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Estão abertas as inscrições para mais de 70 cursos de pós-graduação oferecidos nas áreas de Administração, Biologia, Educação, Letras, Psicologia e Turismo, além de turmas de aperfeiçoamento na Faculdade Frassinetti do Recife (Fafire). Os interessados devem realizar a inscrição através do site da instituição, onde está disponível uma lista com todos os cursos, inclusive as 17 novas formações.

Entre os cursos promovidos pela primeira vez, estão "Gestão de Segurança do Trabalho", "Gestão em Direito Empresarial", "Engenharia de Software", "Educação Musical como Intervenção Pedagógica" e "Saúde do Trabalhador". As aulas sempre ocorrem à noite, exceto alguns cursos com programação aos sábados.



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Estudantes que finalizaram o ensino médio e querem estudar em umas das escolas técnicas de Pernambuco têm até esta terça-feira (24) para se inscreverem para o processo de seleção das instituições. Segundo informações da Secretaria Estadual de Educação de Pernambuco (SE), 2.250 vagas estão disponíveis. Os interessados devem se inscrever através do endereço virtual da seleção.

O valor da taxa de inscrição é de R$ 20 e os cadastros apenas serão considerados válidos através da confirmação de pagamento da quantia. No momento da inscrição, o candidato deve informar seu endereço completo residencial, e-mail, telefone, RG, e, se houver necessidade, o registro de condição de portador de deficiência física. No próprio endereço virtual da inscrição, poderá ser acessado o cartão de inscrição, a partir do dia 1º de agosto.

O processo seletivo terá uma prova objetiva que abordará as disciplinas de português e matemática, que ocorrerão no dia 5 do próximo mês. Ao todo, serão 20 quesitos de múltipla escolha para cada prova, cuja duração será de quatro horas. De acordo com a SE, até o dia 10 de agosto será divulgada a lista com os nomes dos aprovados na primeira classificação e, depois da divulgação, o candidato deverá se dirigir à escola técnica em que foi selecionado para fazer a matrícula. O procedimento deverá ser feito no horário das 8h às 12h e das 14h às 18h, do dia 13 a 14 também de agosto. No procedimento de matrícula, o aluno deverá apresentar comprovante do ensino médio, certidão de nascimento ou casamento, identidade, CPF, além de quatro fotos no tamanho 3x4. No dia 20 de agosto as aulas devem iniciar.

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A SE também informa que serão oferecidos 22 cursos, que serão comércio, redes de computadores, hospedagem, logística, enfermagem, informática, administração, vestuário, informática para internet, administração, meio ambiente, manutenção e suporte em informática, agropecuária, mecânica, mecatrônica, química, edificações, design de interiores, interpretação e tradução em libras, segurança do trabalho, saúde bucal e análises clínicas.  

Quem pensa que a disciplina de educação física serve apenas para compor o calendário escolar como uma espécie de "lazer" está muito enganado. No ambiente escolar, os estudantes precisam participar das aulas com comprometimento e dedicação, uma vez que, assim como matemática, português, história, e as demais disciplinas, é componente importante na educação e formação de um aluno.

Do ensino fundamental ao ensino médio as escolas precisam ter em suas grades de ensino aulas de um educador físico. Todavia, é importante que todos os alunos realizem testes de aptidão física antes de iniciar as aulas. Em relação aos estudantes que não gostam de desempenhar a disciplina, eles devem atentar que, como outras matérias, ela também reprova, bem como possui aulas práticas e teóricas, com a necessidade de realização de provas.

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“A educação física é obrigatória e fundamental na formação escolar. Ela trabalha o acervo motor, que é a própria coordenação motora humana. Os alunos aprendem a entender os seus corpos, além da importância de uma vida saudável”, comenta o professor de educação física Tayguara Velozo, que há 15 anos atua na profissão.

O professor ainda destaca que a disciplina possui um planejamento, de acordo com o ano letivo dos alunos. “Possuímos uma grade curricular que precisa ser seguida, com diversos assuntos da área. Nas aulas, os alunos também aprendem a conviver e cooperar em sociedade, através do respeito aos amigos e da coletividade”, diz o professor.

Aulas por prazer

Com muita energia apesar dos 11 anos de idade, o garoto Luiz Henrique Ferreira adora participar as aulas de educação física. Apesar de apreciar intensamente o futebol de salão, o menino também valoriza as outras modalidades, e guarda outros aprendizados, além dos esportes. “Gosto da interação com meus amigos. Eu acho muito bom também quando falamos de alimentação, porque aprendemos como manter a nossa saúde”, fala.

A mãe de Luiz Henrique, Áurea Beltrão, elogia bastante o gosto do filho pela disciplina. “Toda atividade física é importante, e ainda fica mais legal quando é feita na escola. É interessante, porque ele sai da aula mais estimulado para fazer outras atividades”, avalia Áurea.

Já Victor Marcus de Menezes aprecia mais o judô. Até já foi campeão em algumas competições do Estado. Porém, ele gosta bastante dos outros esportes que acompanha nas aulas da disciplina. “Praticamos o nosso auto controle, o bom senso, a disciplina, o companheirismo, entre outras ações. Aprendo tudo isso com a educação física e com o judô”, diz Victor.

“O mais importante é que ele não vai para as aulas por obrigação, mas sim, por prazer. Não adianta uma criança ser um gênio e viver sem respeitar o próximo. Na educação física as pessoas também aprendem a respeitar e viver em coletividade”, comenta a mãe de Victor, Morgiana Correia. 

Foram prorrogadas até o dia 31 de agosto as inscrições para a 6ª edição do Prêmio Petrobras de Tecnologia Engenheiro Antônio Seabra Moggi. O concurso propõe a estudantes de graduação, mestrado ou doutorado de qualquer instituição de ensino superior brasileira a promoção de trabalhos que contribuam com os seguintes temas: Tecnologia de Energia e Eficiência Energética; Tecnologia de Exploração; Tecnologia de Gás; Tecnologia de Logística e Transporte de Petróleo, gás e derivados; Tecnologia de Perfuração e de Produção; Tecnologia de Preservação Ambiental; Tecnologia de Bioprodutos; Tecnologia de Refino e Petroquímica; e Tecnologia de Segurança de Processos. A proposta é reconhecer a contribuição da comunidade acadêmica para o desenvolvimento tecnológico da Petrobras e da indústria de petróleo nacional.

Os interessados podem se inscrever através do site do Prêmio, onde estão disponibilizados regulamento, desafios tecnológicos ligados a cada tema e trabalhos vencedores de cada categoria das edições anteriores.

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Autores dos trabalhos vencedores recebem R$ 20 mil na categoria doutorado, R$ 15 mil na categoria mestrado e R$ 10 mil na categoria graduação, além de uma bolsa de estudos do Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq) para elaboração de tese de mestrado, doutorado ou pós-doutorado em instituições de ensino superior nacionais, de acordo com sua formação acadêmica. Os professores orientadores dos trabalhos premiados de todos os temas e categorias recebem a mesma quantia do prêmio recebido pelo aluno.

A relação de vencedores será divulgada em novembro de 2012. A cerimônia de entrega está prevista para o mesmo mês.

Antônio Seabra Moggi - Primeiro superintendente do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobras (Cenpes), ele foi químico Industrial pela Universidade do Brasil (atual UFRJ) e Engenheiro Químico pela Valderbilt University, no Tennesse, EUA. Trabalhou no Conselho Nacional de Petróleo (CNP) e na Petrobras, onde participou da fundação do Centro de Aperfeiçoamento e Pesquisa de Petróleo (Cenap), ponto de partida das atividades de Pesquisa & Desenvolvimento na Companhia. Também participou da criação do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP).

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O governador Eduardo Campos e o secretário de Educação, Anderson Gomes, inauguraram, na manhã desta quinta-feira (19), o novo prédio da Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio Pernambucano (GP), localizado na avenida Cruz Cabugá, no bairro de Santo Amaro, Recife.  A ação, que marca a volta às aulas da rede estadual de ensino, foi marcada pela entrega de tablets para os estudantes do 2° e 3° anos e distribuição de kits de microfone para os professores da instituição. A entrega foi realizada ao som da banda marcial da escola, tocando o Hino de Pernambuco. 

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Em seu discurso, o governador falou da luta dos alunos por uma escola digna e bem estruturada. “É um direito do aluno e não um favor ter uma boa condição de estudo. Muitas foram as caminhadas, reuniões de comissões e hoje estamos aqui para celebrar a inauguração da nova sede do Ginásio Pernambucano”, afirmou, acrescentando que passo a passo o Governo está levando uma educação melhor para os estudantes. “A escola tem que ser um lugar de ânimo, onde os olhos brilham. A educação no Estado tem dado claras demonstrações que estamos vencendo o desânimo”

Até setembro deste ano, os equipamentos, utilizados como ferramenta pedagógica, serão entregues, inicialmente, nas escolas localizadas em municípios com mais de 30 mil habitantes, e também nas 23 unidades que obtiveram notas maiores do que cinco no Índice de Desenvolvimento da Educação de Pernambuco (IDEPE). A primeira remessa, composta por 23 mil tablets, começa a ser entregue nesta sexta-feira (20) e terá continuidade durante todo o mês de agosto. 

Para contemplar também os professores da rede, a secretaria de Educação fará, ainda, a distribuição de 20 mil microfones que serão usados pelos docentes em sala de aula. Em 2011, a secretaria entregou 6.500 microfones nas escolas estaduais. Com isto, todos os professores da rede terão o equipamento. 

Alunos conectados 

Os alunos do segundo ano Brenda Caroline e Paulo Henrique, ambos com 18 anos, ressaltam que o equipamento recebido ajudará nas realizações de pesquisas escolares, porque nem sempre os computadores da escola estão disponíveis. “Vai nos ajudar bastante nas aulas”, afirmou Brenda. “Teremos acesso à pesquisas, informações, publicações. A educação hoje em dia é interdimensional”, completou Paulo. 

Aline Alcântara, 18 anos, aluna do terceiro ano, pensa longe. “O tablet também irá nos ajudar na preparação para o vestibular e, futuramente, em concursos públicos”, diz a jovem, que pretende cursar medicina. 

Rede inicia o semestre letivo 

Mais de 750 mil estudantes voltam às aulas nesta quinta-feira (19). Das 1.101 escolas que fazem parte da rede estadual, 1.017 iniciaram o semestre letivo em todo o Estado no dia oficial do calendário escolar, número que corresponde a 92,4% da rede.  As outras, que somam 84 unidades, reiniciam as aulas em datas diferentes da oficial. Dez delas porque estão recebendo serviços de engenharia, e retornam as atividades até o final da primeira quinzena de agosto. As demais têm o calendário escolar unificado com a rede municipal. 

Nesta quinta-feira (19), o novo prédio da Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio Pernambucano (GP), localizado na avenida Cruz Cabugá, no bairro de Santo Amaro, será inaugurado às 10h, pelo governador Eduardo Campos. O evento contará com a entrega de tablets e kits microfone para alunos dos 2° e 3° anos da instituição. A ocasião também marca o início das aulas da rede estadual de ensino, além de oferecer melhor estrutura física para os estudantes.

A nova sede do GP possuirá 18 salas de aula, cinco laboratórios, quadra coberta, além de auditório com capacidade para 150 pessoas. A antiga locação da escola, na rua do Hospício, era alugada pelo Estado. 

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História -  Escola tradicional de ensino médio da cidade do Recife, o Ginásio Pernambuco foi criado em 1825 sob o nome de Liceu Pernambucano. A instituição já contou com a visita do Imperador Pedro II, no ano de 1859. Em 2010, o Ginásio Pernambuco ficou com média no Enem de 582,47, e se classificou entre as 10 melhores escolas públicas em Pernambuco.

A robótica também dá espaço para a inclusão. Um exemplo é o robô que é capaz de interpretar a Linguagem Brasileira de Sinais (Libras). A máquina é uma das criações do grupo de robótica do Colégio Apoio do Recife, a Apoiobot. O robô auxilia pessoas com dificuldades de comunicação, como autistas e pacientes com paralisia cerebral.

A máquina estará na Campus Party Recife, que será realizada do dia 26 a 30 deste mês, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. No dia 29, ocorrerá a palestra “Tecnologia assistiva: caso da luva que faz a leitura em Libras”, que vai apresentar o robô programado em software livre (Arduíno), cujo trabalho é feito através da realidade aumentada por meio de signos, na intenção de intermediar o processo comunicativo.  

De acordo com a assessoria de comunicação do Apoio, a mentora do projeto e uma das palestrantes do evento, Vancleide Jordão, destaca as atividades de interação realizadas pelos estudantes no trabalho de desenvolvimento do robô. “Esse trabalho estimula a cooperação entre os estudantes, o empreendedorismo, a cidadania e o uso da tecnologia em favor da humanidade, além de mostrar como aplicar as disciplinas aprendidas na escola na vida prática”, diz Vancleide, segundo a assessoria. A palestra será no Cenário Galileu, no horário das 15h30 às 16h30. 

Serviço:

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Palestra “Tecnologia assistiva: caso da luva que faz a leitura em Libras”

Dia 29 de julho, no horário das 15h30 às 16h30

Cenário Galileu - Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda (avenida Governador Agamenon Magalhães, sem número)

Destinados a empresários, profissionais do setor da construção civil e estudantes de engenharia e arquitetura, a Comunidade da Construção do Recife promove o Seminário “Racionalização na Construção - Normas e Procedimentos para os Sistemas à Base de Cimento”. O evento vai acontecer na próxima terça-feira (24), das 17h às 20h30, no auditório do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Pernambuco (Sinduscon-PE), no bairro da Boa Vista, área central do Recife.

A proposta do encontro é apresentar as novas normas e soluções práticas para a racionalização dos sistemas à base de cimento. A programação conta com palestras sobre o cenário da construção e suas inovações, a nova norma brasileira sobre paredes de concreto moldadas “in loco”, a nova norma de alvenaria estrutural e o uso de pré-fabricados na racionalização da construção civil.

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Informações: (81) 3092-7070 / comunidaderecifepe@gmail.com

Na manhã desta terça-feira (17), representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) reuniram-se com o secretário de educação superior do Ministério da Educação (MEC), Amaro Lins. O objetivo do encontro foi discutir a política de expansão das instituições federais de educação superior. De acordo com informações do site oficial do MEC, o ato foi a primeira reunião da comissão, que teve a participação de representantes do ministério e dos estudantes. O evento ocorreu em Brasília.

Construção de salas e laboratórios, abertura de cursos, qualificação do professore, melhorias na infrestrutura das instituições que estimulem a permanência dos estudantes, são algumas das ações que fazem parte da política de expansão. O secretário de Educação falou que o processo de expansão precisa de consolidação, segundo o site do MEC. “O MEC tem uma posição muito clara quanto a isso: precisamos consolidar todo o processo de expansão, concluir tudo aquilo que foi iniciado e qualificar todas as ações”, comentou Amaro Lins. 

Ainda de acordo com a página eletrônica do MEC, o presidente da UNE, Daniel Iliescu, avalia que apesar das melhorias nas universidades, ainda há o que ser feito. “Consideramos a universidade brasileira como em expansão, com mais oferta de vagas, mas ainda há defasagem na questão da infraestrutura e da assistência estudantil”, relatou Iliescu.

Na oportunidade, os estudantes tiveram conhecimento sobre o Sistema de Informações Integradas de Planejamento, Orçamento e Finanças do MEC (Simec), que permite o acesso, de forma atualizada, ao andamento das obras em cada universidade. Além disso, eles receberam explicações de Lins a respeito da proposta do plano de carreira apresentado pelo Governo Federal aos professores, que diminui de 17 para 13 o número de níveis da carreira e valoriza a titulação e a dedicação exclusiva.

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Professores, educadores de apoio e gestores se reuniram, nessa segunda-feira (16), e continuam reunidos nesta terça-feira (17), no Teatro Guararapes, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, para o IV Fórum de Educação Integral de Pernambuco. O evento visa debater os desafios para a universalização do modelo de educação em tempo integral. De acordo com informações da Secretaria de Educação de Pernambuco (SE), mais de dois mil profissionais participam do fórum.

O bom desempenho das escolas de regime integral e semi-integral no Índice de Desenvolvimento da Educação de Pernambuco (Idepe) foi destacado pelo secretário de educação, Anderson Gomes. “A evolução do Idepe vem crescendo em todas as modalidades de ensino. Não é algo pontual, é um processo do qual vocês fazem parte”, comentou o secretário, segundo informações da SE.

De acordo com a SE, antes, Pernambuco tinha 13 escolas integrais, em 12 cidades. Atualmente, o Estado possui 217 estabelecimentos educacionais, em quase 140 municípios. No fórum, várias atividades estão sendo realizadas, tais como palestras, cursos, entre outras. As ações serão finalizadas no início desta noite.

Dois jovens foram baleados, sendo que um deles acabou morrendo, por volta da 0h45 desta terça-feira, 17, quando estavam em um ponto de ônibus na esquina da Avenida Calim Eid com a Rua Corin, no Jardim Popular, na zona leste da capital paulista.

Segundo boletim de ocorrência registrado no 24º Distrito Policial, da Ponte Rasa, pelo delegado Rogério Zuim Uehara, os estudantes Alexandre Veríssimo Giroldo, de 18 anos, e Tarso César Carmona, 19, foram surpreendidos por dois ocupantes de um táxi que parou em frente às vítimas.

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Ao volante estava um senhor de aproximadamente 60 anos, gordo e de cabelos grisalhos. Ao lado dele, um homem negro. Ambos desceram do veículo e começaram a atirar nos jovens. Baleado na cabeça, Tarso morreu quando era atendido no pronto-socorro de Ermelino Matarazzo, onde Alexandre permanecia internado. Os atiradores continuam foragidos.

Greve. Para uns é sinônimo de luta por reivindicações trabalhistas, e outros, acham que simplesmente uma grande causadora de transtornos nos serviços públicos. Entre opiniões diversas, a paralisação dos professores de universidades e institutos federais, bem como servidos do âmbito também federal, completa, nesta terça-feira (17), 60 dias. A greve tem aceitação de 57 das 59 universidades federais brasileiras, além de 36 institutos de educação básica, profissional e tecnológica.

Num contexto geral, os docentes brigam pela reestruturação do plano de carreira, melhores condições salariais e de trabalho, melhorias na educação como um todo, entre outros objetivos. Enquanto isso, muitos universitários estão sendo prejudicados pela ausência de aulas, em que muitos que iriam concluir suas graduações neste ano, não poderão finalizar os cursos por causa da paralisação.

Durante esse período, a categoria realizou inúmeros movimentos e protestos. Em Pernambuco, por exemplo, integrantes da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe) são defensores ferrenhos das causas. “É a última ação de reivindicação de um trabalhador”, definiu a greve o ex-presidente da Adufepe, Jaime Mendonça (foto), em entrevista concedida ao Portal LeiaJá.

Muitos grevistas têm consciência de que os estudantes estão sendo prejudicados, porém, destacam que tudo que está sendo feito visa melhorar a educação brasileira. “Sabemos que a sociedade sofre, mas, é necessário que haja valorização de uma categoria, e no futuro todos perceberão que é importante lutar pelas reivindicações de um grupo”, relatou o diretor da associação, Irani Júnior.

Na avaliação do presidente da Aufepe, José Luiz Simões, a paralisação deste ano está tendo uma força maior. “É uma das maiores greves da história. É uma grande defesa da nossa categoria, que já vinha sendo programada há muito tempo, pois o governo não nos apresentava propostas”, comentou. Além das reivindicações próprias dos professores, Simões falou sobre as universidades como um todo. “Defendemos o aluno, os funcionários, a estrutura, enfim, tudo que faz a universidade. Queremos melhoria para a educação superior brasileira”, destacou.

E o governo resolveu agir

Após várias reuniões desmarcadas dos docentes com representantes do poder público, por parte do próprio governo, na última sexta-feira (13), finalmente foram apresentadas propostas pelo Governo Federal. O Palácio do Planalto aceitou reduzir de 17 para 13 os níveis de carreira. Também garantiu que serão investidos R$ 3,9 bilhões em prol de aumentos salariais dos professores, porém, isso só deve ser feito de forma gradual até o ano de 2015.

Segundo informações do site oficial do Ministério da Educação (MEC), a proposta do governo vai valer no próximo ano, desde que os professores a aceitem. A proposta concede, no período de três anos, reajustes entre 24% e 45% para doutores com dedicação exclusiva na universidade, e isso representa que, o piso salarial para docentes nesse contexto será de R$ 8,4 mil. Ainda de acordo com a página eletrônica do ministério, o menor reajuste para a carreira será de 12% para professores com somente graduação e 20 horas de trabalho por semana.

De acordo com o site do Ministério da Educação (MEC), a proposta do governo, que passará a valer em 2013, caso seja aceita pelos professores em greve, reduz de 17 para 13 os níveis da carreira, como forma de incentivar o avanço mais rápido. O novo plano concede, ao longo de três anos, reajustes entre 24% e 45% para doutores com dedicação exclusiva na universidade. O piso para os docentes nestas condições passará a ser de R$ 8,4 mil reais. O menor reajuste para a carreira será de 12% para professores com apenas graduação e 20 horas semanais.

Sobre os institutos federais, para a progressão na carreira além da titulação, será realizada uma certificação do conhecimento tecnológico e experiência acumulada ao longo da atividade profissional de cada professor. Avaliadores externos serão responsáveis pela atribuição da certificação. 

O presidente da Adufepe informou que ele ainda não pode comentar nem decidir nada sem se reunir com a categoria. Na próxima quinta-feira (19), os docente realizarão uma assembleia, justamente para discutirem as propostas do governo. “Tardiamente o governo passou a reconhecer a força da greve. Nossa tendência é chegar a um acordo em conjunto com os outros movimentos nacionais, porém, isso não quer dizer que possam acontecer decisões diferentes nos estados”, avaliou José Luiz Simões.

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Dados do Ministério da Educação (MEC) apontam que o Programa Ciências sem Fronteiras já colocou quase sete mil estudantes brasileiros no exterior, em universidades de excelência, como bolsistas do programa. De acordo com o site oficial do MEC, no mês de setembro do ano passado, mais 12 mil alunos viajaram para o exterior, na intenção de fazer um ano de graduação. Os cursos estão sendo realizados em instituições da Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Coreia, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Itália, Portugal e Reino Unido.

A previsão do ministério é que os próximos editais do Ciências sem Fronteiras serão lançados no final deste mês. O objetivo do programa é oferecer mais de 100 mil bolsas de graduação e pós-graduação até o ano de 2015. Dessas, 75 mil serão bancadas pelo próprio governo federal. As restantes serão oriundas de parcerias com iniciativas privada. 

“Não tenho dúvida de que esse programa vai abrir um novo capítulo na história da educação brasileira”, comenta o ministro da educação, Aloizio Mercadante, segundo informações do site oficial do MEC.

A formação acadêmica é um elemento primordial para construir uma carreira profissional de sucesso e o investimento em instituições no exterior é cada vez mais estratégico na meta do sucesso profissional. 

Os estudantes que buscam uma graduação completa (teoria e prátrica), procuram se inscrever em universidades reconhecidas e que abram portas para o mercado de trabalho. Jovens brasileiros têm apostado no diferencial que instituições fora do país trazem quando o currículo é apresentado em uma entrevista de emprego.

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Com a iniciativa, o aluno além de adquirir uma nova experiência de desenvolver a capacidade de adpatação a novas situações, também pode agregar o estudo de outro idioma.

Atualmente, os intercâmbios estudantis,  como a modalidade sanduiche, estão em alta em várias instituições brasileiras, sendo privadas ou públicas. Os estudantes ingressam nas universidades e podem optar em passar de seis meses a um ano em instituições internacionais parceiras.

O programa mais recente dessa modalidade é o Ciência Sem Fronteiras, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), que oferece bolsas de estudo para alunos da rede pública de ensino superior. Mas a decisão de fazer uma graduação integralmente no exterior têm feito muitos jovens correm atrás de bolsas concedidas pelas instituições gringas, também. Entre os destinos mais procurados estão Inglaterra, França, Espanha e em primeiro lugar, os Estados Unidos.

Os estudantes na hora de dar o primeiro ponta-pé para a viagem, se encontram perdidos por se tratar de uma instuitição a quilômetros de distância. Para facilitar o intermédio entre o país de destino e o aluno, os governos internacionais montam escritórios de apoio a esses estudantes em vários países. Aqui em Recife, a escola de língua inglesa Associação Brasil-América (ABA) abriga  a EducationUSA,  fonte oficial sobre estudos nos Estados Unidos que possui mais de 20 escritórios no Brasil, com orientadores treinados para dar toda a informação que o estudante precisa.

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A coordenadora do ABA Mundy, um centro especializado em intercâmbio estudantil da instituição, Danyelle Marina Araújo também é orientadora da EducationUSA. Ela conta que recebe jovens que têm a vontade mas não sabem por onde começar. “A gente acompanha desde da ideia inicial até a escolha a instituição, a solicitação de bolsas, os teste que são feitos e por fim os tramites de passaporte e visto”.  De acordo com Danyelle, cerca de 20 pessoas por mês procura o escritório da instituição aqui em Recife. 



Os orientados participam de palestras e workshops com estudantes que já fizeram o programa ou que ainda estão cursando a graduação nos Estados Unidos.  Mães e pais dos futuros intercambistas acompanham atentamente todas as dicas passadas pelos mais experientes e tomam nota em um caderninho para não esquecerem.

A professora Ana Raquel de Lima (foto), já está nos últimos preparativos para a viagem do filho Gustavo de Lima de 17 anos. O estudante foi o único jovem a conseguir uma bolsa de 100% na Vanderbilt University, localizada na cidade de Nashville, no Estado do Tennessee.

Ana Raquel conta que desde o começo da vida escolar, Gustavo já se destacava com a facilidade de aprender e o esforço nos estudos. Em casa, com a mãe como professora, as materias aprendidas em sala de aula eram aperfeiçoadas. Ela afirma que aos sete anos de idade, o filho único demonstrou o interesse por aprender a língua francesas. “Ele chegou um dia para mim e disse que queria aprender francês e ser um diplomata. E essa vontade só veio crescendo. Desde os cinco anos ele já estudava inglês, fez o francês e aos oito anos de idade quis estudar espanhol”, afirma Ana Raquel.



Gustavo, que já havia feito o vestibular tradicional da UFPE e passado em Direito, optou por fazer uma graduação em Economia no exterior. Ele afirma que escolheu sete instituições dos Estados Unidos para tentar conseguir a bolsa. O aluno foi avaliado através de teste de fluencia do idioma inglês pela prova TOEFL e foi submetido a SAT (Scholastic Assessment Test) um exame educacional padronizado nos EUA aplicado a estudantes do 2º grau, que serve de critério para admissão nas universidades norte-americanas. O teste é semelhante ao Enem brasileiro, embora as universidades não se baseiem somente nas notas dos alunos para aprová-los. É apresentado tambem o curriculo escolar do ensino médio e as atividades extras desenvolvidas pelo estudante, como praticar algum esporte ou fazer trabalho voluntário.

De acordo com a desenvoltura do estudante nessas avaliações, as universidades podem ou não conceder uma bolsa de estudos de 50 a 100%. Gustavo de Lima foi aprovado pela universidade que estava entre as suas últimas opções. “Só por que eu não passei para as primeiras da minha lista não quer dizer que eu não sou bom. Pelo contrário, a espera me fez conseguir uma bolsa integral para os quatro anos de estudo”, conta Gustavo que embarca para a terra do Tio Sam no dia 15 de agosto. 

Experiência



Os jovens que procuram instituições no exterior podem ser motivados por três questões: pais que reforçam o desejo de que o filho estude numa grande universidade; a vontade de ter uma experiência fora por questão de independência; e a necessidade de apresentar um diferencial no mercado de trabalho.

A profissional Raissa Duque é formada em Publicidade e Relações Públicas pela Universidad de Valladolid, na Espanha. Em 2002, quando ingressou em Publicidade e Propaganda na UFPE, Raissa, por incentivo de amigos, participou de um programa de intercâmbio da Federal com instituições da Espanha. O projeto permitia que a estudante fizesse toda a graduação no exterior, o que atualmente não é possível.

A publicitária e mais um grupo de cerca de 30 pessoas de diversos cursos da UFPE,  tiveram aulas de espanhol básico para poder serem aceitas nas instituições parceiras. Raissa, passou, ao todo,  seis anos estudando no campus de Segóvia. Ela conta que sentiu pouca dificuldade de acompanhar e de se adaptar aos costumes.

O currículo acadêmico que encontrou lá também não pode se comparar com o que temos no Brasil. “Na Espanha eles presam muito pelo lado teórico. Então enquanto os estudantes daqui já estavam estagiando, lá eu não fazia isso, mas tinha um embasamento maior”, afirma Raissa.

Após a graduação, a profissional emendou um mestrado em marketing ainda na Espanha e ingressou no mercado de trabalho. “Lá eles não tem preconceito por sermos brasileiros, basta ser competênte no que faz”, diz. Em 2009, quando voltou ao Brasil, Raissa começou a procurar oportunidades de empregos no seu campo de trabalho, que aqui ainda estava se desenvolvendo.

Segundo ela, a recepção do mercado fez valer a pena a experiência fora. Ela afirma que já recebeu alguns “não” por ser mais capacitada do que a vaga pedia. “Nesses três anos que estou trabalhando aqui no Brasil, eu tripliquei o meu salário. Então eu tive uma evolução muito rápida no mercado, o que fez valer a pena todo o esforço de anos atrás”, explica a publicitária.



Validação do Diploma

A experiência no exterior pode ser positiva, desde que a instituição de ensino seja qualificada e que as regras para a validação do diploma sejam conhecidas. O estudante, antes de firmar matrícula nas universidades devem procurar saber se elas são reconhecidas aqui no Brasil e se o diploma pode ser validado para exercer a profissão no país.  Por isso, no regresso desses estudantes, o diploma precisa ser revalidado em universidades públicas. Esta regra é prevista em lei federal e em resoluções do Conselho Nacional de Educação. 

Uma vez que o diploma estiver validado, o graduado está apto a trabalhar no Brasil assim como as pessoas formadas aqui. O processo de validação para todas as áreas inclui análise criteriosa da grade de curso, observando ementas, atividades práticas e teóricas. Depois disso, se houver dúvidas, o requerente pode ser submetido a provas.



O estudante pode saber mais sobre a validação do diploma através do site do Ministério da Educação.

Passar seis dias da semana em um curso pré-vestibular tradicional não é tarefa fácil para os “feras”, que desejam ingressar nas melhores universidades do Estado. E já pensou, depois de uma semana cansada, encarar um aulão no domingo? Isso acontece frequentemente quando se chega às vésperas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e dos vestibulares da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Universidade de Pernambuco (UPE).

Mas os aulões ganharam uma cara nova, quando uma equipe de professores, experientes no mercado de trabalho de pré-vestibulares de Pernambuco, se uniram e assumiram um aulão temático, que acontece uma vez por mês. Eles são “os Caras de Pau do Vestibular”, mas esse nome apenas faz jus a uma admiração por uma série americana, porque quando o assunto entre o grupo é educação, a coisa fica séria.

O aluno que vai ao aulão desses professores se depara com os assuntos mais frequentes das provas de química, física, matemática, geografia, língua estrangeira, português e biologia, agregados a um toque humorístico, pois, de acordo com o professor Edu Silva, de gramática e literatura, a educação precisa de algo diferencial. “ Nós, docentes, temos que ensinar fazendo o aluno gostar do assunto. Então viemos para quebrar o método engessado de apenas empurrar as matérias e sim fazer com que o estudante participe da aula”, explica.

Uma das preocupações, e talvez a principal, é o psicológico do aluno. “Quando o estudante está se preparando para entrar numa graduação, todo mundo cobra dele a dedicação, e isso mexe com a mente do aluno. O aulão temático vai tirar, pelo menos por um dia, o peso da cabeça desses estudantes. Sendo assim, eles vão aprender brincando”, acrescenta o professor de geografia e fundador do projeto, Benedito Serafim. O docente de química, Bruno Ramos ainda completa que “no final de semana a aula tem que ser diferencial”.

O professor Edu também comenta que muitos alunos, principalmente de exatas, não gostam muito de literatura, então no projeto “nós estudamos literatura como deve ser, com a encenação teatral”.

“É sempre bom lembrar que não é show, mas é educação, e todo professor tem responsabilidade com essa educação. E o aulão é direcionado a quem passa a semana toda em um pré-vestibular comum. Nossas brincadeiras são sempre ligadas a um tópico, um autor, um livro e isso não é coisa de outro mundo não, basta ser mais humano”, explica Benedito Serafim.

O professor de matemática, Davi Ribeiro, entrou recentemente na equipe e conta a satisfação. “É muito bom ver as pessoas vangloriando o trabalho, ver os alunos satisfeitos e é isso que me motiva a participar. Em sala de aula, sempre fui um seguidor dessas novas práticas, porque os livros de pedagogia já explicam projetos novos com dinâmicas novas”, conta.

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No encontro, os professores também fazem sorteios de livros. “Tem muitos alunos que vão aos aulões e não têm condições de comprar livros, então nós fazemos uma campanha para que as pessoas possam fazer doações de livros”, explica Edu.

Como a divulgação do evento é via internet, a equipe possui um grupo no facebook que já ganhou mais de mil membros, em sua maioria alunos que não querem perder nenhum aulão dos docentes.

A estudante Natalia Soares esteve presente no último aulão, que aconteceu no mês de junho. “Achei muito bem planejado, os professores são excelentes, deram dicas incríveis, de uma forma simples de entender e difícil de esquecer. Para o público jovem, o humor é ideal porque prende a atenção”, comenta Natalia.

Com o sucesso do aulão, em junho, que rendeu a lotação do auditório da Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), o grupo vai oferecer no próximo dia 22 de julho, o projeto com o tema “Esse aulão vai ser coisa de cinema”. O custo do ingresso é de RS 15 e já pode ser adquirido.

Serviço:

Contato para doações e compra de ingressos: 81 8812-7038/ 9874-5145/  9217-7040

Local: Auditório da Fafire (av. Conde da Boa Vista, 921 - Boa Vista)

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa, apresentou nesta quinta-feira (12) o novo sistema de segurança do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ele também tornou público as alterações aplicadas na formulação das questões e na avaliação do exame. A ação ocorreu na abertura da reunião ordinária do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), em Palmas-TO.   

Os procedimentos que pretendem garantir segurança no Enem terão como prioridade desde a preparação dos quesitos por especialistas, até a distribuição e impressão das provas. Ainda neste mês haverá a divulgação do Guia do Estudante, que será composto por orientações de como são realizadas as avaliações, as correções, como solucionar as dúvidas, entre outras atividades. Nos dias 3 e 4 de novembro serão realizadas as provas do Enem.

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Foram debatidas internamente no Consed duas modificações expostas pelo presidente do Inep, todas sobre a concessão de certificações de ensino médio. Segundo a assessoria de comunicação do Consed, o Inep deixou mais rigorosa a concessão, uma vez que subiu para 450 a pontuação mínima dos candidatos maiores de 18 anos que não finalizaram os estudos, além de impedir que os estudantes regulares sem conclusão do ensino médio conseguissem se inscrever para obter a certificação.

Ainda de acordo com informações da assessoria do Consed, algumas autoridades elogiaram as ações em prol da segurança das provas. Uma delas foi o secretário estadual de Educação do Espírito Santo, Klinger Marcos Barbosa Alves, representante do Consed no Comitê de Governança do Enem. “O sistema está bem mais definido e nós continuaremos acompanhando, monitorando e sugerindo aperfeiçoamentos, se necessário”, comentou o secretário, segundo a assessoria. 

Na tarde desta terça-feira (10), representantes de gestores, estudantes e membros do comando grevista do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), Campus Recife, se reuniram com a reitora da instituição, Cláudia Sansil, para discutirem sobre a paralisação. Entre os assuntos do encontro, uma das preocupações foi o anúncio do governo nesta última sexta-feira (6), que expediu ordem de cortar ponto dos servidores federais paralisados - mas, sobre isso, a reitora garantiu que não haverá corte de ponto por causa de greve na unidade.  

“Os cargos são passageiros. Somos também trabalhadores. Gostaríamos de estar do lado de lá, mas, circunstancialmente, estamos do lado de cá. Já recomendamos à Diretoria de Gestão de Pessoas (DGPE) que não faça descontos dos dias parados na próxima folha de pagamento, que fecha dia 19”, afirmou a reitora, referindo-se aos servidores que estão efetivamente em greve.

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Cláudia Sansil também falou sobre a manutenção dos serviços essenciais da Instituição, a exemplo do setor de compras, licitações e recursos humanos, e solicitou aos grevistas a cautela com projetos de cunho social, como o Pronatec, que qualifica pessoas carentes em aulas que vem acontecendo durante o turno da noite.

O grupo também trouxe em pauta a inquietação com o término do semestre no Campus Recife, que se encerra na próxima sexta. “Sabemos que alguns estudantes dependem somente da nota para obterem o certificado e conquistarem o emprego. Não é justo penalizá-los”, advertiu a reitora. Devido ao apelo, o Comando de Greve se comprometeu em garantir um movimento pacífico.

Estão em greve os campi do IFPE, no Recife, Caruaru e Vitória de Santo Antão. Já o campus de Ipojuca se reúne nesta quarta-feira (11) em assembleia para decidir se também aderem ao movimento.

Os ‘feras’ que fizeram o vestibular do Conjunto de Engenharias CTG da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), no último domingo e segunda-feira, têm até esta quarta-feira (11) para ir à sede da Covest, localizada na Rua Amaury de Medeiros, no bairro do Derby, área central do Recife, para reivindicar supostos erros no gabarito.

As provas, que tiveram abstenção de em média 19% dos estudantes, tiveram no primeiro dia questões relacionadas às disciplinas de matemática e português; já na segunda-feira, as provas foram de química e física. Os gabaritos e provas dos dois dias podem ser acessados pelos participantes através do site da covest.

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O resultado do vestibular está previsto para ser divulgado no dia 22 deste mês.

Um Projeto de Lei está recebendo análise da Câmara, que tem como objetivo tornar obrigatório a realização do Teste de Avaliação Ortopédica da Coluna, também chamado Teste do Minuto, nos alunos da rede pública e privada de ensino. O autor do projeto é o deputado Marco Tebaldi (PSDB-SC). Através da observação de movimentos de um individuo, é possível identificar problemas de postura incorreta.

De acordo com informações da Agência Câmara de Notícias, a proposta quer realizar uma série de atividades de tratamento, seja através de orientação ou exercícios que serão prescritos, ou em situações mais graves, do encaminhamento do aluno para tratamento especializado. Além disso, se houver a necessidade do uso de medicamentos, os remédios poderão ser fornecidos gratuitamente. Ainda conforme a agência, o programa receberá a coordenação do Ministério da Saúde, e receberá financiamento com recursos oriundos do Orçamento da Unidão. O projeto deverá ser regulamentado em 120 dias, por meio de decreto presidencial.

“Adolescentes, com faixa etária de 11 a 16 anos, são os mais prejudicados, pois geralmente ficam muito tempo à frente de computadores ou em salas de aulas e não têm atenção na forma de sentar”, usa como argumento o autor da proposta, segundo a Agência Câmara de Notícias.

Em caráter conclusivo, o projeto está tramitando e ainda receberá análise das comissões de Educação e Cultura, de Seguridade Social e Família, de Finanças e Tributação, e da Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara de Notícias.

Aplicação de concepções organicistas sobre distúrbios e transtornos no campo da educação. Esse é o tema que a Comissão de Direitos Humanos e Minorias discutirá nesta quarta-feira (11), em Brasília. Segundo informações da Agência Câmara de Notícias, o organicismo é uma doutrina que tende a atribuir causas orgânicas/biológicas às dificuldades no aprendizado. Em vez do tratamento, como consequência, os transtornos são tratados com medicamentos, em que alguns são até de tarja preta.   

Os deputados Domingos Dutra (PT-MA) e Erika Kokay (PT-DF) propuseram o debate, a pedido do Conselho Federal de Psicologia e do Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade.

“A criança com dificuldades em leitura e escrita é diagnosticada, procuram-se as causas, apresenta-se o diagnóstico e em seguida a medicação ou o acompanhamento terapêutico. O resultado é uma espécie de patologização da criança que não aprende ou não se comporta na escola”, diz Erika Kokay, segundo informações da Agência Câmara de Notícias.

De acordo com a agência, foram convidados para o evento a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, o ministro da educação, Aloizio Mercadante, o ministro da saúde, Alexandre Padilha, entre outras autoridades.

Com informações da Agência Câmara de Notícias.

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