos colaboradores. Os coordenadores informam que o registro do CPF é necessário, pois assegura que apenas pessoas vinculadas à UFPE tenham acesso ao estudo. 

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