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<p>Devido aos festejos juninos, o primeiro podcast dessa semana vai ao ar hoje, terça-feira (25). No programa, o cientista político Adriano&nbsp;Oliveira analisa a semana, que traz a expectativa de mais revelações pelo site The Intercept Brasil, acerca de diálogos entre o Ministro da Justiça, Sérgio Moro e atores do Ministério Público. Na época das conversas Moro atuava como juiz da Lava Jato, e, segundo as informações passadas pelo site, articulava o desejo condenar alguns personagens específicos da operação, como o ex-presidente Lula.&nbsp;</p><p>As informações colocam Moro em julgamento, deixando-o nas mãos do Intercept, que vem soltando os diálogos paulatinamente, o que vem minando a imagem do ministro para a opinião pública. Segundo Adriano, a figura fraca de Moro pode beneficiar uma possível reeleição de Bolsonaro (PSL) em 2022, que perderia um forte concorrente - caso os diálogos não tivessem sido divulgados.</p><p>Outro ponto discutido pelo cientista é a relação do presidente com o congresso, que cada vez fica mais frágil, principalmente porque Bolsonaro se recusa a manter um diálogo com a casa.</p><p>O programa Descomplicando a política é exibido na fanpage do LeiaJá, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 19h. Além disso, também é apresentado em duas edições no formato de&nbsp;podcast, as segundas e sextas-feiras.&nbsp;</p><p>Confira mais uma análise a seguir:</p><p>
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<p>Devido aos festejos juninos, o segundo podcast dessa semana vai ao ar hoje, quinta-feira (20). No programa, o cientista político Adriano&nbsp;Oliveira analisa o depoimento dado pelo Ministro da Justiça Sergio Moro no Senado ontem, acerca das conversas vazadas pelo site Intercept. Segundo Adriano, Moro apostou na falta de lembrança das conversas o que teve um resultado positivo no depoimento como um todo - apesar do fato de que algumas perguntas não tiveram respostas.</p><p>Entretanto, ele ainda não está salvo. Principalmente porque muitos diálogos não foram divulgados ainda, o que traz uma ansiedade acerca dos temas que serão abordados no futuro. Esses podem afetar a popularidade dele e da Operação Lava Jato.</p><p>Moro e Bolsonaro estão disputando espaço com a direita, o que pode influenciar as eleições de 2022. Para Adriano, Bolsonaro precisa avaliar se quer a figura de Moro forte ou fraca, visando o próximo pleito.</p><p>O programa Descomplicando a política é exibido na fanpage do LeiaJá, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 19h. Além disso, também é apresentado em duas edições no formato de&nbsp;podcast, as segundas e sextas-feiras.&nbsp;</p><p>Confira mais uma análise a seguir:</p><p>&nbsp;</p><p>
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Na noite dessa quarta (12), o editor executivo do The Intercept, Leandro Demori, deu entrevista ao jornalista Reinaldo Azevedo e revelou uma nova informação sobre as conversas vazadas entre o atual ministro da justiça Sérgio Moro e o procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol. Em trecho de conversa entre os dois, o ministro Luiz Fux, do STF, foi citado como homem de confiança da Lava Jato.

Em uma das mensagens ao grupo de procuradores da Lava Jato, Dallagnol teria escrito: “Caros, conversei com Fux mais uma vez hoje. Reservado, claro. Ele disse que Teori (Zavascki) fez queda de braço com Moro e se queimou. Fux disse para contarmos com ele para o que precisarmos mais uma vez. Só faltou, como bom carioca, me chamar para ir à casa dele”.

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Dallagnol copiou a mensagem e encaminhou para o então juiz Sérgio Moro, que teria respondido: “Excelente, in Fux we trust” (No Fux nós confiamos).

Luiz Fux, ministro do STF desde 2011, foi o responsável pela liminar que impediu o ex-presidente Lula de dar entrevistas antes do segundo turno das eleições. Fux também negou um habeas corpus ao petista quando a defesa recorreu ao Supremo.

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O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (28) que vai conversar com alguns parlamentares nesta tarde sobre as propostas enviadas pelo governo para o Congresso Nacional, entre eles a reforma da Previdência. “Gostaria de atender mais políticos no Planalto, mas o dia tem 24 horas, tenho que dormir 5 ou 6 horas, por isso não atendo mais gente. Hoje está previsto conversa com parlamentares”, disse.

Entretanto, Bolsonaro preferiu não falar sobre a definição da sua base aliada para aprovação da pauta governista. “Não existe base aliada garantida, os parlamentares são independentes e vão decidir de acordo com o entendimento de cada um. É isso que faz a democracia”, disse.

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Bolsonaro falou com a imprensa após cerimônia no Clube do Exército, em Brasília, onde também esteve presente o presidente do Senado Federal, David Alcolumbre. “A reforma continua, conversei rapidamente com o Alcolumbre agora, é ideia nossa [dar continuidade], com certeza do [presidente da Câmara dos Deputados] Rodrigo Maia também. É importante não para mim, mas para o Brasil”, ressaltou.

Sobre as divergências com Rodrigo Maia, Bolsonaro disse que isso é “página virada” e que outros conflitos poderão acontecer durante o mandato. “Para mim isso foi uma chuva de verão e o Brasil está acima de nós. Tive um diálogo com Alcolumbre agora, estou à disposição do Rodrigo Maia”, disse.

Além da articulação com a Câmara, Bolsonaro também pretende uma aproximação com a população. De acordo com ele, estão previstas várias viagens pelo país nos próximos meses, como Pará, Amazonas e Paraíba.

Conviver com outras pessoas no ambiente corporativo requer muito mais do que simplesmente possuir habilidades técnicas. Também é fundamental saber como compreender as diferenças e evitar conflitos que possam prejudicar o andamento das empresas, porém, é comum encontrarmos casos de brigas, discussões, entre outros desentendimentos que acontecem com colaboradores em pleno trabalho.

A pressão exercida pelas empresas em busca de resultados, por si só, já pode estressar os profissionais. Imagine o quanto o ambiente tende a piorar com a disseminação de atritos. Como de costume, as corporações são marcadas por confraternizações no período de fim de ano, contudo, também é indicado que o profissional aproveite o “espírito natalino” para fazer uma reflexão própria e principalmente para deixar o orgulho de lado; é momento de procurar o companheiro com o qual você brigou e tentar estabelecer o mínimo de respeito para que o ambiente torne-se mais agradável.

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Mas, antes de partir para uma conversa, pode ser construtivo entender as origens das indiferenças no ambiente de trabalho. Para a psicóloga Patricia Amazonas, os conflitos no meio corporativo são comuns, muitas vezes resultados das dificuldades que as pessoas têm de separar questões pessoais das profissionais. Além disso, comportamentos inadequados para a convivência social fomentam relacionamentos conflituosos. “As pessoas têm estado no limite da tolerância nas relações interpessoais. O culto ao individualismo tem contribuído para essa piora. Um dos exercícios mais difíceis ao humano é separar o pessoal do profissional. Uma separação 100% é difícil quando se trata de um ser único, mas é um exercício necessário para a saúde mental do sujeito/trabalhador. Então, uma das possíveis razões de conflitos em ambientes de trabalho são os problemas pessoais levados. Cada sujeito é um universo, com sua personalidade, suas emoções e angústias, e essas sendo mal administradas, reverberam na rotina das empresas e podem até gerar indiferenças”, opina a psicóloga.

Os resquícios de um desentendimento podem interferir na rotina das empresas e até afetar a saúde dos envolvidos. “As consequências podem ser desastrosas. Tanto para o sujeito, como para a organização. O sujeito pode ter desde uma síndrome de Burnout até depressão. Sua saúde mental é abalada e o seu rendimento no trabalho também. Portanto, criar um espaço dialógico para trabalhar brigas e intrigas pode ser essencial a todos”, alerta Patricia.

“Acabar toda e qualquer briga seria utópico. Mas minimizar é possível. Uma forma seria criar espaço dialógico e de exercício da criticidade construtiva. As pessoas devem trabalhar a condição de ouvir dos colegas aquilo que as faria crescer e melhorar, além de trabalhar a capacidade de falar sem ofender. Daí o exercício da criticidade, pois a crítica construtiva ajuda no crescimento”, acrescenta a psicóloga.

Identificando conflitos

Expressões desanimadas, ausência de diálogo, escassez de sorrisos e respostas grosseiras. Esses são alguns exemplos que ilustram um ambiente de trabalho marcado por funcionários brigados entre si. Os gestores, no papel de líderes, são peças fundamentais no processo de identificação e resolução desses conflitos. Quanto mais cedo os problemas forem identificados, maiores serão as chances de tornar o ambiente de trabalho mais atrativo e leve.

De acordo com o coordenador do curso superior de tecnologia em gestão de recursos humanos da UNINABUCO – Centro Universitário Joaquim Nabuco, Edson Brígido, as empresas não podem ignorar suspeitas de indiferenças entre seus colaboradores, mesmo que pareçam pequenas. Os líderes possuem um papel fundamental em qualquer processo de administração de conflitos. A primeira orientação é que nada pode ser ignorado. Por mais difícil que seja para um líder, que muitas vezes entende sem importância ou com um menor valor um conflito entre integrantes de sua equipe, ele deve se abrir para compreender que aquele motivo pode ser sem valor para ele, mas não para os subordinados”, orienta.

Cabe também aos subordinados o entendimento de que, para as empresas, é mais apropriado trabalhar com profissionais que propaguem união e não desentendimentos. É preferível usar energia para vislumbrar melhorias para a corporação e não para resolver brigas e desentendimentos sistemáticos.

“Hoje em dia, as organizações valorizam profissionais que tenham um quociente emocional elevado. As cobranças são muitas, e a pressão no ambiente de trabalho se tornou algo normal. A gestão moderna entende que o perfil apropriado é do profissional que compreende e que no realizar das suas atividades seja leve e que trate todas as pessoas com cordialidade e educação, mesmo nesse tipo de ambiente. Daí então, quem alimenta a reclamação, argumentos injustificados e preciosismo individual vai contra a premissa que é necessária. Os tempos mudaram, as empresas também e quem compreende que precisa se tornar um suporte para os demais alcança um status meritocrático com as lideranças por tornar leve as demandas que lhe são cobradas”, opina o especialista.

“Não se vence destruindo ninguém”. É preciso refletir, identificar erros e praticar perdão

Ainda em sua análise sobre conflitos no ambiente empresarial, a psicóloga Patricia Amazonas reconhece que é “impossível” gostar de todas as pessoas do trabalho. No entanto, para o bom convívio profissional, torna-se indispensável manter a ordem e principalmente o respeito a todos que nos rodeiam.

“De fato gostar de todos é impossível. Mas o mundo do trabalho é isso. Diferenças, competitividade, esforço, crescimento... Algumas pessoas conseguem construir laços de amizade significativos, mas até nisso é bom ter cuidado. As relações pessoais não devem interferir nas de trabalho. Saber separar vínculos é maduro para o dia a dia. A palavra de ordem é respeito, seja no afeto ou desafeto. As pessoas no trabalho mexem com conteúdos subjetivos construídos ao longo da vida. É liderar ou ser liderado. É ganhar ou perder. É aprender ou ensinar. É construir ou desconstruir. Mundo do trabalho é gerúndio... se faz fazendo! Aqueles que tiverem vínculos muito comprometidos devem estar atentos, pois boicotar alguém da empresa é boicotar a empresa e até a si mesmo.

A psicóloga crava que o sucesso de um profissional não pode ser atrelado ao fato de ele ter “derrubado” um colega de trabalho. O sucesso, segundo ela, precisa ser natural e não fruto de intrigas. “Não se vence destruindo ninguém, se vence crescendo em si e por si. E contando com os demais sempre que possível, afinal, ninguém é onipotente. Portanto, manter um clima agradável é ser cooperativo e proativo e não perder tempo falando mal ou destruindo os colegas”, frisa.

O perdão, no exercício prático de contensão das indiferenças, é um ato louvável e fundamental nesse processo. “Perdoar é um exercício de doação valoroso. De grande valia nas relações. Mais que desculpar, perdoar é abrir-se para as possibilidades do crescimento numa via de mão dupla. É ser cooperativo! Portanto, perdoar o outro é entender que em algum momento você poderá ser perdoado. Não há uma receita para a melhor forma de acabar com as brigas no trabalho, mas uma alternativa é olhar o outro como companheiro e não como adversário, pois em uma empresa existem objetivos comuns a todos. É olhar para o motivo da irritação não como um fim em si mesmo, mas como possibilidade de superação”, reflete a psicóloga.

Edson Brígido acredita que uma boa conversa no ambiente profissional pode ajudar a diminuir os conflitos. A isso pode ser atrelado um pedido de desculpas. “Pedir desculpas no ambiente corporativo? Não existe lugar melhor. Vamos em primeiro lugar alinhar a verdade: quem reconhece o erro e pede desculpas é mais forte e mais evoluído do que quem não pede ou ignora. É um comportamento de pessoas evoluídas que compreendem a relação entre ação e resultados, pessoas que se preocupam com o que falam e sobre como os outros vão ficar com o que foi falado, pessoas que comunicam o que é preciso ao mesmo tempo em que se preocupam sobre como vão falar. Essas pessoas tornam-se admiradas por demonstrar respeito e compreender a singularidade de cada um”, analisa.

Segundo a especialista em gestão da capacidade humana nas organizações, Irenilda Barbosa, este fim de ano é um momento propício a reflexões. É nessa época que os profissionais podem realizar uma auto análise e identificar erros cometidos contra os colegas de trabalho. No vídeo a seguir, a especialista traz mais detalhes:

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL),  reúne-se com pouco mais de 20 parlamentares do DEM, no gabinete de transição no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), em Brasília. É o sexto encontro com bancadas parlamentares em menos de duas semanas. Ele já conversou com o MDB, PR, PRB, PSDB, Podemos e PSD. Ainda hoje outros três partidos serão recebidos no gabinete de transição.

Bolsonaro tem reiterado nos encontros que estabelecerá uma outra relação com o Legislativo, colocando fim ao tradicional “toma lá dá cá”. Segundo ele, a prática de oferecimento de cargos públicos em troca de apoio nas votações do Congresso será substituída pela valorização das legendas com garantia de liberação de emendas parlamentares e participação em projetos do governo federal.

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O primeiro compromisso do dia de Bolsonaro foi no Comando de Operações Táticas (COT) da Polícia Federal, na capital. Segundo informações do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o pai treinou tiros no local.

“[Eu] me sinto extremamente honrado em ser o primeiro presidente eleito do Brasil a visitar o COT, unidade de operações especiais e contra-terrorismo da PF”, publicou no Twitter.

Ainda hoje Bolsonaro participa de um almoço com a turma de 1977 da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman). Também irá à Igreja Batista Central de Brasília.

A futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro, também mantém agenda oficial no CCBB. Ela, que chegou a Brasília há dois dias para acompanhar a diplomação de Bolsonaro, reuniu-se nesta quarta-feira (12) com representantes de entidades de portadores de deficiência.

O Sesc Santa Rita, situado no centro do Recife está iniciando o Transborda - Usina Teatral. O evento já está na sua 4ª edição e terá oficinas, mesas de conversa e espetáculos. Entre os convidados, está José Celso Martinez Corrêa, um dos maiores nomes do teatro nacional, que vai comentar sobre "O teatro no Brasil ainda é possível?". O evento acontecerá dessa sexta-feira (21) até 28 de setembro.

Neste ano, o evento tem o tema: "Políticas do Intangível: o teatro sob (im)pressão". A coordenadora do projeto, Emanuella de Jesus explica o evento: “Nesta edição, o Usina traz questões emergentes para as artes, como a sustentabilidade do artista no mercado de trabalho, a relação do espectador de hoje dentro desta cadeia produtiva e a forma como as políticas públicas favorecem ou não essas relações."

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O projeto tem apoio da UFPE e do Centro de Formação e Pesquisa das Artes Cênicas Apolo-Hermilo. Em oito dias de programação, serão apresentados ao público 12 espetáculos de grupos de toda a região Nordeste, encenados tanto no Sesc Santa Rita, nos teatros Santa Isabel, Apolo e Hermilo Borba Filho, além de espaços abertos, como por exemplo, o Cais do Imperador. 

O valor de cada espetáculo é de R$ 20 reais com desconto para trabalhadores do comércio e dependentes, bem como as demais categorias com desconto de meia-entrada previsto por lei, que pagam R$ 10. Para mais informações sobre a programação é só acessar esse link.

Por Jhorge Nascimento

 Serviço 

Transborda - Usina Teatral

De 21 à 28 de setembro | 19h

Sesc Santa Rita 

R$20

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo que Washington e Pequim continuam trabalhando bem em relação ao comércio, mas ressaltou que negociações passadas foram favoráveis à China. Os comentários de Trump vêm na mesma semana em que o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, vai à Casa Branca para negociar as relações comerciais entre os dois países, com a finalidade de evitar futuras imposições de tarifas americanas a produtos do gigante asiático.

"A China e os EUA estão trabalhando bem juntos no comércio, mas as negociações anteriores foram tão favoráveis à China, por tantos anos, que é difícil para eles fazer um acordo que beneficie ambos os países. Mas tudo bem, tudo vai dar certo!", disse Trump em seu perfil no Twitter.

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Além da visita de Liu He a Washington nesta semana, medidas tomadas pelo governo americano estarão no centro das atenções. Para o banco canadense Scotiabank, as tensões comerciais devem começar a aumentar novamente na terça-feira, quando o representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, realizará uma audiência pública abordando a proposta de Trump de impor tarifas sobre US$ 50 bilhões em importações chinesas, alegando roubo de propriedade intelectual. O período de comentários termina em 22 de maio e, em algum momento durante a primeira quinzena de junho, Lighthizer deve revisar sua lista de tarifas e enviar recomendações a Trump.

Além disso, o Scotiabank também lembra que na próxima sexta-feira termina o prazo para que o Departamento do Tesouro americano apresente propostas para restringir o investimento chinês, "especificamente o relacionado a propriedade intelectual". Para o banco canadense, as potenciais retaliações da China contra qualquer movimento dos EUA poderiam inflamar ainda mais as tensões entre os dois países.

As chances de que o presidente Michel Temer (MDB) concorra à reeleição em outubro próximo voltou a ganhar peso. De acordo com o jornal O Globo, em reportagem publicada nesta segunda-feira (19), o medebista teria começado a admitir em conversas reservadas que poderá ser o candidato do governo em outubro, caso os nomes vinculados ao seu campo político não vingue nas pesquisas. 

Segundo a matéria do O Globo, um interlocutor relatou que Temer afirmou que quanto mais candidatos a base tiver, melhor. "Mais à frente, o governo terá que escolher o que estiver mais bem posicionado. Se não for ele próprio, ele apoiará outro”, chegou a dizer a fonte que não teve o nome revelado. De acordo com auxiliares, Temer era “candidatíssimo” até a semana passada, mas o assunto foi abafado após a morte da vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL).

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Pelo visto, Michel Temer pouco está se importando com o título indesejável que ganhou recentemente. Em outubro do anos passado, ele foi considerado o presidente mais rejeitado do mundo aparecendo atrás, na avaliação do grupo Eurasia, especializado em análise de risco para investidores, até do presidente da Venezuela, Nicolas Maduro. 

Recentemente, durante uma entrevista, o presidente negou que a medida de decretar intervenção federal na área da segurança pública no Rio de Janeiro teria cunho eleitoreiro. “A intervenção na segurança do Rio é uma jogada de mestre, mas nada eleitoral. Eu sou candidato a fazer um bom governo”, desconversou. 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse neste sábado que está aberto a conversas com o líder norte-coreano, Kim Jong Un. Ele disse também esperar que algo positivo surja das próximas conversas entre as Coreias do Norte e do Sul.

As duas Coreias concordaram em discutir cooperação para os Jogos Olímpicos de Inverno de 2018, que acontecem em fevereiro em Pyeongchang, na Coreia do Sul. As discussões, que devem envolver outros assuntos, estão marcadas para começar na terça-feira. Veículos de mídia japoneses disseram que a Coreia do Norte provavelmente participará dos Jogos.

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Segundo Trump, as discussões são "um grande começo". Se algo surgir dessas conversas, "será ótimo para toda a humanidade", disse o presidente norte-americano.

Kim Jong Un, que ameaçou atacar os EUA com armas nucleares, "sabe que não estou de brincadeira, nem um pouco, nem mesmo 1 por cento", afirmou Trump. Fonte: Associated Press.

Nome que pautou jornalistas, torcedores e diretores nos últimos dias, Diego Souza, enfim, falou de forma mais clara sobre as investidas do Palmeiras para tirá-lo do Sport. Depois fazer o gol leonino na vitória diante do Atlético Paranaense, neste domingo (2), o jogador conversou com o repórter Diogo Marques, da Globo, e revelou o que está acontecendo de fato.

Diego Souza afirmou que não decide seu futuro no futebol. Pelas suas palavras, caberá aos dirigentes de Sport e Palmeiras, além do seu empresário, a definição sobre se ele fica na Ilha ou vai para São Paulo. “Muito se especulava disso, de que eu decido. Não decido nada! Tenho contrato, sempre fui feliz aqui dentro. As conversas estão acontecendo a todo o momento. Mas sem dúvida, estou com a cabeça mais tranquila possível”, disse o jogador na entrevista.

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O dono da camisa 87 do Leão também reforçou, mais uma vez, como se sente bem no Sport. “Estou em um lugar onde as pessoas me recebem muito bem, cuidam de mim. Desta vez estou bastante tranquilo, com a cabeça serena, cada dia trabalhando mais forte, porque tenho um objetivo para ser alcançado, que é continuar na lista de convocação da seleção brasileira”, declarou.

Por fim, Diego Souza deixou a entender que, nesta semana, deve haver uma decisão. Para o bem da torcida rubro-negra, ele afirmou que sente vontade de ficar no Leão. “Esta semana as coisas têm que acontecer. Não tenho o que decidir. Eles decidem. Depois que decidir, a gente faz o que tem que fazer. Minha vontade sempre foi ficar aqui. Estou de corpo e alma aqui”, finalizou DS 87.

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Insurgentes invadiram escritórios de segurança fortemente protegidos na cidade de Homs, na Síria, enfrentaram militares e explodiram a si mesmos em ataques sincronizados, matando um oficial sênior e pelo menos 31 outras pessoas, informaram a TV estatal e autoridades do país.

Os ataques rápidos contra os gabinetes de Inteligência Militar e de Segurança do Estado, entre os mais poderosos da Síria, foram reivindicados por uma coalizão insurgente ligada à Al-Qaeda, conhecida como Comitê de Libertação do Levante. Um legislador sírio disse em uma emissora de TV estatal que os ataques foram "forte golpe" contra os aparatos de segurança da Síria.

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Os ataques ocorreram em um momento em que o governo sírio e delegados da oposição se reúnem em Genebra para conversas mediadas pela ONU, com o objetivo de construir um ímpeto para a paz, apesar das baixas expectativas de um avanço. O enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, qualificou os ataques como "trágicos". "Toda vez que temos conversações ou negociações, sempre havia alguém que tentando arruiná-las. Estávamos esperando isso", disse. O embaixador da Síria nas Nações Unidas, Bashar al-Ja'afari, que lidera a delegação de Damasco a Genebra, disse que os ataques foram uma mensagem dos "patrocinadores do terrorismo" para as negociações de paz. Al-Ja'afari disse que os ataques não ficarão sem resposta.

Nenhuma foto ou vídeo surgiu do local. Ativistas disseram que a cidade está em alerta depois dos ataques, com as tropas do governo bloqueando estradas e forçando as lojas a fechar. O governo respondeu com uma intensa campanha contra o único bairro dos arredores da cidade ainda sob controle da oposição e outras partes da área rural de Homs.

O ataque na manhã de sábado foi o mais violento em uma cidade que tem sido palco de repetidos ataques suicidas desde que o governo recuperou o controle. O chefe dos Serviços de Inteligência Militar, o general Hassan Daeboul, morto no ataque do sábado, foi transferido da capital para Homs no ano passado para enfrentar falhas de segurança na cidade, segundo relatos da mídia local na época.

O governador da província de Homs, Talal Barzani, disse que três explosões no total mataram mais de 32 pessoas. Ele disse que os agressores estavam usando cintos suicidas, que foram detonados nos escritórios de segurança. As duas agências são separadas por dois quilômetros de distância, e, de acordo com ativistas da cidade, são fortemente protegidas e monitoradas com câmeras de segurança.

De acordo com a TV estatal al-Ikhbariya, pelo menos seis agressores atacaram os dois complexos de segurança nos bairros adjacentes a Homs de al-Ghouta e al-Mahata, entrando em confronto com agentes de segurança antes de pelo menos dois deles detonarem explosivos. Não ficou claro se havia civis entre as vítimas. O chefe do Observatório Sírio para os Direitos Humanos da Grã-Bretanha, Rami Abdurrahman, disse que os ataques sincronizados mataram pelo menos 42 agentes de segurança e funcionários dos escritórios. As diferentes estimativas de acidentes não puderam ser imediatamente confrontadas e não são incomuns após episódios de violência na Síria. Fonte: Associated Press.

Ferramenta consolidada no meio tecnológico, o WhatsApp confirmou, por meio do seu blog, um novo recurso que promete facilitar ainda mais a comunicação dos usuários. A empresa divulgou, nessa segunda-feira (14), que o público passará a contar com chamadas de vídeo por meio dos sistemas operacionais. 

De acordo com a empresa, nos próximos dias mais de um bilhão de usuários poderão realizar chamadas de vídeos pelas plataformas Android, iPhone e Windows Phone.

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"Estamos introduzindo este recurso ao WhatsApp, pois sabemos que as mensagens de texto e as mensagens de voz às vezes não são suficientes. Sabemos também que não existe nada que substitua a sensação de ver os netos dando seus primeiros passos, ou ainda o rosto dos seus filhos que estão estudando no exterior", diz o post.

"Nosso objetivo é de que este recurso esteja disponível indiscriminadamente para todos, e não somente para aquelas pessoas que podem comprar aparelhos mais caros ou que residam em um país com excelente serviço de cobertura de telefonia celular, informou o WhatsApp pelo blog oficial.

A companhia ainda divulgou que vários usuários pediram a utilização do vídeo como forma de comunicação. Inclusive, em outubro deste ano, a ferramenta ganhou uma atualização que permitiu a utilização do recurso como teste, mas apenas para o sistema Android.

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Um ataque aéreo atingiu um hospital no sul da Síria neste domingo, em uma região controlada por opositores do governo. O bombardeio ocorre ao mesmo tempo em que um alto oficial da Organização das Nações Unidas (ONU) se encontrava com o ministro de Relações Exteriores sírio na capital, Damasco, para pedir a retomada de conversas de paz entre governo e opositores.

O hospital em Jasem foi alvo de um entre uma série de ataques aéreos que atingiram a província de Deraa, localizada 57 quilômetros ao sul de Damasco. Seis pessoas morreram nos ataques, de acordo com uma rede de ativistas locais, que culpa o governo pelo ataque.

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De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, entidade sediada no Reino Unido, o ataque matou um farmacêutico e colocou o hospital fora de serviço.

Hospitais são alvos frequentes na guerra da Síria, o que tem sido condenado pela ONU e a comunidade internacional. Segundo a organização nova-iorquina Médicos pelos Direitos Humanos, mais de 90% dos ataques a instalações médicas na Síria foram promovidos por forças pró-governo.

Em Damasco, o vice enviado especial para a Síria da ONU, Ramzy Ramzy, reiterou o desejo das Nações Unidas de retomar conversas de paz entre o governo e a oposição ao final de Agosto. Ele disse que discutiu o processo de transição política com o ministro de Relações Exteriores Walid Moallem. A oposição tem demandado que o presidente Bashar Assad renuncie depois que a repressão do governo a protestos em 2011 deu início a uma catastrófica guerra civil.

O ponto central das negociações é se a oposição e a comunidade internacional devem concordar ou não em ter Assad no comando durante um período de transição. "O ministro confirmou a intenção do governo sírio de participar nessas conversas assim que elas forem promovidas", disse Ramzy. Fonte: Associated Press.

Conversas com os presidentes municipais e estaduais dos partidos que compõem a Frente Popular do Recife têm feito parte da agenda do vice-prefeito Luciano Siqueira (PCdoB) desde a última segunda-feira (25). Na manhã desta sexta (29), um dia antes da convenção municipal que oficializará a candidatura dele e do prefeito Geraldo Julio (PSB) à reeleição, enquanto conversava com o Portal LeiaJá, o comunista seguia a sede do PSD na capital pernambucana para o último encontro da série com o secretário das Cidades e dirigente da sigla no estado, André de Paula. 

A intenção, segundo Siqueira, é agradecer o apoio para a manutenção do nome dele na chapa majoritária da Frente. No entanto, as conversas vão além disso, já que entre os 16 partidos da coligação o PCdoB é um dos dois contrários ao impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) – fora ele apenas do PDT –, e o vice-prefeito encabeça a luta desfavorável à causa no Recife. A postura do comunista trouxe à tona rumores de que políticos, como o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB), estariam indispostos a subir no mesmo palanque que ele por ter sido chamado de “golpista”. 

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A menção foi negada por Siqueira. “Nunca chamei [Jarbas de golpista]. Isso é invenção. Nunca ataquei ninguém pessoalmente. Não costumamos [o PCdoB] rotular as pessoas. É um boato”, cravou ao detalhar como havia sido a reunião entre ele e o vice-governador Raul Henry (PMDB), nessa quinta (28). 

A conversa com Henry, segundo o vice-prefeito, foi “extremamente proveitosa” e serviu para “explorar as convergências”. “Tenho feito um esforço para conversar com essas pessoas, esforço, não que existisse um problema a ser revolvido”, observou. 

“Não haverá dificuldades com as lideranças dos partidos, porque a eleição é municipal, não nacional. O nosso partido sempre teve uma relação cordial com André de Paula e Jarbas Vasconcelos. Não podemos estabelecer uma linha demarcatória rígida entre os partidos que apoiaram e foram contra o impeachment. A vida democrática pressupõe a busca de convergência. Não haverá ruídos e desconfortos nesta eleição entre o PCdoB e os partidos que fazem parte da Frente”, garantiu, acrescentando.

Ainda sobre o suposto desconforto com o PMDB, Luciano Siqueira lembrou ter sido abrigado pela legenda quando o PCdoB entrou na clandestinidade na época da ditadura militar e pontuou que a Frente Popular do Recife é “muito plural”. 

Quando chegou ao Brasil em 2014, o nigeriano Shakiru Olawale, de 31 anos, teve de se adaptar a uma nova realidade: deixou as aulas de Matemática, Ciências e História para adolescentes para ensinar Inglês a adultos. Mas, no mês passado, ele teve a oportunidade de voltar a ensinar para os jovens, dessa vez sobre a cultura de seu país. Como ele, outros imigrantes estão sendo convidados por colégios particulares de São Paulo para dar aulas e trocar experiências com estudantes.

O Colégio Oswald de Andrade, na Vila Madalena, zona sul da capital, iniciou neste ano um trabalho na disciplina de Inglês de troca de cartas entre alunos do 2º ano do ensino médio e imigrantes, que dão aulas de idioma e cultura no projeto Abraço Cultural. "Inicialmente, nossa ideia era fazer com que os alunos tivessem uma experiência mais real com o idioma ao serem obrigados a se comunicar com quem tem uma única língua em comum, o inglês. Mas eles ficaram tão entusiasmados com a troca de experiências que o projeto cresceu", afirma Maria Cristina Ramos, coordenadora da disciplina no colégio.

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Os alunos escreveram 22 cartas para seis imigrantes de Congo, Síria, Paquistão e Nigéria. Em inglês, eles contaram sobre as tradições, a cultura e a situação política no Brasil. "Quando receberam as respostas e ficaram sabendo sobre outras culturas, os motivos da vinda dessas pessoas para cá, ficaram ainda mais interessados", conta Maria Cristina.

Troca

Por isso, o colégio organizou uma tarde de oficinas de culinária paquistanesa, dança nigeriana e caligrafia árabe. "Os alunos ao perceberem que eles tinham uma vida difícil e sofrem preconceito no Brasil, quiseram fazer uma recepção calorosa no colégio. Alguns trouxeram paçoca e brigadeiro para que todos pudessem experimentar", diz a coordenadora.

Olawale conversou com os alunos e ensinou a eles um pouco sobre sua cultura, o que foi gratificante. "Na Nigéria, o sistema de ensino é diferente. Lá, eu dava aula de todas as disciplinas para os alunos, ficava muito próximo deles e sinto falta disso. Com esses jovens, pude resgatar um pouco desse trabalho", destaca.

Para Joana Fontana, coordenadora do Abraço Cultural, experiências como essa são importantes para resgatar a autoestima de imigrantes que sofreram em seu país de origem e ainda são alvo de preconceito e vulnerabilidade no Brasil. "Eles passam por situações muito difíceis por aqui. É enriquecedor ver adolescentes curiosos, que valorizam a cultura deles."

A ideia, segundo Joana, é fazer parceria com outros colégios, não apenas para trabalhar o inglês, mas para a "formação cidadã" dos estudantes. "Para que conheçam outras culturas que não sejam as europeias, que entendam e sejam sensíveis aos problemas do mundo."

No Colégio Equipe, em Higienópolis, região central, quatro imigrantes de Congo, Síria e Camarões deram uma palestra aos pais e alunos. "Eles contaram sobre a vida no Brasil e percebemos o quanto é difícil a situação deles. Por isso, queremos fazer um projeto de oficina em que nos ensinem sobre sua cultura. Mas queremos fazer um trabalho que beneficie esses imigrantes. Isso é parte da missão humanista do colégio", afirma Antonio Carlos de Carvalho, professor de Geografia.

Segundo Carvalho, a ideia é apresentar aos alunos a cultura de outros povos e também abordar temas como imigração e globalização e fazer com que reflitam sobre os problemas que outras nações enfrentam.

Já o Colégio Mary Ward, no Tatuapé, zona leste, fez uma gincana no fim do primeiro semestre e arrecadou cobertores e alimentos a serem doados para abrigos da cidade, incluindo os que recebem imigrantes. "Aproveitamos e abordamos o tema com os alunos. Eu sempre explico que o Brasil é um país formado por imigrantes, que os avôs e bisavós dos alunos podem ter passado por situações difíceis de adaptação - como os refugiados enfrentam hoje", diz o professor de História do colégio, Anderson Nogueira.

Segundo ele, além de o tema da imigração fazer parte do currículo de ensino, também é uma oportunidade para a escola debater questões como preconceito e respeito às diferenças. "Eles (alunos) passam a enxergar as diferenças de cultura e identidade de uma maneira muito mais natural, o que leva a um menor número de conflitos em sala de aula. Este também é um papel da escola: formar alunos mais sensíveis e respeitosos."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em meio à crise econômica vivenciada no Brasil e com respingos em todos os Estados da Federação, o governador Paulo Câmara (PSB) tem buscado conversar a portas fechadas com prefeitos pernambucanos. Sem divulgar agendas oficiais, o socialista em apenas duas semanas, já recebeu quatro gestores municipais no Palácio do Campo das Princesas, no Recife. Nesta terça-feira (21), as reuniões foram com dois prefeitos do Agreste Meridional.

Com a economia do Estado apertada e com a não arrecadação de um bilhão em virtude dos ajustes fiscais e com o crescimento negativo do PIB, o chefe do Executivo Estadual já iniciou os cortes em várias áreas como expôs para a imprensa nesta semana. Entre as reduções estão cortes no combustível, telefonemas, energia e até mesmo ações novas. No entanto, a equipe do governo resumiu as agendas de hoje apenas para tratar sobre o reforço no abastecimento hídrico, à limpeza de barragens e a liberação de recursos para a construção de equipamentos públicos. 

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Acompanhando do secretário estadual de Planejamento e Gestão, Danilo Cabral, Câmara se reuniu com a prefeita de Capoeiras, Neide Reino (PSB) que classificou a reunião como positiva. "Paulo Câmara foi uma pessoa que aprendemos a admirar ainda durante a campanha. Hoje eu saio daqui com a certeza de que Pernambuco tem um Governo promissor", enalteceu a correligionária.

Outro gestor municipal que conversou com o governador nesta terça-feira foi prefeito de Tupanatinga, Manoel Tomé (PT). Na pauta da conversa eles discutiram a ampliação das parcerias entre o Estado e o município. "Queremos afinar essas ações para concluir os trabalhos iniciados na região", desejou.

Semana passada Paulo Câmara também conversou com outros administradores municipais sem anunciar agenda pública. As reuniões foram com o prefeito de Brejinho José Vanderlei (PSB) e o de Camaragibe, Jorge Alexandre (PSDB). 

A desistência da união entre o PSB e o PPS já é tida como certa nos bastidores políticos como o Portal LeiaJádivulgou recentemente, mas, segundo o governador Paulo Câmara (PSB) os diálogos permanecerão e a fusão pode correr nos próximos meses, ou até, no próximo ano. Em entrevista a uma rádio nesta terça-feira (9) após o anuncio de concessões feito pela presidente Dilma Rousseff (PT), o socialista reconfirmou que a junção das legendas não será feita em junho, como estava proposto. 

“Há uma grade discussão no âmbito do partido. Nós decidimos em comum com todas as lideranças do partido. É um momento de aguardar e aprofundar essas discussões. Então, a fusão vai continuar sendo discutida, mas não vai ser resolvida como tava marcada agora para o mês de junho”, revelou. 

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De acordo com Câmara, as conversas não impedirão a realização de alianças com o PPS, inclusive, nos diretórios espalhados pelo país. “Vai nos dar a oportunidade (as conversas) de fazermos alianças políticas com o PPS como já estamos fazendo desde 2014, e abrir uma discussão maior em todos os Estados, em todos os diretórios, para vermos no próximo ano, ou nos próximos meses, se a fusão jurídica pode ser feita ou não”, apesar da decisão, o socialista enfatizou a unidade do PSB. “Um processo de discussão que o partido está muito unido, muito coeso e vai decidir isso”, pontuou. 

A existência de conversas entre o PT e o PSB visando uma possível reaproximação das duas legendas foi reconfirmada nesta segunda-feira (8) pelo presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. Recentemente, em entrevista exclusiva do Portal LeiaJá com o presidente nacional do PT, Rui Falcão, já tinha sido revelado uma certa aproximação. Mas hoje, cumprindo agenda no Recife, o pedetista contou os nomes das lideranças que têm se reunido com o ex-presidente Lula (PT), entre eles, o governador Paulo Câmara. 

De acordo com Lupi as conversas entre petistas e socialistas já estão sendo realizadas há algum tempo. “O próprio presidente Lula me falou que está conversando com os dirigentes do PSB. Ele me disse que tem conversado com o governador de Brasília, o Rollemberg, o ex-governador de Espírito Santo, Casa Grande, com o próprio governador de Pernambuco, então eu não vejo dificuldade”, revelou o líder nacional, sobre uma também aliança entre PDT e PSB.  

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Para Lupi, o problema de uma unidade maior com os socialistas seria se fizessem a fusão com o PPS. “A dificuldade que tinha é se o PSB caminhasse sobre a influência do PSDB que aconteceria naturalmente com essa fusão. Como isso está praticamente descartado, isso abre o campo futuro e de futuras alianças no nosso campo popular, democrático e de centro esquerda”, pontuou. 

 

Insatisfeito com a possível fusão entre o PTB e o DEM, o deputado estadual Sílvio Costa Filho (PTB) negou nesta quinta-feira (7), em entrevista ao Portal LeiaJá, as especulações de sua ida ao PRB e sua pré-candidatura à Prefeitura do Recife. Apesar de não confirmar nenhum dos dois processos, o parlamentar compareceu a 11° Convenção Nacional do PRB em Brasília e se reuniu com o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro (PTB). 

Segundo Sílvio Costa, a ida ao evento do PRB foi apenas para desejar sucesso ao presidente nacional da legenda, reeleito durante evento, Marcos Pereira. “Essa informação não procede (ida ao PRB). Nós fomos hoje ao encontro nacional do partido pelas relações que nós construímos com o PRB. O PRB votou no ministro Armando e nós construímos com o partido uma relação muito boa, de muito apreço e, sobretudo, com o seu presidente Marcos Pereira, e como hoje ele foi reeleito, nós fizemos uma visita e desejamos a boa sorte”, despistou. 

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Confirmando trabalhar contra a não fusão com o DEM, o deputado explicou os motivos pelos quais não concorda com a união entre as legendas. “Não tem sentido o PTB alinhado ao Governo Federal, se alinhar com o DEM. Então, nós somos contrários”, pontuou. 

Questionado sobre o interesse de participar da eleição de 2016 num cargo majoritário, o petebista também negou a candidatura. “Eu não serei candidato a prefeito. A gente tem trabalhado na oposição, mas eu só irei falar de eleição em 2018, no processo nosso de reeleição a deputado”, garantiu. 

Reafirmando ser contrário à fusão, Sílvio Costa deixa claro que, caso exista a união entre os partidos, ele seguirá os caminhos de Armando Monteiro. “Nós seguiremos o ministro Armando Monteiro, mas o sentimento é que esta fusão possa não acontecer, então, a gente só vai abrir qualquer diálogo se houver esta fusão, até porque nosso desejo é continuar no PTB e seguir no alinhando de Armando. Nosso sentimento é que a gente fique no PTB”, ressaltou. 

 

Indagado se o presidente nacional do PRB fez algum convite para ingressar na legenda, o parlamentar alegou que o líder respeita sua filiação atual. “Ele sabe que o nosso projeto é ficar no PTB e sabe da relação de apreço que a gente tem pelo partido. Nós tivemos juntos no processo eleitoral, nós construímos essa relação muito natural e viemos apenas desejar boa sorte a executiva reeleita”, reafirmou. 

Reunião com parlamentares – Além do evento do PRB, Sílvio Costa contou que se reuniu com políticos como os deputados federais Jorge Corte Real, Zeca Cavalcanti (PTB), Ricardo Teobaldo (PTB), Sílvio Costa (PSC) e o ministro Armando Monteiro. “Nós fizemos uma visita a alguns deputados federais para tratar de algumas obras na perspectiva do Arco Metropolitano, que é uma obra fundamental. Também tivemos uma reunião com a Caixa Econômica Federal que ficou de apresentar um balanço de todas as obras federais de Pernambuco e fazer um diagnóstico no Estado”, revelou. 

Sobre novas reuniões para tratar da fusão, o petebista disse que a expectativa é conversar com correligionários no final do mês de maio. “Não tem nada ainda definido, possivelmente deverá ter uma reunião no final do mês”, contou. 

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